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quinta-feira, 29 de maio de 2025

Não mexam com Marina Silva porque ela não anda só.

 Marina Silva (no facebook)



Sei que não estou sozinha. E nas últimas 24 horas, essa certeza ficou ainda mais forte. Agradeço a bancada feminina da Câmara dos Deputados, mais especificamente as 20 deputadas que hoje vieram me abraçar e reiterar seu apoio e solidariedade diante do desrespeito e tentativa de intimidação que sofri na manhã de ontem (27/5), na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal.

Tem um bonito ditado popular que diz que mulheres são como águas, crescem quando se encontram. É assim mesmo. Somos fortes juntas e assim continuaremos, apesar da oposição, dos gritos, ironias, gestos e palavras ofensivas de quem não nos quer em determinados lugares, principalmente nos espaços de poder e decisão.

Aproveito a ocasião para agradecer por cada palavra, ligação, post, comentário e curtida nas redes sociais, moção e nota de apoio da sociedade e de colegas de governo, coluna nos jornais, comentário de profissionais da imprensa, discurso em plenário e comissões de casas legislativas de todo país, enfim, das incontáveis manifestações de solidariedade e palavras carinhosas que recebi após o episódio. 

A todos que tiraram um tempo para dizer que não estou sozinha, recebam meu abraço. Nunca duvidei disso, muito menos de que a sociedade brasileira quer um meio ambiente equilibrado, protegido, tal qual garante a nossa Constituição.

Muito obrigada! Vamos em frente!

📷: Fernando Donasci/MMA e Igor Gracco/SGPR

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O abaixo-assinado lançado pela articulação feminista MEL – Mulheres em Luta (@mel.mulheresemlutas) já ultrapassou, nesta segunda-feira (27), a marca de 10 mil assinaturas. A petição exige a cassação do senador Marcos Rogério (PL-RO), que atacou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante uma sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado, ao dizer que ela deveria “se colocar no seu lugar”.

O movimento denuncia o episódio como violência política de gênero e raça, prática recorrente contra mulheres em espaços de poder, e afirma: “Nosso enxame está formado para enfrentar quem tenta silenciar mulheres na política”.

A campanha segue aberta no site do MEL e convida mais pessoas a se somarem à luta pelo fim da impunidade. Para assinar, acesse:  AQUI





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