O QUE É E O QUE FAZ AÇÃO CULTURAL

domingo, 8 de junho de 2025

Gente esquisita, direita estranha. O melhor foi acompanhar a viagem de Lula à Franca e saber das conquistas...

 No mesmo momento em que Lula era recebido literalmente com pompa e circunstância por intelectuais e lideres politicos franceses, em especial pelo presidente  Emmanuel Macron, a pauta na imprensa  local e nas redes, Aracaju, assim como a pauta nacional e internacional,  era sacudido por noticias de um tipo de gente esquisita representando uma direita estranha, aqui parafraseando versos da canção  Eduardo e Mônica "Festa estranha, com gente esquisita" da banda Legião Urbana.

No caso da imprensa local o assunto predominante foi a compra de carro blindado para proteger a prefeita de Aracaju, Emilia Correa,  de um possível atentado , conforme nota da prefeitura em destaque na matéria do  portal  G1.  aqui

Já no plano nacional a saída do país  da agora ex-deputada Carla Zambelli para fugir da lei brasileira que a condenou em função de crime contra a vida e de outros tipos. aqui 

Quanto ao noticiário internacional a bola da vez foi a surpreendente e forte briga de Donald Trump com Elon Musk. aqui

Já no caso da necessária cobertura da viagem de Lula à França e seus resultados, não houve a atenção  que a pauta merecia e ainda merece.

Pelas observações que fiz/faço e informações recebidas de publicações de outrem, destacamos o seguinte: 

Odenildo Sena no facebook

JORNALISMO CANALHA!

Soube que o Jornal Nacional da Globo, que nada tem de nacional, omitiu a homenagem que Lula recebeu da Academia Francesa. Ora, em quase 400 anos, a academia homenageou apenas dois brasileiros: O imperador Dom Pedro II e Lula. Um fato histórico da maior relevância que demonstra o reconhecimento e o respeito daquela instituição francesa por Lula e pelo Brasil. Esconder um acontecimento dessa natureza é um crime de lesa-pátria. É parte das ações criminosas de um grupo empresarial que, desde que a direita e a extrema direita não estejam no poder, não faz outra coisa senão abraçar diariamente o golpismo e minar a democracia, para valorizar seus interesses, que, não à toa, se confundem com os interesses da minúscula elite endinheirada que quer o país sempre aos seus pés. Bando de canalhas!

Inês Ferreira no facebook

A Globo News está um nojo com essas pesquisas para minar o governo Lula. E imagino que aconteça o mesmo com outras emissoras que servem ao capital. E Lula sendo reconhecido e homenageado, levando o Brasil à França e a muitos outros países . Como disseram numa página do Face, Palas Atena, , precisamos muitas vezes sair do Brasil para entender a importância do Lula e de como é respeitado. E o mais triste é constatar que muitos meios ditos de esquerda preferem, escolhem o pessimismo e a crítica ferrenha e praticamente ignoram momentos como os destes dias. O fascismo não dorme e precisamos estar vigilantes. Que certos meios de comunicação acordem enquanto ainda se pode fazer algo.

O que fazer para enfrentar essa triste realidade?

Há muito e de diversas maneiras, inclusive no campo da comunicação, e em diversas camadas.

A letra de Eduardo e Mônica, a canção que nos baseamos para inspirar a manchete dessa postagem,  apresenta um tipo de jovem  com práticas culturais e  ideias na cabeça que representam vacinas para produzir   anticorpos  mentais poderosos contra a manipulação midiática e a desinformação... Quem acredita e investe nisso, cola mais perto. 

E isso representa o centro da proposta de trabalho com ação cultural  e educação popular realizado pela Ação Cultural de forma presencial e virtual, em especial com adolescente e jovens..

Eduardo e Mônica - Legião Urbana ‧ 1986

 Quem um dia irá dizer que não existe razão

Nas coisas feitas pelo coração

E quem me irá dizer que não existe razão

Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar

Ficou deitado e viu que horas eram

Enquanto Mônica tomava um conhaque

No outro canto da cidade, como eles disseram

Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer

E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer

Carinha do cursinho do Eduardo que disse

Tem uma festa legal e a gente quer se divertir

Festa estranha, com gente esquisita

Eu não tô legal, não aguento mais birita

E a Mônica riu e quis saber um pouco mais

Sobre o boyzinho que tentava impressionar

E o Eduardo, meio tonto só pensava em ir pra casa

É quase duas e eu vou me ferrar

Eduardo e Mônica trocaram telefone

Depois telefonaram e decidiram se encontrar

O Eduardo sugeriu uma lanchonete

Mas a Mônica queria ver um filme do Godard

Se encontraram então no Parque da Cidade

A Mônica de moto e o Eduardo de camelo

O Eduardo achou estranho e melhor não comentar

Mas a menina tinha tinta no cabelo

Eduardo e Mônica era nada parecido

Ela era de Leão e ele tinha dezesseis

Ela fazia medicina e falava alemão

E ele ainda nas aulinhas de inglês

Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus

De Van Gogh e dos Mutantes

De Caetano e de Rimbaud

E o Eduardo gostava de novela

E jogava futebol-de-botão com seu avô

Ela falava coisas sobre o Planalto Central

Também magia e meditação

E o Eduardo ainda tava no esquema

Escola, cinema, clube, televisão

E, mesmo com tudo diferente

Veio meio de repente

Uma vontade de se ver

E os dois se encontravam todo dia

E a vontade crescia

Como tinha de ser

Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia

Teatro e artesanato e foram viajar

A Mônica explicava pro Eduardo

Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar

Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer

E decidiu trabalhar

E ela se formou no mesmo mês

Que ele passou no vestibular

E os dois comemoraram juntos

E também brigaram juntos muitas vezes depois

E todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa

Que nem feijão com arroz

Construíram uma casa uns dois anos atrás

Mais ou menos quando os gêmeos vieram

Batalharam grana, seguraram legal

A barra mais pesada que tiveram

Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília

E a nossa amizade dá saudade no verão

Só que nessas férias não vão viajar

Porque o filhinho do Eduardo

Tá de recuperação ah-ah-ah

E quem um dia irá dizer que existe razão

Nas coisas feitas pelo coração

E quem me irá dizer

Que não existe razão

Zezito de Oliveira


"EDUARDO E MONICA": inspirada em amigos do Renato Rosso, letra original foi CORTADA (Legião Urbana)

Ação Cultural de Sergipe em SP


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sexta-feira, 6 de junho de 2025

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