No mesmo momento em que Lula era recebido literalmente com pompa e circunstância por intelectuais e lideres politicos franceses, em especial pelo presidente Emmanuel Macron, a pauta na imprensa local e nas redes, Aracaju, assim como a pauta nacional e internacional, era sacudido por noticias de um tipo de gente esquisita representando uma direita estranha, aqui parafraseando versos da canção Eduardo e Mônica "Festa estranha, com gente esquisita" da banda Legião Urbana.
No caso da imprensa local o assunto predominante foi a compra de carro blindado para proteger a prefeita de Aracaju, Emilia Correa, de um possível atentado , conforme nota da prefeitura em destaque na matéria do portal G1. aqui
Já no plano nacional a saída do país da agora ex-deputada Carla Zambelli para fugir da lei brasileira que a condenou em função de crime contra a vida e de outros tipos. aqui
Quanto ao noticiário internacional a bola da vez foi a surpreendente e forte briga de Donald Trump com Elon Musk. aqui
Já no caso da necessária cobertura da viagem de Lula à França e seus resultados, não houve a atenção que a pauta merecia e ainda merece.
Pelas observações que fiz/faço e informações recebidas de publicações de outrem, destacamos o seguinte:
Odenildo Sena no facebook
JORNALISMO CANALHA!
Soube que o Jornal Nacional da Globo, que nada tem de nacional, omitiu a homenagem que Lula recebeu da Academia Francesa. Ora, em quase 400 anos, a academia homenageou apenas dois brasileiros: O imperador Dom Pedro II e Lula. Um fato histórico da maior relevância que demonstra o reconhecimento e o respeito daquela instituição francesa por Lula e pelo Brasil. Esconder um acontecimento dessa natureza é um crime de lesa-pátria. É parte das ações criminosas de um grupo empresarial que, desde que a direita e a extrema direita não estejam no poder, não faz outra coisa senão abraçar diariamente o golpismo e minar a democracia, para valorizar seus interesses, que, não à toa, se confundem com os interesses da minúscula elite endinheirada que quer o país sempre aos seus pés. Bando de canalhas!
Inês Ferreira no facebook
A Globo News está um nojo com essas pesquisas para minar o governo Lula. E imagino que aconteça o mesmo com outras emissoras que servem ao capital. E Lula sendo reconhecido e homenageado, levando o Brasil à França e a muitos outros países . Como disseram numa página do Face, Palas Atena, , precisamos muitas vezes sair do Brasil para entender a importância do Lula e de como é respeitado. E o mais triste é constatar que muitos meios ditos de esquerda preferem, escolhem o pessimismo e a crítica ferrenha e praticamente ignoram momentos como os destes dias. O fascismo não dorme e precisamos estar vigilantes. Que certos meios de comunicação acordem enquanto ainda se pode fazer algo.
O que fazer para enfrentar essa triste realidade?
Há muito e de diversas maneiras, inclusive no campo da comunicação, e em diversas camadas.
A letra de Eduardo e Mônica, a canção que nos baseamos para inspirar a manchete dessa postagem, apresenta um tipo de jovem com práticas culturais e ideias na cabeça que representam vacinas para produzir anticorpos mentais poderosos contra a manipulação midiática e a desinformação... Quem acredita e investe nisso, cola mais perto.
E isso representa o centro da proposta de trabalho com ação cultural e educação popular realizado pela Ação Cultural de forma presencial e virtual, em especial com adolescente e jovens..
Eduardo e Mônica - Legião Urbana ‧ 1986
Quem um dia irá dizer que não existe razão
Nas coisas feitas pelo coração
E quem me irá dizer que não existe razão
Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram
Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Carinha do cursinho do Eduardo que disse
Tem uma festa legal e a gente quer se divertir
Festa estranha, com gente esquisita
Eu não tô legal, não aguento mais birita
E a Mônica riu e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto só pensava em ir pra casa
É quase duas e eu vou me ferrar
Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver um filme do Godard
Se encontraram então no Parque da Cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo
Eduardo e Mônica era nada parecido
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
De Van Gogh e dos Mutantes
De Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema
Escola, cinema, clube, televisão
E, mesmo com tudo diferente
Veio meio de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia
Como tinha de ser
Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro e artesanato e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar
E ela se formou no mesmo mês
Que ele passou no vestibular
E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa
Que nem feijão com arroz
Construíram uma casa uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram
Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo
Tá de recuperação ah-ah-ah
E quem um dia irá dizer que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração
E quem me irá dizer
Que não existe razão
Zezito de Oliveira
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