blog da Cultura

informações sobre ações culturais de base comunitária, cultura periférica, contracultura, educação pública, educação popular, comunicação alternativa, teologia da libertação, memória histórica e economia solidária, assim como noticias e estudos referentes a análise de politica e gestão cultural, conjuntura, indústria cultural, direitos humanos, ecologia integral e etc., visando ao aumento de atividades que produzam geração de riqueza simbólica, afetiva e material = felicidade"

terça-feira, 29 de julho de 2014

PONTO DE CULTURA JUVENTUDE E CIDADANIA REINICIA ATIVIDADES EM AGOSTO DE 2014


 No inicio de agosto de 2014 estaremos reiniciando a iniciativa cultural, Ponto de Cultura Juventude e Cidadania/Ação Cultural. Esta ação conta com o patrocínio do Ministério da Cultura (Minc) e Secretaria de Estado da Cultura (Secult). Os recursos destinados ao Ponto de Cultura são administrados pela organização não governamental Ação Cultural e destinados para a realização de oficinas culturais de dança e audiovisual.

O que são Pontos de Cultura?
Os pontos são iniciativas culturais desenvolvidas por organizações da sociedade civil, selecionadas por Editais Públicos que recebem recursos para aprimorar a qualidade de seus projetos e ampliar a capacidade de atendimento em suas comunidades.

Quantos adolescentes e jovens o projeto Juventude e Cidadania pretende atender?

A previsão é 20 adolescentes/jovens para a dança e 20 jovens para o audiovisual. Com previsão de formação de duas turmas de cada linguagem. A faixa etária é entre 12 e 17 anos, podendo variar para um pouco mais ou um pouco menos.
Quando será o inicio e qual a quantidade de carga horária?

O inicio da primeira fase , está previsto para agosto e o  encerramento para outubro. A previsão é de um encontro semanal de 3 ou 4 horas ou dois encontros semanais de 1/5 a 2 horas. Para a primeira fase, está prevista uma carga horária de 48 horas para cada oficina, devendo ao final ser apresentado uma coreografia, de 3 a 5’, para cada oficina de dança e um filme curto de 5 a 10’ para cada turma.
No final de outubro pretendemos iniciar a segunda fase do Ponto de Cultura, a qual se estenderá pelo período de um ano.

Quais os critérios para a participação?

Os critérios de seleção devem ser , em primeiro lugar, interesse. Em segundo lugar, estar matriculado em uma escola, não precisa ser somente na escola sede da atividade, pode ser em outra e preferencialmente já deve ter alguma experiência de  participação em iniciativas que envolvam dança, teatro,  fotografia, redes digitais ou vídeo ou outra forma de expressão artística, podendo  terem sido  realizadas em escolas, programas/projetos governamentais, organizações comunitárias e igrejas.
Há possibilidade de parceria com organizações comunitárias, programas/projetos governamentais e igrejas?
Sim! Estas podem apoiar a mobilização/inscrição, inclusive indicar nomes de adolescentes dentro dos critérios apresentados acima, colaborar no acompanhamento, na parceria de realização da culminância de apresentação do trabalho final e poderá dispor da produção do resultado do trabalho para apresentar em outros locais, desde que não seja realizado com finalidade politico-eleitoral.
Estas parcerias, colaboram para fortalecer o conceito ampliado ou expandido de educação, saúde e segurança, que é mais do que escolas, postos de saúde, hospitais, policia, prisões e centro de recuperação de crianças e adolescentes infratores.. Mais investimento em arte e mais cultura, contribui para melhorar a educação, a saúde e a segurança.
A Escola Estadual Júlia Teles é uma das primeiras parceiras desta iniciativa, outras parcerias serão anunciadas oportunamente.


 

Para motivar a atenção por este tipo de iniciativa. Leia abaixo:

Cresce número de homicídios de jovens em Sergipe
Sergipe é o 10º Estado do país e o quinto da região da Nordeste que apresenta o maior registro de homicídios. Em relação à população jovem, o Estado ocupa a terceira posição no ranking de taxa de mortalidade por causas violentas, com 70,2 %, perdendo apenas para Alagoas (79%) e Paraíba (71%). É o que apontam os dados do Mapa da Violência 2013 – Homicídios e Juventude no Brasil, realizado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, o qual também demonstra índices referentes às taxas de mortalidade por transporte e suicídios. Nessas duas categorias, Sergipe também apresenta números expressivos, ocupando a terceira posição na taxa de suicídios entre jovens. No período de 2001 a 2011, a quantidade de homicídios entre a população jovem sergipana cresceu 18,5%, pulando de 195 para 231. Já a taxa de homicídios, num universo de 100 mil, aumentou 13,2% em 10 anos, colocando o Estado na 15ª posição na lista do ordenamento das taxas de homicídio juvenil. De acordo com a senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) é preciso que o Poder Público e a sociedade unam forças. “Dos cerca de 34,5 milhões de pessoas entre 14 e 25 anos, em 2011, 73,2% morreram de alguma forma violenta. Na década de 80, o percentual era 52,9%, são números alarmantes. É preciso que o Poder Público e a sociedade se unam para discutir estratégias e medidas capazes de reduzir esses índices cruéis e que têm como principal vítima o jovem”, declarou.
(Jornal da Cidade, p. Cidades B1 [Gilmara Costa] e Variedades C4 - 19/07/2013)

Ponto de Cultura - RECAP
É um vídeo de recapitulação de todo o processo de construção e experiência audiovisual das turmas 01 e 02, ano 2012, da oficina de audiovisual do Ponto de Cultura: Juventude e Cidadania/Ação Cultural.


Leia também:

A dor e a delicia de produzir cultura na periferia sergipana.

publicado em:  terça-feira, 24 de setembro de 2013

Postado por AÇÃO CULTURAL às terça-feira, julho 29, 2014 0 comentários
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sábado, 19 de julho de 2014

Festejar: é afirmar a bondade da vida

Leonardo Boff
19/07/2014
O tema da festa é um fenômeno que tem desafiado grandes nomes do pensamento como R. Caillois, J. Pieper, H. Cox, J. Motmann e o próprio F.Nietzsche. É que a festa revela o que há ainda de mítico em nós no meio da prevalência da fria racionalidade. Quando se realizou a Copa de futebol no Brasil no mes de junho/julho do corrente ano de 2014 irromperam as grandes festas, em todas as classes sociais, verdadeiras celebrações. Mesmo depois da humilhante derrota do Brasil frente à Alemanha, as festas não esmoreceram.

 Na Costa Rica, mesmo não sendo a campeã do mundo, mas mostraram excelente futebol, até o Presidente saíu à rua para celebrar. Não foi diferente na Colômbia.

A festa faz esquecer os fracassos, suspende o terrível cotidiano e o tempo dos relógios. É como se, por um momento, participássemos da eternidade, pois na festa não percebemos o tempo passar.

A festa, em si, está livre de interesses e finalidades, embora haja festas para negócios onde a festa se transforma em berber, comer e negociar. Mas na festa que é festa, todos estão juntos não para aprenderem ou ensinarem algo uns aos outros, mas para alegrarem-se, para estar aí, um-para-o-outro comendo e bebendo na amizade e na concórdia. A festa reconcilia todas as coisas e nos devolve a saudade do paraíso das delícias, que nunca se perdeu totalmente. Platão sentenciava com razão:”os deuses fizeram as festas para que pudéssem respirar um pouco”. A festa não é um só um dia dos homens mas também “um dia que o Senhor fez” como diz o Salmo 117,24. Efetivamene, se a vida é uma caminhada onerosa, precisamos, às vezes, parar para respirar e, renovados, seguir adiante.

A festa parece um presente que já não depende de nós e que não podemos manipular. Pode-se preparar a festa. Mas a festividade, vale dizer, o espírito da festa, surge de graça. Ninguém a pode prever nem simplemente produzir. Apenas nos podemos preparar  interior e exteriormente e acolhê-la.

Pertence à festa mais social (bodas, aniversário) a roupa festiva, a ornamentação, a música e até a dança. Donde brota a alegria da festa? Talvez Nietszche encontrou sua melhor formulação:”para alegrar-se de alguma coisa, precisa-se dizer a todas as coisas: sejam benvindas”. Portanto, para podermos festejar de verdade precisamos afirmar positivamente a totalidade das coisas.:”Se pudermos dizer sim a um único momento então teremos dito sim não só a nós mesmos mas à totalidade da existência” ”(Der Wille zur Macht, livro IV: Zucht und Züchtigung n.102).

Esse sim subjaz às nossas decisões cotidianas, em nosso trabalho, na preocupação pela família, na convivência com os colegas. A festa é o tempo forte no qual o sentido secreto da vida é vivido mesmo inconscientemente. Da festa saimos mais fortes para enfrentar as exigências da vida.

Em grande parte, a grandeza de uma religião, cristã ou não. reside em sua capacidade de celebrar e de festejar seus santos e mestres, os tempos sagrados, as datas fundacionais. Na festa cessam as interrogações do coração e o praticante celebra a alegria de de sua fé em companhia de irmãos e irmãs que com eles partilham das mesmas convicções, ouvem a mesma Palavra sagrada e se sentem próximos de Deus.

Vivendo desta forma, a festa religiosa, percebemos de como é equivocado o discurso que sensacionalisticamente anuncia a morte de Deus. Trata-se de um trágico sintoma de uma sociedade saturada de bens materiais, que assiste lentamente não a morte de Deus, mas a morte do homem que perdeu a capacidade de chorar, de se alegrar pela bondade da vida, pelo nascer do sol e pela carícia entre dois namorados.

Novamente nos socorre  Nietzsche que muito entendeu da verdade essencial do Deus vivo, sepultado sob tantos elementos envelhecidos de nossa cultura religiosa e da rigidez da ortodoxia das igrejas: a perda da jovialidade, isto é, da graça divina (jovialidade vem de Jupter, Jovis). É a consequência fundamental da morte de Deus (Fröhliche Wissenschaft III, aforismo 343 e 125).

Pelo fato de havermos perdido a jovialidade, grande parte de nossa cultura não sabe festejar. Conhece sim a frivolidade, os excessos do comer e beber, os palavrões grosseiros, e as festas montadas como comércio, nas quais há tudo menos alegria e jovialidade.

A festa tem que ser preparada e somente depois celebrada. Sem esta disposição interior corre o risco de perder seu sentido alimentador da vida onerosa que levamos. Hoje em dia vivemos em festas. Mas porque não sabemos nos preparar nem prepará-las. saimos delas vazios ou saturados quando seu sentido era de encher-nos de um sentido maior para levar avante a vida, sempre desafiante e para a maioria, trabalhosa.

Para ler mais artigos de Leonardo Boff, clique aqui 

Leia também:  A DANÇA DA VIDA, 2º MOVIMENTO

EXERCICIO SUBVERSIVO DE BRINCAR

 RODA DE DANÇAS CIRCULARES, 20 DE JULHO DE 2014,ÀS 15 horas, Anexo da Igreja São Francisco de Assis

Postado por AÇÃO CULTURAL às sábado, julho 19, 2014 0 comentários
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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Danças Circulares como oração em movimento a favor da paz..





Isaías 52:7
Tradução
Quão formosos sobre os montes são os pés do que anuncia as boas-novas,
que proclama o shalom (a completude),
que anuncia coisas boas,
que proclama a salvação,
que diz a Tsion/Sião: O teu Elohim reina!


-----------------------
¶ Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!

Isaías 52:7
 
7 Como são belos nos montes
os pés daqueles que anunciam
boas-novas,
que proclamam a paz,
que trazem boas notícias,
que proclamam salvação,
que dizem a Sião:
"O seu Deus reina!" 

Leia o capítulo completo: Isaías 52
Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!

Isaías 52:7

¶ Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!

Isaías 52:7



RODA DE DANÇAS CIRCULARES, 20 DE JULHO DE 2014,ÀS 15 horas, Anexo da Igreja São Francisco de Assis

Importante levar algo para o lanche comunitário, preferencialmente frutas, bebidas  e comida natural..
Postado por AÇÃO CULTURAL às quinta-feira, julho 17, 2014 0 comentários
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terça-feira, 15 de julho de 2014

A farra do circo



http://www.cinemaemuitomais.com/farra-circo/
Publicado por Clarissa Cavalcante em 02/06/14 in Coluna Clichê, Destaques, Resenhas de filmes

Em exibição dia 17 de Julho, no Cinema Vitória

Se utilizando de imagens feitas pelo diretor Roberto Berliner na década de 80, o documentário ”A Farra do Circo” leva o espectador a uma viagem no tempo.


Voltando diretamente ao ano ano de 1983, é possível ver uma turma que revolucionou a cena cultural carioca – o coletivo Asdrúbal Trouxe o Trombone, Chacal, o grupo Manhas e Manias, entre outros – no Circo Voador, na Lapa, comemorando o primeiro aniversário do espaço.



A partir daí, conhecemos as origens do grupo, que fez história no verão de 1982, quando o Circo foi montado no Arpoador, levando jovens a um lugar novo, único, livre e feliz. Além de ser uma ”incubadora” de artistas, o Circo também fornecia oficinas para crianças. Nas imagens, podemos ver uma jovem e radiante professora chamada Deborah Colker.



Muitos artistas que hoje são sucesso pelo Brasil se apresentaram no Circo. Entre eles, podemos destacar a banda Blitz, o cantor Lenine, o grupo Barão Vermelho (ainda com Cazuza), o cantor Eduardo Dusek, Lobão, o grupo Paralamas do Sucesso, o cantor Claudio Zoli, os já ilustres Martinho da Vila, Caetano e Gil, João Penca e Seus Miquinhos Amestrados e o falecido Tim Maia.



Também é possível ver a turma do Circo no México, na Copa de 86, quando o prefeito de Guadalajara deu uma polêmica entrevista, onde declarou que foi prometida a visita ”do cantor Roberto Carlos, mas só apareceram artistas desconhecidos”. Essa é uma das cenas mais divertidas do filme.

O documentário, que foi exibido no Festival do Rio em 2013, dura apenas 94 minutos, mas é lindo e emocionante, principalmente por retratar fielmente uma época que não volta mais. Com direção de Roberto Berliner (dos excelentes ”Julio Sumiu” e ”A pessoa é para o que nasce”) e Pedro Bronz (”Herbert de perto”), o filme tem cheiro e sensação de saudade.




Cotação: Muito bom



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Do exercício subversivo de brincar

Por
DeniRubbo
– on 15/07/2014Categorias: Comportamento, Destaques, Sociedade
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Documentário de Cacau Rhoden faz corajoso elogio da infância e brincadeira, esquecendo-se talvez de debater processos sociais que tornam mundo bem menos alegre

Por Deni Rubbo | Imagem: Pablo Picasso, Garota com bode, 1906 

Ouça um bom conselho que vai de graça: hoje, amanhã, ou por esses dias, não se acanhe de selecionar uma foto que você mais gosta de quando era criança guardada na sala ou naquele armário empoeirado. Preferencialmente uma foto que vai rememorar aquela criança viva, ativa, sorridente, brincalhona, lúdica que você foi. Olhe para ela e faça as seguintes perguntas: como ela está e por onde ela está? Caso não tiver coragem, não se preocupe, a foto perguntará para você. A possibilidade de nos assustarmos é altíssima. E de repensarmos algumas coisas também.
Esse sábio conselho aparece em um dos trechos do sensível e delicado documentário Tarja Branca – A revolução que faltava, dirigido por Cacau Rhoden. Produzido pela Maria Farinha Filmes, que possui em sua bagagem documentários sobre a infância como Muito Além do Peso (2012) e Criança, a alma do negócio (2008), ambos de Estela Rennel, Tarja Branca é um incrível manifesto pelo direito de brincar da criança. Isso mesmo. Se nos documentários precedentes a criança fora relacionada especificamente aos problemas de saúde e marcas de publicidade, agora está latente a hipótese de que a brincadeira das crianças está em crise. Brincar tornou-se um ato perigoso. Esconde-esconde, pega-pega, empinar pipa, pular corda, e os versos da canção “Doze anos”, de Chico Buarque, da “Bola de meia, bola de gude”, de Milton Nascimento e de “Moleque”, de Gonzaguinha, estão tornando-se cada vez mais ausentes em nossa sociedade.
O maior recheio do filme está nas entrevistas que moldam um determinado discurso, preparam uma defesa para o tema proposto. Pessoas de profissões das mais diferentes funções, pedagogos, artistas, humoristas, psicólogos etc. misturam depoimentos pessoais com análises distintas e instigantes.
Todos parecem concordar que o brincar é a atividade raiz da infância. Trata-se de uma atividade soberba porque expressa a plenitude, a expansão, a liberdade, a unidade. É a primeira maneira de se ligação com o mundo social. Ela é, segundo um dos entrevistados, aquela água subterrânea que percorre todo o rio da vida que bebemos e de que dependemos.
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A proposta também escora-se nos adultos. Deve-se – por necessidade – resgatar a criança dentro de cada adulto. Não é uma tarefa simples, como procurar numa caixa velha uma ferramenta perdida, pois, na maior parte das vezes, nem percebemos o quanto no tornamos sérios demais e ocupados demais para brincar não somente com os outros, mas com nós mesmos. Concluímos, ainda, nos anais da vã filosofia sobre “maturidade adulta”, que seriedade é sinônimo de competência e que brincadeira é sinônimo de imperfeição. A primeira é profissional e eficaz, enquanto a segunda é imprudente e desnecessária. Porém, não se trata de regressar ao estado infantil, de deixar que subam passivamente os vapores das saudades, mas de recompor o lugar e o momento dessas condutas perdidas.
Quantas vezes crianças não ouvem dos adultos que “hoje não dá, filho, estou ocupado”, “hoje não dá, filha, estou com muita pressa” ou “estou muito cansado”.
Mas não nos esqueçamos de algo fundamental: a pressa, a ocupação, o cansaço não são apenas frutos da disposição individual de cada um, mas de circunstâncias sociais e históricas precisas. Assim, em Tarja Branca, às vezes fica a sensação de que basta que cada pessoa olhe para a criança que está dentro de si e aflore espontaneamente o universo lúdico da qual estava tolhida. Afinal, trabalha-se doze, dez, oito horas por dia, porque as contas chegam, enfrenta-se diariamente trânsito crônico, além de todos os outros deveres do cotidiano. Então, nesse contexto, quais as condições da criança (re)nascer no adulto? O aborto dia a dia dessa criança não é feito pela escolha do adulto, mas por circunstâncias que ele se defronta diretamente.
Para recuperar o lúdico na vida cotidiana é preciso lutar contra um processo histórico específico que trocou a brincadeira artesanal, autêntica, pelos shoppings centers e consumos de eletrônicos. É preciso também de ideias, critérios e perguntas radicalmente diferentes do que os slogans da sociedade moderna invoca o tempo todo. A começar, por exemplo, pela redução drástica do tempo de trabalho obrigatório e a mudança da própria noção de trabalho. Trocando em miúdos, não poderá haver completo desenvolvimento individual do “tempo livre” enquanto o trabalhador permanecer alienado e mutilado no trabalho. Sair em defesa da “tarja branca”, portanto, é também atacar de frente os imperativos da “tarja preta”. E o documentário apenas flerta com esse exercício. No entanto, é indiscutível sua resistência, em muitas falas e imagens, na ligação com a cultura popular, até porque as tônicas dos discursos no filme não são homogêneas.
Brigar politicamente para brincar socialmente. Sem isso ficamos um pouco ingênuos; e com isso ficamos com uma esperança crítica, que sempre renasce à luz das provas históricas. Assim, o peão, a bola de meia, a rua, a dança na chuva, estão do lado da trincheira da transformação social. Daí, o direito de brincar das crianças (e das crianças nos adultos) figura como naqueles versos de Carlos Drummond de Andrade: “vence o tédio, ilumina o dia e instaura em nossa natureza a imperecível alegria”. Ah, leitor, por favor, não se esqueça: da gaveta, do álbum, da foto e das perguntas.
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Aracaju, Sergipe, Brazil
A Ação Cultural é uma organização da sociedade civil pioneira em Sergipe no trabalho com dança moderna, audiovisual, teatro, cineclube e hip-hop, junto e misturado, voltado principalmente às crianças e adolescentes e jovens residentes na periferia de Aracaju e Região Metropolitana. Foi criada no ano de 2004 por artistas e produtores culturais emergentes, além de educadores envolvidos com atividades de ação cultural. Se organiza buscando empoderar agentes e grupos culturais que atuam na periferia realizando de forma colaborativa reuniões, pesquisas de diagnóstico, oficinas de elaboração de projetos, produção de artigos/release, divulgação on-line, organização de portfólios, promoção de fóruns de debates, oficinas e mostras artísticas. Mais informações: insta @acaoculturalse e email - oscacaocultural@gmail.com
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