✨ Da forma de preparar os alimentos ao modo coletivo de festejar, existe a herança quilombola. A culinária é uma dessas expressões. Pratos como mungunzá salgado, canjica doce, pamonha no bafo, cuscuz com coco, bolo de macaxeira e pé de moleque não nasceram por acaso: são frutos de culturas que preservaram modos de plantar, colher e transformar alimento em memória.
🎶 E não para por aí. O forró e o coco carregam forte influência africana em suas melodias. No passado, essas cantigas, recheadas de lendas e narrativas, eram cantadas por pessoas escravizadas nas rodas de capoeira e celebrações. Até a coreografia da quadrilha tem raízes africanas: os movimentos sincronizados, as fitas, os chapéus e o compasso coletivo remetem a danças tradicionais e expressões religiosas de povos africanos, ressignificadas com criatividade e alegria.
Elas são também uma forma de reconhecer a história dos quilombos, das roças coletivas, das mulheres que passam receitas como quem conta segredo, e de um povo que transforma o que tem em abundância: cultura, memória e futuro. O futuro é ancestral e as festas juninas também!
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Cada Gota Conta💧
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Festa junina brasileira tem influência dos povos indígenas da América do Sul
As raízes indígenas das festas juninas
Por Benedito Prezia
https://www.vidapastoral.com.br/edicao/as-raizes-indigenas-das-festas-juninas/
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