terça-feira, 26 de agosto de 2025

O curso Agentes Culturais Democráticos disponibiliza conteúdos fundamentais para quem precisa adentrar no âmago da Politica Nacional de Cultura Aldir Blanc (PNAB)

 


Oportunidade: plataforma com 12 cursos, online e gratuitos de Agentes Culturais Democráticos!

A iniciativa é uma realização do MinC e da @ufba.oficial, em parceria com o Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT) e a @ufrb_edu.

O conjunto de cursos autoinstrucionais propõe um estudo sobre culturas e democracias e tem por objetivo produzir e compartilhar conhecimentos no universo que circunscreve o campo da ação cultural.

As atividades formativas são um dos desdobramentos do projeto “Pesquisa Ação: Agentes Culturais Democráticos” que reuniu, em 2024, agentes culturais de todo o Brasil para refletir e pensar ações culturais com impacto no país.

O programa conta com cursos livres, independentes, mas conectados entre si pelo objetivo comum de continuar produzindo e compartilhando conhecimentos, com base no diálogo entre a pesquisa e as experiências com agentes culturais de todo o Brasil.







segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Roda de avaliação sobre a ação do projeto Formação e Qualificação Artística e Cultural:

No último 30 de julho foi realizada  no Centro Dom José Brandão de Castro a entrega oficial dos certificados e das cartilhas referentes ao Projeto de Formação e Qualificação Artística. Este momento representa o encerramento de um ciclo de aprendizado, troca e crescimento coletivo, e reforça o compromisso com a valorização da formação artística.

Abaixo o relatório da equipe de assessoria técnica responsável pela coordenação do projeto e entrega dos certificados...

 Projeto Formação e Qualificação Artística e Cultural

Atividade: Entrega de Certificados

Data: 30 de julho de 2025   

 Importância dos registros de avaliações como forma de qualificar a agenda das organizações e fazedores de cultura – fica como solicitação o acesso ao relatório das atividades para utilizar em seus planejamentos e agenda de incidência.         

Acesso ao relatório para servir como “âncora” para as ações culturais, visto que a agenda tem estado cada dia mais invisibilizada, e as organizações não tem tido muito a oportunidade de acessar recursos e executar projeto, então se houver a oportunidade dos processo serem mais horizontalizados, sendo via o CDJBC ou outra entidade, mas o importante é que o processo não se encerre, mas seja mais amplo e mais aberto;

·         Hip-hop – importância do processo atender agendas culturais periféricas que na maioria das vezes não tem acesso as informções. O processo contribuiu para que fosse criada a uma nova entidade oficialmente – foi criada uma nova entidade de cultura depois de todo o processo de formação promovido pelo projeto que tratou desde os estatutos até a elaboração, implementação e prestação de contas de projetos sociais e culturais;

·         Todo início de ação tem falhas, as vezes ficam “meia soltas”, mas tem uma importância considerável, pois o conhecimento passado, intercambiado/trocado, gerado são novas oportunidades de provocar mudanças e cenários serem alterados;

·         Começar um projeto não é um processo – uma coisa – normal, mas não é. A construção de um projeto é muito trabalhosa, mas o processo de formação do projeto é extremamente importante, pois impulsionou a nossa organização a obter êxito em 02 projetos de Leis de Incentivo à Cultura (Paulo Gustavo e Aldir Blanc). Hoje, continuamos atuando com outras ações que tem tido importância na comunidade;

·         Regularização da federação das mulheres para comercialização de produtos artesanais, doces, comidas, ECOSOL;

·         As oficinas foram muito leves, com uma linguagem muito popular, mesmo sendo um advogado, mas com um cuidado de que pudesse atender as necessidades de todo mundo que estava no processo. A importância do Centro Dom José Brandão de Castro neste processo que mesmo não tendo o conhecimento técnico adequado na entidade durante o período, mas teve um papel importante de acolher respeitando as diferenças , e cuidando de buscar uma agenda continuada que não pode parar – Instituto Leila Gonzales;

·         O instituto também fez diversos ajustes do Estatuto e a direção também passou a ter conhecimento;

·         Buscar estruturar uma agenda de continuidade de agendas e ações para apoio aos processos de formação continuada – pode ser via Universidade, outro/a Parlamentar com perfil semelhante ao que indicou a proposta por meio de emenda impositiva (professora e vereadora Ângela Melo - in memoriam) ;

·         A Aldeia Escola de Circo buscava formalizar-se enquanto entidade, mas ainda não conseguiu avançar para transformar-se em entidade. Os contadores não sabem informar qual a categoria que pode-se fundar uma entidade para ser Ponto de Cultura, uma entidade cultural – para nós da Aldeia Escola de Circo, esta é a única lacuna que o processo de formação deixou, a gente precisava de algo que pudesse contribuir também com esta dificuldade que as organizações e fazedores de cultura possuem;

·         Busca por sustentabilidade coletiva;

·         Articulação para que as ações coletivas estejam para frente das ideologias, a gente precisa colocar agenda política, mas também econômica, pois quem estiver no Poder independente do olhar, precisa aceitar nossas agendas.

 O blog da cultura, além de reconhecer a competência do Centro Dom José Brandão de Castro no campo técnico-gerencial em ações educativas, sociais, ambientais, econômicas e culturais no meio popular, em especial na área da formação e da articulação cidadã, também agradece publicamente a disponibilização do relatório de avaliação do curso de formação e qualificação artística, resultado de uma necessária emenda impositiva da autoria da saudosa professora e vereadora Ângela Melo. Necessidade que continua  urgente. 

Também dentro do contexto solicitamos a mesma atitude por parte das gestões da FUNCAP, da FUNCAJU e dos outros órgãos de gestão municipal da cultura, para disponibilizar para acesso público o relatório  final da consulta pública dos ciclos 1 e 2 da Politica Nacional de Cultura Aldir Blanc (PNAB).


 

Com mais de 60 anos de atraso, João Goulart e Leonel Brizola vão receber o Título de Cidadania de Aracaju in memoriam

 13 de Ago de 2025, 22h49

Marcélio Bomfim: cavoucando respeito aos dois grandes líderes

Com atraso de mais de 60 anos, mas com o devido merecimento, os líderes políticos brasileiros João Goulart, ex-presidente do Brasil, e Leonel Brizola, ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, vão ser contemplados com o Título de Cidadania Aracajuana in memoriam no próximo dia 25 deste mês.

O que está por trás desta demora entre a aprovação e a concessão de fato destas duas distinções é algo bem em simetria com o lado obscuro e golpista do país chamado Brasil, que vez por outra se quer metido a democrático. 

Esta entrega no próximo dia 25 tem uma grande participação do ex-vereador Marcélio Bomfim que, embora não seja o autor final dos projetos dos títulos, deu uma grande contribuição para a exumação dessas duas homenagens.

E Marcélio tece a história disso naquele seu estilo. “Aqui em Sergipe quem participou da ação para tentar impedir o golpe de 1964, que estava articulado para ser logo em 1961, foi o prefeito José Conrado de Araújo. Ele chegou a colocar algumas emissoras de rádio daqui em cadeia com a chamada cadeia da legalidade nacional de emissoras, organizada pelo então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola. Zé Conrado, que era do PTB, havia sido eleitor de João Goulart, que fora candidato a vice-presidente na chapa de Juscelino Kubitschek na eleição de 3 de outubro de 1960, pela coligação PTN-PDC-UDN-PR-PL, e que elegeu Jânio presidente”, relembra Marcélio.

Em 1961, três vereadores que apoiaram José Conrado de Araujo chegaram à conclusão de que tinham que prestar uma homenagem aos dois líderes Goulart e Brizola, e deram-lhes os títulos. Mas veio o 1º de abril de 1964 com seu golpe que gerou a ditadura militar de 21 anos e os mesmos vereadores, pressionados pelos próceres da ditadura, entraram com um Projeto de Resolução anulando as homenagens a Jango e a Brizola”, reforça Marcélio.

Mas Marcélio Bomfim decidiu que não deixaria essa ideia sucumbir em definitivo. “Em 1995, eu não era vereador de Aracaju, mas passei a documentação daqueles dois projetos ejetados para o vereador Sérgio Bezerra e ele fez um Projeto de Resolução restituindo estas homenagens, que ficaram até hoje sem ser entregues aos familiares. Recentemente, fiz um ofício ao presidente do Poder Legislativo de Aracaju, Ricardo Vasconcelos, contando esta história toda e solicitando a ele que convocasse uma sessão solene entregar os títulos aos familiares. Ele foi sensível, acolheu e vamos pro dia 25”, diz.

Mas e por que o 25 de agosto? “Nós escolhemos o 25 de agosto porque foi neste dia de 1961 que Jânio Quadros, com seis meses depois de ter assumido a Presidência da República, promoveu aquela renúncia e entra aí a saga de João Goulart. Não queriam que ele assumisse, Brizola segurou a onda, foi empossado e em 1964 veio o golpe”, relembra.  

Representando as duas famílias, virão receber os títulos na Câmara de Aracaju João Vicente Goulart e João Leonel Brizola Sobrinho, filhos respectivamente de Jango e de Brizola. Será às 16 horas. “Triste de um país que não faz a exumação da sua história e da sua memória, sobretudo na esfera política e mais ainda quando esta foi vilipendiada”, diz Marcélio.

“Estas duas lideranças nacionais resistiram à tentativa de golpe em 1961, lutaram bravamente para impedir o golpe de 1º de abril de 1964 e ainda foram, sobretudo Brizola, reativos durante grande parte da ditadura militar. Nada mais justo, portanto, que agora se entregue as homenagens a que fizeram jus e que lhes foram negadas por tanto tempo”, afirma Marcélio.






domingo, 24 de agosto de 2025

Morre Jaguar, cartunista fundador de “O Pasquim”, aos 93 anos

247 - O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, conhecido como Jaguar, morreu neste domingo (24), no Rio de Janeiro, aos 93 anos. A informação foi confirmada por familiares ao g1. O artista estava internado no hospital Copa D’Or, onde tratava de uma pneumonia.


Jaguar foi um dos nomes mais marcantes da imprensa alternativa brasileira. Em 1969, participou da criação do jornal satírico O Pasquim, publicação que se destacou pela postura crítica e irreverente durante os anos de ditadura militar.

Trajetória nas artes gráficas e na imprensa

Jaguar iniciou sua carreira muito jovem, aos 20 anos, como desenhista da revista Manchete, em 1952. A partir daí, construiu uma trajetória sólida, marcada pela colaboração em jornais e revistas como Senhor, Civilização Brasileira, Pif-Paf e Tribuna da Imprensa.

Ele também foi responsável por trabalhos icônicos na televisão. Na TV Globo, criou as vinhetas animadas do tradicional “Plim Plim”, marca registrada da emissora e lembrada até hoje por várias gerações.

Parcerias e reconhecimento

Ao longo da vida, Jaguar trabalhou lado a lado com grandes nomes da cultura brasileira, como Ziraldo, Henfil e Millôr Fernandes. Essa geração de artistas consolidou um estilo de humor crítico, que dialogava diretamente com os desafios políticos e sociais da época.

Além do trabalho em periódicos, Jaguar também se destacou como escritor, lançando livros como Átila, você é Bárbaro e Ipanema, se não me falha a memória, em que misturava humor, memórias e observações afiadas sobre a sociedade carioca.

Memórias e irreverência

Mesmo em entrevistas mais recentes, Jaguar mantinha o espírito irreverente que o consagrou. Em uma de suas lembranças, ele relatou, entre risos, um episódio envolvendo Millôr Fernandes e Chico Buarque:“O Millôr jogou tudo que tinha na mesa em cima do Chico, errou e acertou no garçom”.

"Pois eu vou me embora, vou ler meu Pasquim" Morre aos 93 anos, Jaguar, um dos  fundadores e integrante fundamental  da redação de um icone importante da imprensa alternativa/independente dos anos 1970/1980. O PASQUIM...

O jornal brasileiro O Pasquim foi extinto em 1991. Ele encerrou suas atividades em 11 de novembro de 1991, após ter sido editado entre junho de 1969 e a data de seu fim. 

O Pasquim foi um semanário de humor e crítica que se tornou um símbolo de contracultura e oposição ao regime militar no Brasil.






A Escola Permanente de Carnaval e Cultura Popular no Paraná. E por que não uma Escola Permanente de Forró e Cultura Popular no Gonzagão (Sergipe)?.

 


No dia 25 haverá o lançamento da escola, na Reitoria da UFPR.

A Escola Permanente de Carnaval e Cultura Popular é um sonho antigo dos integrantes da associação e do bloco Garibaldis e Sacis que se concretiza agora sendo um espaço permanente para a promoção e formação na cultura popular, em especial o carnaval. Também pretende formar pessoas para trabalhar e integrar ações do carnaval, aprendendo desde maquiagem, figurino, composição de samba enredo, batucada, adereços, etc.
As oficinas de formação voltadas às manifestações da cultura popular tem um trajeto longo dos artistas que integram o Bloco e a Associação. Vem desde 2010 com a criação da Associação e as oficinas são ministradas com a parceria de professores e artistas paranaenses e de todo o Brasil. Só em 2024 para 2025, foram mais de 350 alunos em oficinas realizadas e agora, com a escola, as vagas se ampliaram para mais de 500.
“Nossa missão, como diz o hino do nosso bloco pré carnavalesco, é levar alegria por aí. Com este intuito promovemos a formação de cultura popular sempre pensando no intercâmbio dos artistas, alunos e principalmente com a cidade. Com a escola, a ideia é ampliar cada vez mais a relação com cultura popular e do carnaval de forma inclusiva, democrática e alegre,” diz Anaterra Viana, coordenadora da Escola Permanente de Carnaval e Cultura Popular.
A Escola tem sua sede física situada na Rua Portugal, 34 e será gerida pela Associação Recreativa e Cultural Amigos do Garibaldis e Sacis (ARCAGS).
SERVIÇO
Lançamento da Escola Permanente de Carnaval e Cultura Popular do Garibaldis e Sacis
Dia: 25 de agosto – segunda-feira
Horário: 17h
Local: Sala Homero de Barros, Edifício D. Pedro I, na Reitoria da UFPR - Rua General Carneiro, 460, Centro.

O que impede o poder público de criar ou estimular escolas de sanfoneiros e outras artes? Em Pernambuco, por exemplo, existe o Balé Popular do Recife e Escolas de Frevo. Porque nós não podemos fazer algo com a cultura sergipana? Sergipe tem um Plano de Cultura do Estado aprovado em novembro do ano passado. O desafio agora é o poder público e sociedade civil colocarem em prática o que é proposto. Quem sabe assim o País do Forró – agora sem aspas – poderá respeitar e valorizar seus inúmeros talentos.

sábado, 23 de agosto de 2025

ABRA OS OLHOS FOLHA!! Por Juca Kfouri

 


DO PÚLPITO AO PALAVRÃO.


Barbara Tuchman, em seu livro A Marcha da Insensatez, escreveu que governantes muitas vezes insistem em erros óbvios, mesmo diante de sinais gritantes de que caminham para o desastre.

A autora chama de “insensatez governamental” quando líderes tomam decisões desastrosas, são alertados, mas ainda assim seguem adiante.

No Brasil recente, não foi preciso cavoucar arquivos secretos, baús da história ou telegramas diplomáticos para encontrar provas da insensatez.

Bastaram alguns áudios e prints de WhatsApp para revelar a verdadeira face de um governo que se postava como guardião dos valores morais em nome de Deus, pátria e família. 

Não a versão maquiada dos palanques e púlpitos, mas o retrato 3x4 da grosseria, da baixeza, da incapacidade de conviver com regras básicas de civilidade.

Em uma família onde filho chama pai de “c...” sem pudor, o que se expõe não é só desavença doméstica, mas o DNA de um projeto político. A incapacidade de respeitar qualquer hierarquia, valores ou limites. 

O bolsonarismo sempre se alimentou do grito, do insulto e da violência verbal. Aliás, essa prática faz parte da cartilha do fascismo, das regras básicas da ultradireita.

Os bastidores do desgoverno apenas confirmam que a realidade não era uma caricatura inventada pela oposição, mas o funcionamento real de uma máquina que transformou o ódio em método.

Mais revelador é ouvir Silas Malafaia, o autoproclamado “homem de Deus”, em áudios que mais parecem descarga de esgoto com palavrões, impropérios, ameaças.

O pastor que deveria pregar a paz vomita raiva em série como se estivesse em um botequim de madrugada e não diante de uma congregação. Deixa cair à máscara da moralidade e se porta mais como chefe de facção do que guia espiritual. 

Apresentava-se como “conselheiro espiritual” do ex-capitão, título que não passava de eufemismo. Sua missão era insuflar uma guerra santa. 

Como inquisidor, divide o mundo político entre ortodoxos e desviantes, fiéis e infiéis, entre os que merecem acolhimento e os que precisavam ser “arrebentados”.

Se Tuchman estivesse viva talvez incluísse a trama verde-amarelo como um capítulo de seu livro. O governo a serviço da família. A religião transformada em palanque e o púlpito reduzido a uma máquina de insultos. 

A história mostra que a insensatez política não nasce de grandes conspirações, mas de pequenos gestos de arrogância, repetidos até o colapso.

Os áudios e prints à disposição da Polícia Federal não são anedotas, são documentos, provas de que a insensatez também pode cuspir palavrões e postar prints. 

O altar da direita cristã derrete, se esfarela pelas mãos de seus profetas. O governo do ex-capitão seguiu a história narrada por Tuchman. 

Errou por escolha, por decisão, por opção. Fez da vulgaridade uma estratégia, do caos um método e da insensatez uma marcha que arrastou o país inteiro à beira do abismo."

#reruschel

Do Jornalista René Ruschel

2 Pedro 2:3, em diversas versões da Bíblia, descreve como falsos mestres, movidos por ambição, usarão palavras enganosas para explorar as pessoas, mas que o juízo deles já foi decretado e a destruição não tardará. 

2 Pedro 2:3 (várias versões):

Almeida Revista e Corrigida (ARC):

"e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita." 

Almeida Atualizada (ARA):

"... também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme." 

Nova Versão Internacional (NVI):

"Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda." 

Nova Versão Transformadora (NBV-P):

"Esses mestres, em sua ganância, dirão qualquer coisa para se apossarem do dinheiro de vocês. Mas Deus já os condenou há muito tempo, e a destruição deles está a caminho." 

Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH):

"Em sua ambição pelo dinheiro, esses falsos mestres vão explorar vocês, contando histórias inventadas. Mas faz muito tempo que o Juiz está alerta, e o Destruidor deles está bem acordado." 

Em resumo, a passagem critica a exploração financeira e o uso de falsas doutrinas por parte de líderes religiosos, alertando que a justiça divina está a caminho e a destruição desses indivíduos é inevitável. 


ICL URGENTE - 21/08/25 - ARQUIVOS NO CELULAR DE BOLSONARO REVELAM O SUBMUNDO DA EXTREMA DIREITA





Oh Jah, Oh Jah! - Tribo de Jah


Destinos livres num mundo em degradação

Mentes mantidas na prisão,

Dos falsos preceitos, da doutrinação,

Excluídos e eleitos no reino da perdição.


Líderes malignos, dominadores,

Ensinam e fanatizam seus fiéis seguidores,

Não sabem da dor no desprezo, da rejeição,

Não sabem do desespero dos que esperam em vão.


Falsos profetas, enganadores,

Comerciantes da fé, sacerdotes dos valores,

Missionários mercenários, devotos do dinheiro,

Exploram nos cultos diários o sofrimento alheio.


Oh Jah, Oh Jah-Jah! Quanta desonestidade,

Não se sabe em que acreditar,

Doutores em falsidade,

Aproveitadores por todo lugar,


Querem construir o seu céu na Terra

E acham que pra isso tudo podem comprar,

Vendem suas almas, declaram a guerra,

Só a cobiça lhe faz respirar.


Oh Jah, Oh Jah-Jah,

Que grande abominação!

Oh Jah, Oh Jah-Jah,

Discipulos da maldição!

Oh Jah, Oh Jah-Jah,

Quanta hipocrisia!

Oh Jah, Oh Jah-Jah,

Livrai-me dessa heresia!

Não se sabe em quem acreditar,

Perdoe se eu tropeçar,

Mundo em degeneração,

Eu clamo pelo Seu perdão.

"Falsos profetas, enganadores,

Comerciantes da fé, sacerdotes dos valores,

Missionários mercenários, devotos do dinheiro,

Exploram nos cultos diários o sofrimento alheio.".

Abaixo, escrito por um leitor do blog, Luis Joacy

Esse trecho retrata bem os falsos ministros cristãos, que são os equivalentes atuais dos fariseus e escribas, que o Evangelho chama de sepulcros caiados, e, portanto, são os sepulcros caiados dos tempos atuais...👆

O verdadeiro deus desses sepulcros caiados é o dinheiro, que o Evangelho chama de Mamon...

"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia." (Mateus 23:27).

"Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom." (Mateus, 6:24).

"19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem,  e onde os ladrões minam e roubam.

20 Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.

21 Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração." (Mateus, 6:19-21)

A "teologia da prosperidade" deve ter urticárias ao se defrontar com esse trecho do Sermão do Monte das Oliveiras...👆

O pastor Caio Fábio  uma pessoa bem interessante, tem um vídeo  no canal dele no YouTube  em que diz que já trabalhou com Silas Malafaia e Edir Macedo. 

Ele afirma  que este último falou pra ele que em sua igreja o nome de Jesus fica apenas do lado de fora dos templos, que é proibido falar em Jesus dentro dos templos da Igreja Universal porque... Jesus não atrai dinheiro!

E acerca da citação do termo “sepulcros caiados” , o trecho do  sermão do Monte das Oliveiras em que se alerta as pessoas contra os falsos ministros de Jesus:

E quanto a Silas Malafaia, cabe uma observação sobre ele com relação a este versículo logo acima: a desfaçatez dele é tamanha que ele sequer tem o cuidado de parecer um lobo em pele de cordeiro, ele faz questão de mostrar explicitamente o que ele é: um lobo devorador!...👆

Ruínas da Babilônia


Pastor Trambiqueiro


SILAS MALAFAIA ESTÁ DESMONETIZANDO TODO MUNDO NO YOUTUBE? ENTENDA | PLANTÃO



Sábado, 23 de agosto de 2025  -Intercept Brasil

Clã Bolsonaro despreza Deus, a pátria e a família

Hipocrisia, desrespeito e desespero para se salvar. É isso que mostram os diálogos encontrados pela Polícia Federal no telefone de Jair Bolsonaro.

“Deus, Pátria e Família" é um lema que atravessou gerações do fascismo brasileiro. Do integralismo ao bolsonarismo, todos a usaram como uma peça de marketing para dourar suas ideologias podres.

Os diálogos encontrados pela Polícia Federal no celular de Jair Bolsonaro trouxeram à superfície a hipocrisia desses homens de bem que, de tempos em tempos, atormentam a democracia. Não que seja uma novidade, mas é que agora temos áudios e prints que vão deixar registrado de forma inequívoca a hipocrisia dessa gente.

O que se viu nas conversas entre Bolsonaro, seu filho Eduardo e seu pastor Silas Malafaia foram violentos ataques contra Deus, a pátria e a família. Malafaia tem linguajar de bicheiro e fala com seus fiéis como quem fala com a sua quadrilha. “Arrombado”, “babaca”, “merda” e “cacete” foram alguns dos termos que esse homem de Deus usou para se referir, aos berros, a Eduardo Bolsonaro em uma conversa com o ex-presidente.

O pastor chega a contar que mandou um áudio para Eduardo com a seguinte ameaça: “a próxima que você fizer isso, eu gravo um vídeo e te arrebento”. Malafaia participou ativamente dos planos bolsonaristas para coagir membros do Legislativo e do Judiciário.

Em nenhum momento dos diálogos se viu uma palavra de benção, um conselho ou algum gesto que se espera de um líder espiritual. Só se viu esporros, ameaças, palavrões, gritaria, ódio.

Malafaia sente-se à vontade para esculhambar Eduardo Bolsonaro com seu pai porque se vê, com razão, como uma liderança do bolsonarismo. Apesar de não ter mandato, o pastor organizou e financiou muitas manifestações golpistas.

Bolsonaro morreu politicamente e há uma disputa de poder pelo trono do fascismo. Malafaia pode não ter pretensões políticas partidárias, mas quer continuar influente dentro desse grupo. Enlouquecido por virar alvo da PF, o pastor agora se diz vítima de perseguição religiosa.

Mais uma vez, usa-se a bíblia como escudo moral para se cometer as maiores barbaridades. Malafaia foi indiciado não por ser evangélico, mas por talvez ser um criminoso que se juntou a outros investigados para articular um esquema de coação de autoridades brasileiras. Vejamos o que o Deus de Malafaia está preparando para ele.  

A hipocrisia patriótica dessa gente está no mesmo nível da religiosa. Nos áudios, fica claro que o núcleo bolsonarista trabalha com um só objetivo: livrar Bolsonaro da cadeia através da pressão política e econômica de Donald Trump contra o Brasil.

Não se viu nos diálogos alguém temeroso com os danos à economia brasileira. Nenhum dos valorosos patriotas fez qualquer objeção sobre condicionar às sanções econômicas dos EUA à anistia de Bolsonaro. Nada disso. Ao contrário, eles se mostraram dispostos a ferrar o país para atingir seus objetivos.

Em nenhum momento demonstrou-se alguma preocupação com os militantes golpistas condenados no 8 de Janeiro. Essa solidariedade só existe em público. No escurinho do WhatsApp, Eduardo Bolsonaro diz para o pai que Trump não ajudaria mais caso fosse aprovada a “anistia light” — aquela que pouparia apenas as “velhinhas de bíblia na mão”.

Segundo relatório da PF, “a real intenção dos investigados não seria uma anistia para os condenados pelos atos golpistas realizados no dia 08 de janeiro de 2023, mas sim, interesses pessoais, no sentido de obter uma condição de impunidade de Jair Bolsonaro”. Não há margem para qualquer interpretação diferente dessa. As conversas são claras e diretas.

Além do desprezo por Deus e pela pátria, os áudios mostram que os Bolsonaros não têm respeito pela família. As conversas confirmam o que todos já sabiam: há uma disputa política interna entre pai e filhos. Os laços afetivos ali são frágeis e estão condicionados aos objetivos políticos de cada um.

Bolsonaro enfiou a família inteira na política e criou um gigantesco esquema de rachadinhas. Só uma ex-mulher de Bolsonaro levou cunhada, primo e irmãos para se lambuzar com dinheiro público. Nem preciso falar do senador Flávio Bolsonaro, que encheu o gabinete com a parentes de chefe de milícia e criou mais um esquema de rachadinha.

A família Bolsonaro se uniu para roubar os cofres públicos e se manteve unida enquanto os interesses de cada um convergiam. Eles se protegem enquanto grupo político, não enquanto família.

As conversas entre Eduardo e Jair mostram uma relação sem respeito e sem afeto. É normal que pai e filho que trabalham juntos eventualmente discutam, mas o que se viu no diálogo foi um nível de desrespeito inaceitável para qualquer família, ainda mais uma que prega os bons valores da tradicional família brasileira.

“VTNC, SEU INGRATO DO CARALH*”, escreveu Eduardo para o pai depois de ser chamado de imaturo por ele em uma entrevista. Em público, o deputado grava vídeos chorando de tanta saudade do pai, no seu exílio de mentirinha. A hipocrisia grita.

Esse tipo de ofensa entre integrantes da família Bolsonaro não é um caso isolado. Como esquecer da troca de mensagens de 2017, quando o então deputado Jair foi flagrado na Câmara conversando com Eduardo no WhatsApp: “Papel de filho da puta que você está fazendo comigo. Tens moral para falar do Renan [Bolsonaro]? Irresponsável”, escreveu.

Eduardo respondeu revelando o profundo desprezo que sente pelo irmão: “Quer me dar esporro, tudo bem. Vacilo foi meu. Achei que a eleição só fosse semana que vem. Me comparar com o merda do seu filho? Calma lá”.

A relação entre todos eles é tensa e está sempre cruzando a fronteira do desrespeito. O pai não tem boa relação com os filhos. Os filhos não têm boa relação com Michelle e não têm uma boa relação entre si. Não há afeto. Só ódio, interesse financeiro e político.

A família Bolsonaro é uma incubadora de tiranos, e o autoritarismo é o motor das relações familiares. Quando Jair Bolsonaro morrer, a briga interna para assumir a liderança política da família será feia. Uma autofagia a céu aberto.

Além do desprezo por Deus, pela pátria e pela família, os diálogos encontrados no telefone de Bolsonaro confirmam integralmente todas as suspeitas da PF. Está mais do que comprovado que o núcleo bolsonarista agiu para coagir a justiça e para conseguir uma anistia apenas para Bolsonaro.

Se eles já estavam enrolados com a justiça, agora a coisa desandou – principalmente Jair Bolsonaro, que, se condenado no novo inquérito, poderá pegar mais 12 anos de cadeia. Somando as penas máximas de outros crimes em que está implicado, pode chegar a até 55 anos. Haverá tempo de sobra para pedir perdão para Deus por tanta hipocrisia.

Infelizmente, os cafetões da fé são muitos e perigosos. O pior é que o número de pessoas desesperançadas é imenso e elas precisam de muletas psicológicas e gurus para guiá-las.

"Infelizmente, os cafetões da fé são muitos e perigosos. O pior é que o número de pessoas desesperançadas é imenso e elas precisam de muletas psicológicas e gurus para guiá-las." 

Antônio da Cruz no facebook,  em 24/08/2025.