domingo, 17 de agosto de 2014

Arte e Cultura com Jesus na contramão..

Com Jesus na contramão, titulo sugestivo de um grande livreto de frei Carlos Mesters, um grupo formado por 6 pessoas estiveram na noite do último sábado, 16 de agosto de 2014,  na cidade de Siriri. Um grupo  formado por pessoas ligadas as CEBs, CEBI, Ação Cultural e convidados.

Com Jesus na contramão, apoiando a realização de um Sarau Cultural promovido pela igreja católica local.

Com Jesus na contramão, colaborando para promover a cultura que propõe entrarmos em conexão com as nossas raízes culturais, como a Capoeira Kiriris e o Batalhão de Ouro, do Pov. Siririzinho. A arte que nos aproxima das outras culturas e ao mesmo tempo com aqueles que estão perto de nós através do contato com as mãos, como a roda de danças circulares. A cultura que promove a reflexão sobre as nossas realizações e necessidades no plano individual e coletivo, como no caso das rodas de conversa sobre empreendedorismo cultural,  sobre o compartilhamento de sentimentos e afetos por meio das redes sociais e sobre o câncer de mama.

Com Jesus na contramão, compartilhando experiências e idéias inovadoras  e recebendo a energia da vibração e da alegria da juventude, que sempre pode gerar belos frutos, desde que as sementes sejam bem adubadas e regadas.

Com Jesus na contramão, lembrando o esforço que todos que partiram de Aracaju tiveram que fazer para estar presentes, havendo até quem não conseguisse, afinal, estavam com Jesus na contramão em outros ambientes.

E estar com Jesus na contramão significar estar contra a “maré” dominante do individualismo exarcebado, da superficialidade, do consumismo ou da mercantilização da arte, da fé e do afeto, da necessidade permanente de ficar em nossa zona do conforto, “guardado por Deus e contando o vil metal”.

Muito de nossas artistas disseram algo semelhante, como Belchior.
Banners de divulgação do movimento responsável pela organização do evento
O espaço central de cantos e de chamada para a participação do público...
Batalhão de Ouro...
O povo na praça..
Batendo um papo empolgado com o padre Valdes sobre a importância de um evento como este  para as cidades do interior, levando em consideração os aspectos da geração de riqueza econômica,  simbólica e  convivência, que é possivel gerar  a  partir de iniciativas como esta.  Lembrando da experiência exultante da minha presença e de outros amigos (as) sergipanos que foram ao Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) em Pernambuco,  realizado há cerca de três semanas, experiência que guarda semelhança com o Sarau Cultural de Siriri. (Zezito de Oliveira)
Chama o povo para ver o novo...
O bate-papo sobre cancer de mama
O bate papo sobre empreendedorismo cultural
A ciranda na praça..
Maxivel Ferreira ensinando os passos para o povo...
Uma dança israelita para aquecer e sem deixar de lembrar e pedir pela paz ..
Quem não é, volta a ser criança..
Narciso Machado e o bate-papo sobre amores e afetos em tempos de internet.
As fotos são da autoria de Edjane....
Margaratte colaborou na facilitação/focalização das danças circulares.
Padre José Soares de Aracaju foi o responsável pela aproximação..
Expedito foi o motorista do segundo carro, Narciso foi o motorista do primeiro.
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'Como Nossos Pais' - Belchior

“Não quero lhe falar meu grande amor
Das coisas que aprendi nos discos
Quero lhe contar como vivi e tudo
Que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar,
Eu sei que o amor é uma coisa boa
Mas também sei que qualquer canto
é menor do que a vida de qualquer pessoa
Por isso cuidado meu bem, há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal está fechado prá nós que somos jovens
Para abraçar seu irmão e beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço, o seu lábio e a sua voz
Você me pergunta pela minha paixão
Digo que estou encantada com uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade, não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento o cheiro da nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva do meu coração
Já faz tempo que eu vi você na rua, cabelo ao vento,
gente jovem reunida
Na parede da memória essa lembrança
é o quadro que dói mais
Minha dor é perceber que apesar de termos
feito tudo que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como nossos pais
Nossos ídolos ainda são os mesmos
e as aparências não enganam não
Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer que eu 'tô por fora, ou então que eu 'tô inventando
Mas é você que ama o passado e que não vê
É você que ama o passado e que não vê
Que o novo sempre vem
Hoje eu sei que quem me deu
a idéia de uma nova consciência e juventude
Tá em casa guardado por Deus contando vil metal
Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo, tudo que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais.”

Sandy canta música que fez sucesso na voz de Elis Regina 'Como Nossos Pais'

 
 http://globotv.globo.com/rede-globo/caldeirao-do-huck/v/sandy-canta-musica-de-elis-regina-como-nossos-pais/3352983/