sexta-feira, 19 de outubro de 2018

A história do Festival de Artes de São Cristóvão

fonte: http://www.saocristovao.se.gov.br/page.php?sa=0&pgref=noticia-detalhe&cod=1416

05/10/2018
12:08:30
Nas ruas de pedras e espaços seculares da Cidade Mãe de Sergipe nascia em 1º de setembro de 1972, o Festival de Artes de São Cristóvão (FASC), em plena Ditadura Militar, como um espaço de vanguarda e liberdade. Embora tenha sido pensado enquanto um evento cívico, a partir da convocação do Governo Federal para que os estados e as universidades realizassem comemorações sobre os 150 anos da Independência do Brasil, o evento logo se tornou o maior núcleo cultural de Sergipe e um dos maiores festivais de artes do nordeste brasileiro.

“No ano 1972 houve um movimento nacional orquestrado pelo governo federal para homenagear e celebrar os 150 da independência do Brasil. O governo de Sergipe e a Universidade Federal de Sergipe (UFS) foram convidados a pensar eventos que comungassem com esse movimento nacional. A universidade pensou em algo que celebrasse todas as linguagens culturais, como teatro, dança literatura, cinema. O FASC foi um hiato, um evento de vanguarda no Brasil da Ditadura Militar, embora tenha sido um evento vigiado, com algumas peças sendo censuradas. Os artistas queriam ousar para além de qualquer autoritarismo e o evento que surgiu como cívico, logo se tornou cultural”, destacou o historiador Thiago Fragata.

Com inspiração no modelo dos festivais de artes de outros locais, a exemplo do Festival de Marechal Deodoro, Alagoas, o reitor da UFS, na época, Luiz Bispo inaugurou o FASC tomando-o como forma de implantar a extensão universitária. A partir daí, a UFS buscou apoio com o Ministério da Educação e Cultura, Governo do Estado, governos municipais e com diversas instituições do cenário cultural e empresarial, que assumiram, conjuntamente, a realização da festa - estreitando assim a relação entre universidade e sociedade.

Divisor de águas

Exímio frequentador do FASC, Jorge do Estandarte contou como surgiu a sua relação com o Festival de Artes de São Cristóvão. “Na primeira edição do FASC eu estava no Rio de Janeiro e quando soube das notícias fiquei muito empolgado. Quando eu cheguei em São Cristóvão, para a segunda edição da festa, fui me envolvendo cada vez mais e nunca mais me afastei. O Festival de Artes era uma festa que movimentava o Brasil, foi um grande barulho na cultura do país. Eu me entreguei ao festival de artes e fico muito feliz que com a gestão do prefeito Marcos Santana o festival tenha florescido. Festival de artes é um doce na boca do sancristovense”.

Para o ex-vereador e imortal da Academia Sancristovense de Letras, Irênio Raimundo Santos, o FASC foi a grande oportunidade de apresentar o que de melhor nas artes e cultura era produzido no estado. “Através do Festival de Artes de São Cristóvão pudemos apreciar o que de melhor existia na cultura brasileira. Outras universidades se integraram ao evento, que foi uma grande novidade para o estado”, pontuou.

Realizado ininterruptamente, o FASC aconteceu durante 23 anos: de 1972 a 1995, sob tutela da UFS. Em seguida, com algumas interrupções, o festival aconteceu até 2005. Depois de um hiato de 12 anos, por iniciativa da gestão do prefeito Marcos Santana, através da Fundação de Cultura e Turismo João Bebe Água (Fundact) e da Secretaria Municipal de Governo e Relações Comunitárias, o FASC ressurgiu em 2017 mantendo a parceria com a UFS, para celebrar a 34º edição, que aconteceu com sucesso de público e crítica.



Edição 2018

Este ano, a programação do 35º FASC prezou pela diversidade cultural. São mais 100 atrações nacionais e sergipanas, todas com representatividade artística para simbolizar o Brasil. Confira abaixo a programação completa do evento:

Quinta-feira (15 de novembro)

II Fórum Pensar São Cristóvão: (Organização da UFS - em breve divulgaremos a programação completa).
Palco Frei Santa Cecília (Praça do Carmo): Projeto Musical Breaktime Red Bull.

Salão de Literatura José Augusto Garcez (Largo da Matriz): Feira da Prensa “Cordel e Imprensa Alternativa”, Intervenção Musical Solo de gaita -  Matheus Santana, Oficina de Poesia e Fanzine com Clara de Noronha e Líria Regina, Intervenção poética “Extremamente barulhento; certos assuntos, por exemplo”, com Pedro Bomba; lançamentos de livros Edise e UFS.

Cine Trianon (Teatro Elic): Mostra de Filmes Franceses Documentário “Maio de 68, uma estranha primavera” - 90', debate sobre o documentário e as manifestações que aconteceram na França em 1968.

Salão de Artes Visuais Vesta Vianna: Exposição de Artes com os artistas: Edidelson Silva, Elias Santos, Wécio Santos, Beto Ribeiro, Naldo Teles, Jorge Luiz Barros, Fillippo Garrone, oficina de Grafitte com Buga, show com Danilo Duarte.

Beco do Amor (Largo do Amparo): Mostra Aliança Francesa - com finalistas do Festival da Canção Francesa.

Cortejo: Banda de Pífano de Aracaju, Caceteiras de Mestre Rindú, Samba de Pareia de Laranjeiras.

Casa do Folclore (exposição permanente durante todo o evento): Exposição 40 anos do Grupo de Teatro de Bonecos Mamulengo de Cheiros.

Sexta-feira (16 de novembro)

Palco João Bebe-Água (Praça São Francisco): Lira Sancristovense, Samba do Arnesto, The Baggios, Baiana System, DJ Vinicius Big John.

Palco Frei Santa Cecília (Praça do Carmo): Samba de Coco da Ilha Grande, Sergival, Luedji  Luna, Coutto Orquestra.

Salão de Literatura José Augusto Garcez (Largo da Matriz): Feira da Prensa “Cordel e Imprensa Alternativa”, Recital Garcez Literário com Gabriel Alves da Fonseca, oficina “Cordelistas na Peleja com Xilogravuras”, bate-papo Literatura Alternativa com Juliano Becker, Germana Araújo e Daniel Zanella (Jornal Relevo - PR).

Cine Trianon (Teatro Elic): Mostra Festivalzinho, Mostra Curta-SE Festivalzinho (Infantil), Ocupe Cidade - 20'; Ontem eu tive que morrer - 17'; Rural do Forró - 17'; Todas as cores em derredor - 23'; Dom Quixote Sergipano - 23'.

Salão de Artes Visuais Vesta Vianna: Exposição de Artes permanente, oficina de  lambe-lambe com Glasdston Barroso.

Palco Antônio Mariano (Praça da Bíblia): O Grande Circo Gentil: Cigari, Mãos que pensam, corpo que fala: Academia Só Dança, Aline Serze Vilaça.

Beco do Amor (Largo do Amparo): Vinícius Crispim, Dami Dória Quarteto, Bob Lelis e a Rural do Forró.

Cortejos: Samba de Coco da Mussuca, Parafuso, Afro Reggae, Oxalufã.

Igreja do Rosário: Renantique, DTabebuia Duo.


Sábado (17 de novembro)

Palco João Bebe-Água (Praça São Francisco): Orquestra de Atabaques de Sergipe, Quinteto de Metais Del Rey, Lenine, Céu, DJ Kaska.

Palco Frei Santa Cecília (Praça do Carmo): Samba de Moça Só, Casco, Banda Eddie, Kilodoinhame.

Salão de Literatura José Augusto Garcez (Largo da Matriz): Feira da Prensa “Cordel e Imprensa Alternativa”, Contação de histórias com Adriana Alencar, Oficina de Fanzine: Zé Luciano; Mulheres na Cena: Cordel e RAP com Izabel Nascimento e Bruxas do Cangaço, O Repente, com Vem Vem do Nordeste.

Cine Trianon (Teatro Elic): Mostra Festivalzinho; Mostra Curta-SE Festivalzinho (Infantil), Mostra Cinema Universitário UFS.

Salão de Artes Visuais Vesta Vianna: Exposição de Artes permanente, Sarapatel Filosófico.

Palco Antônio Mariano (Praça da Bíblia): Figo da Figueira: Grupo de Teatro de Bonecos, Mamulengo de Cheiroso, Cenário da Vida: CIA de Dança Nelson Santos.

Beco do Amor (Largo do Amparo): Voodoo Cigano, Arthur Matos, KombiSoul.

Cortejos: Reisado de São Cristóvão, Carimbó, Banda de Fanfarra Araceles, Banda de Afoxé Omo Oxum.
Igreja do Rosário: Vozes da Vitória Guga, Montalvão.


Domingo (18 de novembro)

Palco João Bebe-Água (Praça São Francisco): Orquestra Cajuína, Cidade Dormitório, Chico César, Mart’Nália.

Palco Frei Santa Cecília (Praça do Carmo): Anne Karol e Os Afrodrums, Patrícia Polayne, Rincon Sapiência, Papudo Gil e Banda.

Salão de Literatura José Augusto Garcez (Largo da Matriz): Feira da Prensa “Cordel e Imprensa Alternativa”, Cantoria para criançada com o espetáculo “Faz de Conta”, Guil Costa, Intervenção "Literatura e Mulheres Negras" com Coletivo Coralina Maria de Jesus de Pesquisa em Jornalismo e Cultura, Bate-papo com Euler Lopes sobre textos dramatúrgicos, Contação de estórias como mediação de leitura: Luiz Carlos Nascimento Hora, apresentação musical: Victor Hugo.

Cine Trianon (Teatro Elic): Mostra Festivalzinho; Mostra Curta-SE Festivalzinho (Infantil), Mostra Cinema Acessibilidade (para deficientes auditivos e visuais);

Salão de Artes Visuais Vesta Vianna: Exposição de Artes Permanente, Oficina Arte em Bordado com Naldo Teles, Batalha de Rap.

Palco Antônio Mariano (Praça da Bíblia): Evelise Batistel: Dança Cigana, O Auto da Compadecida: O Julgamento - Cia. Teatral Loucos por Loucos.

Beco do Amor (Largo do Amparo): Pífano de Pife, Luno Torres.

Cortejos: Samba de Coco da Paz, Taieiras de São Cristóvão, Afoxé de Preto.

Igreja do Rosário: Tríade BR, Grupo Chorinho Cidade Histórica.



Fotos do primeiro FASC: Arquivo pessoal de Ângela Ferreira.

Fotos da 34ª edição: Danielle Pereira/ Márcio Garcez.

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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Modelos de projetos para celebrar o Dia da Consciência Negra

 https://www.educacaoetransformacao.com.br/projeto-dia-da-consciencia-negra/
Nesta postagem selecionamos para vocês algumas sugestões de Projeto Dia da Consciência Negra para trabalhar com alunos de todas as idades.
O Dia da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro em todo o território nacional. A data faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares. Ele foi um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou para a libertação do seu povo e contra o sistema escravista.
Veja Também:

Projeto Dia da Consciência Negra: Contribuições da Cultura Africana

JUSTIFICATIVA

Em meio à diversidade de valores e culturas a que estamos inseridos, faz-se necessário repensarmos nossas ações diante das atitudes de desrespeito com os afro-descendentes que forma a maioria da população brasileira sendo historicamente discriminados e desrespeitados em suas raízes e manifestações.
Assim sendo, percebe-se a necessidade de um trabalho constante desde as sérias iniciais, proporcionando debates constantes, momentos de reflexão e valorização da cultura Africana, compreendendo sua importância para diálogo e convivência harmônica com a diversidade.

Objetivos

  • Valorizar a Cultura negra e seus afro-descendentes na escola e fora dela;
  • Promover a reflexão e resgate da identidade negra;
  • Reconhecer alimentos, receitas e objetos de origem africana;
  • Construir conhecimentos sobre as tradições, crenças e maneiras de vestir-se;
  • Produzir e recitar poemas.

METODOLOGIA

  • Pesquisas;
  • Exposição de pratos típicos;
  • Poemas, contos, músicas;
  • Danças;
  • Teatro;
  • Apreciação de Filmes,
  • Desfile com roupas de origem Africana;
  • Exposição de objetos;
  • Apresentação de coreografias;
  • Produção e exibição de vídeos;
  • Apresentação de Capoeira;
  • Criação e recital de poesias

Avaliação

  • Observação e registro do desenvolvimento das atividades;
  • Questionamentos orais;
  • Observação das ações e atitudes de cada um frente as diversidades.
“Resgatar a nossa memória significa resgatar nós mesmo da armadilha do esquecimento, Significa estarmos reafirmando a nossa presença ativa na história pan-africana e na realidade universal dos seres humanos.” (Abdias Nascimento)

Ser Negro…

Projeto Dia da Consciência Negra - 20 de Novembro

Projeto Dia da Consciência Negra Ensino Fundamental

Objetivos:

Valorizar a cultura afro-descendente, bem como seus costumes, valores, lutas e ensinamentos transmitidos a sociedade.

Objetivos Específicos:

  • Elevar a auto estima dos alunos, respeitando seus talentos;
  • Conscientizar todos os envolvidos quanto ao respeito as diferenças, através de ações de valores.
  • Respeitar a cultura e manifestações dos negros;
  • Incentivar o bom relacionamento entre todos.

Detalhamento das ações:

  • Palestras sobre a cultura negra e bullying;
  • Exposição de trabalhos criados pelos negros;
  • Apresentações artísticas e culturais dos negros;
  • Apresentações de paródias, músicas, e danças.
  • Pesquisas de pessoas negras que realizaram ações importantes no mundo e no Brasil.
  • Apresentações de videos educativos sobre o tema (Negrinho do pastoreio)
  • Atividades de colagens sobre as brincadeiras dos negros;
  • Montagens de cartazes sobre discriminação racial, com imagens de revistas e livros usados;
  • Construção de panfletos educativos sobre a valorização da cultura negra.

Avaliação:

A avaliação do Projeto Dia da Consciência Negra Ensino Fundamental será com a culminância do projeto no pátio da escola, com exposição dos trabalhos artísticos feitos durante as semanas, bem como uma apresentação teatral e desfile dos alunos.

Projeto Consciência Negra: Educação não tem cor.

I – IDENTIFICAÇÃO

1.1. Instituição
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Aluízio Ferreira/ Ji-Paraná-RO
1.2. Autores
Professores das diferentes áreas do Ensino Médio Regular e Seriado
1.3. Público Alvo
Alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio Regular e Ensino Médio Seriado.
1.4. Problemática
Historicamente, o Brasil, no aspecto legal, teve uma postura ativa e permissiva diante da discriminação e do racismo que atinge a população afrodescendente brasileira até hoje. Nesse sentido, ao analisar os dados que apontam as desigualdades entre brancos e negros, constatou-se a necessidade de políticas específicas que revertam o atual quadro.
1.5. Finalidade
No campo da educação, promover uma educação ética, voltada para o respeito e convívio harmônico com a diversidade deve-se partir de temáticas significativas, que propiciem condições para que os alunos e as alunas desenvolvam sua capacidade dialógica, tomem consciência de nossas próprias raízes históricas que ajudaram e ajudam a constituir a cultura e formar a nação brasileira; pois, o preconceito e o racismo são uma das formas de violência. Diante disso, quais as situações que temos possibilidades de mudar? Qual seria a nossa contribuição concreta para viabilizar a conscientização das pessoas? São perguntas que o projeto prevê responder através de um olhar interdisciplinar
1.6. Título
Projeto Consciência Negra: Educação não tem cor.

II – JUSTIFICATIVA

O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil. Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho, comemorar esta data é debater e refletir sobre as diferenças raciais e a importância de cada um no processo de construção de nosso país, estado e comunidade.
O desafio de ensinar que também somos frutos desses elementos étnico-culturais, que contribuíram de várias maneiras para a formação da sociedade brasileira, não era tarefa fácil. Era preciso criar estratégias para o direcionamento da ação docente e que essas pudessem promover a reconstrução e a ressignificação de conceitos, contextos e métodos que auxiliassem na narrativa do professor.
Nas últimas décadas, a historiografia vem apresentando uma série de novos trabalhos que procuraram renovar a percepção sobre a escravidão negra e nossa sociedade ao longo da história. A forma de enxergar a participação do escravo nas ações e práticas cotidianas também foi repensada.
Uma abordagem sobre a escravidão que considera simplesmente a violência física e a opressão sobre os escravos – e que não os observa enquanto sujeitos que procuraram vencer o cativeiro, provocando outras ações além de fugas e agressões a seus senhores – já não é mais recomendada para o ensino na escola.
O conhecimento histórico não é imutável e pode ser revisto à medida que o campo científico avança, que nos leva a refletir constantemente sobre a nossa formação e os saberes docentes que reunimos para realizar o trabalho em sala de aula.
Hoje, a lei brasileira obriga as escolas a ensinarem temas relativos à história dos povos africanos em seu currículo. Além disso, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) estabelecem que a diversidade cultural do país deve ser trabalhada no âmbito escolar. “A sociedade em que vivemos valoriza outro estereótipo, o que resulta na invisibilização do negro. Isso tem um efeito bastante perverso: as crianças negras nunca se vêm e o que elas olham é sempre diferente delas”, explica Roseli, que coordenou o grupo responsável pelo documento sobre Pluralidade Cultural nos PCNs. “A pluralidade cultural é um tema que pode ser abordado de forma transversal, em várias disciplinas”, conclui. Estratégias simples, como a introdução de bonecas negras, podem ter um efeito positivo para reforçar a identificação cultural dos alunos negros. “Revelar a África pela própria visão africana também surte efeito. O continente produz cultura, histórias e mitologia, o que a perspectiva eurocêntrica não nos deixa ver”, diz Oswaldo de Oliveira Santos Junior, pesquisador do Núcleo de Educação em Direitos Humanos da Universidade Metodista de São Paulo.
Em meio à diversidade de valores e culturas a que estamos inseridos, faz-se necessário repensarmos nossas ações diante das atitudes de desrespeito com os afrodescendentes que formam a maioria da população brasileira sendo historicamente discriminados e desrespeitados em suas raízes e manifestações.
Assim sendo, percebe-se a necessidade de um trabalho constante desde as sérias iniciais até o ensino médio, proporcionando debates constantes, momentos de reflexão e valorização da cultura Africana, compreendendo sua importância para diálogo e convivência harmônica com a diversidade.

III- OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL
Levar os alunos a refletirem sobre a diversidade étnico-cultural para compreenderem que cada povo possui sua identidade própria, presente nas crenças, costumes, história e organização social. Perceberem suas contribuições para o desenvolvimento da humanidade, em especial do Brasil, também levar o aluno a se perceber parte desse povo. Assim, promover o respeito às diferenças de qualquer gênero para a valorização do ser humano e da identidade cultural de todos os povos, para que dessa forma mudanças significativas na prática social sejam percebidas e seja efetivado o desenvolvimento da consciência cidadã.
 3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  •  Promover o crescimento do aluno como ser crítico;
  •  Oferecer aos alunos conhecimentos que lhes permitam buscar a superação do racismo e preconceito;
  •  Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre a riqueza presente nas diferentes culturas;
  •  Desenvolver a co-responsabilidade pela vida social como compromisso individual e coletivo;
  •  Destacar as diferentes formas de racismo e discriminação através do resgate da memória cultural do povo negro;
  •  Estimular o respeito aos direitos humanos e exclusão de qualquer tipo de discriminação;
  •  Trazer à tona discussões provocantes, por meio das rodas de conversa, para um posicionamento mais crítico frente à realidade social em que vivemos.

IV – METODOLOGIA

A prática de ensino objetivada neste projeto visa promover uma educação ética, voltada para o respeito e convívio harmônico com a diversidade.
Sugestões de atividades:

Língua Portuguesa

  • Pesquisar palavras de origem africana;
  • Produzir, utilizando diferentes formas de expressão, textos individuais e coletivos sobre os debates e as reflexões do assunto;
  • Leitura e produção de textos de diferentes gêneros sobre preconceito racial;
  • Leitura de imagens: várias realidades vivenciadas por negros.

História

  • Refletir em relação ao início do racismo no Brasil;
  • Reconhecer a herança cultural dos negros;
  • Refletir e opinar sobre o papel do negro na formação da nação brasileira;
  • Debater temas como: Preconceito racial/ O processo de abolição;
  • Apresentação de figuras ilustres negras e mestiças da história brasileira passada e atual, bem como de pessoas afro brasileiro do convívio dos alunos.

Geografia

  • Localizar comunidades negras no Brasil;
  • Formação do povo brasileiro;
  • As migrações.

Sociologia e Filosofia

  • Contextualização de temas como: A África – Apartheid – Preconceito racial;
  • Contribuições das civilizações africanas para a formação da sociedade brasileira.

Ciências/Física/ Química/ Biologia

  • Genética dos negros (presença ou ausência de melanina);
  • Doenças edênicas de origem africana;
  • Leitura e análise de textos que refletem as condições subumanas vivenciadas por muitos negros em nosso país.

Matemática;

  • Textos que retratem a discriminação racial contendo dados numéricos;
  • Elaboração de questionário e realização de pesquisa sobre discriminação racial;
  • História da Matemática;
  • Construção e análise de gráficos.

Artes e Educação Física

  • Observar manifestações de arte realizadas pelos povos afro-brasileiros;
  • Vivenciar através de músicas sobre o tema um pouco da cultura africana através do canto e de dramatizações;
  • A influência africana na nossa culinária, na dança, na música, na vivência religiosa e no jeito de ser brasileiro;
  • Apresentação de peças teatrais, fantoches, recitais, exposições.

Inglês

  • Identificação e tradução de palavras referentes aos seguintes temas: Pobreza, Discriminação e Injustiça;
  • Trabalhar textos e músicas voltadas  para os aspectos raciais.
Após a realização das atividades o projeto culminará com um evento que envolverá toda a comunidade escolar interna através da “Noite cultural – A educação não tem cor”.

V – CRONOGRAMA

Março- Elaboração do projeto.
Outubro – Desenvolvimento das atividades nas diferentes áreas
1º a 20 de novembro- Organização da apresentação para a Noite Cultural
21 de novembro- Noite Cultural

Projeto Dia da Consciência Negra: Recursos Complementares:

Dentre vários recursos que podemos utilizar atualmente nas sala de aula ainda mais com o avanço significativo na tecnologia, recomendo essas postagens do nosso parceiro SÓESCOLA, que irão colaborar no Projeto Dia da Consciência Negra:
Especial Dia da Consciência Negra – Menina Bonita do Laço de Fita:
Atividades para o Dia da Consciência Negra:
Ideias Variadas – Dia da Consciência Negra:

Com homenagem a Moa do Katendê, Roger Watz pede paz e chora durante show para 28 mil pessoas na Bahia.


 Com homenagem a Moa do Katendê, Roger Watz pede paz e chora durante show para 28 mil pessoas na Bahia.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Vamos amigos lute! Vamos amigos ajude! A nossa homenagem ao mestre Moa do Katendê


"Tudo que não presta morre por si mesmo" O fascismo foi a ruína do próprio fascismo. O ódio que o neofascismo propaga e agora parte para as vias de fato é tão intenso que conseguirá reunir todos contra ele, assim como foi com os nazifascistas na década de 1940.

O Barbeiro bozofascista, de 36 anos, negro, cor parda, como eu sou, iniciou uma discussão política com o dono de um bar, defendendo o bozo e acabou assassinando na madrugada no dia 08/010/18, a facadas, o Mestre de Capoeira Romualdo Rosário da Costa, 63, conhecido como Moa do Katendê, querido por todos, e ferindo seu primo.

O enterro do Mestre, em Salvador, transformou-se em ato contra o bozonazifascista. Uma lição que este assassino não aprendeu é que, gente com inclinação ao nazismo não gosta de negro e se posar ao lado de um, é por tática de campanha eleitoral.

Este crime é um de muitos que poderão acontecer se a sociedade não despertar para o pesadelo que poderá vir.

Consideremos emblemática esta morte do mestre de capoeira, que também era ativista cultural e uma pessoa de paz, que, na discussão argumentou auxiliando o dono do bar, um defensor do candidato Haddad. Portanto, de um lado pacifistas e do outro um homem animado pelo seu candidato que prega a violência até com o uso de arma de fogo.

É da intolerância, da prepotência e da incapacidade de argumentar que os fascistas sacam seus impulsos bestiais e atacam. Eles têm dificuldade de conviver com opiniões divergentes, pois preferem as respostas físicas que fulminem seus interlocutores e lhes garantam a prevalência de uma pretensa ideia absoluta. Mortos não argumentam. Fascistas são sociopatas.
Antônio da Cruz - operário aposentado, artista plástico e ativista cultural.
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Uma canção para este momento. São poucos dias para garantir o pouco de conquistas sociais, trabalhistas  e democráticas que custaram a vida de milhões de brasileiros desde as lutas contra a escravidão e contra a dominação portuguesa.
Em homenagem a memória do mestre de capoeira Moa do  Katendê, assassinado covardemente  por manifestar livremente o seu  direito de opinião, garantido pela constituição, mas ameaçado por uma das candidaturas que disputam o  voto neste segundo turno das eleições de 2018.



Esta e outras canções para pensarmos melhor sobre nossas escolhas nesse segundo turno.
https://acaoculturalse.blogspot.com/2018/10/play-list-para-um-brasil-em-transe.html
Sobre o mestre:


Pra te lembrar do Moa do Katendê

Fale o que for mas não esqueça que...” Essa foi a canção que projetou, nos idos de 1977, a carreira de Romualdo Rosário da Costa, o Moa do Katendê, como compositor de blocos afros e que deu origem ao nome daquele afoxé mar azul que fundou, juntamente com o seu grupo Jovens Loucos, no dia 13 de maio de 1978, na Curva do Asilo, no Engenho Velho de Brotas, bairro onde nasceu, se criou, se fez artista e, infelizmente, foi morto.
A canção Ilê Aiyê/ Bloco Beleza, também chamada de Badauê por causa do refrão que fazia subir poeira na quadra de ensaios do mais belo dos belos, dizia assim: “sua criolada engalanada / 100% emocionada / delirando toda massa cantando assim – Badauê ê ê, Bada bá auê auê...”. Antes de se consagrar no Curuzu, ‘do Katendê’ já havia composto e saído vitorioso de muitos festivais em blocos carnavalescos da cidade, como do bloco Os Românticos, em 1976. Recordou Moa: “eles lançaram o tema ‘Tourada em Madri’, né, e em seguida, no ano seguinte, eu viajo para a Espanha. Pra mim foi muito engraçado porque eu faço a música e ganho o carnaval e, de repente, eu tô lá na Espanha vendo a tourada e tudo.... nossa...”.
Foi no Apaches do Tororó, onde apareceu pela primeira vez como compositor entre 1974/1975. E ganhou prestígio, em 1979, depois do sucesso do Afoxé Badauê que, em seu primeiro desfile, despontou como campeão no carnaval, com o tema ‘Explosão Afro Cultural’ e uma homenagem ao Filhos de Gandhy. Naquele ano, Caetano Veloso, gravou seu ijexá Badauê, no emblemático disco Cinema Transcendental: “misteriosamente, o Badauê surgiu, sua expressão cultural, o povo aplaudiu”. Também nesse LP, o nome do afoxé foi evocado pela canção Sim/Não, de autoria do próprio Caetano: “No Badauê, toda grandeza da vida no sim/não”.
Desde que inauguramos, em 2013, junto com Jorjão Bafafé, um dos seus parceiros da época do afoxé, o Movimento Pra te Lembrar do Badauê, tivemos muitos encontros onde ele me narrava a sua trajetória artística e suas andanças pelo mundo, o percurso dos blocos afros e afoxés e compartilhávamos ideias e sonhos. Sobre o nome Badauê, Moa me confidenciou: “não sei se foi algum sopro espiritual que mandou eu falar isso, Badauê, eu só sei que veio junto, eu só sei que veio mesmo...” Nas artes negras, Mestre Moa era bruxo, na capoeira, na percussão, na dança afro, na composição, no canto. E não cansava de dizer que a Liberdade foi sua grande inspiração.
Depois que saiu do Badauê, no carnaval de 1984, com o tema Mito Sagrado, o Mestre Moa tornou-se um peregrino da cultura afro-baiana, difundindo-a para os quatro cantos do Brasil e do mundo. Volta e meia me mandava uma mensagem pelo Face ou Zap dizendo que estava em São Paulo, dois dias depois já estava na Alemanha, depois em Belo Horizonte, no Rio Grande Sul, na França. Às vezes, também me fazia uma surpresa e batia na minha porta pra gente prosear, molhar a palavra (com cerveja) e me contar o que tinha lembrado dos tempos do Badauê, pra contribuir com a escrita da minha dissertação. E cantarolava alguma canção da época áurea do Afoxé, que ele ia recordando aos poucos, ou alguma que acabara de compor, como foi a BrownMaChi, um presente que me deu: “Brown fez esta canção/ só pra te lembrar/ hoje é nossa inspiração/ foi Mateus Aleluia quem/ pediu a Chicco Assis/ acordar o Badauê...”
E lá se ia Moa, com seu mocó cheio de cabaças, agogôs, caxixis, xequerés, colares, de conhecimento sobre capoeira, ijexá, afoxé, negritude, baianidade jêje banto e nagô. “Bê bê bê bê bê, A/ Bê bê bê bê bê, Fó/ Bê bê bê bê bê, Xé / Bê bê bê bê bê, Ba/ Bê bê bê bê bê, Dá/ Bê bê bê bê bê Auê/ Afoxé Badauê/ Afoxé Badauê...” Agora, ele se foi de vez, sem se despedir e não temos dimensão da bagagem que ele levou com ele. Pegaram o velho capoeira na crocodilagem, na traição, na covardia e com brutalidade. Mas, capoeira, que é bom, não cai... Com certeza, ele seguirá tocando e dançando seu ijexá, inspirando novos afoxés, jogando sua capoeira no Orum, junto a sua ancestralidade.
Mestre Moa do Katendê hoje é ancestral, mas seu legado, sua obra, seus ensinamentos permanecem como uma toalha para enxugar nossas lágrimas. Por isso cantamos assim:
“Não chore Gandhy/ não chore não/ você é um bom irmão/ eternamente será lembrado/ seu mundo é abençoado”.
#moadokatendêpresente
Chicco Assis é gestor, produtor, pesquisador cultural e artista. Defendeu dissertação de mestrado sobre a memória do Afoxé Badauê no Pós-Cult da UFBA e atualmente assume a Gerência de Equipamentos Culturais da Fundação Gregório de Mattos.
Opiniões e conceitos expressos nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores


https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/pra-te-lembrar-do-moa-do-katende-1/















Barbárie

Caetano: brasileiros não podem ter 'medo da responsabilidade da civilização'

Compositor baiano lamenta assassinato de Moa do Catendê, esfaqueado em Salvador por eleitor de Bolsonaro. Gilberto Gil fala em "devastadora onda de ódio"
por Redação RBA publicado 09/10/2018 19h21, última modificação 09/10/2018 19h34
Reprução O Globo e Instagram
Caetano e Gil
Mestre Moa com Gil, e vídeo com Caetano: vítima da devastadora onda de ódio e intolerância
São Paulo – O cantor e compositor Caetano Veloso postou vídeo em que se mostra indignado com o assassinato do mestre de capoeira Moa do Catendê em Salvador. Ele já havia se declarado "de luto" pela morte de Moa, seu amigo, "uma das figuras centrais na história do crescimento dos blocos afro de Salvador".
No vídeo, Caetano lembra que Moa foi fundador do afoxé Badauê e cantarola música sobre o grupo, que gravou há décadas: "Misteriormente/ O Badauê surgiu/ Sua expressão cultural/ O povo aplaudiu". E lamenta o momento por que passa o país.
"Ele (Moa) foi assassinado por causa de uma discussão política", disse Caetano, lembrando que o mestre de capoeira havia declarado seu voto no PT e foi esfaqueado 12 vezes por um "bolsonarista fanático". Ele acabou sendo preso.
"Isso dá a impressão que a mente brasileira está num estado que precisa ser superado. É verdade que todo mundo precisa colocar pra fora um monte de coisa pra ver se muda o modo de ser da mente do brasileiro, do inconsciente coletivo. Pra isso acontecer, a gente tem de se reconhecer que a gente está maduro o suficiente para não se entregar a coisas como essa. porque isso é muito simbólico do que está se esboçando no Brasil", prossegue Caetano, cujo tom de voz vai aumentando na parte final da fala.
"A mente de todos os brasileiros que são capazes de pensar, acalmar a cabeça para receber as coisas, o coração para metabolizar os sentimentos humanos, precisa reconhecer que não pode reduzir o Brasil a essa coisa bárbara", diz, irritado. "O assassinato de Moa do Catendê é um sinal de que a gente não deve seguir com força no caminho que as pessoas ilusoriamente pensam que é superação, quando é atraso, é volta, é medo da responsabilidade da civilização."
Gilberto Gil também postou em rede social mensagem em que lamenta o episódio. "Mestre Moa do Catendê foi morto ontem, em Salvador, por um homem tomado de fúria assassina em meio a uma discussão sobre as eleições que acabavam de acontecer. (...) Ele, homem de dedicada atuação entre as comunidades da cultura popular da cidade, foi o idealizador do bloco Afoxé Badauê que encantou os carnavais de rua da Bahia, alguns anos atrás. Torna-se uma das primeiras vítimas fatais dessa devastadora onda de ódio e intolerância que nos assalta nesses dias de hoje", escreveu.
  • "Nosso luto e nossa esperança de que a sua imolação não tenho sido em vão e que nos ajude a encontrar a pacificação logo ali adiante!", acrescenta Gil.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Escola quer ensinar neurociência e filosofia para executivos


Já a reforma do ensino médio aprovada pelo governo Temer pretende acabar. A depender de nossas escolhas nestas eleições, isso se confirmará, com uma tendência de aprovação de outras medidas absurdas e até inimagináveis, até bem pouco tempo. 

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A ótima programação do FASC 2018 e a sempre necessária qualificação do agente cultural

O Festival de Arte de São Cristóvão (FASC), pode servir como um espaço e ambiente virtuoso para estimular um movimento cultural potencialmente autônomo e independente. 

A ser realizado por artistas e grupos culturais da cidade e do entorno, que poderão produzir com mais qualidade em termos artisticos e de produção, dentro de condições mais favoráveis e sustentáveis.

Isso nos dias em que não há FASC, assim como em um futuro não esperado ou aguardado, quando houver gestões da prefeitura de São Cristóvão sem compromisso com a realização do FASC. 

Cheguei a essa conclusão, quando integrei o grupo de ativistas culturais que se mobilizaram em 2011 para clamar ou bradar pelo retorno do FASC.

Os instrumentos que podem realizar a estratégia proposta acima é o processo de construção coletiva do seminário "Pensar o FASC", assim como os temas e metodologia das rodas de conversas e oficinas.

Cantando a mesma toada do ano passado e ao mesmo tempo celebrando o que foi e está sendo conquistado.
Na vibe da cançãó "se muito vale o já feito, mais vale o que será."



 Festival de Arte de São Cristóvão! Programação TOP. Mais que 10, mais que 100. É  TOP 1000. O caráter reflexivo e formação politico cultural, talvez ainda dependa de mais tempo para compreensão e amadurecimento. Como acontece com Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e outras cidades, no caso de eventos de natureza semelhante.

 Vídeo de lançamento do FASC 2018

Prefeitura de São Cristóvão lança programação do 35º FASC

Confira mais posts sobre o FASC aqui no blog.

 

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

O melhor e o pior do Brasil. Ou a disputa entre civilização e barbárie nestas eleições de 2018.


O golpe de 2016 significou o gatilho que liberou as piores energias que  conforma o nosso inconsciente coletivo.

Já a reação representada pela candidatura Hadda-Lula-Manu e Boulos, serve para nos mostrar  o que temos de melhor em matéria de humanidade, vitalidade e criatividade, presente no chamado Brasil profundo, que mora  nos sertões da geografia, como também nos sertões confins da nossa alma. 

E isso nos mostra  uma potencia juvenil , feminina e artístico-cultural muito grande , além da potência da sabedoria de  nossos mais velhos. Independente da  origem em termos de grau de escolaridade e classe social. 

Haddad também viveu algo semelhante a isso, nas eleições que o levou ao cargo de prefeito de São Paulo no ano de 2012.

Trata-se aqui de lembrar o movimento social organizado principalmente por coletivos juvenis e culturais de SP. 

Estes usaram o mote “Existe amor em SP”. Como o #elenão de agora.
leia abaixo para saber ou relembrar.
Festival #ExisteAmorEmSP: Criolo, Emicida GabyAmarantos + 20 mil pessoas 

 





E para lembrar a resistência juvenil com canção, vamos de 

 



E para lembrar a resistência das mulheres com canção, vamos de ....









Análise de conjuntura atual feita com talento e competência...