quinta-feira, 24 de agosto de 2023

#acaocultural Refundação da Ação Cultural

 Nestes tempos que urgem e que rugem ação cultural nunca foi tão necessária. Seja como conceito  como define o saudoso professor Teixeira Coelho define-se a ação cultural como o processo de criação ou organização das condições necessárias para que as pessoas e grupos inventem seus próprios fins no universo da cultura.” (COELHO, 1999, p. 33).”

Link para compreender a época extremamente tensa em que estamos vivendo.

Entender o passado para proteger a democracia e conscientizar a sociedade sobre o fascismo em um contexto de radicalização da juventude é uma preocupação de Gavriel Rosenfeld e Janet Ward, historiadores do holocausto. Confira a entrevista! AQUI 

  Grupo de jovens de um projeto social do interior da Paraíba apresenta o espetáculo “Laudato si’. O Espaço da Vida da Terra” a públicos do Brasil, da França e da Itália até chegar à Praça São Pedro e para um espectador de excelência: o Papa Francisco. Foi um presente de aniversário pelos 8 anos de publicação da encíclica sobre o cuidado da casa comum.AQUI 

Ou, como o nome do coletivo que começou a se organizar e realizar várias ações até se formalizar em agosto de 2004 e cuja missão e objetivos estão definidos no estatuto da seguinte maneira:

Art. 2º – A Associação Cultural tem como missão e fim institucional apoiar e realizar iniciativas voltadas para o desenvolvimento social, artístico e cultural das comunidades

Art. 4º - Para atender a sua missão a Associação Cultural possui os seguintes objetivos sociais:
I)Promover a arte e a cultura, implementando programas que vise o pleno exercício da cidadania cultural para o desenvolvimento da qualidade de vida da população;
II)Montar e apoiar oficinas, escolas informais, espetáculos nas áreas artísticas, vídeos, filmes e programas nas áreas de comunicação, com jornal, radio e tv e programas de inclusão digital; III)Promover e apoiar estudos e pesquisas, captar fundos e recursos, patrocinar pesquisas e projetos relativos à geração de renda em arte e cultura para beneficiar grupos populares em situação de vulnerabilidade;
IV)Promover, participar e apoiar intercâmbio e capacitação dentro e fora do território nacional; V) Estimular a parceria e o dialogo local e a solidariedade entre os diferentes segmentos sociais.

Leia o estatuto completo AQUI

Ainda voltando ao professor Teixeira Coelho,  o trabalho com ação cultural desenvolvido pela Ação Cultural é voltado para a promoção de uma contracultura em contraposição a uma politica cultural predominante  que busca promover uma cultura estática, uma cultura fixa, inerte que não sai do lugar, não chega ao público, não faz o público se mexer até ela ou na direção seja do que for.

Para exemplificar,  podemos lembrar a relação de gestores e técnicos culturais com os grupos da cultura popular, ou grupos folclóricos, como são chamados aqui em Sergipe, tratados de um lado,  como objeto da caridade de quem os tolera ou de maneira superprotetora  por parte de outros. Em um caso como outro,  se reforça a cultura estática, fixa, inerte e que não consegue afetar um público mais amplo.

Há também, como afirma Teixeira Coelho, uma política ou visão cultural que nada mais faz do que perpetuar uma visão elitista da cultura, segundo o qual uns poucos (os produtores culturais, os artistas) produzem para que a maioria consuma.

E na direção do que está definido de ação cultural como conceito e do que está descrito na missão e nos objetivos conforme o Art. 2º e 4º da Ação Cultural, temos as seguintes realizações desde o inicio dos anos 2000.

 Realização do I Fórum Comunitário de Politicas Públicas e criação da Rede de Agentes Culturais do Conjunto Jardim. – Reunião de diversos representantes de grupo cultural e professores com o objetivo de tecer relações de apoio mútuo, trocas de experiências e ações conjuntas. A partir dessas reuniões é que foi gestado o Projeto Ecarte. Esse trabalho foi desenvolvido de forma voluntária e contou com o apoio do Colégio Leão Magno Brasil e Caic Antonio Rolemberg que cederam instalações e equipamentos. A Igreja Nossa Senhora Rosa Mistica cedeu instalações, apoio a divulgação e incentivo através do Pároco, na época Padre Givanildo, que estimulou os adolescentes e jovens envolvidos com arte e cultura e que frequentavam a igreja para participarem das reuniões.

Projeto Estatuto da Crianças e do Adolescente com Arte (Ecarte): É uma ação que antecede a criação da Ação Cultural, prosseguindo até 2006, com inicio de discussão e ações para a retomada, iniciada a partir de setembro de 2009. Realizado entre os anos de 2001 à 2006, no Conj. Jardim, região metropolitana de Aracaju, bairro formado por habitantes de baixa renda, com precária oferta de serviços públicos e de cultura e lazer. O projeto reuniu de 15 a 60 adolescentes em situação de vulnerabilidade social e estudantes da rede pública de ensino. As meninas foram maioria, representando 70% do total de participantes. Do ponto de vista étnico/racial, a maioria são afro-amerindio descendentes. 

Mobilização a favor da Lei que cria o Programa de Valorização de Iniciativas Culturais – Antecedeu a criação da Ação Cultural e foi um dos espaços de gestação da entidade. Esta mobilização iniciada em 2003, com o nome de Rede Provai, reuniu no momento mais intenso de participação cerca de 15 representantes de grupos e entidades, representando 200 adolescentes e jovens, engajados em trabalhos com arte e cultura em bairros com baixo IDH e altos indíces de violência urbana. Deixou de existir no ano de 2005, fortalecida de um lado pela aprovação da Lei na Câmara Municipal de Aracaju e enfraquecida pela não implementação da lei pelo poder executivo. Neste ano, foi iniciado os Fóruns Populares de Cultura, que uniu representantes de alguns grupos e entidades remanescentes da PROVAI. 

LEI Nº 3173, DE 10 DE MARÇO DE 2004.

Fóruns Populares de Cultura – Realizado em 2005, 2006 e e 2007. Constituiu-se em uma iniciativa cultural voltada para a articulação/formação de artistas, técnicos, produtores/gestores culturais, educadores, lideranças juvenis e estudiosos especializados na área artístico/cultural, com atuação em Sergipe, com ênfase aos aspectos relacionados à cidadania cultural e metodologias do trabalho social-educativo com linguagens artísticas. O Fórum foi realizado na perspectiva de contribuir para a qualificar o trabalho realizado com crianças, adolescentes e jovens, não apenas daqueles realizados pela Ação Cultural, como por outras pessoas e entidades. Em termos de parceria para a custeio das das despesas, contou no ano de 2006, com a contribuição de R$3.730,00, oriunda da Coordenadoria Ecumênica de Serviço e em 2007 participou da seleção pública de projetos do prêmio BNB de cultura e recebeu R$ 9.971.00. As despesas da edição 2005 foram cobertas totalmente com contribuição voluntária. 

Encontro mensal de Danças Circulares, Oficinas semestrais e Bailes anuais. Desde 2005, a Ação Cultural assume a coordenação dessa atividade que acontece desde o ano de 2001 em Aracaju. Iniciativa cultural que conta com a participação de estudantes e profissionais de diversas áreas (professores, pedagogos, psicólogos, terapeutas holisticos, assistentes sociais, funcionários públicos e etc., )com atuação em Sergipe. As danças circulares são utilizadas no trabalho cultural, educativo, social e terapêutico, como canal e instrumento de comunicação criativa, de auto-conhecimento, de saúde integral, de celebração e integração. As parcerias foram/são realizadas com a Comunidade Católica Bom Pastor, Complexo Cultural “O Gonzagão”, Fundação de Seguridade Social(GEAP) e Centro de Criatividade. Estas possibilitam a cessão do espaço fisico para os encontros mensais, oficinas semestrais e bailes anuais. Os responsáveis pelos circulos de dança, assumem o trabalho de forma voluntária. Na realização das oficinas semestrais era solicitado uma contribuição em dinheirro para cobrir as despesas com a vinda de um focalizador mais experiente para ampliar o repertório de danças. Em termos quantitativos os encontros mensais reuniam entre 10 e 20 pessoas, as oficinas semestrais entre 20 e 30 pessoas e os bailes semestrais, entre 20 e 50 pessoas. As mulheres representam 70% das (os) participantes.

Consórcio Cultural: Foi uma iniciativa cultural, criada em 2007, voltada para grupos culturais, artistas e produtores que trabalham na periferia e/ou emergentes. Inicialmente ficava restrito a área geográfica do conjunto Augusto Franco e ao seu entorno, em Aracaju. Teve como objetivo buscar capacitação na área da gestão e produção cultural, desenvolver parcerias para potencializar as iniciativas culturais populares e buscar meios que possibilitem dar visibilidade aos artistas e grupos culturais emergentes. Até junho de 2009 a parceria principal foi com o Complexo Cultural “O Gonzagão”, que cedia suas instalações fisicas para reuniões e eventos artisticos, bem como funcionários de apoio e serviços de telefone, computador e internet. Outro parceiro importante foi  o Sebrae que cedia consultores técnicos e espaços fisicos para a realização de oficinas e cursos. A Ação Cultural fazia a articulação/mobilização do grupo. As reuniões eram  mensais e reuniam uma  média de 10 pessoas. As palestras e oficinas reuniam  entre 20 e 30 pessoas. Os homens representavam 60% dos participantes

Olha o consórcio cultural aí gente!! Leia AQUI

 No ano de 2011,  a Ação Cultural teve a proposta Ponto de Cultura Juventude e Cidadania selecionada em edital público lançado pelo ministério da cultura em conjunto com a secretaria estadual de cultura. 

Os pontos são iniciativas culturais desenvolvidas por organizações da sociedade civil, selecionadas por Editais Públicos que recebem recursos para aprimorar a qualidade de seus projetos e ampliar a capacidade de atendimento em suas comunidades.

Os Pontos aprovados no edital são projetos sem fins lucrativos, de caráter cultural ou com histórico de atividades culturais; além de instituições que atuam na produção artístico-cultural há pelo menos dois anos, contribuindo para a inclusão social dos envolvidos. 

Essa aprovação do projeto da Ação Cultural representou a possibilidade de  dar um novo fôlego ao trabalho iniciado no inicio dos anos 2000 no Conjunto Jardim, mas que já não estava mais conseguindo se sustentar, em razão das dificuldades financeiras e materiais, assim como por causa da transferência para outra paróquia  de um grande parceiro da Ação Cultural no Jardim,  o Padre Givanildo . Por outro lado, a partir de 2004 também começou a ter  tensionamento com o professor Everaldo, diretor do Colégio Leão Magno Brasil,  outro parceiro do Projeto Ecarte o que veio a se transformar depois  em Ação Cultural, isso por conta da organização de um grêmio realmente livre no colégio, o que não era muito a "praia" do velho diretor, grêmio este com uma chapa composta por alguns integrantes dos grupos culturais ligados ao Ecarte, juntamente com outros alunos e apoiado pelo presidente de então do grêmio, também parceiro do Ecarte e um dos fundadores da Ação Cultural, Claudionor dos Santos,  e tendo como nome principal na cabeça de uma das chapas que o sucederia e apoiada por este, Fernanda Almeida, aluna integrante do grupo de dança Ecarte. 


Para se aprofundar nos principais conceitos, principios, operacionalizacão e resultados do Programa Cultura Viva - Pontos de Cultura.  AQUI  AQUI e AQUI

O programa Cultura Viva - Pontos de Cultura foi lançado no ano de 2004 em Brasilia, por iniciativa  do ministro Gilberto Gil. O mesmo ano de formalização do coletivo Ação Cultural.  A proposta do programa veio de encontro à situação de mortandade de muitas iniciativas  culturais  que acontecia  país afora, inclusive no Conj. Jardim, como citado acima. Com base nisso, Gilberto Gil disse em 2003 na Câmara dos Deputados, pretender criar :  “Um vasto programa de apoio às iniciativas culturais que nascem, e na maior parte das vezes morrem, nas periferias e no interior do nosso país, sem que o Brasil possa se dar conta de quanto talento é capaz o seu povo. É um projeto que irá ao encontro da criatividade popular não apenas para levar apoio institucional e técnico, oferecendo aos grupos locais condições reais de expressão, desenvolvimento dos talentos e métodos modernos de comunicação, mas sobretudo a troca de informações e experiências que permitirão livrá-los do anonimato e dos guetos a que estão confinados.”

Relatório das atividades da Ação Cultural no ano de 2013.

1 - OFICINA DE AUDIOVISUAL NA SEDE DA AÇÃO CULTURAL  Aos sábados. Janeiro a março de 2013

Público atingido – 20 pessoas

Evento gratuito realizado com recursos públicos resultantes do convénio 04-2011 – Secretaria de Estado da Cultura e Ministério da Cultura.

2 - OFICINA DE DANÇA MODERNA NA ESCOLA JÚLIA TELES. Aos sábado e em um dia na semana. Janeiro a maio de 2013

Público atingido – 40 pessoas

3 - GRUPO DE AUTO-CONHECIMENTO (PSICODRAMA) - COM AS MENINAS DA OFICINA DE DANÇA. Sempre as quartas-feiras. Janeiro a maio de 2013

Publico atingido – 10 pessoas

Trabalho voluntário desenvolvido pela psicóloga Maria Virginia, em parceria com a Escola Estadual Júlia Teles que cedeu espaço físico.

A oficina de artes cênicas no Conj. E. Gomes produziu frutos bem  significativos em termos artísticos/estéticos e atrai um grande número de adolescentes, chegando a extrapolar a meta estabelecida de 20 individuos

A oficina de artes cênicas no Conjunto Jardim produziu frutos bem significativos em termos artísticos/estéticos e tem ampliado o numero de adolescentes, chegando depois de algum tempo a atingir o número da meta estabelecida de 20 individuos.

O Ponto de Cultura está construindo uma relação de diálogo e de fortalecimento da produção artística de qualidade no seio da escola e na comunidade, em especial mostrando a dança como uma atividade educativa, cidadã, com atenção profissional, em contraposição aquilo  que a maioria dos adolescentes conhecem e praticam, como  pagode, arrocha e outras expressões da cultura de massa.

Percebemos dentro das escolas, onde acontece as atividades da oficina de artes cênicas, o começo da mudança acerca da necessidade de priorizar investimento na qualidade da produção estética de crianças e jovens. Isso decorre do profissionalismo dos oficineiros, da qualidade do material de figurinos, do aparelho de som e o acompanhamento pedagógico. Em muitas escolas, a dança e outros tipos de atividades culturais não recebem a mesma atenção por parte dos profissionais da educação. Mesmo se querem que isto aconteça,  nem sempre oferecem as condições adequadas.

O inicio das atividades do Ponto de Cultura atraiu a atenção de uma psicóloga e de uma estudante da mesma área,  que passou a colaborar de forma voluntária com o Ponto de Cultura.

O Ponto de Cultura, também foi sondado para participar como parceiro em um projeto encaminhado para o prêmio interações estéticas e participou  da organização em Sergipe de um evento relativo ao dia internacional da Animação (28 de Outubro)convidado pela Associação Brasileira de Cinema de Animação.

O Ponto de Cultura participa da Caravana Cultural  Luiz Gonzaga Vai à Escola, projeto da Ação Cultural, selecionado pela Funarte,  através da apresentação dos (as) aprendizes da oficina de dança e da cessão do equipamento de som e do aparelho de projeção digital. Da mesma maneira cooperou na realização do projeto II Jornada Ecologia e Espiritualidade, projeto da Ação Cultural, selecionado pela Cáritas Brasileira.

Algumas mães tem participado ativamente das atividades do Ponto de Cultura em especial quando tem apresentações e demonstram interesse na participação dos filhos nas atividades.

2 - ALMOÇO CULTURAL PARAENSE

 2 de junho de 2013- Local: Ateliê da Irene no bairro Siqueira Campos

Como tem acontecido há cerca de 10 anos,  o almoço cultural paraense reúne  pessoas envolvidas nos círculos de atividades da Ação Cultural. (danças circulares, ponto de cultura, caravana Luiz Gonzaga, jornada ecológica, sarau multicultural, redes sociais digitais).

A comida e a sobremesa foram fartas e todos puderam repetir a dose, sinal da delicia que estava. Como nos outros anos, a chef de cozinha Angelina Magalhães foi a responsável pela produção gastronômica.

Um momento forte e diferente foi a primeira  apresentação pública dos audiovisuais produzidos pela primeira turma da oficina de iniciação ao audiovisual, realizada no ano de 2012.

Evento gratuito com pequenas despesas rateadas com os integrantes da Ação Cultural e colaboração  solidária no transporte de equipamentos e de pessoas.

Público atingido - 13 pessoas 

3 – SARAU MULTICULTURAL - REVISITANDO AS UTOPIAS

24 de julho de 2013 -  Clube Flamengo Circulista - Siqueira Campos.  A programação cultural teve inicio às 19h e contou com a  apresentação do grupo de aprendizes de dança moderna do Ponto de Cultura Juventude e Cidadania, danças circulares regionais com o facilitador Maxivel Ferreira, apresentação de vídeos e uma feira de troca e venda de livros, CD’s e DVD’s.

O debate com o tema, “Da juventude de ontem e de hoje, que utopias nos movem”, foi facilitado pelo ambientalista Edmilson Araújo e pela professora da UFS Sanádia Gama. Edmilson Araújo participou da construção do PT, foi presidente da CUT/SE, em 1988 foi candidato à vice-prefeito na chapa encabeçada por Deda, em 1994 rompeu com o PT juntando-se às correntes de esquerda que fundaram o PSTU, em 1999 aposentou-se por tempo de serviço e retirou-se do movimento sindical aderindo à causa ambiental. A professora Sanádia Gama foi assessora nacional da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) no período de 2005 a 2009, participa da assessoria da PJMP regional BA/SE e presta assessoria a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Sergipe (FETASE).

Público atingido: 30 pessoas

Evento gratuito com pequenas despesas rateadas com os integrantes da Ação Cultural e colaboração  solidária no transporte de equipamentos e de pessoas. Parceria com a direção do clube que ficou com o lucro de bebidas e petiscos, cedendo o local de forma gratuita.

4) COLABORAÇÃO DA AÇÃO CULTURAL NO ENCONTRO MUSICAL COM O ARTISTAS CEARENSE ZÉ VICENTE COMO SARAU MULTICULTURAL ESTENDIDO.

21 DE SETEMBRO DE 2013 – SEMINÁRIO MAIOR NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO.

Avaliação da equipe de apoio a produção da Ação Cultural/Sarau Multicultural Estendido - A presença do pessoal das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base)e Pastorais Sociais, deram o tom da animação. Houve muita alegria do povo que ficou para o encontro musical. As cirandas envolveram a todos. A banda Mater Dei tocou direito. Um aspecto positivo foi a abertura do espaço na apresentação do Zé Vicente para os artistas da plateia. Muitos CDs foram vendidos. O livro de poemas vendeu bastante. Valeu os “toques” do Zé Vicente – catequese anêmica e apática, esquecendo as lutas do povo, entre outros.

Público atingido – 300 pessoas

Evento com acesso gratuito para o encontro musical ou sarau musical estendido.

5) Sarau Multicultural Itinerante, tendo como tema “Cidades Sustentáveis – Ecologia Urbana”.   em parceria com os agentes ligados as comunidades eclesiais de base (CEBs) e ao centro de estudos bíblicos (CEBI), no dia 28 de Setembro, sábado, das 14 ás 17h, no anexo da igreja São Pio X, bairro 18 do Forte.

Uma temática bastante pertinente em especial, depois dos transtornos causados pelas fortes chuvas em Aracaju e da ausência de um planejamento qualificado para minimizar os efeitos deste tipo de situação ou de politicas e gestão que contribuem para agravar ainda mais, os impactos negativos na vida da população em especial, das que moram nas periferias. Sem contar o caos do transporte público e dos problemas da mobilidade urbana.

Participaram do primeiro Sarau Itinerante na roda de conversa,  José Firmo, Especialista em Gestão Urbana e Planejamento Municipal e  Lizaldo Ferreira Ambientalista e Poeta, ambos da coordenação do Fórum em Defesa da Grande Aracaju e com  reflexão e ativismo de muitos anos em prol de uma Aracaju e de um Sergipe mais humano, sustentável, democrático e mais  justo.

Houve também a exibição do  curta “Do Outro Lado do Rio”  produzido pelo Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira. Este trabalho conta a história de um pescador embrutecido pelas circunstâncias da vida e retrata o dia a dia com sua filha, uma menina tímida e cheia de sonhos. A gravação foi feita em Aracaju e na Barra dos Coqueiros sob a orientação da equipe do Instituto de Cinema e Vídeo de Londrina – Kinoarte.

 Público atingido – 20 pessoas

Evento gratuito com pequenas despesas rateadas com os integrantes da Ação Cultural e colaboração  solidária no transporte de equipamentos e de pessoas. Parceria com o pároco que cedeu o espaço de forma gratuita. 

PARTICIPAÇÃO DA AÇÃO CULTURAL NA REARTICULAÇÃO DA REDE SERGIPE DE PONTOS DE CULTURA.

22/10/2013 - Reunião preparatória  na sede da Ação Cultural, depois seguiram-se outras reuniões.

2012

Almoço Cultural Paraense

No dia 12 de fevereiro, realizou-se a edição 2012 do Almoço Cultural Paraense. O evento tem por objetivo dá uma pequena amostra da cultura Paraense ao público sergipano, com a degustação de pratos típicos e demonstração de dança, música e literatura daquele Estado do Norte do País.

Como de costume, tivemos tucupi, jambu, castanha do Pará, polpa de cupuaçu, CDs de música e outras coisas mais sobre a cultura paraense.

Neste  dia reuniram-se cerca  quinze (15) pessoas para degustar uma comida deliciosa, ouvir poesia e música da Amazônia, além da boa conversa sobre cultura, meio ambiente, comunicação e amenidades.

Ponto de Cultura Juventude, Cultura e Cidadania.

O projeto Ponto de Cultura Juventude, Cultura e Cidadania, inscrito e escolhido por meio do edital de seleção pública lançado em 2010, fruto da parceria do Ministério da Cultura com a Secretaria de Estado da Cultura, foi apresentado com base nos seguintes objetivos e resultados: Ampliar e qualificar a participação de adolescentes em grupos de dança e de teatro existentes no Conjunto Jardim (município de Socorro), Conjunto Eduardo Gomes (município de São Cristóvão), por meio de oficinas de teatro, dança e informática/audiovisual (integrada).

               Pretende-se atender 80 adolescentes e jovens/ano em oficinas de artes cênicas e 20 adolescentes e jovens nas oficinas de informática/audiovisual, nesta incluindo adolescentes/jovens residentes em Aracaju, perfazendo um total de 100 participantes.

As atividades  começaram no início de abril com a realização das oficinas de dança moderna na Escola Estadual Olga Barreto (Conjunto Eduardo Gomes) e na Escola Estadual Júlia Teles e Espaço de Convivência Cultural e Social (Conjunto Jardim).

 Caravana Luiz Gonzaga vai à Escola

A aula de quarta feira à noite do dia 13 de setembro de 2012 foi diferente na Escola Petrônio Portela, localizada no Conjunto Augusto franco, Zona Sul de Aracaju. A instituição foi a primeira a ser visitada pela “Caravana Luiz Gonzaga vai à Escola”. O projeto realizado pela Ação Cultural,  contemplado pelo prêmio Funarte em homenagem ao centenário Luiz Gonzaga, tem por finalidade criar condições e oportunidades para adolescentes e jovens conhecer e valorizar a cultura nordestina, além de aprender sobre a vida e obra musical de Luiz Gonzaga como parte dos conteúdos curriculares..

Por volta das 14h uma exposição de aproximadamente 30 fotos de várias fases da vida de Luiz Gonzaga foi  aberta com um cenário que remete ao interior: mural que lembra casa de taipa, esteiras de palha. As fotos retratam a família, momentos de Era de Ouro das Rádios, o sanfoneiro com sua roupa em homenagem aos vaqueiros e imagens do local onde o Luiz Gonzaga nasceu.

               Durante a noite o pesquisador e apaixonado pela obra do Rei do Baião, José Augusto de Almeida, fez uma palestra contando diversos fatos da vida do sanfoneiro e sua importância na música brasileira. Após a palestra adolescentes das oficinas do Ponto de Cultura Juventude e Cidadania fizeram apresentação de dança. A noite foi fechada com um repertório especial selecionado pelo trio Casaca de Couro com belas músicas do Rei do Baião.

               Cerca de 100 alunos do turno da noite assistiram  e conheceram a Caravana.

Pedagoga responsável pelo turno da noite, a professora Acácia Maria Santos acredita que o projeto da caravana merece apoio porque auxilia aos alunos a fazerem novas leituras de mundo. “O contato com elementos da obra de Luiz Gonzaga contribuirá para a formação dos nossos alunos e poderá suscitar o interesse pelas manifestações culturais nordestinas mais autênticas. Luiz Gonzaga é um ícone da cultura brasileira, não apenas da nordestina, seja pelo repertório, pelo estilo implantado, pelo que ele representou para o Nordeste, apresentando a realidade do nosso povo às outras regiões do Brasil”, afirmou.

Neste ano a Caravana Luiz Gonzaga visitou  04 escolas e foi assistida por cerca de 500 alunos de escolas públicas.

O projeto pretende atingir 10 escolas, localizadas em Aracaju e na região metropolitana, acrescido de 2 espaços culturais localizados no centro histórico de Aracaju (lançamento e encerramento do projeto). O público mínimo a ser beneficiado é estimado em 200 professores e 2000 alunos.

 2ª Jornada Ecologia & Espiritualidade

Uma programação voltada para discutir a ecologia e a religião como estímulos de transformação social e ainda, finalizando, com atividades culturais que incluem cantoria e danças circulares.  Essa é a principal proposta da “Jornada Ecologia e Espiritualidade” organizada pela ONG Ação Cultural.

Segundo Zezito de Oliveira, integrante da coordenação do evento, um dos  seus objetivos é  “fazer com que mais pessoas conheçam e se envolvam de uma forma diferente com as grandes causas do presente e do futuro e coma a questão ambiental.  O Brasil é um país cheio de mazelas: uma das maiores concentrações de renda do mundo, situações de violência.  Mas existe muita gente trabalhando com solidariedade e criatividade  para mudar essa realidade”.

Com formato similar ao de 2011, a programação da JE-2012, realizada no período de 21 a 23 de Setembro, foi composta de palestras e oficinas, noite cultural (show musical, apresentações artísticas e roda de danças circulares) e exposição e venda de comidas, CDs, livros e artesanato.

A assessoria da JE 2012, esteve a cargo do missionário, cantor , compositor, músico, educador e ecologista Zé Vicente, definido pelo site MPBnet da seguinte maneira: "Um apaixonado por seu povo, sua terra, pátria, planeta, suas raízes sagradas. Através de Shows e das Oficinas de Arte-Vida, Zé Vicente vai sensibilizando pessoas com sua poesia e música criativa , em sintonia permanente com as grandes causas humanas, sociais e ecológicas do nosso tempo.”

  2011

Oficina de Danças Circulares – No Ritmo da Vida

               Foi realizado nos dias 15 e 16 de janeiro a “Oficina de Danças Circulares – No Ritmo da Vida”, na Comunidade Bom Pastor, no Bairro Santos Dumont.

                Sempre associadas às colheitas, celebrações ou a religiosidade, as danças circulares estão presentes entre diversos povos. Em 1976 o coreógrafo alemão Bernhard Wosien obteve da comunidade alternativa de Findhorn , localizada no norte da Escócia, o compromisso em disseminar o conhecimento por ele acumulado em algumas décadas de registro, catalogação e difusão das danças. Findhorn tornou-se uma grande divulgadora desse tipo de dança ressaltando seus aspectos de integração comunitária e para fins terapêuticos.

               Os praticantes de danças circulares também ressaltam o seu caráter terapêutico, de autoconhecimento além de ser uma forma de expressão que estimula a interação, alegria e leveza de seus participantes.

  Oficina  de Quadrilhas Juninas  das “antigas”

               No dia em 17 de abril  a Ong Ação Cultural realizou a Oficina de Quadrilha Junina Tradicional , tendo como objetivo preparar focalizadores de danças circulares, educadores, arte-educadores, profissionais da área social e da saúde e ativistas sociais para marcar quadrilhas “improvisadas” ou “caipiras” em seus espaços de atuação.

               Esta iniciativa está inserida em torno de um movimento de danças circulares oriundo da Inglaterra e que chegou ao Brasil (São Paulo) no inicio da década de 80, ao nordeste (Recife) no final da década de 90 e, finalmente, em Aracaju, no inicio do ano 2000.

            As suas origens se devem à iniciativa do alemão Bernhard Wosien, bailarino e pedagogo da dança, que no decorrer dos anos sessenta do século XX, iniciou o registro e a difusão de muitas danças folclóricas e étnicas da Europa Central e Oriental, incluindo depois regiões de outros continentes.

Almoço Cultural Paraense

No dia 15 de maio (domingo), na garagem d'art, situada na rua Goiás, 889, bairro Siqueira Campos, a Ação Cultural promoveu mais uma edição do Almoço Cultural Paraense.

Desta edição participaram cerca de dez (10) convidados.

   O movimento PRÓ-FASC

A Ação Cultural participou efetivamente do movimento PRÓ-FASC, cujo objetivo é a retomada e a continuidade do festival de Artes de São Cristóvão.  

Para isso, no dia 08 de julho de 2011, dois representantes da comissão do Movimento PRÓ-FASC, Zezito de Oliveira, representando a Ação Cultual, e Glauber de Souza, entregaram à ministra da Cultura, Ana de Hollanda, um dossiê pró retomada do Festival de Arte de São Cristóvão (FASC), uma cópia do manifesto e uma camisa alusiva à campanha. Na ocasião a querida cidade de São Cristóvão se preparou com pompa e circunstância para acolher a ministra Ana de Hollanda, e outras autoridades ligadas ao campo da cultura, para receber a certidão da UNESCO que confere o título de Patrimônio Cultural da Humanidade à Praça São Francisco.

Na oportunidade informamos que o Festival de Arte de São Cristóvão fora realizado durante mais de trinta anos por iniciativa da Universidade Federal de Sergipe e que está suspenso há cinco anos. Esclarecemos ainda que nossa expectativa naquele momento era obter o apoio dela e do Ministério da Cultura para a retomada e continuidade do festival. A resposta da ministra foi solicitar ao representante regional do MINC, para que, em nome dela, se responsabilizasse pelo assunto.

               Até agora, essa é a principal conquista do movimento PRÓ-FASC, resultado das reuniões realizadas com as diversas instâncias do poder que estiveram envolvidas no festival (UFS, Prefeitura, Secretaria de Estado da Cultura, IPHAN, IFS e Secretaria de Estado de Turismo), além dos vários atos públicos para obter o apoio da população sergipana e, especialmente a sancristovense, ao movimento.

               Esse apoio foi obtido, e pode ser comprovado, com as cinco (5) mil assinaturas recolhidas até o momento.

I Jornada Ecologia e Espiritualidade

No dia 23 de setembro de 2011, na Igreja de São Pio X, foi realizada a I Jornada Ecologia e Espiritualidade. Na ocasião Roberto Malvezzi, mais conhecido como Gogó, iniciou a sua palestra dialogada na jornada ecológica, com público de mais de 40 pessoas.  Na noite de sábado realizou-se a noite cultural, com a participação musical de Krânio e de Gogó. O primeiro, músico, cantor e compositor, mostrou um repertório de clássicos nordestinos inspirados na temática ambiental, além de canções autorais, deixando a todos e a todas com gosto de quero mais.

              Já Gogó, que cantou por diversas vezes durante a apresentação dialogada, realizada na noite de sexta-feira e durante todo o dia de sábado, encantou ainda mais aqueles que o assistiam, apresentando outras músicas do seu repertório e de outros compositores nordestinos.

              Durante a noite cultural, em alguns momentos, os presentes foram convidados a dançar em roda.

               No domingo a jornada foi encerrada com um estudo bíblico a respeito de como o livro sagrado dos cristãos aborda as questões relacionadas à terra, à água e aos demais elementos da criação e como nos inspirarmos nele para a defesa do planeta e da vida, de forma contextualizada e respeitando as outras tradições espirituais e filosóficas.

 2010

Almoço Cultural Paraense

         Todos os anos a ONG Ação Cultural promove o “Almoço Cultural Paraense”, acompanhado de uma amostra do melhor da música do norte do país: Pinduca, Nilson Chaves, Salomão Habib e do Grupo Uauiara. Há também demonstração de danças, literatura e folclore Paraense.

        No cardápio um delicioso pato no tucupi, com acompanhamento opcional de pimenta de cheiro e creme de cupuaçu.

        O Almoço Cultural Paraense é promovido desde 2004, ano de fundação da Ação Cultural.

        Neste ano, no dia 07/02/2010, às 11:30 h, participaram do evento quinze (15) pessoas.

  3º Baile de Danças Circulares

          No dia 06 de março às 19h30 no Centro de Criatividade a ONG Ação Cultural promoveu o 3 º Baile de Danças Circulares ,  evento que teve por principal objetivo arrecadar fundos para o ECARTE, projeto que visa trabalhar arte e Direitos Humanos com jovens de dois bairros da grande Aracaju. O baile foi conduzido por focalizadores experientes para celebrar e fazer o público interagir com esta manifestação artística. No repertório um apanhado diverso da sonoridade de danças do leste europeu, de Israel e da cultura tradicional brasileira, entre outras.

          Sempre associadas às colheitas, celebrações ou a religiosidade, as danças circulares estão presentes entre diversos povos. Em 1976 o coreógrafo alemão Bernhard Wosien obteve da comunidade alternativa de Findhorn , localizada no norte da Escócia, o compromisso em dissemina r o conhecimento por ele acumulado em algumas décadas de registro, catalogação e difusão das danças.

VII Congresso do IDEA Abraçando as Artes de Transformação: Viva a Diversidade! Viva!

Por ocasião da realização do “VII Congresso do IDEA Abraçando as Artes de Transformação: Viva a Diversidade! Viva!”, nos dias 17 ao 25 de julho, em Belém (PA), Zezito de Oliveira, representante da Ação Cultural, foi convidado para apresentar a interessante experiência do Projeto ECARTE (Estatuto da Criança e do Adolescente com Arte) que, nos anos de 2002 a 2006, realizou oficinas de teatro, dança e discussões sobre o Estatuto da Criança e Adolescente com adolescentes do conjunto Jardim, periferia da região metropolitana

Fotos: 



Memória das oficinas de audiovisual da Ação Cultural/Ponto de Cultura Juventude e Cidadania - 2012 a 2017 (1)

























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