sábado, 6 de dezembro de 2008

Danças Circulares Sagradas: investigando o uso terapêutico.

Amigas e amigos,

Conforme prometido segue o horário da apresentação da minha monografia. Será na quarta-feira, dia 10/12, às 10 horas, no CENPP - Centro de Práticas em Psicologia, que fica na Av. Augusto Franco, 2715, antiga Av. Rio de Janeiro, em frente ao Hiper Sales. A entrada é pela rua lateral, mas na esquina tem um letreiro.

Acho que todos já sabem, mas não custa repetir, o tema é: Danças Circulares Sagradas: investigando o uso terapêutico.

O calendário completo com as apresentações, que já começaram e vão até o dia 15, pode ser acessado no link abaixo.

Beijos


Virginia



http://www.piodecimo.com.br/faculdade/2007/download/Psicomono_2008.pdf

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

TEXTO SOBRE ECONOMIA DA CULTURA NO PORTAL OVERMUNDO

Caros (as ) Amigos (as).

Como podemos conquistar aliados junto as lideranças de movimentos sociais, entidades, ongs, parlamentos, imprensa, empresas, governos e etc.. para que o investimento em cultura seja ampliado?

Como conseguir apoio de professores e estudantes para a realização de estudos e pesquisas acadêmicas que dê sustentação ao que percebemos, a partir da nossa vivência no cotidiano como artista, produtor cultural, educador, gestor cultural e etc.?

http://www.overmundo.com.br/overblog/cultura-para-quem-precisa-de-cultura#c55523

A MOSTRA REGIONAL DO TEATRO DO OPRIMIDO FOI ALÉM DAS NOSSAS EXPECTATIVAS

VEJA AS FOTOGRAFIAS NO ENDEREÇO:
http://consorciocultural.blogspot.com

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Amigos da Roda de Danças,

Amigos da Roda de Danças,

O final do ano já se aproxima, as confraternizações e celebrações são inúmeras e todos ficam com as agendas lotadas. Assim, resolvemos encerrar no próximo dia 02 as nossas rodas deste ano. Assim, será o nosso momento de celebração e gratidão por um ano repleto de conquistas e de plantarmos os nossos projetos para 2009.

Pedimos que nesta terça levem algum objeto que simbolize o seu ano de 2008, e um outro objeto que simbolize o seu ano de 2009. Use a criatividade, pode ser qualquer coisa significativa para você: um cartão, um objeto da natureza, algo que você leu e te marcou, algo que você comprou ou ganhou, uma oração de gratidão que pode inclusive ser escrita por você... Comporemos o nosso centro com estes objetos e de forma simbólica nos despediremos do velho e nos abriremos para o novo em todos os campos de nossa vida.

Aguardamos vocês!

Para 2009 teremos novo endereço e novo dia da semana. Em janeiro informaremos a data e horário em que retomaremos a nossa roda.


Data: 02/12/2008, terça-feira
Horário: 20 horas
Local: Academia Passo a Passo.

Av Anísio Azevedo, 331
13 de Julho - Aracaju - SE
Próximo ao Batistão

Como forma de retribuir um pouco do que o universo tem nos proporcionado, solicitamos aos participantes da roda que levem um quilo de alimento, ou qualquer outra doação, que será destinada a uma instituição.

Para a prática das Danças Circulares não é necessário uso de nenhuma roupa especial e nem experiência prévia de danças.

Aguardamos vocês!

Abraços dançantes!

Elzinha, Tanya, Vera Martha e Virginia

terça-feira, 25 de novembro de 2008

FORMAÇÃO X VIOLENCIA

A matéria “SSP quer parceria para combater a violência” , veiculada na edição 124, do Jornal Cinform, caderno municipios, seção interior, me faz lembrar um pensamento que sempre me ocorre quando ando pelas ruas do Conj, Jardim, em Nossa Senhora do Socorro. “O que os governantes e a sociedade podem esperar de uma juventude que não aprende o necessário para ter auto-estima e conhecimentos suficientes para se inserirem no mercado de trabalho nas profissões que remuneram mais, que não tem acesso a tecnologia digital, a não ser por meio de aparelhos de celular, cujas opções para ocupar o tempo livre se resumem a alguns campinhos e quadras, jogos de videogame, locadoras de DVD, cujo acervo principal é composto de filmes de violência ou pornográficos, da televisão “uma fábrica de idiotas” como disse a banda titãs, de emissores de rádio dominadas pelo “arrocha” e bares .

Portanto, as parcerias devem contemplar além das prefeituras, que no caso do município de Nossa Senhora de Socorro, revela-se bastante ausente, também as secretarias de educação, inclusão social, cultura, esportes, trabalho etc..

O problema, como constatou um estagiário de ciências sociais que trabalhou na implantação da Rede Cidade Criança, iniciativa meritória da prefeitura de Aracaju, no inicio da gestão do Prefeito Marcelo Deda, é que a cultura dominante da maioria dos gestores é pensar a sua área como isolada das demais, agravado em alguns casos pela necessidade de terem maior visibilidade visando interesses eleitorais imediatos.

Como essa postura é reforçada pela formação acadêmica tradicional que é fragmentada, parcial e reducionista, não é o caso do Governador Marcelo Deda promover um programa de formação continuada para gestores e técnicos da administração pública trazendo intelectuais como Leonardo Boff, Frei Betto, Marcelo Barros, Reginaldo Veloso, entre outros, para discutirem o novo paradigma sistêmico na perspectiva de unir a dimensão sócio-politica , afetiva, cognitiva, espiritual e artistica que é o que pode dar conta dos enormes problemas e desafios que todos estamos enfrentando no tempo presente?


José de Oliveira Santos “Zezito” – ativista cultural
Publicado no jornal Cinform, seção Opinião do Leitor, edição 1242 de 29/01 a 04 de fevereiro de 2007

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

ARTE E EDUCAÇÃO POPULAR - CURSO DE VERÃO 2009


Mural do curso de verão 2001


Convite especialmente dirigido a estudantes e profissionais das áreas de educação, arte, psicologia, comunicação, serviço social, ciências sociais e para todos(as) aqueles (as) que independente da profissão, entende que não teremos um país mais justo e próspero enquanto a arte e a cultura não for considerada como prioridade, na agenda pública do desenvolvimento.

Entretanto, nos cabe uma tarega urgente, enquanto cidadãos envolvidos com esta questão no dia-a-dia: Precisamos nos tornar mais competentes para produzir arte com qualidade em termos estéticos e éticos e que possibilite atrair/seduzir/fixar a atenção de muita gente que estão aprisionadas pelo brilho, apelos pornográficos e pornofônicos, cores, movimentos etc.. da cultura de massa.

Um espaço para trocarmos idéias com gente que pensa desta maneira, é o curso de verão 2009. Já foi dito que até é simples, mas não é fácil.

Leia mais em:

http://www.overmundo.com.br/agenda/curso-de-verao-2009-arte-e-educacao-popular

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A PAZ INVADIU O GONZAGÃO!



Agradecemos a divulgação(repasse) por e-mail e por outros meios ]


Em especial para educadores, assistentes sociais, psicológos e todos (as) que estão envolvidos com educação para a paz.

Para aqueles (as) que trabalham com pessoas de uma maneira em geral e que estão expostos a situações/zonas de alta intensidade de conflitos, tensão, estresse etc..

O Complexo Cultural O Gonzagão em parceria com a Cia. O mínimO, convida a população para passar duas tardes diferentes, praticando atividades culturais que visam à paz, diversão e saúde.


Dia 29 - Jogos Cooperativos.
Jogos não competitivos para divertir e integrar pessoas de todas as idades. Praticaremos a cooperação através de diferentes propostas lúdicas.

Dia 30 – Dança Yoga.
Duas disciplinas unidas em uma pratica que visa unir corpo e mente. Dança, alongamento, respiração e relaxamento.

Das 15 ás 17h

No Gonzagão

Grátis! Para todas as idades!


Por favor vestir roupa cômoda para o movimento, trazer uma canga, seu copo (importante ingestão de água durante as atividades).Trazer frutas para compartilhar


Leia mais em:

http://consorciocultural.blogspot.com/2008/10/paz-invadiu-o-gonzago-vivncia-de-dana.html

terça-feira, 14 de outubro de 2008

MOSTRA DE TEATRO DO OPRIMIDO NO GONZAGÃO


Mostra de Teatro do Oprimido em Brasilia

Augusto Boal - Criador do Teatro do Oprimido

Saiba mais em: www.ctorio.org.br

Acontece nos dias 17 e 18 de outubro, no Complexo Gonzagão, localizado a Av. Heráclito Rollemberg s/n°, no horário de 18:30h às 20 horas, com o patrocínio da PETROBRAS, a Mostra Sergipana Fábrica de Teatro Popular Nordeste, um evento público composto por:
exposição de trabalhos artísticos e apresentações de espetáculos de Teatro-Fórum. Tudo encenado por grupos populares formados pelos Multiplicadores de Teatro do Oprimido existentes e atuantes em cerca de dez municípios do interior do Estado. Além da Capital Aracaju. Os ingressos são gratuitos.
A partir das 18:30h, o público vai poder apreciar uma exposição alegre, colorida, divertida e reflexiva da Estética do Oprimido, que consta de trabalhos artísticos produzidos pelos grupos comunitários ao longo de dez meses de trabalho contínuo, sob orientação dos Curingas do Centro de Teatro do Oprimido, Flávio Sanctum e Cláudia Simone. Em seguida, às 19 horas, acontecem as apresentações artísticas.
Após as apresentações das peças teatrais, baseadas na vida real, que discutem temáticas como: violência doméstica, machismo, preconceito social, discriminação racial e opressão familiar, o público é convidado a intervir na cena e, se desejar, trocar de lugar com os atores, assumindo seus personagens e tentando transformar os problemas encenados.

Alguns dos grupos que participam do evento são: adolescentes do bairro de Matadouro,
em Propriá; jovens moradores da comunidade de Nova Cidade, em Estância; estudantes
da UFS – Universidade Federal de Sergipe, em Aracaju; entre outros.

O projeto Fábrica de Teatro Popular Nordeste é uma realização do Centro de Teatro do
Oprimido, com patrocínio da PETROBRAS, em parceria com a Secretaria Estadual de
Cultura de Sergipe, que tem como objetivo formar multiplicadores de Teatro do
Oprimido para pontos de cultura, movimentos sociais e grupos culturais, interessados em utilizar o Método criado pelo teatrólogo Augusto Boal, para estimular a reflexão de problemas reais e a busca de alternativas, através do Diálogo Teatral com a sociedade.

A partir das 18:30h o público terá acesso a Exposição da Estética do Oprimido.
De 19 às 20 horas acontecem as apresentações artísticas.
Ingressos: GRÁTIS
Classificação etária: Livre

O PROJETO

A Fábrica de Teatro Popular Nordeste, um empreendimento cultural do Centro de Teatro
do Oprimido, tem o objetivo de formar multiplicadores de Teatro do Oprimido nos
Estados nordestinos de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Com a adesão de 54 grupos e
instituições, tem a participação efetiva de 102 multiplicadores, que atuam em 32
municípios da região. Beneficiando a todos, esta máquina cultural movimenta crianças,
jovens, adultos e idosos de comunidades empobrecidas às universidades: no campo e na
cidade. Ferramenta importante, o Teatro do Oprimido tem ampliado as possibilidades de
expressão de diversos grupos no Nordeste – sertão, agreste, mata e litoral.

Nesta fábrica teatral encontra-se o desafio da escassez de recursos, através de parcerias e da criatividade, como forma de garantia da riqueza estética. O Teatro do Oprimido é uma metodologia lúdica, de fácil aplicação, que não exige custos altos de investimento. Com resultados eficientes, vem sendo instrumento fundamental em programas sócio-culturais em cerca de 70 países. A técnica mais usada é a do Teatro-fórum: na encenação de problemas vivenciados pelos participantes, a platéia entra em cena e mostra, em ações, idéias e propostas de transformação, através de um amplo debate cênico.
A mecânica de funcionamento do método criado por Augusto Boal transforma problemas
reais em espetáculos teatrais e estimula a discussão pública de temas variados, inclusive os considerados tabus. Os multiplicadores de Teatro do Oprimido ensinam aprendendo, num diálogo democrático e propositivo com as comunidades, em pontos de cultura, movimentos sociais e grupos culturais.

O Centro de Teatro do Oprimido é um núcleo de pesquisa e difusão. Sua filosofia e suas ações visam à democratização dos meios de produção cultural, através de projetos que estimulam a participação ativa da sociedade onde os grupos organizados sejam os protagonistas.

Democratizar o acesso aos meios de criação artística para multiplicar a produção cultural comunitária. Esta é a proposta da Fábrica de Teatro Popular Nordeste. Esta iniciativa conta com o patrocínio da PETROBRAS e é desenvolvida em parceria com a secretaria Estadual de Cultura de Sergipe, o SESC Alagoas, a Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco e o SESC Pernambuco.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

BAILE DE DANÇAS CIRCULARES




VEJA MAIS FOTOS ABAIXO
Sem sombra de dúvida, a realização da Roda Aberta de Diálogo e da Oficina de Danças Circulares, nos dias 26, 27 e 28 de setembro último , foi um momento que ficará registrado em nossa memória e coração como um dos mais prazerosos, desde que iniciamos a realização de rodas de dança em Aracaju, lá pelos idos de 2001. Por quê?? Não apenas pela quantidade, mas sobretudo pela diversidade, alegria e harmonia de todos, -- elementos fundamentais para o sucesso desta iniciativa.

Como disse o focalizador Álvaro Pantoja, via e-mail, “Foi uma delícia essa nossa roda no final de semana! Acho que vai dar um bom impulso no movimento das danças aí em Aracaju.”

* No próximo sábado (11/10), no GONZAGÂO, estaremos realizando o nosso Baile de Danças Circulares, que, assim como o nosso último encontro no Gonzagão e no Geap, será também um evento comemorativo ao centenário de Bernhard Vosien. O Baile terá início às 20 horas e com previsão de término para as 23h .

Ao contrário do que informamos no final da oficina no Geap, não contaremos com a presença dos integrantes do Teatro do Oprimido. Sendo assim, a mobilização ficará unicamente por nossa conta, ok?!


A meta é alcançarmos a presença de no mínimo 50 pessoas. Por isso é necessário que cada um de nós reenvie este convite para os nossos amigos(as) interessados e utilize outras formas de comunicação para que mais pessoas possam não só saber do evento, mas sobretudo participar de forma interativa, ajudando para que o grande Círculo dançante seja ampliado de forma que todos possam compartir dos imensuráveis benefícios que essa atividade pode nos proporcionar!


Será necessário trazer frutas, doces, bolos, salgados e bebidas (sucos, vinhos e licores) para que nesse círculo de amizade, amor, alegria, paz, leveza e harmonia possamos complementar a noite com mais sabores.


* Ficaremos muito gratos se puderem nos enviar uma avaliação sobre a roda de diálogo e sobre a roda de danças. Quem participou das duas deve escrever identificando os dois momentos.

A sugestão de roteiro é a seguinte:


Que bom! (aspectos positivos); Que pena! (aspectos negativos e/ou que precisam ser melhorados); Que tal? (sugestões).

* Quem fotografou/filmou é importante repassar as imagens em CD/DVD para compormos o acervo. O mesmo valendo para imagens de outros encontros/oficinas.

* Quem puder/quiser, pode trazer também um instrumento, pois a depender do tempo e da disposição, poderemos prosseguir com uma roda de música. ;-)


Aguardamos ansiosamente por suas respostas!


Obrigado a todos e uma boa semana!

Vale a pena conhecer uma comunidade de danças circulares no ORKUT. clique no endereço abaixo:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=224608

As Danças Circulares sempre estiveram presentes na história da humanidade – nos nascimentos, casamentos, plantio, colheita, chegada das chuvas, primavera, morte – e refletiam a necessidade de comunhão, celebração e união entre as pessoas.

Qualquer pessoa, de qualquer idade, pode dançar em uma Roda. Não é preciso ter experiência anterior em dança, basta ter vontade, querer entrar em contato com a alegria e com a possibilidade da comunhão entre os seres humanos.

Dançando, nosso corpo se expressa através do movimento e aquieta a mente. A alegria brota naturalmente e o movimento simples e repetido aproxima as pessoas, promovendo uma integração física, mental, emocional e espiritual.

As Danças Circulares promovem uma rápida integração de grupos, reflexões sobre o trabalho em equipe, compreensão sobre conflitos, o despertar da criatividade, a integração dos hemisférios cerebrais, a ativação corporal, e uma conexão com seu Eu superior.


(Denise Nagem – Focalizadora do Rio de Janeiro).



quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Roda de Diálogo no Gonzagão

Tema: “A IMPORTANCIA DAS DANÇAS CIRCULARES PARA A QUALIDADE DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO”.
26/09 - Sexta-Feira – 19 horas – Entrada Franca

Intencionalidades:
- resgatar a importância das danças de roda, através da vivência de um conjunto de danças em círculo de vários povos e tradições;
- desenvolver capacidades para utilização das danças como canal de crescimento humano pessoal e como ferramenta pedagógica no trabalho social-educativo.

Perfil do Formador/Focalizador:
Alvaro Pantoja Leite é graduado em Filosofia (USP-S.Paulo, Brasil) e doutorando em Ciências da Educação (UP-Porto, Portugal). Educador e formador nas áreas de metodologia do trabalho social e educativo, aprendizagem criativa, gestão de programas e projetos sócio-educativos. Há mais de 20 anos participa de coletivos multi-disciplinares atuando em programas de formação de educadores(as) sociais e animadores(as) sócio-culturais no Nordeste brasileiro. Desde 2000 atua como focalizador em rodas, encontros e oficinas de Danças Circulares realizadas em diversas cidades brasileiras dos estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraiba, Piauí e Ceará. Atualmente reside em Olinda – PE.

Realização:
Ong Ação Cultural
Apoio:
Secretaria de Estado da Cultura/Gonzagão

terça-feira, 9 de setembro de 2008

OFICINA DE DANÇAS CIRCULARES

Danças dos Povos - no ritmo da vida!

Amigos (as), ao tempo em que tecemos uma homenagem comemorando o
centenário de nascimento de Bernhard Wosien, o iniciador do Movimento
mais conhecido como Danças Circulares Sagradas, nós, da Ong Ação
Cultural(http://acaoculturalse.blogspot.com )promoveremos mais uma
Oficina este ano!
Contamos com a sua presença!

Vivência de um conjunto de danças em círculo de vários povos e
tradições, como facilitadoras no processo de encerramento e abertura
de ciclos vitais.


"As DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS trazem uma nova perspectiva para os
participantes destes círculos, auxiliando assim nas transformações que
se fizeram necessárias para cada um encontrar o seu BEM ESTAR,
melhorando a qualidade de suas vidas através da ALEGRIA, da LEVEZA e
da MEDITAÇÃO."


Focalizador : Álvaro Pantoja Leite

Licenciado em Filosofia, doutorando em Ciências da Educação, educador,
formador, focalizador, desde 2000, de rodas, encontros e cursos de
Danças Circulares em diversas cidades brasileiras (Recife, João
Pessoa, Aracaju, Maceió, Teresina, Fortaleza e Sobral).


QUANDO? – Dias 27 e 28 de SETEMBRO de 2008, das 09h às 17h
ONDE? – No GEAP, Rua José de Faro Rollemberg, nº199, bairro Salgado
Filho (Entre o Colégio São Luiz e a Babylândia)
QUANTO? – O valor da inscrição é de R$ 70,00

ATENÇÃO: 1- Antecipe o pagamento de sua inscrição e ganhe descontos! Até 08 de setembro.
R$ 60,00.
OBS.: Devido às despesas próprias do evento, o valor da inscrição não
incluirá almoço.
2- Convide mais 2(duas) pessoas e ganhe um CD com
músicas do Encontro!
OBS.: Para validar esse bônus, é necessário que a inscrição dos três
participantes(aquele que convidou + os dois convidados) seja realizada
em conjunto, bem como o envio dos dados de depósito, para efeito de
identificação!


Agradecemos o repasse dessa noticia para outras pessoas interessadas!

sábado, 30 de agosto de 2008

VIVENCIAS para estudos do movimento...Diversão, auto conhecimento, bem estar e compartilhar!

DIA 1 DE SETEMBRO, SEGUNDA

CONTATO IMPROVISAÇÃO-técnica de dança contemporânea.

E

DIA 2 DE SETEMBRO, TERÇA

DANÇA YOGA-duas técnicas unidas para trabalhar o corpo e a mente.




Horário:14 ás 18h.

Local: Gonzagão, Av.Heraclito Rollemberg, s/n-Conj. Augusto Franco

Trazer: roupa confortável, canga ou toalha, seu copo e frutas/alimentos para compartilhar.

Público:Para todas asa idades,um convite a todos aqueles que queiram experimentar as possibilidades do seu corpo.

Programação:conversa informal sobre a técnica,pratica de exercícios, vídeos e lanche!!!

domingo, 20 de julho de 2008

OFICINA DE DANÇAS CIRCULARES

Danças dos Povos - no ritmo da vida!
Amigos (as), ao tempo em que tecemos uma homenagem comemorando o centenário de nascimento de Bernhard Wosien, o iniciador do Movimento mais conhecido como Danças Circulares Sagradas, nós, da Ong Ação Cultural promoveremos mais uma Oficina este ano!

Contamos com a sua presença!

O QUE É? Vivência de um conjunto de danças em círculo de vários povos e tradições, como facilitadoras no processo de encerramento e abertura de ciclos vitais.

“As DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS trazem uma nova perspectiva para os participantes destes círculos, auxiliando assim nas transformações que se fizeram necessárias para cada um encontrar o seu BEM ESTAR, melhorando a qualidade de suas vidas através da ALEGRIA, da LEVEZA e da MEDITAÇÃO."


Focalizador : Álvaro Pantoja Leite

Licenciado em Filosofia, doutorando em Ciências da Educação, educador, formador, focalizador, desde 2000, de rodas, encontros e cursos de Danças Circulares em diversas cidades brasileiras (Recife, João Pessoa, Aracaju, Maceió, Teresina, Fortaleza e Sobral).


QUANDO? – Dias 27 e 28 de SETEMBRO de 2008, das 09h às 17h

ONDE? – No GEAP, Rua José de Faro Rollemberg, nº199, bairro Salgado Filho (Entre o Colégio São Luiz e a Babylândia)
QUANTO? – O valor da inscrição é de R$ 70,00

ATENÇÃO: 1- Antecipe o pagamento de sua inscrição e ganhe descontos! O valor da inscrição será: em JUL = R$ 50,00 (ou até o dia 08/08/08); em AGO = R$ 60,00.
OBS.: Devido às despesas próprias do evento, o valor da inscrição não incluirá almoço.
2- Para aqueles que desejarem, há a opção de se parcelar o valor da inscrição: R$ 30,00 (em agosto) + R$ 30,00 (em setembro). Neste caso, favor entrar previamente em contato com Maxivel, através do número abaixo.

3- Convide mais 2(duas) pessoas e ganhe um CD com músicas do Encontro!
OBS.: Para validar esse bônus, é necessário que a inscrição dos três participantes(aquele que convidou + os dois convidados) seja realizada em conjunto, bem como o envio dos dados de depósito, para efeito de identificação!

Para participar, siga as instruções abaixo:
1- Efetue o pagamento de sua inscrição ( Ag. BANESE 011/00 Conta Corrente: 01/017669-8 – Maxivel F. da Paixão);
2- Preencha a ficha abaixo com todos os dados solicitados (incluindo a data e o número do depósito);
3- Envie-a para o seguinte e-mail: maxidesigner@hotmail.com

Data do Depósito: ......................
Número de documento/depósito: ..............................

Nome.:.............................................................................................................

End.:............................................................Bairro.:........................................

Cidade.:.........................................CEP.:........................................................

Tel.:................................ E-mail.:....................................................................

Instituição/Organização/Entidade:...................................................................


OBS.: Pedimos que sua confirmação de inscrição e depósito seja efetuada o quanto antes para que possamos nos organizar com antecedência para o Encontro!!! É IMPORTANTE ,portanto, esse retorno por e-mail! Agradecemos desde já a compreensão, a colaboração e a participação de todos!
DICA: Você pode utilizar também, como serviço bancário, um dos vários Pontos-Banese encontrados facilmente nos diversos pontos comerciais em Sergipe, para realizar o pagamento da inscrição!

MAIS INFORMAÇÕES:
Maxivel – (79) 8815-1116 / (79)3241-7925
Irene – (79) 9993-4483 /

Agradecemos o repasse desse e-mail para outras pessoas interessadas!

"O seu corpo é a base e a metáfora da sua vida, a expressão da sua existência. É a sua Bíblia, sua enciclopédia, sua história de vida. Tudo o que acontece com você é armazenado e refletido no seu corpo. No casamento da carne e do espírito, o divórcio é impossível."-- Gabrielle Roth

"Bem-aventurados os Pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra." Jesus de Nazaré

Leia mais:
http://www.overmundo.com.br/overblog/a-danca-da-vida-2-movimento-1
http://www.overmundo.com.br/overblog/a-danca-da-vida

segunda-feira, 14 de julho de 2008

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA ONG AÇÃO CULTURAL – 2007

CONQUISTAS
O ano de 2007 foi um ano marcado por uma grande conquista relacionada ao prêmio do BNB que destinou R$10.000.00 para o 3º Fórum Popular de Cultura, realizado em novembro.
Foi um ano marcado também por uma grande expectativa referente a eleição do novo governador, Marcelo Déda e pela escolha do Professor Luiz Alberto como Secretário de Cultura e dos diretores dos equipamentos culturais ligados a Secretaria de Estado de Cultura, inclusive o diretor –presidente da Ação Cultural, José de Oliveira Santos, “Zezito”, foi convidado para assumir a direção do Complexo Cultural “O Gonzagão” .
Foi um ano também de eleições internas e a escolha do nome para ocupar o cargo de diretor-presidente, recaiu sobre o nome do Professor Maxivel Ferreira, escolhido em 19 de agosto e com mandato até 2010.
Em 2007 a sede da Ação Cultural foi transferida para a Academia Rick di Karllo, no Conj. Eduardo Gomes, no municipio de São Cristóvão, local de ensaios da Cia de Dança Rick di Karllo e do Grupo de Teatro Procena de Espetáculos, ficando o local situado à Rua Goiás no bairro Siqueira Campos (Aracaju) como subsede.
Maxivel Ferreira - Diretor Presidente da Ação Cultura (2007-2010)

Ensaio da turma de dança infanto-juvenil da Cia de Dança Rick di Karrlo - 2006

Apresentação da Cia de Dança Rick di Karrlo - 2006
A convite de Zezito a Ação Cultural se somou ao esforço de organização do Consórcio Cultural do Conj. Augusto Franco e Adjacências, inicialmente através da participação de Jeane Marcelino, da Lucy Guerra e atualmente através de Irene Smith. O Consórcio Cultural tem como objetivo reunir os agentes culturais ligados, principalmente do território onde “O Gonzagão”está localizado para buscar capacitação na área de gestão e produção cultural, desenvolver parcerias para potencializar as iniciativas culturais populares e buscar meios que possibilite dar visibilidade aos artistas e grupos culturais emergentes.
Uma conquista importante é o tempo de registro da Ação Cultural, a qual em dezembro de 2007 completou dois anos tornando possível requerermos o titulo de utilidade pública e a inscrição de projetos para a Lei Rouanet.

Oficina de Intercâmbio com os bailarinos participantes da II Mostra Arte e Cidadania.
Outra grande realização em janeiro de 2007 foi a II Mostra Arte e Cidadania no Teatro Lourival Batista e que reuniu artistas e grupos ligados a Academia de Dança Rick di Karllo, Projeto Ecarte entre outros.
No ano de 2007 a Ação Cultural assumiu a coordenação da realização dos Encontros de Danças Circulares que trouxe à Aracaju, o educador Àlvaro Pantoja, radicado na cidade de Olinda(PE) e que reuniu em dois finais de semana 25(vinte e cinco) pessoas envolvidas com atividades educativas e terapeuticas em diversos lugares como escolas, entidades sociais, órgãos públicos, empresas etc..
O informativo da Ação Cultural teve uma edição impressa lançada no primeiro semestre.
O blog foi reformulado e mantido, atualmente está em novo endereço. http://acaoculturalse.blogspot.com

Ações não realizadas
Uma das metas não cumpridas foi a conclusão do vídeo documentário sobre o trabalho desenvolvido no Conjunto Jardim e no Conjunto Eduardo Gomes, em parceria com a Academia Rick di Karrlo. Houve o inicio da gravação de entrevistas no Conjunto Jardim e que estão arquivadas e dispomos também em arquivo de entrevistas levadas ao ar através do programa Sergipe Comunidade da Tv Sergipe(afiliada local da Rede Globo). Algumas delas estão disponíveis no endereço http://consorciocultural.blogspot.com
Outra meta não realizada foi o fórum de cultura local, no bairro industrial.
Uma frustração foi a não realização do show com o a cantor, compositor, poeta e educador popular Zé Vicente, natural do Ceará, a despeito de uma série de reuniões realizadas na sede provisória da Ação Cultural, as quais contaram com uma expressiva participação de representantes de entidades sociais e grupos culturais, seria a quarta vinda do artista, cujo perfil e trabalho é definido pelo site MPBnet da seguinte maneira:
“Zé: artista, cidadão, ecologista, místico. Um apaixonado por seu povo, sua terra, pátria, planeta, suas raízes sagradas. Através de Shows e das Oficinas de Arte-Vida, Zé Vicente vai sensibilizando pessoas com sua poesia e música criativa , em sintonia permanente com as grandes causas humanas, sociais e ecológicas do nosso tempo.”
.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA ONG AÇÃO CULTURAL

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA ONG AÇÃO CULTURAL – 2006

Oficina de Dança na Casa Santa Zita no bairro Siqueira Campos em parceria com a Companhia de Dança Rick di Karllo. Esse trabalho foi iniciado em novembro de 2005 e está prosseguindo. Conta com a participação de 10 meninas/adolescentes. O trabalho é voluntário e está sob a coordenação de Valéria da Academia Rick di Karllo.

Apresentação da Cia de Dança Rick di Karllo
Edição do blog – http://acaocultural.blig.ig.com.br O blog foi criado em fevereiro de 2006 e tem sido uma importante ferramenta de comunicação. Ainda está muito básico, mas é o que podemos ter no momento.

Almoços Culturais na sede da Ação Cultural em 05 de fevereiro e 17de setembro de 2006 com uma média de participação de 10 pessoas. (dirigentes, sócios e amigos da Ação Cultural).

Edição do boletim de informação da Ação Cultural. Foram editadas três edições A quantidade de jornais por edição é de 1000 exemplares.

Oficina de teatro com jovens do bairro Coqueiral em Aracaju. Essa oficina foi iniciada em Março, mas o trabalho foi interrompido em função dos interesses imediatos dos adolescentes e jovens da comunidade que se chocaram com os objetivos de médio e longo prazo da proposta de trabalho. Participação inicial de 15 adolescentes e jovens. O trabalho era voluntário e esteve sob a coordenação do ator amador e tesoureiro da Ação Cultural, Denisson dos Santos.

ENVIO DO PROJETO DO PROJETO “II FÓRUM POPULAR DE CULTURA DE SERGIPE – EDIÇÃO 2006. PARA A COORDENADORIA ECUMENCIA DE SERVIÇO (CESE) – LOCALIZADA EM SALVADOR-BA. O PROJETO FOI SELECIONADO EM ABRIL PARA RECEBER APOIO FINANCEIRO DA INSTITUIÇÃO.

Oficinas Ecarte (Educando com Arte) - Teatro e Dança - no Conjunto Jardim, município de Nossa Senhora do Socorro com o patrocínio do Colégio Leão Magno Brasil. – Inicio em Julho e término em Dezembro de 2006. Contou com uma média de participação de 50 adolescentes e jovens. Os oficineiros receberam uma pequena ajuda de custo.

REALIZAÇÃO DO II FÓRUM POPULAR DE CULTURA EM 05 E 06 DE AGOSTO DE 2006 – TEMA – A INSERÇÃO DOS JOVENS NA SOCIEDADE ATRAVÉS DA ARTE - no Espaço Sebrae em Aracaju. Participação de 70 pessoas.

Apresentação do Grupo Rei Davi da Piabeta (municipio de Socorro)no II Fórum. - 2006

Participantes do II Fórum - 2006
09 E 10 DE SETEMBRO DE 2006 (2ª FASE) – Palestra e Oficina do Teatro do Oprimido – Na União dos Moradores do bairro Getimana (Aracaju) – Participação de 20 adolescentes e jovens.

Participação de Zezito na 4ª Semana Social Brasileira MUTIRÂO por um novo NORDESTE – Articulação das forças sociais – 24 a 27 de agosto – Promoção CNBB e Arquidiocese de Aracaju.

Preenchimento de questionário apresentando a experiência do Grupo Pro Cena de Espetáculos e Fórum Popular de Cultura para compor o mapeamento de experiências de cultura popular organizado pela Secretaria da Identidade e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura. As informações serão disponibilizadas na internet e algumas serão escolhidas para receber um aporte financeiro. Atividade realizada no mês de setembro.

Participação do Diretor-Presidente, José de Oliveira Santos “Zezito”, como delegado no I Encontro Sul-Americano das Culturas Populares e no II Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares em Brasília promovido pelo Ministério da Cultura, no período de 14 a 17 de setembro.

Participação do sócio colaboradora e artesã Irene Smith na oficina de formatação de projetos culturais para a edição 2007 do concurso do BNB. Setembro de 2006 em Aracaju.

Participação do Diretor-Presidente, José de Oliveira Santos “Zezito” , como palestrante no Fórum de Debates da Mostra Sesc Brasil 60 anos, apresentando o tema “Cultura e Lazer, um caminho para inclusão social” no dia 09 de Novembro em Aracaju.

Participação de dirigentes e colaboradores, Zezito, Irene e Valéria, nos módulo I, II e III do curso de Gestão Cultural promovido pela Rede Sergipe de Cultura nos meses de agosto, outubro e dezembro, em Aracaju.

Participação da sócia colaboradora e artesã Irene Smith no curso “Costurando Positivamente” promovido pelo Movimento Popular de Saúde e Delegacia Regional do Trabalho no período de agosto a dezembro em Aracaju.

Apoio a II Mostra Novembro Negro que tem a frente o sócio colaborador e poeta Carlos Augusto Reall, cuja abertura se deu em 20 de Novembro de 2006 na Biblioteca Pública Clodomir Silva, em Aracaju.

Apoio a iniciativa de mapeamento de experiências sociais com arte e cultura que envolve jovens no Estado de Sergipe, promovida pela Ong Centro de Estudos em Políticas Públicas do Rio de Janeiro no mês de novembro.

Viagem de intercambio a Recife e Olinda para conhecer experiências exitosas de arte e cultura que envolve adolescentes e jovens da periferia. Foram visitadas a Escola Pernambucana de Circo, o Centro Nordestino de Animação Popular, a Escola Municipal Nadia Colaço e a Sociedade Religiosa Africana Santa Bárbara – Ile Axé Oya Megue – Nação Xambá. Viajaram no mês de dezembro os dirigentes Zezito e Maxivel.

ENVIO DE DOIS PROJETOS PARA O CONCURSO DE PROJETOS CULTURAIS DO BNB EDIÇÃO 2007. O PROJETO “III FÓRUM POPULAR DE CULTURA DE SERGIPE – EDIÇÃO 2007” FOI ESCOLHIDO NO MÊS DE DEZEMBRO PARA RECEBER APOIO FINANCEIRO DA INSTITUIÇÃO.


Divulgação das iniciativas culturais da ong Ação Cultural na imprensa ou apoiadas pela entidade.

Conjunto Jardim – Seção Opinião do Leitor –– texto de José de Oliveira Santos – Jornal Cinform – 24 a 30 de abril de 2006.
Agradecimento – Seção Opinião do Leitor – Texto de José de Oliveira Santos “Zezito” – Jornal Cinform – 05 a 11 de junho de 2006
AÇÃO CULTURAL PROMOVE 2º FÓRUM POPULAR DE CULTURA – Reportagem – Cinformonline – 11 de julho de 2006
II FÓRUM POPULAR DE CULTURA – Noticia - www.overmundo.com.br – 24 de julho de 2006
FÓRUM POPULAR – Noticia - Seção Inclusão Social – Jornal da Cidade – 27 de julho de 2006
Precisamos de mais pastores – Artigo – José de Oliveira Santos “Zezito” - Jornal Cinform – 10 a 16 de julho de 2006
ABERTAS INSCRIÇÕES PARA FÓRUM POPULAR DE CULTURA – Informativo On-Line - Noticias Minc/ RR NE – Sergipe – 31 de julho de 2006.
FÓRUM DEBATE INCLUSÃO DE JOVENS ATRAVÉS DA ARTE. Noticia - Agenda Prioridade Absoluta/ONG Missão Criança, sugestão de pauta para a imprensa, acesso em 09 de agosto de 2006.
Com arte e com afeto – artigo de autoria de José de Oliveira Santos “Zezito” – www.overmundo.com.br – 03 de agosto de 2006
Com arte e com afeto – artigo de autoria de José de Oliveira Santos “Zezito” – www.missaocriançaaracaju.org.br – 07 de agosto de 2006.
Um outro mundo é possível, um outro olhar é necessário – artigo da autoria de José de Oliveira Santos “Zezito” – www.artecidadania.org.br – 08 de agosto de 2006
CULTURA EM DESTAQUE – NOTICIA - REVISTA PERFIL – Nº 84 - AGOSTO DE 2006. (REFERENTE À REALIZAÇÃO DO II FÓRUM POPULAR DE CULTURA).
Quando cultura virar prioridade (Classe artística e produtores discutem o que desejam do próximo governo em relação à área) – Reportagem com a participação de José de Oliveira Santos “Zezito” – Jornal Cinform – 21 a 27 de agosto de 2006
O Brasil (re) conhecendo o Brasil – Seção Opinião do Leitor – Jornal Cinform – 30/10 a 05 de Novembro de 2006.
2ª Mostra Novembro Negro – Noticia – Jornal Cinform - 20 a 26 de novembro de 2006
Escolas de democracia – Artigo – José de Oliveira Santos “Zezito” – Jornal Cinform – 20 a 26 de novembro de 2006
BNB DE CULTURA – NOTICIA – JORNAL CINFORM – 25 A 31 DE DEZEMBRO DE 2006 (REFERENTE À ESCOLHA DO PROJETO DO III FÓRUM POPULAR DE CULTURA PARA SER CONTEMPLADO COM RECURSOS DO BANCO DO NORDESTE NO ANO DE 2007)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

REENCONTRO DE DANÇAS CIRCULARES

Olá, pessoal!

Lembrando mais uma vez que o nosso próximo reencontro será já nesse domingo próximo, dia 13, na Com. Bom Pastor(bairro Stos. Dumont) às 14:30 horas.

Esperamos reencontrar a todos lá no círculo!

Um caloroso abraço!

P.S.: Não nos esqueçamos de convidar amigos para participar, não apenas desse dia, mas principalmente do Encontro com Álvaro, 27 e 28 de setembro!!

Mais informações: Maxivel - 8815-1116

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Sergipe representado na Mostra Brasil - Juventude Transformando com Arte.

Os organizadores da Mostra Brasil - Juventude Transformando com Arte, nos enviaram um convite para participar do evento que será realizado no Rio de Janeiro no periodo de 31 a 4 de junho.
Mais especificamente na Roda de Conversa que debaterá o tema Juventude, Educação e Cultura no dia 03 de junho de 2008 às 10h30 no SESC Tijuca à Rua Barão de Mesquita, 539, Teatro I, Tijuca – Rio de Janeiro.
A nossa participação será como debatedor provocando e estimulando o debate.

Zezito de Oliveira

Textos que expressam nossas opiniões sobre o assunto


http://www.overmundo.com.br/perfis/zezito-de-oliveira

sábado, 24 de maio de 2008

Juventude Transformando com Arte

Caros (as) Amigos (as),

Estamos com o texto abaixo no overmundo:

http://www..overmundo.com.br/overblog/juventude-transformando-com-arte


O mesmo utiliza o conteúdo do site juventude transformando com arte, conta com uma bela foto e está gerando um debate instigante.
Será interessante se você puder contribuir através das suas idéias com esse debate.

Abraço,
Zezito de Oliveira

sexta-feira, 23 de maio de 2008

UM SUCESSO!!! A PALESTRA SOBRE EMPREENDEDORISMO CULTURAL NO GONZAGÃO.




A comemoração do aniversário de 1 ano do Consórcio Cultural, cujas reuniões tiveram início em maio de 2007, não poderia ter sido realizada de maneira melhor. Embora não tenha sido intencional, já que o fato só veio a nossa mente quando iniciamos a produção desse texto. E quais os motivos que sustentam a opinião aqui expressa?
1 – Presença do público. A meta era atingir um mínimo de 20 pessoas, e na lista de presença consta a assinatura de 23 pessoas.
2 – O técnico do Sebrae, Sr. Edilson Nascimento, mostrou-se seguro e proporcionou oportunidade para um rico aprendizado sobre aspectos referentes as características de um empreendedor que deseje ser bem sucedido no setor de negócios relacionados à cultura, entre outras questões importantes.
3 – As ações de cooperação que foram realizadas para preparar o evento, aspecto fundamental para o sucesso da noite, como discriminado abaixo:

*
O Complexo Cultural “Gonzagão”/Secretaria de Estado da Cultura, cedeu as suas instalações, o apoio dos serviços de administração, limpeza e de comunicação do complexo.
*
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Cultura fez a revisão e distribuiu o release para a imprensa.
*
A assessoria de informática da Secretaria de Estado da Cultura disponibilizou o data-show.
*
A quadrilha junina Asa Branca emprestou a caixa de som e o microfone.
*
A Cia. de palhaços “O mínimo” emprestou o notebook.


Além disso, é importante destacar que o saldo mais importante da noite é que os artistas, produtores culturais e educadores ligados ao consórcio cultural estão aprendendo a compartilhar aquilo que eles têm de melhor e que não são apenas os objetos materiais listados acima, mas principalmente: experiências, alegria, compromisso, solidariedade, vontade de aprender etc..
Outro aspecto importante é a parceria com os órgãos públicos (Secretária de Estado da Cultura)e do sistema S (Sebrae) para potencializar iniciativas como esta, que nascem de uma discussão com os agentes locais — condição essencial para o sucesso.

Em um futuro bem próximo, teremos agentes culturais com autonomia para definir os rumos do seu trabalho, com competência para saber diversificar e garantir as fontes de patrocínio, conquistar o público local, através de uma gestão de qualidade e excelência, garantindo conseqüentemente a sustentabilidade das suas iniciativas culturais e, é claro, buscando assegurar as características de inclusão, participação, respeito à tradição, solidariedade, entre outros valores humanos importantes , que são marcas de empreendimentos sociais e culturais que estão dando certo país afora.
Abaixo segue a avaliação de alguns agentes culturais que se fizeram presentes na palestra.

AVALIAÇÃO SOBRE A PALESTRA: EMPRENDEDORISMO CULTURAL COM O SEBRAE
COMPLEXO CULTURAL “O GONZAGÃO” - 12 DE MAIO DE 2008

QUE BOM:
Mobilização dos representantes do consórcio, interesse pelo tema, troca de experiências.
“Foi excelente a palestra, com muitas informações, muitos conhecimentos”.
“Foi ótimo. E que sempre haja mais palestra como esta”.
“Senti que o meu público alvo precisa de inovação”.
“A oportunidade de fazer parte deste curso, de aprender, de trocar idéias... Consegui fomentar um ideal tríade: Cultura, Economia da Cultura e Culturalização da Economia”.
“Gostei, mas gostaria que tivesse sido falado sobre solidariedade e trabalho que ele não falou. Falou-se em emprego e renda, mas não em trabalho”.
“Esse contato foi excelente, pois refletiu a minha experiência e ações pessoais, bem como é o retrato do que está sendo implantado na Quadrilha Asa Branca, em 2008; foi um grande aprendizado, uma riqueza de detalhes e otimização.” (Rogério).
“Tivemos melhores conhecimentos sobre empreendedorismo cultural”.
QUE PENA:
Centralizar mais as necessidades da platéia. Como conseguir o orçamento financeiro?
Olhar o artesanato.
“Senti o individualismo nas propostas de negócios”.
“Poderíamos ter mais tempo, ser mais prolongado”.
A nossa participação nos assuntos
Outras edições com o SEBRAE aprofundando outros temas como elaboração de projetos (editais). Foi uma palestra com assuntos importantes abordados rapidamente. (Rogério)
O tempo foi curto.
QUE TAL:
“Colocar modelos de projetos mais minuciosos, definir estratégias(palpáveis) na prática”.
“Quero que esclareça mais sobre como se faz um projeto”.
“Um pouco mais de estudo sobre economia para o grupo”.
“Promover cursos sobre elaboração de projetos culturais”.
“Também ele não é um sábio para dizer tudo”.
Zezito, você como sempre, um cara de vontade e dedicação, preocupado em evoluir, aprimorar e busca ser acessível à comunidade, em seus seguimentos, temas e assuntos importantes para o cotidiano, como: vivência cultural e social. Parabéns Gonzagão! Parabéns Sebrae! (Rogério)
Ter sempre estas palestras com outros especialistas para melhorar os projetos culturais.
LISTA DE PRESENÇA PALESTRA “EMPREENDEDORISMO CULTURAL” - SEBRAE
COMPLEXO CULTURAL “O GONZAGÃO” - 12 DE MAIO DE 2008

NOMES:
ZEZITO DE OLIVEIRA - GONZAGÃO
IRENE SOCORRO CORREIA — GONZAGÃO e Ong Ação Cultural
ROGÉRIO VALENÇA — QUADRILHA ASA BRANCA
GENILDA DE ARAÚJO QUADRILHA - ASA BRANCA
JOSÉ EDSON MONTEIRO — QUADRILHA ASA BRANCA
EDSON SANTOS (DICO) — QUADRILHA LUIZ GONZAGA
MARIA DO CARMO — QUADRILHA LUIZ GONZAGA
RENATA SILVA — GRUPO BALANGODANGO
TIAGO RODRIGUES — Ong OUIS
FÁBIO NEVES — Ong OUIS
MAISA AMORIM — SEBRAE
DJENAL ALVES DOS SANTOS — RÁDIO COMUNITÁRIA
CARLA ELIZETE CARVALHO — FORRÓ DO CANDEEIRO
RAIMUNDO OLIVEIRA — GRUPO TEATRAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS
JOSINEIDE DANTAS — ATRIZ E POETA
SILVINO CAETANO — BANDA DE REGGAE RAIZES REMANESCENTES
ADALICE DA SILVA SANTOS -ARTESÂ
MARIA LÚCIA CARVALHO - ARTESÂ
GEORGE FRANCELINO DO NASCIMENTO - ARTESÃO
MARIA LUZINETE DE SOUZA — PROFESSORA APOSENTADA
MARIA DA GLÓRIA — PROFESSORA DA REDE PÚBLICA ESTADUAL
ROBERT COLORES - CIA DE ARTES CIRCENSES “O MinimO”
IRIS FIORELLI — CIA DE ARTES CIRCENSES “O MiinimO”

sábado, 3 de maio de 2008

Cultura Popular na terra de Artur Bispo do Rosário

"TEM CHEIRO DE CULTURA NO AR"
Slogan do Festival de Arte do Povoado São José.



Em meados da década de 90, quando o então Ministro da Cultura Francisco Weffort esteve ministrando uma palestra na Universidade Federal de Sergipe (UFS), ele contou sobre as “surpresas maravilhosas” com as quais ele se deparava quando via e sentia a força da criatividade e, na maioria das vezes, também as formas de resistência cultural de nosso povo.

Segundo Weffort, era o melhor que o cargo de Ministro lhe proporcionava. E foi o que constatei quando estive no dia 20 de abril no povoado São José, em Japaratuba, para assistir às apresentações do IV Caatingarte — festival de artes daquela comunidade —, representando o Complexo Cultural “O Gonzagão” e a Ong Ação Cultural.

O convite foi formulado por Luciano Acciole, coordenador geral do evento, professor e atualmente vereador da cidade. Luciano é o tipo de ativista cultural honrado em qualquer lugar aonde ele for, e seu compromisso com a cultura popular chegou até nós a partir dos frutos que ele deixara em um dos Colégios onde trabalhou, no conjunto Jardim, região onde lecionei durante alguns anos, e que ajudaram a fortalecer as iniciativas culturais que apoiamos naquela localidade e bairros adjacentes nos anos de 2000 a 2006.


Luciano

Falando ao jornal Tribuna da Praia, edição on-line, Luciano Acciole explicou os objetivos do festival da seguinte maneira: “estamos com este evento homenageando as mais bem sucedidas experiências no campo da cultura popular, razão de serem premiadas com o Prêmio de Culturas Populares, do Ministério da Cultura”, disse.

Segundo ele, com o Caatingarte, experiência contemplada com o Prêmio através do Movimento Reação, “oportunizamos aqui uma confraternização dos grupos premiados, quatro de Japaratuba (São João na Roça, Caatingarte, Reisado de Nego e Acompanhamento São Benedito) e dois de Pirambu (Reisado de Sabal) e Ilariô) com os demais grupos folclóricos da região”, acrescentou.

“Em Sergipe foram desesseis projetos contemplados, sendo quadro te Japaratuba e dois de Pirambu. Dos quatro de Japaratuba, dois são daqui do povoado São José, por isso este reunião da cultura popular nesta comunidade símbolo da resistência cultural”, completou.

Da nossa parte ao ser convidado para dirigir algumas palavras aos que se faziam presentes, afirmei, em primeiro lugar, que a festa estava linda demais, independente se estavam em baixo ou em cima do palco, pelo que pude conferir naquele momento.

Estavam belos os mestres e brincantes de todas as idades, com suas vestimentas multicoloridas e novas, como afirmou com satisfação a brincante Marilene: os instrumentos novos ou remodelados, as melodias (algumas do nosso conhecimento e outras, não) e o mais importante: a auto-estima lá em cima, como pude constatar através dos sorrisos estampado nos rostos.

Algumas líderes da festança, como Marilene e Vilma, do grupo São João na Roça, estiveram participando de Seminários e Encontro de Culturas Populares em Brasilia, em 2005 e 2006, e não se deixaram contaminar pelo clima de pessimismo de alguns técnicos e gestores culturais que nos acompanhavam e que eram ligados ao governo anterior. Muitos deles ainda ocupando posições de destaque, e diziam que aquilo não iria dar em nada, era tempo perdido, promessas vãs etc...


Marilene



Vilma

E foi isso que lembrei a Marilene. Quando cheguei ao local do acontecimento, disse: “Pois é Marilene, é tão bom ver o resultado da colheita que plantamos em Brasilia, através de debates, conversas, brincadeiras e apresentações. Veja só, como é possível plantar e colher ao mesmo tempo, como ter resultados satisfatórios imediatos, como queriam alguns, se nunca antes um governo como o do Presidente Lula dedicou tanto respeito, atenção e cuidado para com as culturas populares e com resultados que logo não tardaria aparecer".

E foi um dos temas que lembrei quando disse que quando os queridos Gilberto Gil e Sérgio Mamberti assistirem ao vídeo do evento eles constatarão que realmente valeu a pena escutar e investir para apoiar aqueles que acreditam e lutam para fazer deste país, um Brasil justo, belo e plural.

Percebemos também da parte do Prefeito Padre Geraldo (PT) o mesmo carinho e atenção que o governo federal manifesta pelos mestres e brincantes, e isso é materializado de diversas maneiras: participando das festas populares, trazendo os restos mortais de Artur Bispo do Rosário para a cidade de Japaratuba, local de seu nascimento, apoiando com recursos materiais e financeiros o próprio festival e a manutenção e subsistência dos grupos, destinando para esse fim, recursos públicos, todos os anos.

E é isso e mais que esperamos do próximo prefeito eleito, inclusive o mais forte candidato ao próximo pleito, Hélio Sobral, e que conta com o apoio de Padre Geraldo e Luciano Acciole, esteve presente e demonstrou que também percebe a necessidade de dar continuidade e de ampliar as iniciativas que visam fortalecer a identidade cultural do nosso povo, no intuito de atingir uma população com a mente massificada pela cultura do consumo imediato, como afirma a carta cultural da periferia elaborada no ano de 2005 em Aracaju e que contou com representação de seis municípios sergipanos.

E para concluir, gostei muito da proposta de incluir trabalhos com oficinas e rodas de conversa, pois, como tenho escrito há alguns anos, é necessário possibilitar o acesso aos meios de produção cultural, ou aprimorar os conhecimentos daqueles que detém o controle desses meios, como artistas, produtores e educadores populares, e não simplesmente investir altas somas de dinheiro tão somente para que os sergipanos continuem como meros consumidores, assistentes, expectadores etc.. daquilo que é produzido artisticamente em Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Belém.


Oficina de Teatro


Oficina de Máscara

Outro fato importante é a postura de atenção e respeito demonstrada pelos moradores que assistiam a todas as apresentações (em especial as da cultura tradicional). Percebi também que a mesma estrutura de som e palco para os grande shows também estiveram a serviço dos artistas populares. E, para concluir, a questão da diversidade cultural foi garantida com a apresentação da banda de reggae Reação, da Pagodant (pagode) e Legionários ( pop-rock).

Por tudo isso, ganhei o dia, a despeito de alguns contratempos para chegar ao local, e tenho certeza que foi um dos melhores momentos que vivenciei em 2008.

Agradeço a todos e todas que tornaram possível a realização do IV Caatingarte, inclusive aqueles que, por motivo de espaço, não tiveram os nomes citados acima. Por fim, agradeço especialmente ao jornalista e fotográfo Ronaldo Sales,
autor das imagens que embelezam esse post, pela atenção a mim dispensada.


Exposição de fotografias de Ronaldo Sales

POLIFONIA DO IV CAATINGARTE

Vale a pena conferir os depoimentos de quem sonhou e realizou. E nunca é demais repetir: "Deus quer, o homem sonha, a obra nasce." Fernando Pessoa

"Foi uma experiência ímpar! Poder dar essa oportunidade para que o povo pudesse vivenciar esse reencontro com o que é seu...Foi algo muito prazeroso. Valeu a pena!

Allan Nobre , funcionário público, coordenador do MOVIMENTO REAÇÃO

"Ter aqui todos esses mestres , esses brincantes, esses artistas compensam todas as noites que perdemos em reuniões ...que venham o V CAATINGART "

Flávia Lima, 26 anos, agente de saúde, graduada em história, moradora da comunidade, brincante do Reisado e do São José, do São João na Roça, membro do Grupo Teatral Canudos em Movimento, Cantora, e coordenadora das oficinas do evento.

"Foi um momento mágico! Aliás tivemos vários momentos mágicos. O cortejo pelas ruas da comunidade com a saudação ao Mestre Zé de Jove, em sua casa. Foi como um "soco"...Já se percebia que tinha algo mágico acontecendo.Depois veio o Sergio Silveira (diretor de arte do filme "O Senhor dos Labirintos") que transformou uma roda de bate-papo em depoimento apaixonado sobre o Bispo do Rosário. Encantou e arrepiou! Então, à tarde, veio o momento mais tocante que foi aquelas vozes do Ilariou e do Reisado. Bateu uma dor no coração. Aí veio a explosão do choro de Marilene ( brincante do São João na Roça). Foi espetacular!"Luciano Acciole, professor, idealizador do evento

"Agora eu entendo essa força que move Luciano, Marilene, Dona Vilma e a galera quando se refere a cultura popular! Foi muito gratificante!"
Marcos Rocha, estudante, vocalista do Legionários

"Uma festa para todos ! Crianças, jovens e adultos! Mexeu com a comunidade!
Estamos realizados! Foi muito bom! Tá bem aplicado o dinheiro que ganhamos!".

Marilene Moura, brincante

"Um trenzinho da cultura popular foi um espetáculo a parte! Vcs precisavam ver como mexeu com a criançada! Os palhaços do trem tinha uma mística com as crianças, tinha um cumplicidade..Por onde a gente passava..diexava uma inquitação, uma curiosidade...me realizei".
Anderson Antonio, estdante, ator e animador do trem

"Um festa para ficar nas lembranças... Eu me orgulho de fazer parte desta resistência. Mesmo com tanto sacrifício e com tanta luta. Ave Maria! Não deixo de brincar , nunca!".
Dona Vilma, brincante

terça-feira, 29 de abril de 2008

AÇÃO CULTURAL ELEGE NOVA DIRETORIA.

No dia 19 de agosto de 2007 a Ação Cultural elegeu uma nova diretoria para o triênio 2007-2010, cuja composição é formada pelo Professor Maxivel Ferreira, como diretor-presidente, pela produtora cultural Lucy Guerra, como secretária e pela artesã e educadora popular Irene Smith como tesoureira.

Na oportunidade o primeiro presidente da entidade, Zezito de Oliveira resumiu as principais conquistas e deixou registrado em ata, o nome de alguns colaboradores/parceiros no período de 2003 a 2007. “(...)Além dos sócios e colaboradores, verdadeiros heróis da resistência, que são vocês que estão aqui presentes, tivemos o apoio de pessoas, entidades e empresas que muito contribuíram para prosseguirmos em frente. Dentre aqueles (as) que merecem ser lembradas nesse momento, podemos destacar o Padre Givanildo e José Soares, a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese-BA), o Centro Nordestino de Animação Popular (Cenap-PE), o Jornal Cinform, o Banco do Nordeste do Brasil, o Sebrae, a Rádio Cultura, a TV Sergipe através do programa Sergipe Comunidade, o portal Overmundo, e os micro- empresários Ademir , Pituxo, Arnaldo e o fotográfo amador Ronaldo Lima.

Por último, vale registrar as conquistas e os muitos momentos bons dos quais tivemos a alegria de compartilhar juntos, sócios e parceiros: Os fóruns populares de cultura, as mostras arte e cidadania, a tentativa de interiorização através do circuito arte e cidadania, os almoços culturais, as oficinas culturais nas comunidades do Jardim, Getimana e Coqueiral. O Aplausart, mostra de dança e teatro, organizada pela Academia Rick di Karllo de São Cristovão, nossos parceiros desde a primeira hora e que a partir desse momento nos acolhe em seu local de ensaios para onde estamos transferindo a sede da Ação Cultural. As viagens de intercâmbio para Pernambuco, Bahia e Alagoas. Os artigos e noticias no Cinform, no Overmundo, o blog e o informativo impresso da Ação Cultural, as reportagens no Programa Sergipe Comunidade.(...)”

Já o novo diretor-presidente Maxivel Ferreira deixou registrada as seguintes palavras: “Agradeço a todos os amigos que neste momento compreendem a importância do verdadeiro trabalho em equipe e que realmente desejam unir forças em prol de um projeto tão importante como esse, cujos resultados serão garantidos pelo empenho de cada um de nós com perseverança, fé e determinação. Sou grato ainda pelo voto confiante de todos, e tenho um forte desejo e esperança de que as conquistas virão, como fruto de um serviço consciente e transformador, e na certeza de poder contar com pessoas capazes, amigas e de comprovado compromisso e responsabilidade social”.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

O negócio da cultura

Folha de S. Paulo - SÉRGIO DE CARVALHO e MARCO ANTONIO RODRIGUES

O DEBATE sobre a extinção da Lei Rouanet tem mobilizado setores importantes da sociedade brasileira. Parte da classe artística, secretários de governo e jornalistas têm assumido o ponto de vista "reformar, sim, acabar, nunca!".
De fato, a Lei Rouanet tem se mostrado uma força miraculosa em seus 17 anos de vida. Basta dizer que mudou a paisagem da avenida Paulista, em São Paulo, ao fazer surgir uma dezena de centros culturais. Curiosamente, instituições com nomes de bancos, que elogiam o espírito abnegado da instituição financeira. Seu nascimento está ligado à caneta do presidente Collor de Mello, em 1991. Tinha, então, um nobre objetivo pré-iluminista: incentivar o mecenato. Só que a aristocracia do passado contratava diversão com recursos do próprio bolso. Já a Lei Rouanet está mais afinada com a cartilha liberal-conservadora de sua época: "O Estado deve intervir o mínimo, a sociedade deve se autogerir, mas, para isso, é preciso uma ajudazinha".
Todo o poder miraculoso da lei tem a ver com seu mecanismo simples: ela autoriza que empresas direcionem valores que seriam pagos como impostos para a produção cultural.
A idéia parece boa, mas contém um movimento nefasto: verbas públicas passam a ser regidas pela vontade privada das corporações, aquelas com lucro suficiente para se valer da renúncia fiscal e investir na área.
Assim, os diretores de marketing dos conglomerados adquirem mais poder de interferir na paisagem cultural do que o próprio ministro da Cultura. E exercem tal poder segundo os critérios do marketing empresarial. O estímulo aos agentes privados resulta em privatismo.
Diante da grandeza do fundo social mobilizado desde 1991 (da ordem de R$ 1 bilhão só no ano de 2007), é possível compreender a gritaria das últimas semanas. Por trás da defesa da Lei Rouanet, há maciços interesses. Não só os das instituições patrocinadoras, que aprenderam a produzir seus eventos culturais, mas os da arte de índole comercial (feita para o agrado fácil), que ganha duas vezes -na produção e na circulação-, na medida em que os ingressos seguem caríssimos.
Os maiores lucros, contudo, ficam com os intermediários. De um lado, as empresas de comunicação, cujos anúncios pagos constituem gigantesca fonte de renda, em média 30% dos orçamentos. De outro, a casta dos "captadores de recursos", gente que embolsou de 10% a 20% do bilhão do ano passado apenas por ter acesso ao cafezinho das diretorias de empresas.
Como não há julgamento da relevância cultural na atribuição dos certificados que habilitam o patrocínio, a lei miraculosa abriu as portas dos nossos teatros às megaproduções internacionais, que ganham mais aqui do que em seus países de origem.
O caso do Cirque du Soleil, com seus R$ 9 milhões de dinheiro público e ingressos a R$ 200, está longe de ser exceção. Ao contrário, é a norma de um sistema em que o Estado se exime de julgar a qualidade em nome do ideal liberal de tratar os agentes desiguais como iguais e "conter o aparelhamento político da cultura".
O pressuposto filosófico do debate foi revelado pelo secretário da Cultura de São Paulo, João Sayad: "Antigamente, numa era religiosa, o natural era a coisa criada por Deus. Hoje, o natural é o que dá lucro".
Ao defender o subsídio contra o mercado excludente, assume a impotência do Estado e endossa a idéia de naturalidade (portanto, imutabilidade) do império do capital sobre qualquer coisa que já se chamou "vida".
Uma reforma da Lei Rouanet incapaz de impedir o controle privado de recursos públicos não faz sentido.
O Estado pode estimular a generosidade humanista dos empresários com renúncia fiscal, mas não pode deixar de regular a distribuição do fundo social com regras claras de concorrência pública. Não parece óbvio? Então, por que não enfrentar o debate sobre valores culturais? Por que contribuir para a universalização da lógica mercantil? O "aparelhamento político da cultura" pode ser questionado em público. O desejo unilateral de um gerente de marketing, não.
Num passado recente, o governo Lula sacrificou seus membros para não enfrentar a tropa de elite da mídia eletrônica. Estava em questão a exigência de "contrapartida social" no patrocínio das estatais.
Sua disposição conciliatória pode, de novo, impedir uma transformação maior, rumo a uma cultura livre, pensada como direito de todos. Mas qualquer mudança exige, no mínimo, considerar a hipótese de que a realidade e o mercado não são uma coisa só.
SÉRGIO DE CARVALHO, 41, é diretor da Companhia do Latão e professor de dramaturgia da USP.
MARCO ANTONIO RODRIGUES, 52, é diretor e um dos fundadores do Folias, companhia teatral.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1604200809.htm

terça-feira, 1 de abril de 2008

Blogs voltados para a inclusão de artistas e grupos culturais emergentes são criados a partir do Telecentro “O Gonzagão”.

“Mente e coração antenados com o melhor que é produzido em matéria de políticas culturais, na região nordeste, no Brasil e no mundo, mas fincado em solo sergipano” é a melhor definição que se pode dar aos blogs criados neste feriado prolongado de semana santa, pelo atual diretor do Complexo Cultural “O Gonzagão” e um dos fundadores e primeiro presidente da ong Ação Cultural (triênio 2004-2007 ).


Segundo José de Oliveira Santos (ou Zezito, como é mais conhecido), a criação do primeiro blog se deu em 2005, a partir do incentivo de um sócio da Ação Cultural que lhes falou acerca da importância de se ter um instrumento de comunicação via internet, com baixo custo e sem depender de especialistas para alimentá-lo com conteúdo.


E assim foi lançado o primeiro blog da Ação Cultural, que carecia de uma repaginada já há algum tempo, tendo em vista a aparência desleixada do visual “básico, muito básico”, segundo o autor.


Já o blog do Consórcio Cultural do Conjunto Augusto Franco e Adjacências, nasceu sem problemas dessa natureza, em razão da experiência acumulada. “Esse estava pedindo para nascer desde que o consórcio foi criado (maio de 2007) e com o tempo, em razão da experiência, da quantidade e qualidade dos registros escritos e da cobertura fotográfica realizada pela Caravana Arcoiris, durante seu período de estadia no Gonzagão, já tinha que surgir sem os problemas e limites do primeiro blog criado."


Em termos de possibilidades oferecidas pela ferramenta do blog, Zezito afirma que através da experiência anterior dos blogs da Ação Cultural e do portal Overmundo, onde publica constantemente artigos e promove a divulgação de eventos culturais, pode trocar idéias e conhecer trabalhos de pessoas com propósitos semelhantes, desenvolver ações conjuntas e, em especial, disseminar o pensamento acerca da necessidade de ampliar os investimentos humanos, materiais e financeiros nas ações culturais voltadas para melhorar a qualidade da cidadania em Sergipe e no país.


A propósito do Overmundo, Zezito o considera uma das idéias mais interessantes que surgiu na internet brasileira, em termos de conectar blogueiros, experientes ou não, com foco voltado para as questões culturais e principalmente pelo conceito de produção colaborativa e compartilhada, já que no Overmundo todo o conteúdo é produzido pelos overmanos e overmanas (como são denominados aqueles que se cadastram e publicam no portal), e a decisão sobre o que vai ao ar e o tempo de permanência em destaque é decidido pela comunidade.


A partir do segundo semestre, o desejo é democratizar o conhecimento sobre a produção de blogs e outras ferramentas de inclusão digital para possibilitar que outros artistas e entidades culturais emergentes possam também divulgar suas idéias e ações. Para isso, serão utilizados os recursos técnicos e humanos do telecentro Gonzagão, fruto da parceria da Secretaria de Estado da Cultura e Petrobrás, instalado naquele Complexo Cultural e que será aberto à comunidade no dia 10 de abril, inicialmente com curso básico de informática, com utilização de plataforma linux (software livre) e com acesso gratuíto a internet.

http://acaoculturalse.blogspot.com

http://consorciocultural.blogspot.com

sábado, 22 de março de 2008

DANÇAS CIRCULARES - Uma Proposta Cultural de Educação e Saúde Integral



Alvaro Pantoja

Por que o ser humano dança?
(Veja também: http://www.youtube.com/watch?v=n3l5aGVmCzI )
Leia também: http://consorciocultural.blogspot.com/
“Que impulso irresistível leva o homem a dançar? Por que, ainda no estado natural mais primitivo, em lugar de economizar suas energias para encontrá-las mais intactas no momento da ação, necessária a seu sustento ou sua defesa, desperdiça-as em movimentos fisicamente esgotantes?
Sem dúvida, por uma necessidade interior, muito mais próxima do campo espiritual que do físico. Seus movimentos, que progressivamente vão se ordenando em tempo e espaço, são a válvula de liberação de uma tumultuosa vida interior que ainda escapa à análise. Em definitivo, constituem formas de expressar os sentimentos: desejos, alegrias, pesares, gratidão, respeito, temor, poder...
No entanto, esses sentimentos estão intimamente relacionados com a necessidade material do grupo humano primitivo. Necessidade de amparo, abrigo, alimento, defesa e conquista; de preocupação, saúde e comunicação. Tais requisitos levam-no, primeiro, a observar a natureza e a relação que existe entre os fenômenos naturais propícios ou contrários à sua necessidade. A cada uma destas manifestações ele atribui um espírito e uma vontade semelhantes à sua.
Para obrigar essa vontade a curvar-se ante a sua, ele inventa fórmulas mágicas, plasmadas em objetos miméticos que traduzem seus desejos. Assim nascem as formas artísticas de expressão: a dança, a pintura, a música, a palavra, o teatro. No princípio, todas estão unidas num só fato mágico e vão se separando com o desenvolvimento da cultura, até os tempos atuais, em que um refluir na busca faz desandar o caminho para refundi-las numa integração.” (OSSONA 1984)2
O primeiro impulso artístico da humanidade nasceu da observação da natureza. Para sobreviver, transformar-se e evoluir, as sociedades primitivas dançaram o ritmo cíclico do universo. A dança era a imitação das formas e dos movimentos da natureza. Como expressão simbólica, dançar era o reflexo tanto da regularidade terrestre quanto da celeste.3
O homem e a mulher antigos, na medida em que desvendavam as leis e os princípios de organização da realidade circundante, registrava-os no corpo através de movimentos rítmicos e significativos. A história da intimidade entre a dança e a linguagem dos padrões da natureza nasceu antes que os seres humanos pudessem gravar suas descobertas em rochas, tecidos, tatuagens. Pela dança, memorizavam os novos conhecimentos e asseguravam a sua transmissão para as gerações futuras. Dançar era, essencialmente, comunicar-se.
Tudo na vida é movimento: o Universo move seus sistemas, e cada sistema seus sóis, estrelas, planetas e satélites. As estações se sucedem ritmicamente, assim como o dia segue a noite, a Lua ao Sol. A vegetação evolui em ciclos rítmicos, sobem e baixam as marés, o ser nasce, cresce, decresce e morre.
O ser humano é testemunha e partícipe de todo esse movimento que o maravilha, e expressa em danças seu assombro, sua necessidade de compreensão.
A dança é uma das raras atividades humanas em que o ser humano está totalmente engajado: corpo, espírito e coração. Por isso, a arte de imitar a natureza através de movimentos rítmicos e repetitivos é uma virtude que torna o conhecimento definitivo, inesquecível. Além do mais, a dança é para todos. As histórias que ela conta são de domínio público e pertencem ao campo da participação geral, da colaboração instintiva.
“A dança, que nasceu e cresceu nas civilizações comunitárias e que se estilizou nas civilizações individualistas, nos dias de hoje pode contribuir significativamente para realização da síntese pela qual nossa época espera: a de uma sociedade aberta, onde o comunitário não se degradasse em totalitário nem a expressão da pessoa em individualismo, mas ao contrário, onde o ser humano pudesse conjugar sinfonicamente, como numa dança bem dançada, sua dimensão social e sua criatividade, em um sistema consciente de sua relatividade e aberto para o futuro, para suas profecias e suas utopias.
Não existe ato mais revolucionário do que ensinar um ser humano a enfrentar o mundo enquanto criador. Esta forma viva de comunhão e de participação da dança moderna recupera para a dança sua função sagrada, isto é: sua função de criação do homem. Talvez ela seja, no sentido mais completo do termo, a “Missa para o tempo presente”. (GARAUDY 1980)4
O que são as Danças Circulares
São danças de roda, tradicionais e contemporâneas, de diferentes culturas (diferentes povos e diferentes épocas) vivenciadas como canal e instrumento de Educação e Cultura, de comunicação criativa, de auto-conhecimento, de saúde integral, de celebração e integração.
"As Danças Circulares estão presentes em antigas tradições de diversos povos de todo o planeta. Suas origens se perdem no tempo e se confundem com as origens da própria Humanidade. Elas refletem a necessidade de comunhão entre os membros da comunidade e se associam a diferentes momentos de suas vidas: o nascimento, o casamento, o plantio, a chegada das chuvas, a entrada da primavera, a colheita, a morte, etc.
O ser humano tem bailado desde que existe. A dança tem sido parte de sua vida, não só como espetáculo, mas antes de tudo, como uma de suas formas de viver. Tem sido uma das formas de unir-se a outros seres, de participar conjuntamente, celebrar, comunicar-se, dizer com seu corpo o que as palavras não podem dizer da mesma maneira.
As Danças Circulares Sagradas foram introduzidas na Inglaterra há cerca de trinta anos atrás por Bernhard Wosien, um professor de dança, alemão, que dedicou muitos anos de sua vida a coletar danças dos povos de várias regiões da Europa.
Talvez um dos motivos que fazem das danças circulares algo tão envolvente seja o fato das coreografias se constituírem em fenômenos cíclicos. Ou seja, os passos são agrupados em sequências que se repetem no decorrer de toda a música. Dessa maneira são reproduzidos os ritmos da natureza: o começo e o fim, o nascimento e a morte, o dia e a noite, as estações do ano, além dos ciclos que compõem a biografia humana.
Assim nós somos levados a perceber as mudanças que vão acontecendo em nossas vidas, vamos nos percebendo seres mutantes que, a cada repetição ocorrente, já não somos mais os mesmos que da última vez.” (VALLE 1998)5

De onde vêm as Danças Circulares

A metodologia de trabalho com as Danças Circulares foi criada por Bernhard Wosien (1908-1986) - alemão, bailarino e pedagogo da dança – a partir de sua pesquisa com as Danças Folclóricas e Étnicas da Europa Central e Oriental, iniciada em 1952.
Contagiado pela alegria e vibração das danças populares, Bernhard idealizou uma proposta de utilização para as áreas de educação e saúde. As danças, muitas das quais no seu formato tradicional não eram em círculo, foram adaptadas, para conectar profundamente as pessoas na roda. Assim nascia esse trabalho com a “Sacred Dance” – Dança Sagrada, na qual o “sagrado” diz respeito ao poder de elevação do espírito humano, associado à prática da dança (e não a uma religião propriamente dita).
Nos últimos 25 anos de sua vida, o agora “dançarino”, dedicou-se integralmente a pesquisar e ensinar as danças de roda como pedagogia e terapia de grupo em instituições educacionais e clínicas, nas áreas de Serviço Social e Terapia Ocupacional.
Em 1976, aos 68 anos, Bernhard foi convidado a mostrar e vivenciar as Danças Sagradas na Fundação Findhorn – Centro Internacional de Educação Transdisciplinar-Holística, fundado em 1961, na Escócia. Este convite foi determinante para a expansão internacional das Danças. No Brasil, as danças chegaram no início da década de 90.
Findhorn promove anualmente, no mês de Julho, desde 1976, o Festival Internacional de Danças Circulares Sagradas, o que tem contribuído para o enriquecimento do repertório, que atualmente incorpora danças tradicionais e contemporâneas das mais diversas culturas, dos quatro cantos do mundo (Ásia, Europa, África, América) - como danças gregas, israelitas, escocesas, russas, sérvias, armênias, ciganas, árabes, brasileiras (indígenas, folclóricas, populares nordestinas e amazônicas).

Como as Danças Circulares educam

Nas Danças Circulares a pessoa é despertada para estabelecer conexões, lançar pontes entre a mente, o coração e as mãos/os pés (o pensar, o sentir e o agir) de uma maneira eminentemente vivencial, dinâmica e participativa: as danças de roda, a música, o canto, a história e os mitos universais das diferentes tradições culturais; exercícios corporais, momentos de silêncio, reflexão e expansão do potencial interior – visualização criativa e meditação; dinâmicas de grupo e de relações interpessoais.
Assim, “as danças se constituem também num importante recurso a ser utilizado em processos educativos sociais. No círculo se trabalha o equilíbrio entre o indivíduo e o coletivo. Na roda, somos convidados a estar presentes, a participar de maneira plena dos processos de transformação social.
Colocados em círculo, percebemos a nossa identidade com o outro pois, ao mesmo tempo em que reconhecemos a nossa igualdade - a unidade que habita no centro - também acolhemos a presença única e insubstituível de cada um que está colocado em pé na linha da circunferência.
Desse modo, desenvolvemos suave e gradativamente o respeito e a valorização das diferenças, além de podermos vivenciar a realidade da interdependência que permeia as relações humanas". (VALLE 1998)4
Como retrato dinâmico da história humana, as danças sagradas oferecem a toda pessoa a oportunidade de tornar-se um dançarino, de abrir-se a um meio de conhecimento a um só tempo introspectivo e do mundo exterior. Além disso, através delas, irmanamo-nos com povos distantes no tempo e no espaço e com os significados e símbolos de seus rituais e celebrações. Nas palavras do filósofo francês Roger Garaudy, “a dança torna o deus presente e o homem potente”. Por isso é considerada sagrada.

O que a vivência das Danças Circulares proporciona 6
1. Harmonia entre corpo-mente-espírito;
2. Elevação da auto-estima;
3. Consciência corporal – coordenação motora, ritmo, sintonia, flexibilidade;
4. Aprendizagem criativa - o desenvolvimento da inteligência integral e a expansão de habilidades, incluindo-se a intuição, o imaginário, a sensibilidade e o corpo no processo de receber e transmitir conhecimentos;
5. Ampliação do potencial humano - com a vivência da arte, do lúdico, do belo, do prazer, da alegria e da conexão com o sagrado;
6. Reconhecer, valorizar e fortalecer as Identidades Culturais Brasileiras (locais/regionais/nacionais), para o encontro criativo e harmônico com os outros povos – enraizar para uma globalização consciente;
7. Sensibilização para a vivência de Valores Humanos e Princípios Éticos universais – respeito e inclusão do diferente, através do contato humano, ético e estético, com pessoas diferentes de nós e culturas diversas da nossa;
8. Aprender a Conhecer – competência cognitiva; Aprender a Fazer – competência técnica; Aprender a Conviver – competência social; Aprender a Ser – competência humana: os quatro pilares básicos da educação sustentável, recomendados pela UNESCO para a Educação no século XXI.
Animando Comunidades de Aprendizagem

· O tempo presente implica e pede um permanente exercício humano de mudança, na convivência ; isto requer, de todos(as) e de cada um(a), fluência e flexibilidade nas relações consigo mesmo(a) e com os semelhantes . As danças oportunizam e favorecem essa vivência/aprendizagem, com simplicidade e profundidade .

· Nesse sentido, é interessante pensar e abordar a proposta das Danças Circulares referida aos paradigmas Ecológico (as três ecologias: pessoal, social, planetária), Holístico (dimensões física, psíquica, mental, espiritual) e Biocêntrico (princípio ‘ biocêntrico’ , idéias de ‘ vivência’ e ‘ vínculo’).

· Centração – as danças circulares impulsionam um movimento vital, que acontece através : da conexão no eixo vertical (com o que está abaixo, a Terra: chão, raízes, memória, passado; e com o que está acima, o Ar: céu, projeto, futuro); e da conexão no eixo horizontal (com quem está à minha direita/esquerda, com as pessoas na roda, a tribo, a comunidade, a humanidade; a dimensão do corpo (bio-física) e da personalidade (bio-psíquica), o cotidiano); da conexão com seu próprio/pessoal centro de vitalidade (no cruzamento do eixo vertical com o eixo horizontal) e com o centro da roda (simbolicamente o Sol, fonte de luz, de energia, de sabedoria, de bênçãos: a dimensão espiritual da vida).

· Buscando o equilíbrio, em busca de integr(ali)idade, da inteireza (na contra-mão da tendência à fragmentação). Equilíbrio em movimento - equilibração , é uma idéia-chave para a compreensão das Danças Circulares . Na dança ... ... ... "o movimento é que gera o conteúdo". Movimento que é fluxo, pulsação . Em ciclos, na música e na dança, como na vida ...

· A experiência de sinergia e de harmonia que as Danças Circulares proporcionam, resulta de um movimento pessoal e coletivo em busca do equilíbrio, que é um exercício de equilibração (a "homeostase" dos gregos) .
Equilíbrio entre : conexão com o próprio centro (de cada um/a) e conexão com
o centro (comum) do círculo .
Equilíbrio entre : coragem (auto-afirmação, ousadia) e consideração (com a
Fonte, com os semelhantes, com o grupo).
Equilíbrio entre : individualidade/diversidade e coletivo/comum-unidade .
Equilíbrio entre : contração/concentração/interiorização e
expansão/propagação/exteriorização .

· As Danças Circulares podem (têm o poder de) atuar como canal para uma transformação, em diversos planos e níveis da existência de indivíduos e grupos humanos. Isto se dá através de uma vivência, que só se viabiliza pela
co-opera-ação dos participantes e por sua sin-toniza-ação em
frequências vibratórias que são canalizadas pelas danças.

· O convite à dança contém a proposta de um exercício de aprendizagem coletiva . O que é ‘aprender a dançar’? O que acontece quando a gente se põe a dançar juntos, na roda ? Refletindo a partir dessas perguntas, podemos aprofundar o sentido da educação como aprendência, como movimento vital de estar aprendendo : a fazer, a conhecer, a conviver, a ser. Estar aprendendo a aprender, como forma de viver.


NOTAS

[1] Educador e sociólogo, de 1990 a 2005 foi membro do Coletivo de Educadores/as do CENAP (Centro Nordestino de Animação Popular, Recife-PE); há 20 anos atua em programas de formação de educadores(as) sociais no Nordeste brasileiro; como assessor/consultor de organizações sociais, tem atuado nas áreas de metodologia do trabalho social e educativo e de gestão de programas e projetos sócio-educativos. Faz formação em Danças Circulares com William Valle (Belo Horizonte – MG), desde 1999, tendo participado do I, II e IV Encontros Brasileiros de Danças Circulares Sagradas (São Paulo, 2002, 2003 e 2005) e da coordenação do I Encontro Nordestino de Danças Circulares (Camaragibe-PE, 2005). Desde 2000 tem focalizado encontros e oficinas de Danças Circulares em Recife-PE, Aracaju-SE, João Pessoa-PB, Maceió-AL, Teresina-PI, Fortaleza e Sobral-CE. Contato: alvarpan@elogica.com.br
2 OSSONA, Paulina. A Educação pela Dança. São Paulo: Summus, 1984
3 Fonte: Grupo RODAS DA LUA (Brasília-DF). Danças Circulares Sagradas. www.rodasdalua.org.br
4 GARAUDY, Roger. Dançar a Vida. São Paulo: Nova Fronteira, 1980
5 VALLE, William. Meu Caminho no Círculo da Dança. Texto original publicado na Revista Tecendo Idéias n.4, do Centro Nordestino de Animação Popular. Recife: CENAP, 2000
6 Fonte: MANA MANI-Recriando a Dança da Vida (Belém-PA). www.manamani.org,br


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GARAUDY, Roger. Dançar a Vida. São Paulo: Nova Fronteira, 1980.
OSSONA, Paulina. A Educação pela Dança. São Paulo: Summus, 1984.
LELOUP, Jean-Yves. O Corpo e seus Símbolos: Uma Antropologia Essencial. Petrópolis: Vozes, 1995
RAMOS, Renata Carvalho (org.). Danças Circulares Sagradas: Uma Proposta de Educação e Cura. S.Paulo: TRIOM, 1996
VALLE, William. Meu Caminho no Círculo da Dança. Revista Tecendo Idéias n.4 (p.44-51). Recife: CENAP, 2000
WOSIEN, Bernhard. Dança: Um Caminho para a Totalidade. S.Paulo: TRIOM, 2000


SÍTIOS NA INTERNET

Roda dos Povos – Encontro Brasileiro de Danças Circulares... Sagradas www.rodadospovos.com.br
Encontro Nordestino de Danças Circulares (Recife-PE) www.encontro.nordestinodc.nom.br
Mana-maní (Belém-PA) www.manamani.org.br
Rodas da Lua – Grupo Rodas da Lua (Brasília-DF) www.rodasdalua.org.br
UniLuz (Nazaré Paulista-SP) www.nazarevivencias.com.br
Giraflor (Curitiba-PR) www.dancascirculares.org
Roda de Luz (Rio de Janeiro-RJ) www.dancascircularesrj.com.br
Triom – Centro de Estudos, Livraria e Editora (S.Paulo-SP)
www.triom.com.br/paginas/p04-4fr.htm l