sexta-feira, 30 de março de 2018

Intérpretes do Brasil (eternos e novos)




Programa Voz Ativa
Publicado em 5 de fev de 2018
O sociólogo Jessé Souza debate patrimonialismo, escravidão, privilégios, preconceitos e a Operação Lava Jato no Voz Ativa

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Transmitido ao vivo em 27 de mar de 2018
Jessé Souza é doutor em sociologia pela Universidade de Heidelberg (Alemanha), professor de sociologia da UFABC e escritor. Já organizou e escreveu dezenas de livros, entre ele estão é autor de "A Tolice da Inteligência Brasileira" e "A Radiografia do Golpe". A última obra é A Elite do atraso, da escravidão à Lava Jato.


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Transmitido ao vivo em 6 de fev de 2018
O convidado do Entre Vistas desta semana é o teólogo, escritor e professor, Leonardo Boff. Leonardo Boff é teólogo, escritor, professor e um dos maiores representantes da Teologia da Libertação, corrente progressista da Igreja Católica. É DOUTOR em filosofia e teologia pela Universidade de Munique, na Alemanha. Entrou para o seminário aos 11 anos de idade e em 1984, como punição pelo que escreveu no livro Igreja, Carisma e Poder, foi condenado pelo Vaticano a um ano de "silêncio obsequioso". Em 1992, depois de ser novamente proibido de se manifestar publicamente, resolveu deixar a Ordem dos Frades Menores e pedir a dispensa do sacerdócio. Atualmente, além de ser um teórico da fé, Leonardo Boff destaca-se com seus trabalhos em Comunidades Eclesiais de Base e pelas suas conferências e aulas sobre direitos humanos, ecologia e espiritualidade. Entre os diversos títulos que recebeu, estão o de Dr. Honoris causa em política pela Universidade de Turim e Dr. Honoris causa em Teologia pela Universidade de Lund, Suécia. Leonardo Boff tem dezenas de livros publicados.

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 Jô Onze e Meia - Darcy Ribeiro - 1995
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"Há um tipo de ciência social que é tão infecunda quanto a erudição antiga."



Entrevista com Darcy Ribeiro no Abertura (11/03/1979)

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Publicado em 12 de ago de 2015
Reproduzido em 1988 este programa traz uma entrevista com Darcy Ribeiro, antropólogo, escritor, pedagogo e político também criador da Universidade de Brasília. Na época desta entrevista o Darcy Ribeiro político já havia sido ministro da educação do governo João Goulart e chefe da casa civil do mesmo governo. Depois de ter vivido alguns anos exilado, voltou e elegeu-se vice governador do Rio de Janeiro com Leonel Brizola de quem foi também secretário da educação.

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Publicado em 7 de dez de 2015
O documentário revela a vida e a obra de Anísio Teixeira, advogado, escritor e educador nascido no município baiano de Caetité, em 12 de julho de 1900. O objetivo principal é explorar a mais revolucionária realização desse grande educador: a luta por uma escola pública de qualidade e a criação do Centro Educacional Carneiro Ribeiro, mais conhecido como Escola Parque. A narrativa é construída por meio de um grande acervo de imagens de vídeos, filmes de arquivo, fotografias e documentos, além de depoimentos de filhos, amigos e especialistas. A série Educadores Brasileiros apresenta a biografia e a obra de dois grandes teóricos da educação no Brasil: Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira. Em um dos programas, depoimentos de familiares e trechos de textos de Darcy Ribeiro mostram multiplicidade de aspectos da vida e obra do educador. O outro explora a mais revolucionária realização de Anísio Teixeira: a luta por uma escola pública de qualidade. 

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Publicado em 4 de ago de 2015
Um dos maiores geógrafos brasileiros, disserta sobre globalização e o papel do intelectual na política nacional
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Uma análise das idéias do economista Celso Furtado e de sua participação em diversos projetos desenvolvidos no Brasil a partir dos anos 40. Através de depoimentos de intelectuais e de imagens de época, é formado um panorama da história recente do Brasil.
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 Um Sonho Intenso


Publicado em 6 de jul de 2016
Relato das transformações do processo socioeconômico brasileiro pontuado por interpretações de um grupo de economistas e historiadores que tem em comum o reconhecimento de que os avanços desde 1930 até os dias atuais não foram suficientes para eliminar algumas características fundamentais do subdesenvolvimento brasileiro.
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Um papo com Paulo Freire.

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Publicado em 3 de nov de 2011
O documentário Abdias Nascimento, da TV Câmara, apresenta a vida de um dos maiores ativistas do movimento negro no Brasil. Abdias Nascimento foi um dramaturgo, pintor, escritor, professor, deputado e senador da República. Em 1944, Abdias criou o Teatro Experimental do Negro. Na época, uma iniciativa totalmente insólita que tentava promover a inclusão de atores, diretores e autores negros. Dessa experiência revolucionária sairiam grandes nomes da dramaturgia brasileira, como Léa Garcia e Ruth de Souza. Mas essa é só uma das várias frentes de luta de uma vida toda dedicada à militância pelos direitos dos negros. Como parlamentar, Abdias Nascimento apresentou diversos projetos para reduzir a desigualdade racial. É dele o primeiro projeto de lei propondo ações compensatórias como políticas públicas de igualdade racial. No cenário político, Abdias figura como um dos expoentes do PDT, vinculado ao partido e ao seu criador, Leonel Brizola, desde as primeiras conversas para criação da legenda, ainda no exílio. No documentário, baseado no último grande depoimento gravado por Abdias, também estão contadas histórias de uma trajetória difícil, que inclui prisões e perseguição na época da ditadura. Ao mesmo tempo, Abdias rememora passagens engraçadas, como as confusões do tempo em que esteve no Exército, na década de 1930, e as viagens do grupo de poetas que se intitulava Santa Hermandad Orquídea pela América Latina.

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PLURAL (7ª temporada) - Manoel Bomfim - Bloco [1/2]

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 Publicado em 7 de jun de 2017

O documentário apresenta a trajetória do teatrólogo e dramaturgo Augusto Boal na sistematização do Teatro do Oprimido. Um teatro que visa transformar quem dele faz parte, um instrumento de transformação social. Direção: Zelito Viana Elenco: Aderbal Freire-Filho Augusto Boal Bárbara Santos Cecília Boal Chico Buarque Ferreira Gullar Edu Lobo (...) 
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Publicado em 8 de jan de 2018
A entrevista de estreia do Voz Ativa é com o dramaturgo e diretor de teatro José Celso Martinez, ícone das artes cênicas no Brasil. Nela, Zé Celso esbanja ousadia, bom humor e irreverência ao tratar de temas como a disputa com Silvio Santos em torno da construção de um shopping nas imediações de seu Teatro Oficina, no bairro paulistano do Bixiga, e a nova montagem de O Rei da Vela, 50 anos depois das apresentações que marcaram a história do teatro brasileiro. Os convidados para dialogar com Zé Celso são o diretor João das Neves, referência no teatro político brasileiro, a diretora do grupo Oficcina Multimédia, Ione de Medeiros, a jornalista Carla Jimenez, editora do El País Brasil, Papoula Bicalho, diretora teatral e do programa Ribalta, e Eneida Maria de Souza, Professora Emérita da Faculdade de Letras da UFMG. 

quarta-feira, 21 de março de 2018

Largo da Gente Sergipana. Consulta/Audiência pública virtual. O que deveria ter acontecido antes na forma presencial, e com ampla participação.


Largo da Gente Sergipana é inaugurado no dia do aniversário de Aracaju. Assista a reportagem da TV Sergipe. (a favor)

 As razões de quem é contra

Outra forma de pensar e fazer cultura e educação é possivel.


Imaginem os 7 milhões gastos com as estátuas em homenagem as culturas populares sergipanas, investidos em oficinas de folguedos e brincadeiras populares e de audiovisual, contando histórias dos mestres e das brincadeiras para alunos das escolas públicas. Uns aprendem brincando e outros aprendem fotografando e filmando.

Com muitos menos do que isso, fizemos na Ação Cultural/Ponto de Cultura Juventude e Cidadania. Em breve mais vídeos serão disponibilizados Olha aquí!

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Enquanto muitos estão se aproveitando de má fé e com fins eleitoreiros, a polêmica questão envolvendo o monumento das esculturas representando as manifestações da cultura popular sergipana, tenho defendido um debate qualificado, não negando a importância do investimento em cultura, mas defendendo o investimento em oficinas culturais com mestres e brincantes a ser realizada nas escolas, entre outras ações. 

Essa e outras propostas foram discutidas e aprovadas nos dois seminários abaixo e dos quais participei em Brasilia, nos primeiros anos da exitosa gestão do ministro da cultura Gilberto Gil. 

Conversando com um professor da UFS Antônio Lindvaldo, acerca da polêmica, me lembrei e citei os dois seminários e encontrei o registro em PDF. Socializando este material, aproveito a situação na direção contrária a dos abutres midiáticos e/ou politicos.

Tivesse discutido melhor com a sociedade, o Instituto Banese e o Governo do Estado, não estariam passando por essa situação de desgaste.
Zezito de Oliveira - educador, agente/produtor cultural de iniciativas de base comunitária,  e que vive na pele o desconhecimento identitário e cultural de nossos adolescentes e jovens, na doideira diária que é trabalhar em escolas públicas.

SEMINÁRIO NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA
AS CULTURAS POPULARES
Brasília - 23 a 26 de fevereiro de 2005 -Relatório AQUI

  I Encontro Sul-Americano das Culturas Populares
II Seminário Nacional de Políticas Públicas para
as Culturas Populares. Brasília, 14 a 17 de setembro de 2006 - Relatório AQUI
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Jorge Lins

9 de março



VAMOS REFLETIR UM POUCO

(Sem paixões ou Pieguismos)



Acho salutar que se pense profissionalmente em Cultura, na elaboração, no fazer e na difusão. Que se possa criar monumentos para as nossas manifestações autênticas.


Como fazedor de Cultura, fico deverasmente feliz com espaços que se abrem para o nosso universo. Mas, o questionamento que se tem feito, ultrapassa essa questão umbilical. Primeiro, da prioridade ou não da obra, numa época de crise até para salários (e essa história de que o Governo só investiu um pouco mais de 2 milhões é tosca.

 Afinal, quem investiu o restante foi o Banese que é estatal e que pouco tem somado para a Produção Cultural, senão vejamos quantas produções recentes têm apoio significativo da Instituição). Segundo, questionou-se também que a obra que custou mais de 6 milhões foi realizada sem Edital, praxe utilizada pelos órgãos gerenciadores da Cultura do Estado, mesmo para minguadas verbas de 10 mil. 

Terceiro, a contratação de um artista baiano para a confecção sem se considerar as opções do produto da casa. Por último, a eternização das figuras das manifestações folclóricas sem o mínimo estudo de movimentos de cada personagem.


Visualmente, não é feio. À nível Turístico, acho que será mais uma opção de visitação. O pecado é justamente com a nossa cultura. As figuras ficam devendo à poesia e encanto das manifestações que querem homenagear.


É inevitável olhar para as "esculturas" e não lembrar dos orixás do Dique do Tororó em Salvador. Lembra mesmo. Mas, imitar boas ideias não é de todo ruim. Tomara que à partir daí não se mude as reais figuras dos grupos folclóricos para se adequar à postura dos Gigantes.


Eu não esqueço da Pedra do Caju Ieba do primeiro Governo João Alves quando quiseram mudar a história para justificar brindes para turistas. Aconteceram até mesmo reuniões com Educadores para discussão de como levar para as escolas a "História do Cacique Caju Ieba" .


Aos 60 anos e toda uma vida dedicada à causa da Cultura, não posso apenas aplaudir. Tenho o DIREITO e a Obrigação de refletir e cobrar


As razões de quem é a favor 

 O Largo que não permite pensamento estreito.  Expressão Sergipana

Depois traremos mais opiniões. Comente a sua opinião e/ou traga a opinião de outros (as) que estão intervindo no debate pela internet e pela imprensa. Publique nos comentários e depois subiremos para cá.