A Ação Cultural estará realizando o almoço cultural paraense edição 2011, no dia 15 de maio (domingo), na garagem d'art (Rua Goiás, 889 - Siqueira Campos). O formato é o mesmo dos anos anteriores: Pato no tucupi, arroz, pimenta de cheiro e farinha. A diferença este ano é um porção de maniçoba (opcional), gentileza da chefe de cozinha Angelina Magalhães, a qual juntamente com Irene Smith garantem a simpatia e o sabor do Pará, marca registrada do evento.
No ano passado foi cogitado a possibilidade do almoço paraense ser realizado em um espaço maior, acompanhado de uma roda de danças da região e com decoração típica, todavia, as condições atuais ainda não permitem esta ampliação.
O custo individual é de R$20.00 e quem comprar duas ou mais entradas terá abatimento. A previsão é atingirmos uma média de 12 convidados e o dinheiro arrecadado será revertido na compra dos ingredientes e outras despesas relacionadas ao evento. O trabalho de Angelina e de Irene, auxiliado pelos demais membros da família é realizado de forma voluntária.
O almoço será servido entre 12 e 13 horas. Para quem quiser chegar antes, o espaço estará disponível a partir das 11 horas e a permanência no local será de até 16 horas. E como de costume, durante o período de realização do evento estará sendo servido um cardápio de músicas da amazônia.
Como novidade da programação estética, teremos a roda de leitura, composta de textos curtos e poemas de autores da região.
Saiba mais:
Pato no Tucupi - O pato no tucupi é um prato brasileiro típico da culinária paraense. É elaborado com tucupi, líquido amarelo retirado da mandioca brava, e com jambu, verdura típica do estado, que possui propriedade anestésica, causando uma leve sensação de tremor na língua.
O tucupi e o jambu também estão presentes em outra iguaria paraense à base de camarão chamada tacacá, muito preparado no período do Círio de Nazaré.
Pode ser acompanhado por arroz branco ou farinha-d'água de mandioca.
(disponível no site Wikipédia)
(..)Thiago de Mello. Em “Madrugada camponesa”, o poeta passeia nas estações em seus versos. O tempo do medo se contrapõe ao tempo de ceifar o trigo; a solidão, ao tempo de amor.
“Não vale mais a canção
feita de medo e arremedo
para enganar solidão.
Agora vale a verdade
Cantada simples e sempre,
Agora vale a alegria
Que se constrói dia-a-dia
Feita de canto e de pão.”
Flores e amores, conquistas e alegrias... São tantos os significados possíveis para a entrada da primavera, tantas as alegorias para os sonhos dos homens trabalhadores que lutam todos os dias por uma vida melhor e um jardim mais florido.
“Madrugada camponesa.
Faz escuro (já nem tanto),
Vale a pena trabalhar.
Faz escuro mas eu canto
Porque a manhã vai chegar.”(...). Para encerrar a crônica, nada mais apropriado do que o artigo final do Estatuto do Homem, escrito em abril de 1964, poema mais conhecido de Thiago de Mello:
“Artigo final
Fica proibido o uso da palavra liberdade,
A qual será suprimida dos dicionários
E do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante
A liberdade será algo vivo e transparente
Como um fogo ou um rio,
E sua morada será sempre
O coração do homem.”
Helena Sut
Publicado no Recanto das Letras em 25/01/2005
Música “da minha terra” Nilson Chaves
Se quiser ouvir/ver mais músicas de um dos melhores cantores/compositores do Pará, clique Nilson Chaves no you tube.
informações voltadas ao fortalecimento das ações culturais de base comunitária, contracultura, educação pública, educação popular, comunicação alternativa, teologia da libertação, memória histórica e economia solidária, assim como noticias e estudos referentes a análise de politica e gestão cultural, conjuntura, indústria cultural, direitos humanos, ecologia integral e etc., visando ao aumento de atividades que produzam geração de riqueza simbólica, afetiva e material = felicidade"
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