domingo, 13 de março de 2016

Play list Música é Noticia - O festival de besteiras que assola o país (febeapa) versão 2016. Semana tensa com atentados violentos a inteligência e a democracia, vindo de onde menos se espera.

Semana de   06 a 13 de março de 2016. 
Para saber mais sobre o festival de besteiras que assola o país. Escrito após o golpe militar de 1964, clique aqui

Maria Rita - Como Nossos Pais 

 MILTON NASCIMENTO - CREDO

Onde estava você - Guilherme Arantes

Carlos Drummond de Andrade
Um dos maiores poetas da nossa terra, tem uma interessantíssima poesia para o momento atual de manifestações. Versa justamente sobre os "Inocentes do Lebon", o bairro nobre e belo da capital do Rio de Janeiro. Ainda mais nestes tempos em que as manifestações ocuparam as ruas do famoso bairro, a poesia ganha maior valor. 
Os Inocentes do Leblon 
não viram o navio entrar.
Trouxe bailarinas?
Trouxe imigrantes?
Trouxe um grama de rádio?
Os inocentes, definitivamente inocentes, tudo ignoram,
mas a areia é quente, e há um óleo suave
que eles passam nas costas, e esquecem.

Virgem - Marina Lima - Versão original 1987

complexo de vira-latas - Nino Karvan

Classe Média - Max Gonzaga


Uma análise de conjuntura reunindo humoristas. Já que uma parte da classe politica aderiu a arte do humor, secundado por setores ligados a outras instituições estatais, ligadas ao aparato policial, juridico e ao poder paralelo da grande midia.




Bom dia, o primeira texto autoral da semana, para os (as) amigos (as) que gostam de um bom debate . "A impressão que muita gente está tendo no Brasil e no exterior é a repetição de uma situação típica da república velha. “Para os amigos tudo, para os inimigos a lei. “
Fiquei com essa impressão, depois de mais um tempo, após perceber que o tratamento duro concedido a José Dirceu e outros petistas, não foi seguido em outras situações que envolveram tucanos.
Até que considerei a hipótese plausível, após o julgamento da AP 470, porém a decepção veio com as inúmeras situações de corrupção comprovadas de tucanos, e as arbitrariedades cometidas contra a população que se manifesta contra os governos de São Paulo, Paraná e Goiás, estes contando com o beneplácito da grande mídia. As instituições ligadas ao ministério público e ao poder judiciário, agem com leniência nestes casos, para dizer o mínimo.
Parafraseando Roberto Carlos, “eu não sou contra investigações ou coisa que o valha, mas apelo para o bom senso, um erro não conserta o outro, isso é o que eu penso.”
Lembrando que esta é opinião também de um ministro do supremo que já se manifestou publicamente e de juristas importantes.  Lembrando mais uma vez, o pau que bate em Luís, deve bater com a mesma força e intensidade em Fernando, Geraldo, Beto , Marconi e Eduardo.
Porém vamos lá, em outros tempos esperava-se o veredicto da História, como nas manobras politicas e jurídicas que depuseram o presidente João Goulart em 1964, na época com aparência de “legalidade”, comprovada ou “divulgada” mais tarde, como medida inconstitucional, tendo a frente o presidente do congresso. Mas no tempo presente, com a internet e as novas tecnologias é diferente. Com paixões ou sem paixões, é possível o bom confronto de idéias e confirmação de algumas teses e a negação de outras , em um espaço de tempo mais curto. Pelo menos para quem tem uma visão mais sistêmica e com menos apego a estruturas mentais mais fechadas em matéria de ideologias, preconceitos ou orgulho próprio.
Quem sabe, revivendo a àgora grega em momentos de assembleia."

P.S.: 
(...) Na madrugada do dia 1º de abril de 1964, Jango voltou para Porto Alegre e foi para a casa do comandante do 3º Exército, escoltado pela companhia de guarda. Reuniu-se com Brizola e, após ficar sabendo de uma série de más notícias, teve uma crise de choro.[24] Brizola sugeriu um novo movimento de resistência, mas Goulart não acatou para evitar "derramamento de sangue" (uma guerra civil). De lá, ele voou com o general Assis Brasil para a Fazenda Rancho Grande, em São Borja, onde estavam sua mulher e filhos. Com eles, tomou um avião rumo a um rancho às margens do rio Uruguai.[24] Aconselhado por Assis Brasil, Jango traçou o caminho de fuga do Rio Grande do Sul e escreveu uma nota ao governo uruguaio pedindo asilo.[24]
No dia 1 º de abril, apesar de Jango ainda se encontrar em território nacional, o Congresso Nacional declarou a vacância da Presidência da República, entregando o cargo de chefe da nação novamente ao presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli. No dia 10 de abril, João Goulart teve seus direitos políticos cassados por 10 anos, após a publicação do Ato Institucional Número Um (AI-1)(...). Fonte: Wikipédia
Zezito de Oliveira - 7 de março de 2016 
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 Há alguns atrás, o governo dos EUA, representando interesses de empresas de petróleo e de armamentos invadiram o Iraque, alegando a existência de armas químicas. Usaram isso como pretexto para destruir uma nação e tomar sua riqueza principal, os poços de petróleo. Com acusação nunca comprovada e, cujos efeitos  catastróficos tiveram repercussão semelhante em outros dois países, a Libia e a Siria, com repercussões terríveis, como a crise dos refugiados na Europa e no mundo.
Agora em 2016, um golpe-midiático-judicial, com o mesmo objeto, abrir ainda mais a exploração econômica dos recursos naturais do Brasil, a sanha do capitalismo financeiro e predatório, constantemente denunciado pelo Papa Francisco, em especial na encíclica Louvado Seja!
As desculpas da vez, no caso do Brasil, denuncias de corrupção não comprovada contra o melhor presidente que o Brasil já teve, conforme pesquisas de opinião. E mais grave, tendo como lideranças desse processo de desestabilização, corruptos notórios e especializados, com know-how de exportação. Tanto empresas como indivíduos.
Será que muitos não são capazes de perceber isso?

 Zezito de Oliveira - 11 de março de 2016 

Moro e Bolsonaro, os grandes vitoriosos das manifestações de hoje


Invasão em reunião pró-Lula é "risco à democracia", diz ouvidor da PM

Justificativa de Conserino vira piada na internet

 Estadão transforma corrente de WhatsApp em fala de Lula 

Chico Buarque de Orlando e música popular de direita, de Marcelo Adnet

Lava Jato: tudo começou em junho de 2013

Lava Jato convoca pessoa errada

 Leonardo Boff @LeonardoBoff- Há cidadãos que são símbolos nacionais e internacionais,É perigoso maltratar símbolos, a psiqué coletiva se sente ofendida.É o caso de Lula.

 O PLANO OBSCURO / Jânio de Freitas,  na Folha de São Paulo

Em condições normais, ou em país que já se livrou do autoritarismo, haveria uma investigação para esclarecer o que o juiz Sergio Moro e os procuradores da Lava Jato intentavam de fato, quando mandaram recolher o ex-presidente Lula e o levaram para o Aeroporto de Congonhas. E apurar o que de fato se passou aí, entre a Aeronáutica, que zela por aquela área de segurança, e o contingente de policiais superarmados que pretenderam assenhorear-se de parte das instalações.
Mas quem poderia fazer uma investigação isenta? A Polícia Federal investigando a Polícia Federal, a Procuradoria Geral da República investigando procuradores da Lava Jato por ela designados?
É certo que não esteve distante uma reação da Aeronáutica, se os legionários da Lava Jato não contivessem seu ímpeto. Que ordens de Moro levavam? Um cameramen teve a boa ideia, depois do que viu e de algo que ouviu, de fotografar um jato estacionado, porta aberta, com um carro da PF ao lado, ambos bem próximos da sala de embarque VIP transformada em seção de interrogatório.
É compreensível, portanto, a proliferação das versões de que o Plano Moro era levar Lula preso para Curitiba. O que foi evitado, ou pela Aeronáutica, à falta de um mandado de prisão e contrária ao uso de dependências suas para tal operação; ou foi sustado por uma ordem curitibana de recuo, à vista dos tumultos de protesto logo iniciados em Congonhas mesmo, em São Bernardo, em São Paulo, no Rio, em Salvador. As versões variam, mas a convicção e os indícios do propósito frustrado não se alteram.
O grau de confiabilidade das informações prestadas a respeito da Operação Bandeirantes, perdão, operação 24 da Lava Jato, pôde ser constatado já no decorrer das ações. Nesse mesmo tempo, uma entrevista coletiva reunia, alegadamente para explicar os fatos, o procurador Carlos Eduardo dos Santos Lima e o delegado Igor de Paula, além de outros. (Operação Bandeirantes, ora veja, de onde me veio esta lembrança extemporânea da ditadura?)
Uma pergunta era inevitável. Quando os policiais chegaram à casa de Lula às 6h, repórteres já os esperavam. Quando chegaram com Lula ao aeroporto, repórteres os antecederam. "Houve vazamento?" O procurador, sempre prestativo para dizer qualquer coisa, fez uma confirmação enfática: "Vamos investigar esse vazamento agora!". Acreditamos, sim. E até colaboramos: só a cúpula da Lava Jato sabia dos dois destinos, logo, como sabe também o procurador, foi dali que saiu a informação –pela qual os jornalistas agradecem. Saiu dali como todas as outras, para exibição posterior do show de humilhações. E por isso, como os outros, mais esse vazamento não será apurado, porque é feito com origem conhecida e finalidade desejada pela Lava Jato.
A informação de que Lula dava um depoimento, naquela mesma hora, foi intercalada por uma contribuição, veloz e não pedida, do delegado Igor Romário de Paula: "Espontâneo!". Não era verdade e o delegado sabia. Mas não resistiu.
Figura inabalável, este expoente policial da Lava Jato. Difundiu insultos a Lula e a Dilma pelas redes de internet, durante a campanha eleitoral. Nada aconteceu. Dedicou-se a exaltar Aécio, também pela rede. Nada lhe aconteceu. Foi um dos envolvidos quando Alberto Youssef, já prisioneiro da Lava Jato, descobriu um gravador clandestino em sua cela na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Nada aconteceu, embora todos os policiais ali lotados devessem ser afastados de lá. E os envolvidos, afastados da própria PF.
Se descobrir por que a inoportuna lembrança do nome Operação Bandeirantes, e for útil, digo mais tarde.

 Bem vindo ao novo projeto de play-lists. Quem quiser pode copiar a idéia e reproduzir em emissoras de rádio  ou em outros formatos, inclusive em sala de aula. Quem quiser pode sugerir outras noticias e outras músicas nos comentários. 

Para acompanhar o primeiro projeto de play lists, as temáticas, acesse: 



RÁDIO WEB DA AÇÃO CULTURAL - CANÇÕES QUE FAZEM UM PAÍS.  Play list temáticas





no facebook   https://www.facebook.com/radioacaocultural/

Como propagandista do impeachment, o jornalista Ricardo Noblat cometeu hoje um ato de sincericídio; segundo o colunista do Globo, os políticos devem derrubar rapidamente a presidente Dilma Rousseff para tentar se safar da Lava Jato e de outras investigações; ou seja, quem sair às ruas contra a corrupção neste domingo estará sendo manipulado por corruptos preocupados com o próprio pescoço; como diria Gregório Duvivier, "querem lavar o chão com merda"; depois do tweet, Noblat foi trucidado pelos internautas. AQUI

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