O curta Flores do Jardim participa de mais um festival de cinema. O de número 4.
Para saber sobre a trajetória de Flores do Jardim. Clique aqui.
28/03/2016 - 07:15
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28/03/2016 - 07:15
Produtores sergipanos elaboram Mostra de Cinema Negro
Produções propõem reflexão sobre a inserção da etnia no cinema
João Brazil e Luciana Oliveira organizam as exibições sobre a etnia (Fotos: Portal Infonet) |
“É preciso quebrar as barreiras impostas pelo modelo de mercado
hollywoodiano e inserir o cinema negro nas principais salas comerciais
do Brasil”. Engajando este tipo de pensamento, produtores e cineastas
Sergipanos estão elaborando, pela primeira vez, a 1º Mostra de Cinema
Negro de Sergipe – Egbé. Datada para acontecer entre os dias 6 e 9 de
abril, a exibição de curtas-metragens sobre a juventude negra, mulher e
ancestralidade afro-brasileira visa promover uma reflexão e debate sobre
o pouco espaço que tem esse tipo de produção nos principais roteiros de
exibições cinematográficas do mundo.
Organizado pela Cineclube Candeeiro em parceria com a Ong Cacimba de Cinema e Vídeo, a mostra tem a frente ainda nomes como o do produtor João Brazil e da cineasta e produtora Luciana Correia. Para ela, as produções audiovisuais da ocasião trazem um conteúdo pautado há décadas em militâncias de movimentos sociais, religiosos e grupos de mulheres e são, na sua visão, a principal “arma” na superação dos preconceitos existentes no mercado cinematográfico.
“Esse tipo de produção tem muito mais representatividade social do que estamos acostumados a ver. Filmes que tratam do empoderamento da mulher negra, quebra de estereótipos, combate ao racismo, debate sobre o sexismo e genocídio, além da ascensão dos jovens negros das periferias. Esse tipo de produção não pode ficar na gaveta, precisa ter uma ampla exibição”, compreende Luciana.
Organizado pela Cineclube Candeeiro em parceria com a Ong Cacimba de Cinema e Vídeo, a mostra tem a frente ainda nomes como o do produtor João Brazil e da cineasta e produtora Luciana Correia. Para ela, as produções audiovisuais da ocasião trazem um conteúdo pautado há décadas em militâncias de movimentos sociais, religiosos e grupos de mulheres e são, na sua visão, a principal “arma” na superação dos preconceitos existentes no mercado cinematográfico.
“Esse tipo de produção tem muito mais representatividade social do que estamos acostumados a ver. Filmes que tratam do empoderamento da mulher negra, quebra de estereótipos, combate ao racismo, debate sobre o sexismo e genocídio, além da ascensão dos jovens negros das periferias. Esse tipo de produção não pode ficar na gaveta, precisa ter uma ampla exibição”, compreende Luciana.
E um dos curtas com maior destaque para o evento é “O corpo é meu”, da
própria Luciana. A produção, segundo a cineasta, contou com a
colaboração de várias amigas do curso de audiovisual da Universidade
Federal de Sergipe (UFS) e foi coroada com um prêmio, menção honrosa e
especial na Venezuela, num festival de cinema feminista.
Segundo a organização, a Mostra será dividida entre três temas: Cinema, gênero e raça – o empoderamento da mulher negra; Cinema e juventude negra – acesso dos jovens das periferias às universidades e reflexão sobre genocídio; e Cinema, religiosidade e ancestralidade afro-brasileira – intolerância religiosa contra fiéis do candomblé e umbanda. As exibições acontecerão no Centro Cultural de Aracaju e no Sesc nas sedes do Centro, bairro Siqueira Campos e município Nossa Senhora do Socorro. A programação completa e detalhes do evento você pode acompanhar pela Fanpage Egbé.
Por Ícaro Novaes e Kátia Susanna
Segundo a organização, a Mostra será dividida entre três temas: Cinema, gênero e raça – o empoderamento da mulher negra; Cinema e juventude negra – acesso dos jovens das periferias às universidades e reflexão sobre genocídio; e Cinema, religiosidade e ancestralidade afro-brasileira – intolerância religiosa contra fiéis do candomblé e umbanda. As exibições acontecerão no Centro Cultural de Aracaju e no Sesc nas sedes do Centro, bairro Siqueira Campos e município Nossa Senhora do Socorro. A programação completa e detalhes do evento você pode acompanhar pela Fanpage Egbé.
Por Ícaro Novaes e Kátia Susanna
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