quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Ciclo 2020 dos "Ao Vivo" da Ação Cultural é encerrado com nostalgia e reflexão sobre o natal antigo e atual em Aracaju e no Brasil


 Na noite de ontem, 23 de dezembro de 2020, foi encerrado com chave de ouro, o  ciclo 2020 dos "Ao Vivo" da Ação Cultural. 

O tema foi o Natal Antigo em Aracaju, com ênfase para a grandiosa Feirinha de Natal e o Carrossel de Tobias, como parte do eixo "Memória como Resistência", um dos eixos temáticos que norteiam e  sustentam as atividades da  Ação Cultural desde a sua criação no ano de  2004. 

O primeiro "Ao Vivo" começou em maio, em momento de isolamento social mais intenso, umas das razões para o inicio dessa atividade, além da motivação fundamental inicial que foi e ainda é, a necessidade de discutir o tema da COVID-19 e da quarentena e a falta de espaço na imprensa sergipana para discutir o tema de forma mais complexa e critica , inclusive sobre o papel do governo do estado e prefeituras, em especial Aracaju e a maioria do empresariado, além da falta de cobertura sobre analises e debates que apresentem  as lições que a pandemia da COVID-19 veio trazer, no curto, médio e longo prazo.

A produção, roteiro e apresentação é realizado por Zezito de Oliveira. O apoio técnico por Raoni Smith, a arte por Maxivel Ferreira. Na maioria dos "Ao Vivo" contamos com o apoio de Irene Smith como assistente na produção da transmissão.

Nos primeiros quatro meses, os "Ao Vivo" foram realizados semanalmente, a partir do segundo semestre quinzenalmente e no próximo ano será realizado de forma mensal, podendo acontecer com intervalos, sem necessariamente precisar ser realizado de forma seguida, mês após mês.

Sobre o "Ao Vivo" em tela, com relação ao aprendizado e reflexão que tivemos podemos destacar:

É grande,, a quantidade de intelectuais, escritores e poetas sergipanos que fizeram menção a Feirinha de Natal , além de compositores como Paulo Lobo na canção "Lembranças de Aracaju", a qual apresentamos na interpretação de Tonho Baixinho durante o "Ao Vivo".

O fim da Feirinha de Natal começa pelo gradeamento do parque que circunda a catedral de Aracaju, no ano de 1980. 

A época o prefeito era Heráclito Rollemberg, conforme lembrado pelo jornalista Luiz Eduardo Oliva, nos comentário em tempo real.

Por outro lado, segundo ouvi na época,  foi uma demanda colocada por Dom Luciano Cabral Duarte, arcebispo de então.

No meu caso em particular, não tive contato com a Feirinha de Natal, considerando ter vivido um bom tempo no Rio de Janeiro.

Mas aprendi,  na apresentação realizada por Chico Santos,  que a Feirinha da Exposição Agropecuária foi uma espécie de sucedâneo da Feirinha de Natal, mas essa não era realizada no período de natal, até porque,  quando foi para o parque de exposições localizado em um bairro da periferia de Aracaju, José Conrado de Araújo, não foi acompanhada do caráter religioso e cultural, aqui em termos da cultura popular mais tradicional e não tinha mais o "glamour" que a participação da classe média ensejava.

No meu caso, lembro da Feirinha da Exposição, mas não gostava muito e  fui poucas vezes, embora era muito grande o número de  jovens que desciam para esta Feirinha, além de crianças e  idosos, considerando o bairro José Conrado de Araújo estar próximo aos bairros América e Siqueira Campos, os bairros onde vivi e vivo desde meados da década de 1980, quando a família retorna do Rio de Janeiro. 

Sempre preferi uma outra grande Feirinha, que foi e é o Festival de Arte de São Cristóvão (FASC). Assim também como o  Forrocaju e o Arraial da Orla nos primeiros anos.  Hoje prosseguem, porém artificiais e comerciais demais para o meu gosto, a exceção do FASC.

Utilizo Feirinha com inicial maiúscula, porque eram/são grandes Feiras Lúdicas, de Artes, de Cultura, de Convivência, e necessariamente atuais, porque feiras ou Feiras assim, são fundamentais na construção, reconstrução e consolidação de uma cultura de paz. 

Para quem assistiu e quiser rever ou para quem não assistiu. 

"Ao Vivo" Natal Antigo de Aracaju...

domingo, 23 de dezembro de 2018

Natal com esse tipo de arte é tudo o que eu quero. (2)


Papa Francisco afirmou que o natal foi sequestrado pelo consumismo.
Caetano Veloso afirmou detestar esse tipo de natal.


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