Nobel de Economia elogia Pix e sugere que Brasil criou o futuro do dinheiro.
Historicamente os governos dos EUA sempre buscaram atrasar o desenvolvimento e a democracia no Brasil, em alguns momentos de forma dissimulada, em outros de forma mais aberta, como agora. Não fosse isso o Brasil seria hoje uma potência econômica, cultural, cientifica, esportiva.... O mais triste é que isso é realizado em aliança com uma boa parte das elites politicas e econômicas brasileiras.. Sendo a corrupção um dos falsos pretextos para a intervenção estadunidense e bandeira desses traidores que usam os nossos símbolos nacionais como disfarce e para enganar os tolos, os incautos, os distraídos. A ameaça comunista foi outro pretexto recorrente. E por falar em brasileiros aliados dos interesses dos EUA contra o Brasil, vale a pena trazer o exemplo de duas entidades criadas por brasileiros em associação com o governo norte americano, a fim de intervir na politica interna do Brasil, o IBAD e o IPES, as quais foram inclusive objeto de uma CPI antes do golpe militar de 1964. O qual teve no IBAD e no IPES, dois grandes baluartes da luta ideológica contra as forças progressistas e de esquerda no momento pré golpe
Nos meus tempos de fins da adolescência e inicio da juventude li 1964 - A Conquista do Estado, de René Dreifuss , um dos maiores, porque grande em número de páginas, e um dos melhores livros sobre a conspiração interna que resultou no golpe de 01 de abril.
Depois de muitos e muitos anos, estou relendo, com água na boca, como se fosse a primeira leitura, o clássico “1964: A Conquista do Estado – Ação política, poder e golpe de classe” (Vozes, 1980), do cientista político uruguaio René Armand Dreifuss.Num tijolaço de mais de oitocentas páginas, Dreifuss traçou o mais completo retrato da aliança entre multinacionais, empresas, instituições e personalidades na preparação do terreno para o golpe militar de 1964. Nas dezenas de tabelas publicadas ao final do livro, aparecem TODOS os envolvidos, com nome, sobrenome, cargo e nível de atuação.O esquema, gigantesco, se dividia, em resumo, a três instituições criadas exclusivamente para esse fim: o IPES (Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais), o IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática) e a ADELA (Atlantic Community Development Group for Latin America). Amarrando as três pontas estavam o coronel Golbery do Couto e Silva e seus cambonos.Os empresários se reuniam em células e muitas das empresas envolvidas – brasileiras e estrangeiras - continuam firmes e atuantes no país até hoje. A editora Vozes, dona dos direitos do livro, tem obrigação de reeditá-lo, tamanhas são as semelhanças com o que vivemos hoje no Brasil.
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