domingo, 30 de dezembro de 2012

Homenagem ao Poeta Mário Jorge - A Poesia que Liberta



        [Quando]
        Sexta, 11 de janeiro de 2013
        [Horário]
        19:00
        [Onde]
       Teatro Atheneu
       Aracaju
       Entrada franca.
    No dia 11 de janeiro de 2013, sexta-feira, 40 anos depois de sua morte, Mário Jorge Vieira (1946 -1973), primeiro poeta concretista sergipano, terá suas obras resgatadas durante a homenagem ‘Mário Jorge – poesia que liberta’, que acontece no Teatro Atheneu, às 19 horas, numa realização do mandato da deputada estadual e professora Ana Lúcia Vieira Menezes (PT), irmã do poeta.
   Para esta ocasião especial, os músicos Beto Carvalho e Anabel Vieira prepararam um show de poemas musicados de Mário Jorge. A Cia. de Teatro Stultífera Navis participará da homenagem representando a peça ‘Mário Jorge: Leia em Voz Alta Para o Seu Estimado Cachorro!’.
    Um recital de poesias de Mário Jorge e o relançamento do envelope “REVOLIÇÃO”, única obra do poeta lançado em vida, integram a extensa programação, que conta com a Exposição da Vida e Obra de Mário Jorge, além dos depoimentos de Ilma Fontes, amiga, poetisa, escritora e jornalista; de Thiago Martins Prado, professor Dr. da UNEB e pesquisador da obra de Mário Jorge; de Wellington Mangueira, companheiro de atividades políticas no PCB e amigo; e da irmã, Ana Lúcia.
    VIDA DE MÁRIO
    Em sintonia com a poesia concreta, neoconcretista, poema processo, poesia práxis, poesia social, tropicalismo e, sobretudo, a poesia marginal, o lançamento da produção literária do sergipano Mário Jorge Vieira acontece com a publicação de ‘Revolição’, edição envelope, em 1968. Mas é no livro ‘Poemas de Mário Jorge’, publicado postumamente, em 1982, que se encontra boa parte da primeira fase de produção de Mário Jorge, de cunho sociopolítico (1964-1968), com forte influência do russo Vladimir Maiakovski e do poeta Thiago de Mello.
    Com a denúncia dos problemas sociais do país e sob a dureza e perseguição da Ditadura Militar, Mário escreve poesia social e libertária nos livros ‘Silêncios Soltos’ (1993), ‘Cuidado, Silêncios Soltos’ (1993), e ‘De Repente, há Urgência..’, (1997).
    A segunda fase da obra de Mário Jorge une traços do concretismo à poesia marginal publicada em muros, vendida em bares, cinemas, teatros, praias, entre outros espaços, além da coluna Geléia Geral, mantida por Torquato Neto no jornal Última Hora.

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