Mauro Lopes
DIAS DUROS, MAS DE LUTA
A semana vai se
encerrando com uma luta renhida pela democracia no país. A escalada do
golpe mostrou suas garras no chão chão da sociedade, como que a indicar o
que espera o país se os fascistas vencerem:
1. Dois sem terra foram assassinados pela PM em Quedas do Iguaçu (PR).
2. O presidente do PT de Mogeiro (PB) e lutador da reforma agrária foi assassinado.
3. Mandantes do assassinato de um dirigente sindical rural e sua família foram absolvidos num julgamento-farsa em Marabá (PA).
4. Dois tupinambás presos arbitrariamente em Ilhéus (BA).
5. Mais de 100 famílias foram expulsas do de um acampamento em Cacaulândia (RO), a seguir incendiado.
6. Ministério Público Federal em Goiás tentou (e tenta) cercear direito à livre manifestação na UFG
7. Presidente da Câmara e seus aliados vetaram quaisquer manifestações que não sejam favoráveis ao golpe e restringiram o trabalho da imprensa na Casa (exceto a golpista).
8. O rito do impeachment seguiu atropelando as mais elementares normas do Direito.
9. A PM de São Paulo voltou a agredir com violência adolescentes e jovens em São Paulo.
A violência contra os mais pobres nunca deixou de existir, mesmo nos anos da democracia -que o digam as mães dos jovens mortos nas periferias, os indígenas, quilombolas e famílias de sem terra e sem teto.
Mas o que houve esta semana foi uma condensação alucinante de como a elite demonstra seu desprezo aos pobres e aos direitos.
Houve muita reação e mobilização na base da sociedade.
Mas a violência da ditadura saiu dos livros de história e voltou ao cotidiano como nunca.
2. O presidente do PT de Mogeiro (PB) e lutador da reforma agrária foi assassinado.
3. Mandantes do assassinato de um dirigente sindical rural e sua família foram absolvidos num julgamento-farsa em Marabá (PA).
4. Dois tupinambás presos arbitrariamente em Ilhéus (BA).
5. Mais de 100 famílias foram expulsas do de um acampamento em Cacaulândia (RO), a seguir incendiado.
6. Ministério Público Federal em Goiás tentou (e tenta) cercear direito à livre manifestação na UFG
7. Presidente da Câmara e seus aliados vetaram quaisquer manifestações que não sejam favoráveis ao golpe e restringiram o trabalho da imprensa na Casa (exceto a golpista).
8. O rito do impeachment seguiu atropelando as mais elementares normas do Direito.
9. A PM de São Paulo voltou a agredir com violência adolescentes e jovens em São Paulo.
A violência contra os mais pobres nunca deixou de existir, mesmo nos anos da democracia -que o digam as mães dos jovens mortos nas periferias, os indígenas, quilombolas e famílias de sem terra e sem teto.
Mas o que houve esta semana foi uma condensação alucinante de como a elite demonstra seu desprezo aos pobres e aos direitos.
Houve muita reação e mobilização na base da sociedade.
Mas a violência da ditadura saiu dos livros de história e voltou ao cotidiano como nunca.
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O Brasil surreal....
Vencedor
do Prêmio Pulitzer de Jornalismo em 2014 e do Prêmio Esso de 2013,
Glenn Greenwald diz que “o fato mais bizarro sobre a crise política é
que, de Michel Temer a Eduardo Cunha, os principais adversários de Dilma
Rousseff estão envolvidos em chocantes escândalos de corrupção bem mais
sérios do que as denúncias dirigidas contra a mandatária”. Leia mais AQUI
pragmatismopolitico.com.br
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