quarta-feira, 21 de março de 2018

Largo da Gente Sergipana. Consulta/Audiência pública virtual. O que deveria ter acontecido antes na forma presencial, e com ampla participação.


Largo da Gente Sergipana é inaugurado no dia do aniversário de Aracaju. Assista a reportagem da TV Sergipe. (a favor)

 As razões de quem é contra

Outra forma de pensar e fazer cultura e educação é possivel.


Imaginem os 7 milhões gastos com as estátuas em homenagem as culturas populares sergipanas, investidos em oficinas de folguedos e brincadeiras populares e de audiovisual, contando histórias dos mestres e das brincadeiras para alunos das escolas públicas. Uns aprendem brincando e outros aprendem fotografando e filmando.

Com muitos menos do que isso, fizemos na Ação Cultural/Ponto de Cultura Juventude e Cidadania. Em breve mais vídeos serão disponibilizados Olha aquí!

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Enquanto muitos estão se aproveitando de má fé e com fins eleitoreiros, a polêmica questão envolvendo o monumento das esculturas representando as manifestações da cultura popular sergipana, tenho defendido um debate qualificado, não negando a importância do investimento em cultura, mas defendendo o investimento em oficinas culturais com mestres e brincantes a ser realizada nas escolas, entre outras ações. 

Essa e outras propostas foram discutidas e aprovadas nos dois seminários abaixo e dos quais participei em Brasilia, nos primeiros anos da exitosa gestão do ministro da cultura Gilberto Gil. 

Conversando com um professor da UFS Antônio Lindvaldo, acerca da polêmica, me lembrei e citei os dois seminários e encontrei o registro em PDF. Socializando este material, aproveito a situação na direção contrária a dos abutres midiáticos e/ou politicos.

Tivesse discutido melhor com a sociedade, o Instituto Banese e o Governo do Estado, não estariam passando por essa situação de desgaste.
Zezito de Oliveira - educador, agente/produtor cultural de iniciativas de base comunitária,  e que vive na pele o desconhecimento identitário e cultural de nossos adolescentes e jovens, na doideira diária que é trabalhar em escolas públicas.

SEMINÁRIO NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA
AS CULTURAS POPULARES
Brasília - 23 a 26 de fevereiro de 2005 -Relatório AQUI

  I Encontro Sul-Americano das Culturas Populares
II Seminário Nacional de Políticas Públicas para
as Culturas Populares. Brasília, 14 a 17 de setembro de 2006 - Relatório AQUI
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Jorge Lins

9 de março



VAMOS REFLETIR UM POUCO

(Sem paixões ou Pieguismos)



Acho salutar que se pense profissionalmente em Cultura, na elaboração, no fazer e na difusão. Que se possa criar monumentos para as nossas manifestações autênticas.


Como fazedor de Cultura, fico deverasmente feliz com espaços que se abrem para o nosso universo. Mas, o questionamento que se tem feito, ultrapassa essa questão umbilical. Primeiro, da prioridade ou não da obra, numa época de crise até para salários (e essa história de que o Governo só investiu um pouco mais de 2 milhões é tosca.

 Afinal, quem investiu o restante foi o Banese que é estatal e que pouco tem somado para a Produção Cultural, senão vejamos quantas produções recentes têm apoio significativo da Instituição). Segundo, questionou-se também que a obra que custou mais de 6 milhões foi realizada sem Edital, praxe utilizada pelos órgãos gerenciadores da Cultura do Estado, mesmo para minguadas verbas de 10 mil. 

Terceiro, a contratação de um artista baiano para a confecção sem se considerar as opções do produto da casa. Por último, a eternização das figuras das manifestações folclóricas sem o mínimo estudo de movimentos de cada personagem.


Visualmente, não é feio. À nível Turístico, acho que será mais uma opção de visitação. O pecado é justamente com a nossa cultura. As figuras ficam devendo à poesia e encanto das manifestações que querem homenagear.


É inevitável olhar para as "esculturas" e não lembrar dos orixás do Dique do Tororó em Salvador. Lembra mesmo. Mas, imitar boas ideias não é de todo ruim. Tomara que à partir daí não se mude as reais figuras dos grupos folclóricos para se adequar à postura dos Gigantes.


Eu não esqueço da Pedra do Caju Ieba do primeiro Governo João Alves quando quiseram mudar a história para justificar brindes para turistas. Aconteceram até mesmo reuniões com Educadores para discussão de como levar para as escolas a "História do Cacique Caju Ieba" .


Aos 60 anos e toda uma vida dedicada à causa da Cultura, não posso apenas aplaudir. Tenho o DIREITO e a Obrigação de refletir e cobrar


As razões de quem é a favor 

 O Largo que não permite pensamento estreito.  Expressão Sergipana

Depois traremos mais opiniões. Comente a sua opinião e/ou traga a opinião de outros (as) que estão intervindo no debate pela internet e pela imprensa. Publique nos comentários e depois subiremos para cá.

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