segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Para Minas, para todos nós


John Donne foi um grande poeta inglês que morreu em 1631. Em um dos seus poemas, Donne escreveu:
“Nenhum homem é uma ilha; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse o solar de teus amigos ou o teu próprio; a morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.



Eu nasci no celeiro da arte
No berço mineiro
Sou do campo, da serra
Onde impera o minério de ferro
Eu carrego comigo no sangue um dom verdadeiro
De cantar melodias de Minas
No Brasil inteiro
Sou das Minas de ouro
Das montanhas Gerais
Eu sou filha dos montes
E das estradas reais
Meu caminho primeiro
Vem brotar dessa fonte
Sou do seio de Minas
Nesse estado um diamante



Milton Nascimento: não foi desastre, foi crime.















Lucas Arcanjo
Sacré-Coeur de Marie, é uma escola de freiras francesas em Belo Horizonte - MG., que na época em que essa música foi feita, era só para mulheres, que usavam aqueles uniformes de saia plissada, blusa branca com gravatinha , meia três-quartos e sapato boneca, bem tradicional e boina também.Daí que os rapazes da época, esperavam as moças sairem depois das aulas para vê-las, e quem sabe, iniciar um namoro. A rua Ramalhete fica perto dessa escola Os bailes costumavam ser no Minas Tênis Clube, também tradicional de Belo Horizonte. A escola, a rua e o clube existem até hoje e são muito bem frequentados.


Uma resposta poética à tragédia de Mariana. Um espetáculo produzido pela Rede Minas que une música e reflexões sobre a atividade mineradora. As gravações foram realizadas na cidade de Congonhas, tendo como cenário de fundo o patrimônio cultural, material e imaterial, mas também as maiores mineradoras no Brasil em seu entorno. Em Paixão e Fé, especial produzido pela Rede Minas, o músico e compositor Túlio Mourão e a cantora Titane apresentam um repertório que retrata a violência da ação das grandes instituições em contraponto com a fragilidade e vulnerabilidade das regiões e minorias exploradas. O especial conta com depoimentos da poeta Adélia Prado, do jornalista João Paulo Cunha, da militante Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM) Raiara Pires, do diretor de meio ambiente e saúde da União das Associações Comunitárias de Congonhas (Unaccon) Sandoval de Souza, e do diretor do Museu de Congonhas Sérgio Rodrigo Reis. A direção do especial Paixão e Fé foi feita pela diretora de teatro Papoula Bicalho. A Rede Minas promoveu a parceria entre os artistas, o Museu de Congonhas e a Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo (Fumcult). O projeto também contou com a colaboração fundamental da população da cidade mineira, tanto nas gravações das músicas como na produção do tapete de serragem, feito por artistas locais, e que retrata sua vegetação e fauna ameaçadas pela atividade das mineradoras.



--------------------------------------------------------------------------------








Nenhum comentário: