Direitos
Deputada e cantora critica
exploração comercial do caso de racismo contra o jogador Daniel Alves e
cobra mudanças na atuação policial para que cor de pele não seja visto
como 'carimbo da bandidagem'
Danilo Ramos / RBA
São Paulo – Durante seu show de 40 minutos no Vale
do Anhangabaú, a cantora e deputada estadual Leci Brandão (PCdoB) chamou
a atenção para "o genocídio da juventude negra" e pediu mudanças nas
políticas de segurança. "A gente quer que as secretarias de segurança
pública, especialmente a de São Paulo, entendam que a polícia é para
defender cidadão, para nos proteger da insegurança. Não é a cor da pele,
a etnia, que dá o carimbo da bandidagem", afirmou, depois da
apresentação.
Ela também fez ressalvas ao episódio no último fim de semana envolvendo o jogador Daniel Alves, do Barcelona, que comeu uma banana arremessada por um torcedor durante uma partida, em manifestação racista. "Foi um momento de tensão no campo, correto. Mas outras pessoas se aproveitaram", comentou, referindo-se a uma possível exploração comercial do caso e repudiando o slogan surgido nas redes. "Não somos todos macacos. Somos negros."
Para Leci, o que se seguiu foi uma "onda ruim", em sua definição. "Não vi ninguém com uma camisa dizendo que é contra o genocídio da juventude, que somos todos Cláudia (referência à mulher arrastada em um carro de polícia no Rio de Janeiro), somos todos MC Daleste (cantor e compositor, assassinado em 2013), somos todos Sabotage (cantor também assassinado, em 2003)."
Com 30 anos de participações no 1º de Maio, a artista destacou a relevância da organização dos trabalhadores. "É fundamental incentivar as pessoas a entender a importância das centrais sindicais. As conquistas só acontecem porque existem os sindicatos."
Leci também defendeu a implementação de políticas sociais para a redução da desigualdade. "Foram muitos anos (de exclusão). A gente está conseguindo mudanças significativas. E quero muito que continue. Eles já tiveram todo o tempo. Agora é a nossa vez."
Depois de Leci, o cantor Michel Teló fez provavelmente um dos shows mais rápidos em todos os 1º de Maio. Foram menos de três minutos no palco.
Às 17h, apresentou-se o pianista João Carlos Martins. Em repertório diferente do habitual para atos sindicais, um tenor, Jean William, cantou Ave Maria, de Charles Gonoud. No início do ato no Anhangabaú, um grupo de artistas, incluindo acrobatas, fez encenações com referências ao tema do evento (democratização da comunicação).
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Ela também fez ressalvas ao episódio no último fim de semana envolvendo o jogador Daniel Alves, do Barcelona, que comeu uma banana arremessada por um torcedor durante uma partida, em manifestação racista. "Foi um momento de tensão no campo, correto. Mas outras pessoas se aproveitaram", comentou, referindo-se a uma possível exploração comercial do caso e repudiando o slogan surgido nas redes. "Não somos todos macacos. Somos negros."
Para Leci, o que se seguiu foi uma "onda ruim", em sua definição. "Não vi ninguém com uma camisa dizendo que é contra o genocídio da juventude, que somos todos Cláudia (referência à mulher arrastada em um carro de polícia no Rio de Janeiro), somos todos MC Daleste (cantor e compositor, assassinado em 2013), somos todos Sabotage (cantor também assassinado, em 2003)."
Com 30 anos de participações no 1º de Maio, a artista destacou a relevância da organização dos trabalhadores. "É fundamental incentivar as pessoas a entender a importância das centrais sindicais. As conquistas só acontecem porque existem os sindicatos."
Leci também defendeu a implementação de políticas sociais para a redução da desigualdade. "Foram muitos anos (de exclusão). A gente está conseguindo mudanças significativas. E quero muito que continue. Eles já tiveram todo o tempo. Agora é a nossa vez."
Depois de Leci, o cantor Michel Teló fez provavelmente um dos shows mais rápidos em todos os 1º de Maio. Foram menos de três minutos no palco.
Às 17h, apresentou-se o pianista João Carlos Martins. Em repertório diferente do habitual para atos sindicais, um tenor, Jean William, cantou Ave Maria, de Charles Gonoud. No início do ato no Anhangabaú, um grupo de artistas, incluindo acrobatas, fez encenações com referências ao tema do evento (democratização da comunicação).
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Abaixo-assinado pela Lei de Meios colhe mil adesões no primeiro dia em São Bernardo
mídia livre
por Paulo Salvador, para a Rede Brasil Atual
publicado
03/05/2013 14:54
São Paulo – Foi um sucesso a coleta de assinaturas
para o projeto de lei de iniciativa popular (PLIP) que regulamenta a
liberdade de comunicação no país. O 1º de Maio, Dia do Trabalhador, foi
escolhido pelo movimento "Para Expressar a Liberdade" para o lançamento
do abaixo-assinado. Em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, o
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC fez da festa uma celebração da
campanha "Quero falar também", com o lançamento do abaixo-assinado que
angariou cerca de mil adesões.
Uma mesa foi instalada nas tendas de TVT e Rádio Brasil Atual, em frente às de bebidas e comidas, por onde passaram milhares de pessoas. No final da festa, o coordenador do Intervozes (Coletivo Brasil de Comunicação Social), Pedro Ekman, fez as contas: cerca de mil adesões. "Foi um bom início, centenas de pessoas passaram pela barraquinha, conseguimos conversar com muita gente e a adesão foi tranquila."
Outro que comemorou o sucesso da campanha foi Silvio Cesar do Nascimento, diretor de formação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, trabalhador da Volkswagen há 24 anos. Ele ficou cerca de oito horas no meio da multidão para explicar aos pequenos grupos o que era o abaixo-assinado. "Falo da importância da comunicação para o trabalhador e mostro que quem domina a imprensa no país são os burgueses". Silvio disse que não teve dificuldade com nenhum grupo, que os mais velhos aderem de imediato, mas precisa explicar um pouco mais para os jovens. "Depois da explicação, todo mundo adere, só não consigo na hora do show".
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22/04/2014
Uma mesa foi instalada nas tendas de TVT e Rádio Brasil Atual, em frente às de bebidas e comidas, por onde passaram milhares de pessoas. No final da festa, o coordenador do Intervozes (Coletivo Brasil de Comunicação Social), Pedro Ekman, fez as contas: cerca de mil adesões. "Foi um bom início, centenas de pessoas passaram pela barraquinha, conseguimos conversar com muita gente e a adesão foi tranquila."
Outro que comemorou o sucesso da campanha foi Silvio Cesar do Nascimento, diretor de formação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, trabalhador da Volkswagen há 24 anos. Ele ficou cerca de oito horas no meio da multidão para explicar aos pequenos grupos o que era o abaixo-assinado. "Falo da importância da comunicação para o trabalhador e mostro que quem domina a imprensa no país são os burgueses". Silvio disse que não teve dificuldade com nenhum grupo, que os mais velhos aderem de imediato, mas precisa explicar um pouco mais para os jovens. "Depois da explicação, todo mundo adere, só não consigo na hora do show".
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Pólis promove intervenção cultural na praça da Kantuta
Neste domingo dia 4 de maio estaremos na festa do Dia do Trabalhador com a ação Apropriarte na comunidade boliviana de São Paulo.
Neste domingo dia 4 de maio estaremos na festa do Dia do Trabalhador com a ação Apropriarte na comunidade boliviana de São Paulo.
A
ação Apropriarte traz rodas de conversas com a comunidade e
apresentações artísticas objetivando fortalecer o trabalho cultural já
realizado pela Associação e Feira Gastronômica da Kantuta.
22/04/2014
O Pontão do Pólis e a Associação Gastronômica Cultural Folclórica Padre Bento promovem o encontro Apropriarte Conviver em Paz nas Cidades: a Cultura Boliviana em São Paulo,
no dia 4 de maio, a partir das 15h, na praça da Kantuta. Serão
realizadas atividades artísticas com expressões culturais bolivianas.
O evento será realizado no domingo, dia da tradicional Feira da Kantuta, e em comemoração ao dia do trabalho. Além das apresentações artísticas, haverá uma conversa intercultural com a participação dos frequentadores da feira e interessados.
O encontro pretende levantar questões e elaborar propostas para melhorar a vida da comunidade boliviana em sua relação com a cidade.
Este é o terceiro Apropriarte realizado pelo Pontão de Convivência e Cultura de Paz; o evento propõe a apropriação do espaço público por meio da arte e da cultura
O evento será realizado no domingo, dia da tradicional Feira da Kantuta, e em comemoração ao dia do trabalho. Além das apresentações artísticas, haverá uma conversa intercultural com a participação dos frequentadores da feira e interessados.
O encontro pretende levantar questões e elaborar propostas para melhorar a vida da comunidade boliviana em sua relação com a cidade.
Este é o terceiro Apropriarte realizado pelo Pontão de Convivência e Cultura de Paz; o evento propõe a apropriação do espaço público por meio da arte e da cultura
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