domingo, 7 de abril de 2019

PARA LULA, NESTE 07 de ABRIL E PARA QUEM AMA O BRASIL DE VERDADE. COM SUA GENTE, SUA NATUREZA E SUA CULTURA.

Se é que há uma saída para este país, e há, a saída é pela cultura, até mais do que pela educação, pois até esta para ser mais humanista, mais democrática e mais libertadora, mais será quanto mais atividades culturais pudermos contar dentro das escolas e nos espaços de educação informal ou não regular.
E aqui, obviamente, não nos referimos a cultura dos grandes eventos ou dos grandes espetáculos, mas a ação cultural no cotidiano, com atividades que reúnam grupo pequenos, médios e esporadicamente grupos grandes. Atividades com intencionalidades voltada para a criação de uma cultura de convivência, de cuidados com a alimentação e hábitos saudáveis, que permita fortalecer tanto identidade (s) local (is) como abrir portas e janelas dentro d’alma e da mente para o acesso a cultura de outros povos, cultura para fortalecer a tolerância e o diálogo com o (s) diferente (s).
Ação cultural em que democracia, cidadania, tolerância, cultura de paz e etc., sejam apreendidas como vivência, como habitus, como algo que nos compromete pelos sentidos, pelas práticas, e não somente pelos conceitos racionais ou cognitivos , tão somente. Como algo que quando formos ver já estamos vivendo, realizando e não somente contemplando, admirando, esperando, sonhando.
E com certeza, nesse sentido, muito foi e é realizado. São muitas iniciativas realizadas neste país com a consciência de que cultura educa e que a arte liberta. E quantos mais compreendermos e valorizarmos isso, melhor para todos nós.

O livro sobre a AMABA/Projeto Reculturarte ,atualmente em fase de pesquisa e redação de capitulos, vem para mostrar a tentativa de fazer tudo isso que está colocado acima, mesmo com os percalços e os limites das pessoas , das condições materiais/financeiras e de época. Décadas de 1980 e 1990, chegando até o ano de 2004. E, com a ascensão do PT e PC do B ao poder central no ano de 2002, muito do que foi experimentado e aprovado na AMABA/Projeto Reculturarte e em outras iniciativas país afora, se tornou politica pública federal através do programa Cultura Viva - Pontos de Cultura.
O livro está sendo produzido como contribuição que pretende apresentar a potência do que afirmamos no inicio. Um bom relato e reflexão com base em uma prática socioeducativa e sociocultural, possibilitando nos mostrar o que mais deveria ter sido feito ou o que precisa ser realizado, afim de que o nosso pais encontre e/ou reencontre o prumo ou os sentidos que podem reforçar a auto estima, o prazer e a alegria de sermos brasileiros, principalmente visando superar esse momento dificil que atravessamos desde 2016, depois do golpe midiático-parlamentar -judicial que depôs uma presidenta honesta. justa e comprometida com o melhor do/para o Brasil e os brasileiros. Assim como a prisão em seguida do nosso amado, justo e honesto presidente Lula. Para entender melhor esse argumento recomendamos leitura: Mino Carta: Este sim é o culpado
Até porque, precisamos de melhores brasileiros para termos um país melhor. E o melhor caminho para fazer isso, um caminho que até tem um bom acumulo de experiências e reflexão , é o caminho da ação cultural de base comunitária. Um caminho que nos faz chegar bem perto do coração. O caminho que mobiliza e transforma, para o bem ou até para o mal, caso deixemos o "trabalho de base" ser feito apenas por religiosos fundamentalistas e traficantes de drogas.
Ou, cultura como chave de explicação e mobilização para um povo de maioria religiosa e que na sua maioria também gosta de festa, novela, música e de futebol.
Oxalá, essa compreensão comece a permear mais pesquisas, estudos e seminários no campo acadêmico, assim como debates no parlamento e elaboração/aprimoramento da legislação necessária, além do planejamento de ações no campo sindical e dos partidos progressistas , inclusive quando ocupam funções no executivo.
Do contrário será a barbárie. E que tem aqui uma pequena amostra.
P.S.: A propósito de músicas necessárias como estas acima, como querer que sejam conhecidas e incorporadas ao repertório cultural e afetivo das novas gerações, sem que sejam levadas ao conhecimento dos nossos estudantes, por meio especialmente de iniciativas culturais de base comunitária? Até porque de certa maneira, os grandes meios de comunicação , salvo honrosas exceções, demonstram ter pouco ou nenhum compromisso com a ética, com a educação, com a cultura de tradição e de invenção, com a democracia, com os direitos humanos.

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