QUERIDAS,
QUERIDOS,
O que está acontecendo aqui, nesta tarde, com toda esta beleza
e esplendor, inclusive, o livro que está sendo lançado, tudo isso se resume,
fundamentalmente, em duas palavras: ANIMAÇÃO CULTURAL!
Quando falo em “animação”, estou me referindo ao
coração das pessoas, ao coração de vocês, ao coração da gente, esse jeito
poético de falar do íntimo, da intimidade, das profundidades do ser, da alma da
gente, “alma”, que na sua versão original latina, reza “anima”, raiz de “animação”.
De repente, o olhar! Nossas Animadoras e Animadores Culturais
têm sido, nas várias experiências desenvolvidas nas escolas do Recife, do Cabo
de Santo Agostinho, de Jaboatão dos Guararapes, antes de mais nada, gente que
olha para essas crianças, adolescentes e jovens de um jeito diferente, quem
sabe, surpreendente! Um olhar de empatia, que vai fundo, que chega até o
coração, que lhes acorda a alma, até então adormecida, pelo não reconhecimento,
pelos preconceitos de toda sorte, que te reduzem a uma coisa, a quase nada, ao
que não importa nem tem valor, ao que não conta, quando não, a um indesejável.
E essa “pedagogia do olhar” é o começo e o segredo daquilo que, um dia, alguém
definiu como “a magia da Animação Cultural”. Quando uma criança, um
adolescente, um jovem, estudante de Escola Pública, assim olhada, assim olhado,
se sente reconhecida, reconhecido, como alguém que conta, que importa, que tem
valor, começa uma nova história, que leva para a Vida, a Vida em plenitude.
Não por nada, a capa original da 1ª. edição do livro, reproduzida
na capa atual, retrata uma pichação encontrada na fachada branca de uma
farmácia, onde se lia, naqueles idos de 1994:
<<NÃO SOMOS APENAS PICHADORES,
SOMOS ARTISTAS ANÔNIMOS, AMANTES DO PERIGO>>
Está aí, em esclarecedora e maravilhosa síntese, poderíamos
dizer, o ponto de partida do projeto de ANIMAÇÃO CULTURAL. Nas sucessivas
manhãs semanais de formação, nossas Animadoras e Animadores Culturais têm sido
motivadas, motivados, a olhar para cada criança, adolescente, jovem, de modo a fazê-las,
fazê-los, emergirem do seu anonimato, a encontrarem vazão para o seu espírito
de aventura, sua ousadia e criatividade, e a começarem a brilhar, porque “gente
é para brilhar!”. Um olhar, então, que começa a abrir portas. Um olhar que
sugere “oportunidade à vista!”.
Deve ter sido essa a compreensão que moveu a Secretária de
Educação daqueles anos 90, Edla Soares, ao receber o pedido de policiamento
para as escolas ameaçadas pelas arruaças das “galeras”, a responder com o
“Projeto Juventude em Movimento”. Planejado, sob seu pedido, por um psicólogo
da FAFIRE, Antonio Guinho, uma pedagoga, Inalda Neves Baptista, do Centro Luiz
Freire, de Olinda, e um padre, Reginaldo Veloso, em vez de repressão, o “JEM”
oferecia oportunidade! Vale lembrar que, no ano anterior, se havia
lançado, numa escola estadual do Morro da Conceição, a “Galera da
Fraternidade”.
Outubro de 1993: a partir de então, na RPA 6, nas escolas do
Ibura, passa a desabrochar, uma nova “Cultura”! Antes de tudo, a “CULTURA
DA DIGNIDADE”, da autoestima, do gostar de si, do acreditar em si, da
autonomia, do empoderamento, do protagonismo.
E quando isso acontece em GRUPOS CULTURAIS, numa
oportunidade coletiva, a partir do ensejo de uma atividade artística ou lúdica,
desenvolvida em conjunto, esta nova cultura se acresce da força do espírito de
equipe, de colaboração, de solidariedade, e se faz “CULTURA DA AMOROSIDADE”,
do gostar das outras e dos outros, a Cultura do “NÓS”!
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Cultura, então, é muito mais do que simplesmente repetir o
que recebemos das gerações passadas. Mas não deixa de ser uma maneira nova de acolher
o legado das Artes e Brincadeiras das gerações passadas: a gente faz Arte, a
gente brinca das Brincadeiras tradicionais com a consciência de estar
cultivando as próprias raízes... E com esse gosto das “coisas nossas”, a gente
faz Arte, a gente brinca, sintonizadas, sintonizados com as novas conjunturas,
com os desafios da vida, aqui e agora... Essa é a nossa maneira de praticara
CULTURA DA IDENTIDADE CULTURAL!
E nossa experiência cultural, de repente, se enriquece de uma
nova dimensão: crianças, adolescentes e jovens são alertadas, alertados, para
as condições do lugar onde desenvolvem suas atividades e vivem... São
motivadas, motivados, para o gosto com a beleza, a limpeza, o arejamento, a
claridade, o sentir-se bem nos espaços que ocupam... São alertados, alertadas,
para lidar no dia-a-dia com desafios que têm a ver com a saúde das pessoas e do
planeta, as condições de moradia, o saneamento básico, a reciclagem... o
consumismo, o desperdício e a devastação... É a cultura da consciência
ecológica, do cuidado com o Meio Ambiente. É a CULTURA DA SUSTENTABILIDADE!
Finalmente, de ação em ação, para tornar a própria vida
sempre melhor e mais feliz, junto com todo o seu povo, crianças, adolescentes e
jovens, vão se dando conta de que são responsáveis por esse mundo onde vivem. Começando
pela escola onde estudam, a casa e o bairro onde moram, a cidade da gente... vão
tomando consciência da sua classe social, de sua pertença à Classe
Trabalhadora, da importância de ser dessa classe, e da problemática da desigualdade,da
opressão, dos preconceitos e da exclusão... E vão desenvolvendo o gosto com sua
cidade, o gosto de participar dos cuidados com o Bem Comum, o espírito de
Cidadania, a Consciência de Classe, a luta por Direitos... É a CULTURA DA
CIVILIDADE!
Eis a nossa compreensão de “animação” e de “cultura”! Eis os 5
Eixos Pedagógicos, em torno dos quais gira nossa experiência de Educação
Social Popular! Eis o sentido maior da celebração desta tarde! Eis a essência
do que se pretende comunicar com este livro hoje, aqui, lançado.
O livro contém os 10 capítulos da edição original de 1996,
mas foi enriquecido, primeiramente, com o prefácio de João Simão Neto, nosso
grande desbravador, graças a quem, sobretudo, além da experiência do Recife,
devemos a experiência do Cabo de Santo Agostinho, a de Jaboatão dos Guararapes
e, logo mais, a partir do ano que vem, a implantação em Olinda e a retomada no
Cabo, onde já recebeu até um novo nome, PROARTE! Creio que seja bom frisar que
os 5 primeiros capítulos originais são, quase só, de falas dos adolescentes,
seguidos de 3 capítulos com os pontos de vista das Animadoras e Animadores
Culturais. O capítulo 9 é uma síntese da proposta, tal como foi vivenciada ao
longo de seis meses do ano de 1994. E o 10º. Capítulo conta a “história dessa
história”. Em seguida, duas sínteses atualizadas da proposta de Animação
Cultural, que eu chamo de “Cartilhas”, uma de 2007, na segunda fase da
experiência no Recife, após a enriquecedora experiência do Cabo de Santo
Agostinho, e outra de 2013, em plena experiência em Jaboatão dos Guararapes. E
termina com um cordel, em 15 “Dissonetos”, sobre a “Cidade Educadora”.
foto 2
Mas, o bom é escutar da boca de Gabriel, como se fosse a do
Anjo da Anunciação, o que ele entendeu de tudo isso, quando, num final de Encontro
de Férias, organizado e realizado com essas compreensões, assim sintetizou a
experiência por ele vivenciada:
<<O Encontro reuniu
sonhadores que vieram buscar aqui a tentativa de uma vida nova. Foi possível
ver a felicidade no sorriso de todos, ao perceberem que são capazes de fazer a
diferença. Cada um tinha um principal motivo de estar nesse encontro. O motivo
de ser melhor, não melhor do que os outros, mas ser melhor do que era antes de
vir até aqui. Só sonhar não é tudo. Tentar realizar os sonhos pode ser um bom
recomeço>>Marcos Gabriel, 13 anos, E. M. Odete Pereira, Jaboatão dos Guararapes,
02/07/10.
É claro que tudo isto foi possível, primeiramente, graças à
lucidez e ousadia de duas Secretárias de Educação da Cidade do Recife:
Professora Edla Soares, por duas vezes, em gestões diferentes, 1993, quando era
Prefeito Jarbas Vasconcelos, e 2001, quando o Prefeito foi João Paulo; e sua
sucessora, Professora Maria Luíza Aléssio, Malu, em 2005, na segunda gestão de
João Paulo.
Claro que essas grandes Companheiras contaram, de imediato,
com a colaboração de gente qualificada como Custódio Amorim, na época, Diretor
do DACD (Departamento de Atividades Culturais e Desportivas), que acolheu a
proposta com grande abertura e lucidez; e João Simão Neto, indicado, já no
final de 1993, por Edineide Ferreira, então, Secretária de Educação de Olinda,
o qual veio nos enriquecer, muito especialmente, com a experiência dos
“Encontros de Férias”.
Com o passar dos anos e das gestões, no Recife, vai chegando
gente sempre da melhor qualidade, cada qual com sua contribuição original: Zezo
Oliveira, do Teatro Popular “Vem cá, Vem Ver”, mais tarde, Diretor da Escola
Nacional de Circo; Fátima Pontes, Atriz, mais adiante, fundadora da Escola
Pernambucana de Circo; Zé Ramos, também figura importante do mundo do Teatro,
hoje, Presbítero da Diocese de Nazaré da Mata. Companheira, desde a primeira
hora, na discrição da retaguarda da logística, cumpria papel importante, a
inesquecível Secretária Mônica Monteiro,a “Mãe” do DACD, do JEM, do PAC...
Nos desdobramentos
sucessivos, antes de tudo, vale ressaltar a figura de Arlindo Cavalcanti, que, em
1997, sendo Prefeito Elias Gomes, convocou Simão e Reginaldo para implantar o
PROCUCA, no Cabo de Santo Agostinho, onde tiveram presença impulsionadora o
sucessor de Arlindo, José de Arimatéia, Mírtis Cordeiro, Nelino Azevedo,
Edilene Soares e Enildo Luiz, seguidos de Evânia Copino, Betânia e Amaro...
Mais adiante, quando o
mesmo Elias Gomes assumia a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, em 2010, várias
dessas figuras, que tiveram importante papel na vida do PROCUCA do Cabo, vão
reaparecer com determinante papel na implantação do PROAC, em Jaboatão. Mas
vale ressaltara entusiasta participação de Renata Lopes, responsável pelas
Escolas de Tempo Integral e apoiadora das chamadas “Ações Educativas Complementares,
a “Madrinha do PROAC”, hoje em Olinda, planejando com Edilene e Simão a
implantação do Programa de AC.
Em segundo lugar, mas não com menor importância, tudo isso foi possível, no Recife, no Cabo e em Jaboatão, graças, sobretudo, a entrega generosa, responsável e criativa das Animadoras e Animadores Culturais: no Recife, estagiárias e estagiários das Universidades; no Cabo e em Jaboatão, artistas populares das várias Linguagens. Não deixando de frisar o papel importante que tiveram, no seio de cada equipe, as Coordenadoras e Coordenadores de Linguagem. Lamentavelmente, uma lista de nomes extensa demais para ser citada.
Mas vale dizer que o segredo do seu exitoso desempenho foi, sem dúvida, o processo de Formação Continuada, uma oportunidade única a elas e eles proporcionada, que consistiu, além dos seminários semestrais, nas pontuais “Manhãs de Formação” semanais, onde, em pequenas Rodas de Conversa por Linguagem, ou na grande Roda entre todas e todos, se debatiam, a partir da experiência de acompanhamento e animação dos Grupos Culturais, seja as questões específicas da prática de cada Linguagem (Artes Cênicas: Teatro, Circo, Dança Popular, Hip Hop, Dança de Rua; Artes Visuais: Desenho e Pintura, Grafite; Artes Musicais: Percussão, Capoeira, Canto Coral, Bandas Marciais; Jogos e Brincadeiras...), seja as questões de fundo da experiência de Animação Cultural e da vida da garotada.
Vale dizer, igualmente, e isto foi reconhecido por elas e
eles próprios, que muitas vezes, os maiores beneficiários e beneficiárias da
experiência de Animação Cultural foram as próprias Jovens, os próprios jovens, Animadoras
e Animadores, seja as/os universitárias/os estagiárias/os, no Recife, pela
dimensão maior, sobretudo, de humanidade, que a experiência proporcionou
a suas respectivas formações universitárias; seja os artistas populares, pela
riqueza da experiência em que ingressaram e/ou se aperfeiçoaram, como Educadoras
e Educadores Sociais Populares.
Eis aí o segredo de tudo quanto, nesta tarde, este evento
manifestou, e o livro lançado contém.
É hora de agradecer. E começamos pela genialidade e
disponibilidade das pessoas que organizaram este evento, com destaque para o
“Comandante” João Simão Neto e as generosas colaboradoras, Roseane e Priscila,
junto com Genivaldo, nosso colaborador-mor, gente querida da Fábrica Fazendo
Arte.
E como não fazer um agradecimento muito especial à Direção,
Funcionárias e Funcionários deste querido Teatro do Parque, que nesta tarde tão
bem nos acolhe. Na pessoa do Diretor, Marcelino Dias, para todos eles e elas, pedimos
um aplauso.
Este livro que está sendo ofertado gratuitamente a
vocês, graças ao apoio do FUNCULTURA – Sistema de Incentivo à Cultura- SIC/PE e
da Companhia Editora de Pernambuco- CEPE, a quem nossa imensa gratidão, na
pessoa de seu Diretor Presidente, Luiz Ricardo Leite de Castro Leitão; de Edson Ricardo Teixeira de Melo, Diretor de Produção e Edição; de Tarcísio Pereira, em memória, Diretor
de Marketing, inesquecível fundador da Livro 7, que nos deixou em janeiro deste
ano, uma das mais de 600 mil vítimas do covid-19; lembrando ainda o jovem Fernando - diagramador, e
o Sr. Vicente - responsável pela impressão. Muito agradecido a todos vocês!
Mas é preciso fazer, ainda, dois registros, sem o quê essa
história ficaria truncada. O primeiro, para lembrar que nomes acima mencionados
como os das Secretárias de Educação Edla Soares e Edineide Ferreira, bem como o
de Reginaldo Veloso e o de Zezo Oliveira, são de gente que vem de uma história
de mais de 50 anos, do Movimento de Adolescentes e Crianças, o MAC, que,
entre outras referências, serviu de inspiração para a Pastoral do Menor e para
o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, experiências estas que
ensaiaram um novo olhar para as crianças e adolescentes do meio popular, e
foram, inclusive, determinantes para a elaboração do Estatuto da Criança e do
Adolescente, em 1990.
Em seguida, registrar que, não por acaso, este evento de hoje
acontece no ano do Centenário de Paulo Freire, Patrono da Educação no
Brasil, e por que não dizer, Pioneiro-Mor da Animação Cultural. O que hoje
acontece aqui, neste aconchegante Teatro do Parque, tem suas raízes no que, há
61 anos acontecia no Sítio da Trindade, em Casa Amarela, precisamente, a 13 de
maio de 1960, quando o Prefeito do Recife, Miguel Arrais de Alencar lançava o
Movimento de Cultura Popular, o MCP, com o claro objetivo de fazer da Cultura o
ponto de arranque da emergência dos empobrecidos como protagonistas de sua
libertação e ascensão social. Duas figuras se sobressaem, logo de início, Paulo
Freire e Abelardo da Hora, um Educador Social, quando, talvez, nem existisse
ainda essa denominação, e um multiartista, Abelardo da Hora.
11 anos atrás, quando o obscurantismo, que hoje impera na
vida deste país, ensaiava seus primeiros tristes passos, entre nós, eu escrevia
sobre a continuidade dessa história:
“50 anos depois, para quem tem olhos de
ver, o MCP está mais que vivo e pujante do que nunca em tantas iniciativas e
programas educacionais e culturais, em tantas práticas educativas, que, às
vezes, mesmo sem sabê-lo, se alimentam de suas intuições recriadoras e se
inspiram em sua pedagogia libertadora. (... ...) E saibam, então, que nosso Programa de Animação Cultural, o
PAC, não deixa de ser uma realização atual e significativa do que foram os
sonhos e ensaios de 50 anos atrás”.
Minha galera é a galera da fraternidade. Meu tempero é a fé, é o amor-liberdade.
O meu assunto é a vida.
È a vida, é a
vida!
Caretice,
aceitar essa vida-sem-vida!
Já é hora de a gente mudar,
esse jeito
não dá pra ficar
É preciso muita criatividade!
Arregace as
mangas com muita vontade!
Vamos
investir nessa da felicidade!
Ser feliz é o
destino da humanidade!...
Nós vamos nessa do chapa
Joãozinho
Trinta:
A cultura é
beleza que encanta e que agita!
O meu samba não vai te enganar;
Eu só canto
pra vida mudar!
Você traz muita coisa
Então pode
perder!
Vamos nessa,
galera, botar pra valer!
Cada um tem
um gosto e um jeito de ser!
É preciso
juntar, fazer tudo render!...
A gente vai nessa do índio e da ecologia
Salve o
verde, a beleza da geografia!
A beleza da
geografia!
Não morreu Chico Mendes em vão,
Ressuscita em
você, meu irmão!
É preciso muita, mas muita coragem!
Se guardar
pra si mesmo
É uma grande
bobagem!
Pois, no fim,
quem dá vida
É quem leva
vantagem!
É a galera de
Cristo
Partindo em
viagem!
Como os meninos e meninas do (*) MAC e do PROAC fazem alegria e constroem sonhos de mãos
dadas, (*)
Movimento de Adolescentes e Crianças e Programa de Animação Cultural.
A 6ª live de quinta da Ação Cultural em 11 de Junho, a partir das 20 horas, trará
novamente como abordagem a discussão do eixo:
Juventudes, AnimAÇÃO Cultural e Educação Popular, com a participação do
Padre Reginaldo Veloso e seu trabalho nos bairros, morros e alagados do Recife.
Assista AQUI
Juventudes, Paulo Freire e AnimAÇÃO Cultural
Nesta live da Ação Cultural iremos tratar hoje do tema Juventudes, Paulo Freire e AnimAÇÂO Cultural. Junto e misturado.
Os nossos convidados Simão Neto do Recife (PE) e Cláudia Silva de Pojuca (BA) são professores, arte-educadores populares e militantes da cultura.
Todos os dois tem um acumulo bem significativo , tanto por conta da experiência
prática, como em razão das pesquisas e estudos teóricos relacionados as temáticas
As fotos da tarde/noite de lançamento.
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