A Canção da Despedida foi composta por Geraldo Azevedo e Geraldo Vandré em 1968 mas a censura não liberou, e Geraldo Azevedo tentou incluir a mesma na relação de álbuns que gravou depois dessa data, até que esta foi desencantada por Elba Ramalho em gravação no ano de 1988
Esta canção sobre “mal” coroados remete aos
ditadores de plantão que assolaram o país desde 1964 e que retornaram em 2016,
na sombra do vampiro Michel Temer e principalmente através do militar sem
qualidades , Jair Bolsonaro, escolhido
em 2018 como presidente na eleição mais suja da história republicana em nosso país, e
que elegeu alguém a altura, em razão da prisão e condenação ilegal do principal
concorrente, assim como uma multidão de fakenews e uma fakeada espetacular.
Como diz o ditado popular, mais suja do que esta eleição e Jair, só mesmo pau
de galinheiro.
E tal e qual os
ditadores de plantão que assombraram o
nosso país de 1968 até 1985, o quase
ditador atual e seus apoiadores, também
não gostam da arte e nem dos artistas, exatamente porque a arte espalha amor,
cura e conhecimento sensivel e critico por onde é fomentada, estimulada e incentivada,
mesmo que muitos criadores às vezes não se deem conta ou não se preocupem tanto com
isso.
Basta lembrar o que
seria de milhões de pessoas no Brasil e no mundo sem a arte e a cultura nestes
tempos recentes de pandemia.
E no contexto da pandemia, depois de muita pressão e negociação o congresso nacional, apesar do governo Bolsonaro, aprovou uma lei
de emergência cultural que recebeu o nome de Aldir Blanc.
Esta lei foi
resultado de um movimento social que
mobilizou milhares de artistas, agentes e produtores culturais, intelectuais,
gestores culturais e parlamentares. Um movimento suprapartidário realizado com
muita garra, coragem, competência e criatividade. Uma história que precisa ser
contada, a qual inclusive serviu de inspiração para outras mobilizações de
demandas da sociedade civil dirigidas
ao parlamento e ao governo federal.
Entenda como
funciona a Lei Aldir Blanc, segundo o site da Prefeitura de Caçador, o pai da Lei Paulo Gustavo. (Santa
Catarina), em publicação de 28/09/2020 às 14:17 – Atualizada em 16/04/2021 às 17:24 e acesso em 09/04/2022
A Lei Aldir Blanc
(Lei Federal nº 14.017/2020) prevê o pagamento de auxílio emergencial a
artistas, produtores, técnicos e espaços culturais como forma de auxiliar um
dos setores mais afetados pela pandemia do coronavírus. O decreto federal que
regulamentou a norma dividiu as competências e responsabilidades:
1) O Estado executará
a renda emergencial mensal das parcelas de R$ 600 e editais, chamadas prêmios,
e aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural, incluindo ações de
manutenção de agentes, espaços, realização de atividades artísticas.
2) Os municípios executarão
os subsídios mensais para a manutenção de espaços artísticos e culturais,
microempresas e pequenas empresas culturais, cooperativas, instituições,
organizações culturais e coletivos culturais e também os editais, chamadas
prêmios entre outras ações.
De acordo com a
Lei, o governo federal repassará aos estados, Distrito Federal e municípios a
soma de R$ 3 bilhões para aplicação em ações emergenciais de apoio ao setor
cultural, a cidade de Caçador receberá R$ 542.815,83.
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