As leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo (LAB e LPG) são excelentes exemplos de participação e mobilização social bem sucedida. Outros colonizados culturalmente poderão se referir a isso como “case de sucesso”.
A sugestão que faço é pesquisadores acadêmicos buscarem o começo
e o percurso da trilha que levou a estas duas conquistas.
Algumas pistas:
1 – A LAB e LPG começaram a partir da constatação de recursos
financeiros pró cultura não utilizados pelo governo federal, ou seja, recursos
destinados ao setor mas que ficaram retidos durante anos, ainda antes do atual
governo.. Mas o atual de forma trágica agravou a situação...
2- Para a elaboração e aperfeiçoamento da LAB 1 não entrou
apenas gestores e técnicos dos poderes legislativo e executivo, mas também
gestores e técnicos ligados ao movimento social da cultura, o qual tem como base
os Pontos de Cultura e outros modelos de organização do campo da cultura e da
comunicação alternativa como coletivos, fóruns, redes e etc. Muitos destes gestores e técnicos da sociedade
civil, em muitos casos também com experiencia
acumulada no campo da gestão e da produção cultural , tanto no campo da estruturas
governamentais, como na iniciativa privado, assim como formação acadêmica, muitas
vezes com pós graduação no campo da cultura
3 – As novas tecnologias e redes virtuais foram utilizadas
incansavelmente pelas lideranças deste processo participativo e de mobilização,
o qual foi realizado com uma forte pegada no campo da formação, contando neste
caso com uma boa dose de paciência para quem se dispôs a acompanhar as longas
lives do canal youtube da Eemergência Cultural.
4 – Mandatos parlamentares que priorizam a politica
cultural, contando com assessoria parlamentar
qualificada e liberada para atuar no campo da articulação e discussão das pautas do campo.
Para saber mais:
Aplicação das Leis Adir Blanc 2 e Paulo Gustavo
A importância da cultura na reconstrução do Brasil -- Célio Turino, Redemoinho,
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