“A melhor saída para a pobreza, a mais duradoura, a mais transformadora é a cultura”, reforçou. “É a cultura, porque a cultura implica sempre, se for verdadeira e profunda, liberdade e democracia. E é isso que permite o uso da liberdade de expressão, o direito à crítica, que permite o fomento de alternativas, de diferenças, o respeito do princípio de que não há duas pessoas iguais. Somos todos iguais, mas todos diferentes”, defendeu.
Dizendo da honra por Portugal ser o país homenageado, declarou que está representado o Portugal da liberdade, da democracia, “em que é possível ter um Presidente de direita com um Governo de esquerda”. “É o Portugal da juventude, é o Portugal da nova literatura e da nova cultura”, acrescentou.
“Porque ler livros é enriquecer com cultura, é respeitar a tolerância, é cultivar a liberdade. É, mesmo em ditadura, admitir o pluralismo que deve corresponder a pensar diferente. E é isso que faz a diferença entre as sociedades que avançam e as sociedades que não avançam. É a cultura. Não é só a economia, não é só a finança, não é só o panorama social, que é fundamental”.
COMENTÁRIO DO EDITOR DESTE BLOG. Não é só a economia, estúpidos!" A guerra cultural da extrema direita está mostrando isso...
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