terça-feira, 11 de setembro de 2018

Urgente! Democratizar o acesso a propriedade, ao crédito e ao conhecimento sobre gestão/produção de micro e pequenos negócios, individuais e coletivos.

O futuro de nosso país passa pela compreensão da necessidade de retomar a capacidade financeira  de investimento do estado , assim como do seu papel regulador, isso significa a retomada do patrimônio público entregue pelos golpistas a preços  de banana para o capital privado, assim como a compreensão da necessidade de democratização da propriedade e do crédito, via reforma agrária e construção de moradias, considerando porém a necessidade de não deixar isso submetido completamente a lógica do mercado e das construtores. Experiências bem sucedidas não faltam, um bom exemplo foram  os mutirões de moradia realizados na  época do governo Erundina em São Paulo.
 
No caso do crédito, o fomento  aos micro e pequenos empreendimentos, como realizado no governo Lula e Dilma, principalmente no caso do primeiro, inspirado no modelo inaugurado pelo chamado banqueiro dos pobre, Muhammad Yunus, o qual  espalhou em escala internacional o conceito do microcrédito: empréstimos feitos, sem garantias ou papéis, a gente pobre que nunca antes teve acesso ao sistema bancário.

E por último, um olhar apurado sobre o que significa o investimento em negócios sociais e empreendimentos coletivos. O campo da cultura e turismo, oferecem um ambiente bastante favorável para o crescimento desse modelo de produção, circulação e consumo.

Segundo o site da Yunus Negócios Sociais, “negócio sociais são empresas que têm a única missão de solucionar um problema social, são autossustentáveis financeiramente e não distribuem dividendos.”

Ontem por exemplo, aqui em Aracaju estivemos participando, juntamente com Maíra Ramos  de uma roda de conversa sobro lojas colaborativas, segundo o site do Sebrae, A loja colaborativa é um modelo de negócio fundamentado nos princípios da economia colaborativa, que, por sua vez, nada mais é que o compartilhamento e a troca de serviços e objetos entre empresas. A principal vantagem é a redução de custos fixos, bem como o acesso a um bem ou serviço que individualmente seria mais difícil ou inviável.”


Já no último sábado, estivemos assistindo ao espetáculo Billy Holliday, a canção, na sede da TAMPA  espaço cultural , no Bairro América, produzido com conceitos e ferramentas da economia colaborativa e em temporada durante o mês de setembro nesse espaço, utilizando fortemente estes conceitos. Quem quiser ainda dá tempo. É só escolher a data. https://www.facebook.com/events/1905533906196887/


A partir da eleição de  Fernando Haddad como prefeito de São Paulo (2012), uma série de  políticas públicas foram criadas ou fortalecidas, na perspectiva defendida acima. Como é o caso do programa VAI - Valorização de Iniciativas Culturais. Este também aprovado aqui em Aracaju  pela câmara municipal no ano de 2004, através da iniciativa do então vereador Magal da Pastoral (PT),  mas nunca implementado pelos prefeitos Marcelo Déda e Edvaldo Nogueira. 

Aqui,  uma das explicações para uma adesão menos potente de muitos agentes culturais juvenis, às campanhas da esquerda em nossa cidade e estado, mesmo que a centro-esquerda sempre conquiste um bom resultado nas eleições, principalmente nos números da eleição de prefeito.

 Apesar da realidade local (Aracaju-Sergipe), o que Haddad realizou como prefeito em SP e Lula como presidente,  nos oito anos do seu governo, no campo da democratização do acesso a  cultura,   nos anima e nos faz acreditar valer a pena votar no 13 - Haddad-Lula-Manu-  por causa disso, além dos programas de fomento a economia solidária, criados e implementados no governo Lula, lamentavelmente enfraquecidos durante o governo Dilma e praticamente extinto pós golpe de 2016.


Para quem quiser  ficar mais “ligado”  nas razões que nos levam a expor o ponto de vista acima, sugiro a leitura da entrevista com o poeta e ativista/empreendedor cultural Sérgio Vaz.


‘Para nós, a periferia é um país’, diz poeta Sérgio Vaz

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sexta-feira, 14 de setembro de 2018

1001 razões para a juventude, mulheres e o pessoal da cultura escolher Haddad presidente.


Zezito de Oliveira – Educador, agente/produtor cultural e blogueiro.




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