A fala do Papa Francisco tem como pano de fundo o clericalismo.
Clericalismo que acaba por se constituir em uma cultura, um éthos de muitas prelazias, dioceses ou arquidioceses.
A depender dos bispos anteriores que se sucederam no tempo nas igrejas locais, isso pode ser mais ou menos difícil ou mais ou menos sofrido.
Mais difícil ou mais sofrido porque tem a ver com a questão do PODER.
Daí duas perguntas para uma escolha “difícil” de muitos, inclusive leigos clericalizados.
Quanto de poder se pretendo abrir mão para favorecer um ambiente mais dialógico, mais sinodal, no seio da comunidade eclesial, desde as igrejas de bairro até as cúrias locais?
Quais as energias ou forças que se pretende investir, inclusive recursos econômicos. afim de poder qualificar os agentes de pastoral, aqui compreendendo não apenas como representantes do clero, os quais já recebem um bom investimento nos seminários e na formação continuada?
Abordo a respeito disso, nessa entrevista:
Programa Vivendo e Aprendendo - Fraternidade e Educação - Rádio Nova Sociedade
https://www.youtube.com/watch?v=ltFuYxrl47o&t=2s
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