terça-feira, 29 de julho de 2025

Comunicado do blog da Cultura aos professores e estudantes da educação básica e superior. Cinema é um dos mais importantes canais de formação humana integral.


 Importante , colegas professores acompanharem a programação semanal  do Cinema do Centro, @cinenadocentro,  sucedâneo do Cine Vitória. Por exemplo, entrou em cartaz na  semana passada, IRACEMA: UMA TRANSA AMAZÔNICA,  um  clássico do cinema brasileiro, restaurado   para obtenção de melhor qualidade de som e de imagem.

Quem mora em outras cidades confira em fontes locais.  Como a maioria das cidades não possuem cinemas, temos como opção cineclubes, o streaming do Ministério da Cultura que será lançado até o final do ano, assim como o streaming do SESC  e o      streaming do Itaú Cultural 


SINOPSE

Um caminhoneiro que trafega pela Transamazônica, a grande rodovia brasileira que atravessa a Floresta Amazônica, conhece uma prostituta e aos poucos percebe os problemas daquela região.

Leia também:

Iracema: Uma transa amazônica. O icônico filme censurado na ditadura que reestreia restaurado em 4k nos cinemas após 50 anos .

A localização é bem no centro da cidade, Centro Cultural de Aracaju, sala Walmir Silveira,  local de funcionamento do Cinema do Centro, a qual foi completamente reformada com poltronas novas,   novo sistema de som e um novo projetor/tela, via recursos da Lei Paulo Gustavo.

O preço do ingresso é bem acessível, Inteira R$20.00 e meia-entrada R$10.00, além de acontecer esporadicamente exibições gratuitas, como  na próxima semana - Mostra do Cinema Espanhol -  com um dos filmes recomendado por nós por aqui, no blog da cultura, em postagem mais abaixo. 

A prefeita de Aracaju,  Emilia Correa (PL),  que colocou no seu programa de campanha,  o compromisso em aproximar  estudantes da rede municipal de Aracaju com a arte e com a cultura visando fortalecer a educação integral, bem que  poderia autorizar a Prefeitura de Aracaju custear duas sessões semanais a fim de  encher a sala Walmir Silveira com estudantes da rede municipal para assistir filmes como Légua Tirana, segundo longa metragem baseado na vida e obra de Luiz Gonzaga com estreia prevista para agosto.

Outra maneira da prefeita colaborar para encher de atividades artisticas e culturais, não só a sala Walmir Silveira, como também o Centro Cultural de Aracaju, outros equipamentos culturais da prefeitura, além das escolas municipais de Aracaju,  é acelerar a aplicação dos recursos federais via PNAB - Politica Nacional de Fomento a Cultura, que já estão no caixa da prefeitura, o que pode ser ser feito ampliando e qualificando uma  equipe exclusiva   da Fundação Cultural de Aracaju (FUNCAJU) para dedicar mais tempo a gestão da PNAB, distinguindo esta da equipe de megaeventos (Reveillon, Festival de Verão, Aniversário da Cidade e Forrocaju), pois parafraseado Jesus Cristo no Evangelho, "A PNAB o que é da PNAB, aos megaeventos o que é dos megaeventos".

O futuro cultural de nossa cidade agradece, porque o passado e o presente......

Leia também:

NOTA PÚBLICA DE PESAR - Sobre o não cumprimento da meta mínima de execução da PNAB – Ciclo 1 no município de Aracaju

Zezito de Oliveira - Educador e Agente Cultural.

Professor defende cinema nas escolas para ampliar e formar público

Marcelo Ikeda participou de palestra no Cinesur 2025, em Bonito (MS)

Elaine Patrícia Cruz - Repórter - Agência Brasil

Tão urgente quanto a regulamentação do streaming, defendida por profissionais do setor audiovisual, é preciso também ampliar o acesso e formar público para o cinema nacional. Isso é o que defende Marcelo Ikeda, professor de cinema e audiovisual da Universidade Federal do Ceará (UFC), cineasta, curador e crítico de cinema.

Durante o seminário Cinema, Políticas e Mercado - A Distribuição do Filme Independente no Brasil, realizado durante o Festival de Cinema Sul-Americano de Bonito, em Mato Grosso do Sul, Ikeda lançou o que chamou de “provocação” ao público do Cinesur, convidando-o a pensar sobre essa questão.

Segundo ele, já existe uma legislação sobre isso. Criada em 2014, a Lei 13.006 obriga a exibição de filmes nacionais nas escolas de educação básica de todo o país, mas nunca foi regulamentada.

“Eu fiz essa provocação porque hoje a grande pauta do setor audiovisual é a regulação do streaming, que é uma pauta fundamental e urgente. É estratégico que as plataformas de streaming tenham, enfim, alguma regulação do governo. Mas a provocação que eu fiz e que eu acho que é tão importante quanto a regulação do streaming é regulamentar a lei que prevê a exibição obrigatória do cinema brasileiro nas escolas. Eu acho fundamental essa dimensão da formação de público”, disse ele à Agência Brasil.

Para Ikeda, é necessário que crianças e adolescentes possam ter acesso ao cinema brasileiro “de uma forma mais ampla”. E isso deve ser iniciado nas escolas.

“A escola é uma semente. É onde o jovem e o adolescente estão se formando, é um lugar também de cidadania e de acesso. A escola é um lugar fundamental para uma formação assim mais ampla do indivíduo”, defendeu.

A regulamentação dessa lei, explicou Ikeda, ajudaria a criar uma estrutura dentro das escolas para que os filmes possam ser exibidos. “Falta uma regulamentação para que essa lei de fato seja aplicada, para que tenha uma estrutura nas escolas, tanto uma estrutura de equipamento para que esses filmes possam ser exibidos, quanto uma estrutura também pedagógica”, afirmou.

Ele entende ser importante que as escolas também estejam preparadas para dá aos alunos as condições estruturais para o aprendizado. “Não basta termos que exibir filmes brasileiros nas escolas, mas as escolas precisam ter essa estrutura. Tem que ter um projetor, tem que ter acesso aos filmes e tem que ter uma licença para que esses filmes sejam exibidos para não burlar também os direitos autorais”, acrescentou.

Além disso, Ikeda destacou que a regulamentação prepararia os professores para ajudarem na formação desse novo público.

“Tem que ter uma formação pedagógica para que professores ou cineclubistas possam de fato não só exibir, mas discutir esses filmes porque a formação de público não se resume à exibição dos filmes, mas também ao debate e conversa sobre ele”.

Investimento

De acordo com ele, esse projeto não exigiria muito investimento público. “Isso é uma política de base. Não adianta fazer formação de público só construindo cinemas em shoppings. Isso também é importante, é o grande mercado, mas eu acho que para chegar nas pessoas, você tem que ter essa formação de base. E para fazer formação de base, você não precisa de tanta grana, mas precisa desse trabalho de ir nos locais, na escola”.

“Dessa relação da escola com a comunidade, porque não adianta só você colocar um projetor e uma sessão de filmes. Você tem que ter um multiplicador local, um agente local que vá trazer essas pessoas que tenham essas conexões locais e consigam de fato fazer conexões. Tem que ter uma programação que se conecte com a demanda daqueles públicos”, completou o professor.

Cinesur

O Cinesur é um festival de cinema que ocorre até o próximo dia 2 de agosto na turística cidade de Bonito (MS). Neste ano, o festival está exibindo 63 filmes de nove países da América do Sul, além de promover debates, seminários e cursos de formação.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2025-07/professor-defende-cinema-nas-escolas-para-ampliar-e-formar-publico

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