Texto publicado no jornal Cinform em 2007
O modo tradicional de ampliar o acesso das populações do interior e das periferias a produção audiovisual tem sido levar pacotes de filmes para exibição em espaços públicos esse formato é útil e necessário, mas insuficiente porque mantém o conhecimento técnico /artístico concentrado nas mãos de poucos e impossibilita que diferentes visões sobre as pessoas e a realidade possam ter lugar.
Nessa perspectiva o programa Doc-TV e o Revelando Brasis do Ministério da Cultura inova e inclui, ao incorporar como política pública as iniciativas lideradas por ongs e ativistas sociais desde o inicio da década de 90 quando buscaram se apropriar dos meios de produção audiovisual, bastante facilitada pelo desenvolvimento tecnológico e conseqüente redução dos preços dos equipamentos, para mostrar - sem intermediários - como índios, negros, populações camponesas e da periferia, mulheres, jovens etc, gostariam de serem vistos.
Por isso, deixo o meu abraço e o meu reconhecimento ao Minc pela atitude e ao Cinform (matéria “Deu bode no cinema!, do caderno municípios, edição 1228) que tem sempre dado destaque aos prêmios concedidos a Sergipe e a sugestão para que programas com a mesma filosofia e metodologia sejam realizados no âmbito da próxima gestão da secretaria estadual de cultura.
José de Oliveira Santos “Zezito” – diretor-presidente da Ong Ação Cultural – zezito2002@ig.com.br
informações voltadas ao fortalecimento das ações culturais de base comunitária, contracultura, educação pública, educação popular, comunicação alternativa, teologia da libertação, memória histórica e economia solidária, assim como noticias e estudos referentes a análise de politica e gestão cultural, conjuntura, indústria cultural, direitos humanos, ecologia integral e etc., visando ao aumento de atividades que produzam geração de riqueza simbólica, afetiva e material = felicidade"
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