O escritório local da Petrobrás ficava localizado em um
amplo terreno no entorno do Bairro América.
O projeto Reculturarte era patrocinado por agências de
cooperação que captavam recursos financeiros por meio da doação de pessoas
físicas e jurídicas na Europa e nos Estados Unidos, principalmente neste
segundo país, de onde veio a maior parte dos recursos que garantiu o
funcionamento do Reculturarte durante quase dez anos, de 1989 a 1999.
Cinema nos Bairros , proposta de um cineclube popular também resultante de uma parceria AMABA com o poder público municipal. Foto de 1988 ou 1989. Infelizmente uma experiência que nunca foi retomada, mesmo pelas administrações de esquerda.
Eram tempos de governo FHC a quem a Petrobrás era
subordinada e, ao chegarmos ao
escritório munido de relatório, fotografias e fitas VHS com registro de nossas
atividades, fomos bem recebidos com cafezinho, água gelada, ar condicionado e
elogios, pelo diretor de marketing da empresa, mas a resposta foi que o escritório local da
Petrobras local não poderia financiar atividades como as nossas, os motivos
alegados foram a burocracia interna, as prioridades e etc. Não consigo lembrar
os pormenores da conversa.
O funcionário que nos
recebeu, um tipo bem almofadinha,
tecnicista e burocrático, depois que Lula assumiu o governo federal, continuou ascendendo a outros cargos de
decisão dentro da empresa, inclusive os que incidiam sobre as decisões de
patrocínios a atividades culturais;
Enquanto a Petrobrás nacional avançava com uma politica de
editais mais democráticos e transparentes e com altas somas de recursos
destinados para tal, o escritório local da Petrobrás caminhava nos passos
lentos para acompanhar este movimento, mas aqui em Sergipe condicionado ao
velho modus operandi do clientelismo e do elitismo vigente em nosso meio.
Para saber mais, adquira o livro:
https://acaoculturalse.blogspot.com/2021/12/educacaopopular-organizacaocomunitaria.html
Breno Altman - AMNÉSIA
Alguns argumentam que o PT e Lula precisariam de Alckmin “para garantir governabilidade e evitar um golpe”. Devemos fazer de conta que não houve Michel Temer? Foi tudo bem quando se escolheu como vice um representante da elite política burguesa, alinhado ao programa neoliberal?
Zezito de Oliveira - Nem é pelo golpe , porque a história não precisa necessariamente se repetir, é pelo que significará de interdição e obstáculos aos avanços que precisamos fazer, inclusive no campo da cultura politica, inclusive da própria esquerda...Porque também temos muita gente de esquerda que cai muito para o lado do elitismo, do personalismo, do verticalismo, do autoritarismo...
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