Uma conhecida frase de Monteiro Lobato afirma que um país se faz com homens e livros. Trazendo para a cidade de Aracaju, no dia do seu aniversário, a comemorar 167 anos neste 17 de março de 2022, podemos partir da afirmação de Monteiro Lobato, mas ir além: Uma cidade inteligente se faz com homens, mulheres e histórias, histórias essas que poderão se perder com o tempo ou que poderão se eternizar em livros, filmes, canções, fotografias, pinturas e etc..
E por que cidade inteligente? Porque uma cidade inteligente tem um prefeito inteligente e cidadãos que sabem
o quanto é importante investir para que
mais e mais pessoas tomem posse das suas histórias, das suas próprias vidas, dos seus familiares, dos bairrros... Histórias da cidade para além do quadrado de pirro e dos grandes vultos ligados as famílias abastadas que herdaram a maior
parte destas terras, das suas riquezas naturais,
do resultado da exploração da força de trabalho local e das oportunidade de ascensão econômica, social e
intelectual.
Portanto estamos falando aqui de duas cidades, a cidade da burguesia
e a cidade dos trabalhadores, bem na linha do que é afirmado na conhecida canção
Cidadão e na menos conhecida Lamento Nativo
E tomar posse das suas histórias, é acessar e saber contar
ou recontar histórias de diferentes tamanhos no tempo e no espaço, e assim vai o
morador de Aracaju aumentando de forma tranquila e resolvida o seu grau de
pertença a cidade, a coesão coletiva, a auto estima, o respeito e preservação
pelos bens históricos e culturais que nos chegam através da transmissão e preservação
de geração em geração.
Além de ter essa memória histórica da cidade como referenciais para o ensino aprendizagem e como fonte de renda, considerando os bons produtos culturais
que podem ser realizados com base nessa memória preservada, redescoberta,
retomada, difundida.
Assim, quantos postos de trabalho e arrecadação de tributos
pode proporcionar o investimento nisso
que estamos propondo acima? Tarefa para um prefeito “inteligente” secundado por secretários
idem não apenas o da cultura, como o das finanças, o da educação, o da comunicação,
assim como os técnicos e etc...
Além de ser tarefa para uma cidade que tem um significativo
contingente de cidadãos também “inteligentes” que sabem valorizar a produção
cultural e a história de sua cidade...
Cidadãos que consomem o produto cultural local e que demandam do poder público e dos empresários o apoio e o incentivo necessário para que essa produção possa cada vez mais, ter voz, ter vez e lugar....
Zezito de Oliveira
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