NORDESTE DO BRASIL•
falha que ocorre em fogos de artifício, que não detonam nem acendem ou que estouram imprevistamente, ger. por trás; jebu.
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NOTA DA COMISSÃO ELEITORAL ESTADUAL SOBRE A REALIZAÇÃO DOS DEBATES ENTRE O CANDIDATO A PRESIDENTE E A CANDIDATA A PRESIDENTA DO SINTESE
A Comissão Eleitoral Estadual do SINTESE, eleita democraticamente na Assembleia Geral do dia 18/01/2022 para organizar, planejar, dirigir e executar as eleições para a Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e as Coordenações das 07 Subsedes Regionais, desta entidade sindical, a realizar-se no período de 21 a 25 de março de 2022, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:
1 - A deliberação sobre a realização dos debates entre o candidato a presidente e a candidata a presidenta do SINTESE ocorreu na Assembleia Geral Extraordinária Unificada, no dia 03 de março de 2022, no Cotinguiba Esporte Clube, em Aracaju, sendo que essa instância remeteu a Comissão Eleitoral Estadual a responsabilidade de organizar os referidos debates;
2 - O Estatuto do SINTESE no seu art. 77 e o Regimento Eleitoral no seu art. 45 definem que as questões complementares ou as omissas deverão ser resolvidas pela Comissão Eleitoral Estadual, logo a deliberação da referida Assembleia Geral de realização dos debates é uma questão complementar e omissa;
3 - A Comissão Eleitoral Estadual do SINTESE pauta a sua atuação de forma ética e democrática, sempre fundamentada nas regras e normas contidas no Estatuto e Regimento Eleitoral;
4 - A Comissão Eleitoral Estadual apresentou uma proposta democrática de debate que assegura o mesmo tempo e condições igualitárias para o candidato a presidente e a candidata a presidenta do SINTESE, inclusive com sorteios sobre a ordem das falas;
5 - A Comissão Eleitoral apresentou a proposta que os dois debates fossem pautados sobre os seguintes temas:
a)“Os desafios dos Profissionais do Magistério Público frente a conjuntura educacional brasileira”;
b)“Os desafios dos Profissionais do Magistério Público de Sergipe, em atividade e aposentados, das redes estadual e municipais de ensino filiadas ao SINTESE”;
c)“As consequências das reformas da previdência e os desafios de lutas do Magistério Sergipano das redes estadual e municipais de ensino”;
d)“O financiamento da educação diante da Lei Federal 14.113/2020 e os desafios das lutas pela atualização do Piso Salarial dos Profissionais do Magistério Público de Sergipe, das redes estadual e municipais de ensino filiadas ao SINTESE”;
6 - A decisão de participar ou não dos debates é um direito legítimo do candidato a presidente ou da candidata a presidenta do SINTESE, porém atacar a honra e a dignidade das pessoas que compõem a Comissão Eleitoral Estadual é um desrespeito a democracia e as instâncias deste sindicato, além de servir apenas para legitimar os discursos de ódio dos grupos políticos que conspiram e atuam contra os direitos dos Profissionais do Magistério Público de Sergipe.
Aracaju(SE), 11 de março de 2022
Nely Rose Pereira Filho
Presidenta da Comissão Eleitoral Estadual
https://www.youtube.com/watch?v=cEcAgD-UT5s&t=1s
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SINTESE PELA BASE
NÃO VAMOS ACEITAR DEBATE SEM RESPEITO À DEMOCRACIA
Como dissemos no ofício que entregamos à Comissão Eleitoral, no dia 09.03.2022, este processo eleitoral vem sendo, desde o início, conduzido de forma autoritária e antidemocrática, a começar pela conformação da própria Comissão, em que propusemos que fosse formada por 4 indicações da chapa da atual direção e 3, por nós, o que manteria a maioria da chapa da atual gestão, mas estaria mais equilibrada. Não aceitaram.
Depois fizeram uma convocação para reunir as duas chapas e definir as regras para um debate que já tinha data, local e hora marcada, sem sequer nos consultar.
Por conta disso, no dia da reunião, protocolamos um ofício informando os motivos pelos quais não participaríamos dela e colocando que queríamos o debate, desde que fosse organizado e mediado pelos Sindicatos da Educação, pois assim garantiríamos a isenção e democracia necessárias à sua realização.
O que eles fizeram? O que esperávamos que fariam: ignoraram nossas solicitações e realizaram a reunião, definindo as regras do debate.
Uma rápida olhada na Ata demonstra o caráter antidemocrático desse processo:
a) datas, locais, horário e mediadores previamente estabelecidos antes mesmo da reunião para definir as regras do debate, sem sequer ter havido consulta anterior à chapa de oposição;
b) regras determinadas pela assessoria da atual direção do Sindicato, ou seja, as regras sequer foram determinadas pela Comissão ou por integrantes da chapa da situação, mas pela assessoria da atual direção;
c) temas definidos para o debate que tratam de questões nacionais e abrangentes, mas que não tratam de temas locais urgentes, como o pagamento do piso e a garantia da manutenção da regência, do tema da necessidade de transparência sobre os recursos e gastos do Sindicato, assim como o acesso dos/as filiados/as à prestação de contas;
d) determinação de que participarão do debate apenas os candidatos/as à presidência, quando as chapas são formadas por mais de 40 integrantes e deveria ter pelo menos 3 de cada chapa no debate;
Nada disso aparece na proposta de regras organizadas pela assessoria da atual direção do Sindicato. E o fato de publicarem tais regras sem levar em consideração nada do que havíamos colocado no ofício entregue à Comissão Eleitoral, e pior, já sair divulgando data e horário de debate sem haver qualquer consenso sobre como, quando e onde ele iria acontecer, apenas reforça o que já afirmamos: NÃO HÁ QUALQUER ESPAÇO PARA A DEMOCRACIA NA CONDUÇÃO DESTE PROCESSO ELEITORAL.
E é por isso que não vamos a reuniões a portas fechadas com a chapa da atual gestão, porque neste processo nunca houve de fato espaço para o debate, cabendo apenas e tão somente propostas impostas por eles.
Queremos que o debate aconteça. Mas que seja democrático, com regras imparciais, discutidas e acordadas em conjunto com os Sindicatos da Educação, como ADUFS, SINTUFS, SINASEFE E SINDIPEMA.
Queremos a garantia de que as regras e a medição serão imparciais. E isso não é possível com uma reunião a portas fechadas com a chapa da atual direção, pois, DURANTE TODO O PROCESSO ELEITORAL, ELES DEMONSTRARAM QUE NÃO ESTÃO VERDADEIRAMENTE ABERTOS AO DIÁLOGO.
Do contrário, se eles também acham que o debate é necessário, por que não deixar que os Sindicatos da Educação estejam na organização e mediação do debate?
Por que impor de forma autoritária, sem nenhuma discussão anterior conosco, data, horário, local e mediadores?
Por que somente ir a um debate em que eles mesmos definam as regras e façam a mediação?
Para que os temas a serem discutidos sejam vagos e eles não precisem se comprometer com a categoria?
Não seria mais imparcial e democrático se esse debate fosse organizado juntamente com as organizações da educação que não estão na disputa e que têm um histórico de seriedade e luta política?
Ou será que o debate é apenas pretexto para mais deturpações e ofensas aos/às integrantes de nossa chapa?
Queremos um debate democrático. Queremos que nossas propostas sejam ouvidas e levadas em consideração quando da conformação das regras. Queremos que os temas a serem debatidos sejam aqueles mais sentidos pela base, a exemplo da implementação da lei do piso, a garantia da regência, a paridade e a prestação de contas do Sindicato.
E nada disso será possível numa reunião a portas fechadas com a chapa da atual direção. Ou as reuniões se dão de forma equilibrada, com a presença e participação de representantes de outros Sindicatos da Educação, ou não teremos uma reunião para discutir regras, mas apenas e tão somente para que seja imposto a nós o que a chapa da atual direção decidir. E isso não vamos tolerar.
Além disso, até agora, não foram divulgados vários dados importantíssimos para a garantia da ampla informação e lisura do processo, quais sejam:
a) a lista dos votantes por cada urna, para que dessa forma o filiado já possa saber em que urna irá votar, o que possibilitaria a solicitação da correção de algum equívoco no seu nome, ou a mudança do seu local de votação;
b) o dia e o horário que as urnas passarão em cada escola para que o filiado possa programar o dia em que irá votar ou até mesmo para se voluntariar como mesário e ajudar o processo eleitoral, mesmo que por um turno;
c) a publicação do modelo de cédula a ser utilizado para que todos pudessem compreender o sistema de votação e retirar as suas dúvidas;
d) a lista de filiados que foi encaminhada para a chapa de oposição está desatualizada, com ausência de vários dados, como endereço, telefone e e-mail.
Mas com nada disso estão preocupados. Estão mais preocupados em divulgarem mentiras, deturpações e em dificultar ao máximo o nosso acesso aos/as filiados/as, com a divulgação de uma lista defasada e incompleta.
E, como se não bastasse, também estão dificultando que os/as integrantes da chapa de oposição que moram no interior venham às atividades do SINTESE que estão sendo realizadas na capital, negando a eles/as vaga nos carros do Sindicato, situação que não acontecia antes de lançarmos nossa chapa.
Ou seja, o que menos temos tido neste processo é espaço para a democracia.
É preciso seriedade. É preciso compromisso. Não vamos permitir que um possível debate entre as chapas se transformem em palco para mais baixarias e ofensas. É preciso respeito conosco. É preciso respeito com a base.
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