[Quando]
Sexta, 11 de janeiro de 2013
[Horário]
19:00
[Onde]
Teatro Atheneu
[Onde]
Teatro Atheneu
Aracaju
Entrada franca.
No dia 11 de janeiro de 2013, sexta-feira,
40 anos depois de sua morte, Mário Jorge Vieira (1946 -1973), primeiro poeta
concretista sergipano, terá suas obras resgatadas durante a homenagem ‘Mário
Jorge – poesia que liberta’, que acontece no Teatro Atheneu, às 19 horas, numa
realização do mandato da deputada estadual e professora Ana Lúcia Vieira
Menezes (PT), irmã do poeta.
Para esta ocasião especial, os músicos Beto Carvalho e Anabel Vieira
prepararam um show de poemas musicados de Mário Jorge. A Cia. de Teatro
Stultífera Navis participará da homenagem representando a peça ‘Mário Jorge:
Leia em Voz Alta Para o Seu Estimado Cachorro!’.
Um recital de poesias de Mário Jorge e o
relançamento do envelope “REVOLIÇÃO”, única obra do poeta lançado em vida,
integram a extensa programação, que conta com a Exposição da Vida e Obra de
Mário Jorge, além dos depoimentos de Ilma Fontes, amiga, poetisa, escritora e
jornalista; de Thiago Martins Prado, professor Dr. da UNEB e pesquisador da
obra de Mário Jorge; de Wellington Mangueira, companheiro de atividades
políticas no PCB e amigo; e da irmã, Ana Lúcia.
VIDA DE MÁRIO
Em sintonia com a poesia concreta,
neoconcretista, poema processo, poesia práxis, poesia social, tropicalismo e,
sobretudo, a poesia marginal, o lançamento da produção literária do sergipano
Mário Jorge Vieira acontece com a publicação de ‘Revolição’, edição envelope, em
1968. Mas é no livro ‘Poemas de Mário Jorge’, publicado postumamente, em 1982,
que se encontra boa parte da primeira fase de produção de Mário Jorge, de cunho
sociopolítico (1964-1968), com forte influência do russo Vladimir Maiakovski e
do poeta Thiago de Mello.
Com a denúncia dos problemas sociais do
país e sob a dureza e perseguição da Ditadura Militar, Mário escreve poesia
social e libertária nos livros ‘Silêncios Soltos’ (1993), ‘Cuidado, Silêncios
Soltos’ (1993), e ‘De Repente, há Urgência..’, (1997).
A segunda fase da obra de Mário
Jorge une traços do concretismo à poesia marginal publicada em muros, vendida
em bares, cinemas, teatros, praias, entre outros espaços, além da coluna Geléia
Geral, mantida por Torquato Neto no jornal Última Hora.
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