CURSO DE VERÃO REDES DIGITAIS: TECENDO RELAÇÕES, CONSTRUINDO COMUNIDADES, EXERCENDO CIDADANIA
REDES SOCIAIS
Os enredados
Por Miguel Reale Júnior em 06/03/2012 na edição 684
Reproduzido do Estado de S. Paulo, 3/3/201; intertítulos do OI
No círculo midiático de hoje, a reflexão e a assunção sopesada de convicções individuais, bem como o silêncio e a solidão, cederam passo a uma saraivada contínua de comunicações. Reage-se a esta prevalência do virtual de forma passiva ou com manifestações apressadas de cunho emocional. Neste mundo de inter-relações imediatas, vive-se com a mídia e pela mídia, segundo Manuel Castells, para quem, com as redes sociais se instala uma virtualidade real.
“Todos são iguais perante o Facebook”, eis o novo direito fundamental. Diversos enredados na rede social expõem a si próprios e cada qual passa a ter acesso ao mundo do outro. Se a televisão, o principal meio de comunicação em nosso país, está presente em todos os instantes, a criar, de um lado, o monólogo e, de outro, a audiência preguiçosa, com as crescentes redes sociais se torna viável que o enredado possa manifestar-se sem a preocupação de ser razoável.
Esse fenômeno carrega contraposições.
A primeira, relativa à minimização do valor da intimidade e da vida privada, um dos direitos da personalidade consagrados nas modernas Constituições democráticas, mas violado pelo descaso com que muitos dos enredados tratam sua própria área de exclusividade, em compulsão pelo compartilhamento de cada instante de sua vida.
Intimidade e voyeurismo
No inciso X do artigo 5.º da Constituição federal, no capítulo Dos Direitos e Garantias Fundamentais, consagra-se que “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra, a imagem das pessoas (...)”. O direito à privacidade constitui atributo da personalidade, requisito essencial à realização da pessoa humana, instaurando a expectativa de respeito à própria singularidade. A Constituição distingue entre intimidade e vida privada, estabelecendo dois campos: um de grande reserva e interioridade, ligada às próprias convicções e expressões de pensamento, bem como relativamente ao que se passa entre quatro paredes; outro, menos restrito, relativo à vida doméstica, aos hábitos cotidianos, acessível a pessoas próximas nas quais se confia.
Para Hannah Arendt, há uma zona de exclusividade onde sem cuidados se desenvolve a própria existência, definida por Judith Martins Costa como a especial esfera da vida em relação à qual é garantida a imunidade ao próprio modo de ser da pessoa, defesa à interferência alheia, pois é o locus, material e espiritual, em que cada qual fixa sua singularidade, seus gostos particulares a serem usufruídos reservadamente. Há uma diferença no grau de intensidade de exclusividade: a intimidade diz respeito ao modo de ser singular que cada qual tem no campo nuclear de sua existência, aos dados de foro o mais restrito, enquanto a vida privada diz respeito a formas de pensar e agir a serem sabidas apenas por poucos.
Vê-se agora, todavia, que a inserção numa rede social faz muitos dos fisgados desprezarem os limites quer da vida privada, de acesso limitado aos mais chegados, quer também do próprio núcleo mais fechado da vida íntima, como se viver só tivesse sentido ao se compartilhar e socializar com muitos outros, pela rede, todas as sensações e vivências, devendo-se divulgar aos demais todos os acontecimentos da existência. De um lado, franqueia-se a intimidade, de outro, instala-se um voyeurismo compulsivo: deixar-se ver e ver os outros.
Incitação ao ódio e à discriminação
A segunda contraposição decorre de ser o internauta alvo de comunicações em série, mas ao mesmo tempo ter a possibilidade de se manifestar livremente, sobre tudo e sobre todos, jorrando, sem compromisso, opiniões que vão do elogio apaixonado à agressividade desmedida, em aplauso ou crítica ao comportamento de alguém ou de algum grupo de pessoas.
A liberdade de manifestação de pensamento constitui gênero de primeira necessidade na vida democrática, condição essencial de desenvolvimento dos cidadãos, pois areja, alimenta a multiplicidade de opiniões, garante a difusão de pensamentos e a participação pelo conhecimento e pela crítica dos fatos. A amplitude da liberdade de manifestação, estatuída no artigo 220 da Constituição, exige, todavia, a observância da composição com outros valores, em especial a dignidade sexual, a honra e a vida privada, a não discriminação. Veem-se, contudo, em comentários de internautas, novatos no exercício da liberdade de pensamento, excessos, com violação da honra alheia, de sua intimidade ou incitando o ódio e a discriminação das mais variadas espécies. Só o tempo consertará tais exageros.
Tempos de urgência, exposição e interação
Por fim, a última contraposição surge da ilusão de que a plena possibilidade de manifestação de pensamento iguale o valor das diversas perspectivas. Não se deve, porém, confundir o direito de se exprimir com atribuir a mesma validade às diversas visões manifestadas, em inaceitável relativismo. A pessoa humana, enquanto titular dos direitos de não ser discriminada, de manter a integridade física e psíquica, de não ter violada sua honra ou intimidade, de exercer liberdade religiosa, constitui valor conquistado arduamente no processo histórico do Ocidente, a prevalecer como fonte nuclear de outros direitos fundamentais.
A maior intensidade valorativa da dignidade da pessoa humana não impede que se garanta a liberdade de opinar contra a liberdade religiosa, ou de imprensa, ou em favor do comandante Schettino (do Costa Concordia). O vertiginoso crescimento dos meios de manifestação, no entanto, traz o risco do relativismo que iguala o diferente e nega a prevalência de valores essenciais obtidos ao longo da História. A multiplicidade de opiniões exigiria avaliá-las criteriosamente e não dar a todas o mesmo peso.
Cabe, ao final, realçar: essas perplexidades não retiram os benefícios propiciados pelas redes sociais por aproximar pessoas e ventilar questões de interesse geral. Mas fica sempre o desafio de entender os valores dominantes nestes tempos de urgência, de exposição e interação contínuas.
***
[Miguel Reale Júnior é advogado e professor titular da Faculdade de Direito da USP]
No próximo dia 10 de abril, às 19h, no Centro Cultural São Paulo, a Secretaria Municipal de Cultura inicia a série de encontros temáticos do programa #existediálogoemsp. Desta vez, o tema é hip-hop! O encontro também será transmitido pela internet por meio deste link.
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Projetos de SE em homenagem a Luiz Gonzaga são premiados pela Funarte
História e Arte de Seu Lua
Rádio Câmara
Entrevistas e debates Ponto de Vista
26/02/2013 00:01
Incubadoras de empreendimentos criativos no Brasil - Bloco 1
O Brasil costuma ser bem
reconhecido no mundo pela criatividade dos seus artistas na música, no
cinema e na pintura. Apesar disso, ironicamente o país é classificado
como baixa intensidade criativa quando se fala em inovação nessa
indústria que envolve conhecimento, pesquisa e inovação. Estudos
recentes do IPEA e da Unesco mostram que o Brasil precisa melhorar os
negócios que envolvem a chamada Economia Criativa, setor que reúne a
produção de livros, música, cinema, softwares e outras artes e
espetáculos. O Ponto de Vista recebe a pesquisadora Júlia Zardo para
conversar sobre os fundos de investimento e incubadoras para empresas
iniciantes. Ela faz doutorado sobre o tema e coordena o Centro de
Cultura Empreendera da PUC do Rio de Janeiro. Júlia conta que já há
mais de 400 incubadoras no Brasil e que a novidade é o surgimento das
aceleradoras de negócio, mostra de que o mercado está amadurecendo.
Apresentador: Getsemane Silva
Secretaria Municipal de Cultura promove segundo encontro #existedialogoemSP
No próximo dia 10 de abril, às 19h,o Centro Cultural São Paulo recebe mais um encontro do programa
ERRATA: O EVENTO OCORRERÁ NO DIA 10 DE ABRIL, ÀS 19H. No próximo dia 10 de abril, às 19h, no Centro Cultural São Paulo, a Secretaria Municipal de Cultura inicia a série de encontros temáticos do programa #existediálogoemsp. Desta vez, o tema é hip-hop! O encontro também será transmitido pela internet por meio deste link.
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Zé Celso: 100 dias de Haddad ainda não bastam, mas apontam para uma Primavera Cultural
Por: José Celso Martinez Corrêa
Publicado em 06/04/2013, 14:05
Última atualização às 11:58
Zé Celso considera que Juca Ferreira, nome de 'porte
ministerial', será capaz de mudar a cultura na cidade (Foto: Mastrangelo
Reino/Folhapress)
"Estes 100 dias começaram com o reconhecimento da cultura como valor de Infraestrutura de SamPã
já com a nomeação de Juca Ferreira para a Secretaria de Cultura. Um
quadro de porte ministerial capaz de assumir a renovação cultural
transversal necessária em todos os domínios desta metrópole carente em
todas as áreas: trânsito, diferenças abismais de condições de vida de
seus moradores e consequente violência.
Esses pontos necessitam da criação de outros valores culturais para
este caos asfixiado pela cultura da especulação imobiliária
tecno-burocrática-dinheirista com seu poder ainda nas mãos de Papai$ões e
Mamãe$onas nesta Capital do Capital.
A RBA publica uma série de
reportagens sobre os primeiros 100 dias da gestão de Fernando Haddad
como prefeito de São Paulo. As mudanças nas relações políticas, as
iniciativas e os problemas enfrentados em áreas fundamentais para o dia a
dia dos moradores da cidade.
O valor dado à Cultura por Haddad, que vem de seu amor por esta
cidade tão mal-amada, desafia apaixonadamente os Tecno-Artistas de todas
as periferias: a cidade tem como inspiração esses pontos mais críticos
pra sua imaginação criadora encontrar as saídas do dia a dia e também as
estruturais.
A nomeação de John Neschling para o Teatro Municipal – que já está
sendo desencalhado e ocupando o lugar que merece na cidade como ponto de
encontro de todas as SamPãs – é outro fator.
Modéstia à parte, menciono como bons ventos destes 100 dias até o
fato de Haddad ter tido a coragem de me convidar – mesmo sabendo que em
torno de minha pessoa existe uma zecelsofobia de quem não é nem
unanimidade – a participar do Conselho da Cidade, o primeiro convite em
minha vida que recebi para ocupar uma função pública.
Aliás, deste conselho, desde representante da Bolsa de Valores fazem
parte até demônios apontados pelo infeliz Feliciano, ponta de lança de
um golpe no Estado Laico Brasileiro: gays, lésbicas, negros, travestis
etc... Quer mais cultura nestes tempos que isso?
Há fatos concretos como as medidas diante das tempestades deste
ano de iniciar a construção de tubulação maior pros rios da
Pompéia, resolvendo o funcionamento permanente da Fábrica Cultural do
Sesc Pompéia do 'arquiteto' mais contemporâneo internacional de hoje:
Lina Bo Bardi.
Estas obras preparam assim o Centenário de Achi-Lina Bardi em 2014
sem as enchentes que propiciavam até a pesca no fim da rua principal
desta Fábrica da Cultura Paulistana.
A semeadura cultural inicial está sendo muito forte. 100 dias ainda
não bastam mas apontam pra uma Primavera Cultural nunca vista na Paulicéia Desvairada - repito: na DESVAIRADA.
José Celso Martinez Corrêa
Presidente da Associação Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona"
Leia também: Outro Brasil? Somente com participação e arte. AQUI
Presidente da Associação Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona"
Leia também: Outro Brasil? Somente com participação e arte. AQUI
Sugestões para os novos prefeitos, gestores de cultura dos municipios e vereadores eleitos em 2012. AQUI
Paulistanos aprovam diálogo com prefeitura, mas esperam ações concretas
Próximo de completar 100 dias de governo, prefeito Fernando
Haddad (PT) investe na conversa permanente com setores sociais para
resolver os problemas da cidade
Por: Tadeu Breda e Eduardo Maretti, da Rede Brasil Atual
Publicado em 05/04/2013, 10:15
Última atualização às 15:17
Pessoas em situação de rua participam de encontro com
Fernando Haddad, em março: disposição ao diálogo para soluções conjuntam
marcam início de mandato (CC/Fernando Pereira/Secom)
São Paulo – Prestes a completar 100 dias no governo da cidade de São
Paulo, o prefeito Fernando Haddad (PT) tem sido elogiado por grupos e
movimentos sociais devido à sua disposição ao diálogo. Em pouco mais de
três meses, os mais diversos setores da capital já foram recebidos por
membros do alto escalão municipal: moradores de rua, empresários,
artistas, militantes LGBT, lojistas, skatistas, funkeiros, sindicatos,
entre outros. Eles se declaram satisfeitos pela abertura da nova gestão,
mas preferem esperar para ver se tanta conversa se transformará em
políticas públicas efetivamente participativas.
Talvez o maior símbolo da mudança de postura da prefeitura se
expresse pela receptividade de Fernando Haddad às demandas do Movimento
Nacional da População de Rua (MNPR), sem dúvida o grupo social mais
excluído da cidade. "Já fui recebido seis vezes diretamente pelo
prefeito: quatro vezes em reuniões do movimento e mais duas em eventos
públicos", revela Anderson Lopes, coordenador do MNPR em São Paulo. "Nos
oito anos anteriores, estivemos apenas uma vez com o chefe do
Executivo, no caso, Gilberto Kassab (PSD), durante a posse de um
conselho. Mas acabou a cerimônia, ele nem olhou na nossa cara e saiu
correndo."
A RBA publica a partir de
hoje (5) uma série de reportagens sobre os primeiros 100 dias da gestão
de Fernando Haddad como prefeito de São Paulo. As mudanças nas relações
políticas, as iniciativas e os problemas enfrentados em áreas
fundamentais para o dia a dia dos moradores da cidade.
Anderson explica que alguns secretários da gestão anterior até
abriram as portas à população de rua, mas lamenta que as conversas não
tenham frutificado em ações. "A gente saía das reuniões e a Guarda Civil
Metropolitana (GCM) voltava a sentar o cacete." O dirigente do MNPR
atesta que bastou uma mudança de governo para que os funcionários da
prefeitura deixassem de expulsá-los das áreas centrais com jatos d'água.
"Isso acabou, não tem mais", garante. "Você pode ver que a população de
rua está nas ruas, está mais visível. Antes, tínhamos medo."
O diálogo com o movimento já derivou em medidas concretas. Em março,
Fernando Haddad assinou decreto criando o comitê intersetorial de
políticas para a população de rua, que reúne nove secretarias municipais
e nove representantes da sociedade civil – entre eles o MNPR. Outra
consequência das conversas foi a criação de duas mil vagas em cursos
profissionalizantes para os moradores de rua. O projeto foi viabilizado
por recursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec) e por uma parceria com a Federação das Indústrias do Estado
de São Paulo (Fiesp).
Parcerias
Aliás, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, por enquanto também é só
elogios ao novo prefeito. "Haddad já esteve aqui inúmeras vezes, eu já o
visitei na prefeitura e fizemos um programa para pessoas em situação de
rua", resume. Skaf é membro do Conselho da Cidade, criado pelo prefeito
Fernando Haddad e formalizado no dia 26 de março. O conselho terá
quatro reuniões por ano para discutir temas abrangentes para a cidade,
como o Plano de Metas e o Plano Diretor.
É composto por membros representativos de toda a sociedade
paulistana, como a presidenta do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, o
músico Arnaldo Antunes, o escritor Fernando Morais, o diretor teatral
José Celso Martinez Corrêa, a empresária Luíza Trajano, presidenta do
Magazine Luíza, o filósofo Vladimir Safatle, representantes das centrais
sindicais, associações de classe como a Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB), igrejas, religiões de matriz africana e movimentos sociais.
Skaf conta que a parceria entre prefeitura e Fiesp não vai se limitar
aos cursos para moradores de rua. "Estamos estudando dois outros
grandes projetos. Um, em frente à estação do metrô Itaquera, onde
deveremos construir uma grande unidade do Senai e Sesi. Haverá um teatro
para atender a zona leste de São Paulo, que tem 4 milhões de habitantes
e não tem um teatro sequer", revela. "E ainda vamos fazer o Museu da
Criança." De acordo com Skaf, Haddad está se esforçando para colocar à
disposição o terreno necessário ao projeto, que será bancado pela
entidade.
O presidente da Fiesp diz que há projeto também para um centro
olímpico na capital. “Estamos estudando alternativas. Como não está
decidido, não quero antecipar. Primeiro é discutir e depois definir o
terreno.” Segundo ele, a partir do momento em que o terreno estiver
disponível, o prazo para a entrega do centro olímpico seria entre um ano
e meio e dois anos.
Expo 2020
Paulo Skaf menciona “uma parceria muito positiva em relação à
Exposição Mundial 2020”, cuja sede ainda não está definida. São Paulo
está na disputa, que deverá ser anunciada no final deste ano. A
candidatura da cidade também foi tema de conversa entre a gestão
municipal e a Associação Viva o Centro, mantida por bancos, empresas,
instituições, sindicatos e igrejas interessados na "revitalização" da
região central da cidade.
O superintendente geral da ONG, Marco Antonio Ramos de Almeida, diz
que já se reuniu com a vice-prefeita, Nádia Campeão (PCdoB), para tratar
do assunto. "Recebemos ainda a visita do subprefeito da Sé e do
secretário de Desenvolvimento Urbano", afirma. "Em princípio, temos tido
êxito nos diálogos. Os canais estão abertos."
Contudo, Ramos de Almeida ainda não vê nenhuma grande mudança de
mentalidade na prefeitura com a nova gestão. "Nossa associação tem 22
anos de existência, já passamos por vários governos municipais e nos
demos bem com todos. Temos uma atitude apartidária e nunca sofremos
restrições." A Viva o Centro acompanha com atenção as modificações que
serão realizadas pelo governo municipal nos projetos da Nova Luz e na
reforma do Parque Dom Pedro II. "Queremos melhorias na limpeza,
segurança, iluminação e manutenção geral do centro."
Zeladoria
A chamada “zeladoria” urbana, o trabalho rotineiro de manutenção da
cidade, é uma das maiores fontes de críticas do vereador oposicionista
Gilberto Natalini (PV) aos primeiros 100 dias de Haddad como prefeito, o
qual ele considera “frouxo”. “O que sinto é um governo que na minha
opinião não começou a fazer a zeladoria da cidade, os cuidados na sua
totalidade desde o primeiro dia. Por exemplo, você vê uma quantidade
enorme de praças com mato muito alto e a retirada de árvores caídas na
rua em períodos de chuva”, critica o vereador. “No ano passado demorava
um dia, esse ano teve várias árvores que ficaram até quatro dias.”
Natalini também critica, entre outras coisas, a mudança na inspeção
veicular. “Para cumprir a promessa de isenção da taxa que fez na
campanha, ele ampliou o período da inspeção, e há uma ameaça de colocar a
inspeção nas oficinas e autorizadas da cidade, misturando fiscalização
com serviços no mesmo lugar, o que pode criar uma situação de fraudes
incontroláveis”, diz o parlamentar do PV. Ele diz ainda que as
subprefeituras estão praticamente paradas.
Essa morosidade parece não se refletir nas atividades do subprefeito
da Sé, Marcos Barreto. Ele diz ter realizado mais de 120 reuniões com
vários setores da sociedade paulistana apenas no mês de março. "A
diretriz é portas abertas e diálogo constante", diz Barreto, para quem a
conversa tem sido até agora uma das principais marcas da gestão – e uma
diferença em relação à administração anterior. Sob Kassab, as
subprefeituras estavam quase todas ocupadas por militares reformados.
"Precisamos fazer valer a máxima cunhada pelo secretário da Cultura,
Juca Ferreira: Existe Diálogo em SP."
Pé atrás
Oswaldo Pinheiro, integrante da Cia. Estável de Teatro e membro
fundador da Cooperativa Paulista de Teatro, elogia a disposição para o
diálogo de Juca Ferreira, mas tem ressalvas. “Isso, a disposição a
dialogar, não é mentira. Mas é preocupante, porque acompanhei todo o
ministério do Juca no Ministério da Cultura no governo Lula e essa
sempre foi a prática dele: chamar os movimentos, as entidades, conversar
e abrir sempre espaço. Mas as coisas não são encaminhadas como
deveriam”, diz Pinheiro.
Ele critica por exemplo o "não andamento" do Projeto de Lei 6722, de
2010, que cria o Procultura. “Ainda não foi aprovado. Isso já foi
encaminhado desde a gestão do ex-ministro Gilberto Gil. O Juca fazia uma
crítica pontual à Lei Rouanet, muito próxima à nossa. Mas depois nada
se concretizou”, reclama Pinheiro. Segundo ele, os artistas reivindicam a
ampliação da Lei de Fomento ao Teatro, criada na gestão municipal de
Marta Suplicy, em 2002. “A Lei do Fomento é o que mais deu certo nos
últimos dez anos na cidade”, diz. “A gente só pode avaliar se há ou não
uma mudança [com o novo governo] se as coisas forem de fato encaminhadas”.
Para Fernanda Estima, do Núcleo LGBT de São Paulo, o diálogo começou
até antes da eleição. “Construímos com o então candidato Haddad um
programa de governo específico para a questão LGBT. No discurso de
vitória do prefeito na Paulista ele fez questão de falar dos negros,
mulheres e homossexuais”, afirma. “Começamos um governo sabendo que
temos um aliado para o que desse e viesse. E é o que tem mostrado.”
O movimento LGBT foi um dos que participaram de conversas com o
secretário de Direitos Humanos e Cidadania, Rogério Sottili, neste
começo de mandato. A pasta comandada pelo gaúcho tem como uma de suas
principais funções recolher as demandas sociais e conduzi-las a outras
instâncias do governo municipal para que sejam levadas em conta durante a
tomada de decisões.
"Os primeiros 100 dias são um momento de arrumar a casa, de construir
as bases políticas do diálogo e ouvir muito a sociedade civil", analisa
Sottili. A secretaria também já recebeu migrantes e representantes da
juventude, como os movimentos hip hop, estudantil e negro. A promessa de
Sottili é não deixar a peteca cair. "Nosso governo vai ter muita
participação social como método de gestão", garante. "Vamos construir
canais de participação para construção das políticas públicas."
PITTY, GAL COSTA E TULIPA RUIZ CONFIRMAM PRESENÇA
A Virada Cultural 2013 será em 18 e 19 de maio, entre o fim da tarde do sábado e o início da noite do domingo. Prepare-se!
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Fan-Page sobre a Virada Cultural 2013 - Dias 18 e 19 de maio em São Paulo
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Quais serão as surpresas que a Virada Cultural reserva para este ano? Falta pouco, dias 18 e 19 de maio em São Paulo.
Confirme a sua presença!
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Subprefeito da Sé elogia iniciativas culturais no centro e convida: 'Venham dialogar'
Em entrevista à RBA, Marcos Barreto, que tem violão no
gabinete, afirma ainda que desafio é requalificar áreas urbanas da Sé:
'Queremos nos transformar em instância local de governo'
Publicado em 08/04/2013, 14:50
Última atualização às 16:05
Festival Baixo Centro inunda a região da Sé com atividades culturais até o próximo domingo, 14 (Foto: Divulgação)
São Paulo – O subprefeito da Sé, Marcos Barreto, espera que os
movimentos culturais que defendem uma maior ocupação do centro de São
Paulo devem mudar sua atitude em relação à prefeitura. “Esse grupos
nasceram num momento de não diálogo”, lembra, fazendo referência à
gestão Gilberto Kassab (PSD), que governou a cidade entre 2006 e 2012.
“A orientação do prefeito Fernando Haddad (PT) é inversa: manter as
portas abertas.”
O subprefeito entende que é da natureza de movimentos como Baixo Centro – que esta semana organiza um festival autônomo
na região da Sé – ocupar espaços públicos sem pedir autorização a
ninguém. “É a proposta deles”, reconhece. “A gente respeita, mas quer
frisar que está junto: nosso papel é estimular a ocupação do centro com
cultura, e não vetá-la. Se precisarem de alguma contribuição, a gente
pode ajudar.”
Leia também:
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Com um violão no canto do gabinete, Marcos Barreto afirma que, nestes
100 primeiros dias de governo, tem conversado muito com os diferentes
setores sociais interessados no centro. Apenas em março, garante,
manteve mais de 120 reuniões com grupos, entidades e movimentos.
Em entrevista à RBA, o subprefeito pontua que os
maiores desafios de sua gestão passam pela requalificação do espaço
urbano na região, enquanto a grande prioridade é fazer da subprefeitura
uma instância de governo local. “As políticas públicas devem ser
elaboradas pelas secretarias, mas quem deve executá-las são as
subprefeituras.”
Como o sr. vê os movimentos culturais que pregam uma maior ocupação do centro?
Vejo com bons olhos: é um desejo legítimo de retomar os espaços
públicos para manifestar arte, música, dança, fazer esportes, caminhar,
andar de bicicleta etc. Esses movimentos nasceram num momento de não
diálogo. A orientação do prefeito Fernando Haddad é inversa: manter as
portas abertas para o diálogo. Isso vai sugerir uma mudança de
comportamento desses movimentos. Por exemplo, estivemos conversando com o
pessoal do Festival Baixo Centro, que tenta fazer as coisas no limite
do que não precisa de autorização.
Eles acreditam que, sim, podem ocupar os espaços sem pedir
autorização. Por isso, se resguardam a fazer eventos com características
que se encaixam nesse desenho. A gente está respeitando isso, claro,
mas estamos juntos. Se precisarem de alguma contribuição, nossa intenção
não é vetar, mas aprovar e ajudar a organizar no que for possível e no
que eles acharem que precisam do nosso apoio. Porque também é importante
respeitar a autonomia do movimento: eles nasceram com essa
característica e nós vamos respeitar isso sempre.
A retomada do carnaval de rua na cidade faz parte dessa estratégia?
Quando chegamos, nos deparamos com a véspera do carnaval. A
orientação inicial era de que a gente só reconheceria os blocos
legalizados, que estão ligados a duas associações. Mas chamamos todos os
blocos que pretendiam desfilar e sentamos com a Companhia de Engenharia
de Tráfego (CET), Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana (GCM) e
São Paulo Transportes (SPTrans) para organizar tudo. Isso não significa
dar apoio de recurso ou logística a todos os blocos, porque não estava
programado, mas se a gente sabe que eles vão sair, tem que, no mínimo,
organizar o trânsito para dar segurança aos foliões.
A gente também tem de garantir limpeza adequada, policiamento e
fiscalização pra que não tenha venda de bebida alcoólica para menores de
idade. É uma série de ações que podemos fazer, e diria, que é obrigação
do poder público fazer. Essa postura foi bastante acertada. Não podemos
fingir que os blocos não existem, como acontecia antes. É uma questão
de bom senso: estabelecer diálogo e organizar as coisas. É melhor pra
cidade porque é bom que tenha carnaval no centro. O carnaval do
sambódromo é midiático, é pra televisão. O carnaval que as pessoas podem
brincar é o carnaval de rua. Então, que bom que existe.
Agora que há tempo para planejar, o que a subprefeitura pretende fazer?
No próximo ano, a ideia é começar mais cedo, fazer um edital no
modelo do Rio de Janeiro. A gente acredita que este ano houve cerca de
80 blocos na cidade. No Rio foram 450. Talvez isso seja demais e nem
tenhamos fôlego pra tanto, mas certamente temos espaço pra ter mais
blocos. Vamos fazer algo sem conflito com os moradores, negociar tudo.
Algumas pessoas ficam descontentes? Ficam, a cidade tem seu dinamismo.
Mas negociar é sempre muito melhor do que ser surpreendido com
movimentos da noite para o dia. O que estamos fazendo é dar uma
racionalidade, apoiando esse movimento geral que vemos com muito bons
olhos. É uma ocupação positiva do centro, que tem como carro-chefe a
cultura, seja dança, música, teatro. Isso humaniza o centro, faz o
centro ser melhor.
Nesse processo de diálogo, vocês mapearam alguns setores que se colocam contra esse tipo de ocupação cultural do centro?
Contra não. Às vezes alguns grupos de moradores pedem que haja mais
diálogo com eles. Na Praça Roosevelt, por exemplo, eles reclamam não
exatamente dos eventos que ocorrem por ali, mas de outras coisas: por
que a caixa de som, em vez de ficarem viradas para os prédios, não ficam
viradas para o outro lado da praça? São sugestões desse tipo, simples
de solucionar, e que fazem sentido. Até porque eles sabem que moram numa
praça e que a praça é de todos. Não é um condomínio fechado. Mas eles
querem interagir e fazer sugestões.
Não há movimentos de moradores – pelo menos que se manifestem
publicamente como uma maioria ou com força política – contrários aos
skatistas, por exemplo. Mas querem preservar espaços onde possam
caminhar sem serem atingidos por skates voadores. Por isso, acho que o
diálogo vai fazer bem pra cidade. As pessoas têm de perceber que devem
convencer os demais com suas ideias e abrir mão de algumas posturas pra
garantir o que é mais importante: a convivência. Assim haverá
entendimento.
Quais os maiores desafios da sua gestão?
São imensos. Por exemplo, não estou nada feliz com o padrão de
zeladoria urbana que temos aqui. Acho que a Sé tem muito que melhorar em
termos de coleta de lixo, varrição das ruas e na limpeza de uma forma
geral. Em relação às áreas verdes, estamos longe de ter um padrão
satisfatório. Ainda mais nesta época de chuvas, o mato está numa altura
que não se justifica. Ao mesmo tempo, temos o desafio de fazer a
subprefeitura ser aquilo que ela estava destinada a ser quando foi
colocada na Lei Orgânica do Município, em 1991, e quando foi criada, em
2002: ser efetivamente uma instância local de governo.
Hoje, não é esse o papel da subprefeitura. As secretarias desenvolvem
e executam as políticas. Cabe às subprefeituras apenas a regulação de
uso e ocupação do solo e ações de zeladoria urbana, quando, na verdade,
acho que a gente precisava ter no âmbito das subprefeituras a execução
das políticas públicas. Claro, a formatação da política de habitação,
saúde e educação tem de ser feita pelas secretarias, mas a execução
dessa política poderia ser feita no âmbito da subprefeitura.
Outro desafio é requalificar determinadas áreas. Temos ruas
comerciais incríveis no centro, com uma riqueza e faturamento muito
grandes: 25 de Março, Santa Ifigênia, José Paulino. São ruas com muita
força, mas que ainda não têm o padrão urbano que deveriam. A calçada é
estreita, a iluminação deveria ser um exemplo, mas é ruim. A sujeira é
grande. Temos de requalificar esses espaços e também os calçadões, que
estão muito deteriorados: há vários buracos, alguns pedaços solapados
pelo próprio peso dos carros que passam por ali pra levar mercadoria. E é
um calçadão só de passagem, quando acho que deveria convidar o cidadão a
permanecer por ali alguns momentos: não há bancos nem floreiras nem
iluminação à altura.
O evento, realizado em parceria pelo Inspirare/Porvir e Todos pela Educação, aconteceu no dia 18 de fevereiro, com a participação do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o secretário municipal de Educação, Cesar Callegari.
A Escola Pernambucana de Circo informa:
Veja vídeo geral do encontro com Haddad e Callegari
Finalizamos as publicações da Série de Diálogos sobre educação na cidade de São Paulo com um vídeo geral do encontro, que resume as propostas dos participantes para formação de professores e gestores, educação infantil e alfabetização, avaliação, garantia da equidade e colaboração intersetorial.O evento, realizado em parceria pelo Inspirare/Porvir e Todos pela Educação, aconteceu no dia 18 de fevereiro, com a participação do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o secretário municipal de Educação, Cesar Callegari.
A Escola Pernambucana de Circo informa:
# 12 de abril | Festim Cultural - Em homenagem ao Circo, Teatro e Grafite #
A Escola Pernambucana de Circo convida a todos para participar do Festim Cultural
que nesta edição homenageia o Circo, Teatro e Grafite, artes
especialmente celebradas no dia 27 de março. Na EPC a comemoração
continua no mês de abril e toma conta do nosso 1o FESTIM de 2013.
A festa será colorida com os números da Trupe Circus: "Los Macatchos" (malabares), Trapézio Triplo, Arame e Experimento cênico "Este circo da praia" e com as apresentações de artistas e grupos convidados: Dança
do Ventre com Ítala Onâ, Parada de Mão com Rhayan Gomes, Apresentação
de Hip Hop, Espetáculo "Pólo Marginal Opereta de Rua" dos Loucos e
Oprimidos da Maciel.
O FESTIM é
um evento que homenageia o circo numa festa estilo cabaré, com muitas
atrações circenses, música e diversas outras linguagens artísticas. O
evento reune gratuitamente artistas, juventude e comunidade em nossa
sede.
Vem comemorar conosco e homenagear o Circo, Teatro e Grafite.
SERVIÇO:
FESTIM Cultural - Homenageando o Circo, Teatro e Grafite
12 de abril
19h
Gratuito
Sede da Escola Pernambucana de Circo (Av. José Américo de Almeida, n. 05, Macaxeira, PE)
------------------------------ ------------------------------ ------------------------------ ------------
Acompanhe nossas ações:
Site: www.escolapecirco.org.br
Twitter: https://twitter.com/# !/EscolaPECirco
Escola Pernambucana de Circo
Av. José Américo de Almeida, N. 05, Macaxeira - CEP: 52090-320
Fone: (81) 3266.0050
www.escolapecirco.org.br
Agentes culturais debatem sobre gestão de grupos de teatro durante o III FEST
Os dois últimos dias do III Festival Sergipano de Teatro
também serão dedicados às reflexões e ao debate sobre a produção
teatral. A programação acadêmica, que teve início na tarde desta
segunda-feira, 08 de abril, no Palácio Museu Olímpio Campos, contou com o
“Debate Vivo EnCena” e procurou instigar a classe artística a pensar o
teatro de maneira dinâmica e criativa.Com o tema ‘Sustentabilidade e Prospecções para o Teatro: Gestão de
Grupos’ e curadoria do pesquisador em gestão cultural, Expedito Araújo,
representante do ‘Vivo EnCena’, o evento teve início com a apresentação
de Tahíba Chaves, assessora Técnica de Produção Cultural na SESC Escola -
RJ, que tratou da evolução histórica do teatro de grupo no Brasil a
partir da perspectiva do mercado. Sua explanação abordou questões como a
profissionalização dos artistas e a constituição da identidade de um
grupo.As discussões prosseguiram com Ney Piacentini, presidente da
Cooperativa Paulista de Teatro, abordando a prática do teatro como um
eterno aprendizado e destacando os desafios de se encontrar unidade em
um grupo, e a partir daí atingir a sustentabilidade. Para Ney, que
também é ator da Cia. Do Latão – SP, os fatores capazes de manter um
grupo estão relacionados com a qualidade artística e estética que esse
grupo apresenta. E continua, “A sustentabilidade é uma realidade que só
pode ser construída por nós (a classe artística)”. Após as
apresentações, a mesa foi aberta ao debate.
Para Solange Gomes, produtora e jornalista, a importância de um
espaço como este no III Festival Sergipano de Teatro está relacionada ao
intercâmbio de conhecimentos. “O debate Vivo EnCena permitiu uma troca
de informações com as visões dos que produzem teatro e de quem o
consome”, destaca.
A programação acadêmica do III Festival Sergipano de Teatro segue até terça-feira, 09 de abril, das 15h
às 18h. O próximo tema abordado será ‘Cultura, Digital e Mercado: Novas
Práticas’ com participação de Priscilla D' Agostini, Gestora Cultural,
Pesquisadora em Interações Midiáticas e Atriz do Grupo O Coletivo– MG, e
Rubens Velloso, Diretor da Phila 7 e Produtor Cultural.
Sobre o Vivo EnCena
O Programa Cultural Vivo EnCena é uma iniciativa da Vivo que estimula
o intercâmbio de projetos com o objetivo de contribuir para o
desenvolvimento do país e da sociedade como um todo. Neste âmbito, o
teatro é pensado além do espetáculo, sendo estabelecida uma rede de
ações com diversidade, empreendedorismo e criatividade, compartilhando
histórias inspiradoras, conceitos inovadores e ideias transformadoras no
âmbito da cultura.
O Vivo EnCena é realizado há três anos e está presente em 19 Estados,
além de realizar ações próprias e a curadoria do Teatro Vivo, situado
na capital paulista.
Sobre o III FEST
O III Festival Sergipano de Teatro é uma realização do Governo de
Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura, e Instituto Banese.
Apóiam o evento o Banese, Sated/SE, Fundação Aperipê e Shopping Riomar.
A Vivo é a operadora oficial do evento.
# 12 de abril | Festim Cultural - Em homenagem ao Circo, Teatro e Grafite #
A Escola Pernambucana de Circo convida a todos para participar do Festim Cultural
que nesta edição homenageia o Circo, Teatro e Grafite, artes
especialmente celebradas no dia 27 de março. Na EPC a comemoração
continua no mês de abril e toma conta do nosso 1o FESTIM de 2013.
A festa será colorida com os números da Trupe Circus: "Los Macatchos" (malabares), Trapézio Triplo, Arame e Experimento cênico "Este circo da praia" e com as apresentações de artistas e grupos convidados: Dança
do Ventre com Ítala Onâ, Parada de Mão com Rhayan Gomes, Apresentação
de Hip Hop, Espetáculo "Pólo Marginal Opereta de Rua" dos Loucos e
Oprimidos da Maciel.
O FESTIM é
um evento que homenageia o circo numa festa estilo cabaré, com muitas
atrações circenses, música e diversas outras linguagens artísticas. O
evento reune gratuitamente artistas, juventude e comunidade em nossa
sede.
Vem comemorar conosco e homenagear o Circo, Teatro e Grafite.
SERVIÇO:
FESTIM Cultural - Homenageando o Circo, Teatro e Grafite
12 de abril
19h
Gratuito
Sede da Escola Pernambucana de Circo (Av. José Américo de Almeida, n. 05, Macaxeira, PE)
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Agentes culturais debatem sobre gestão de grupos de teatro durante o III FEST
Os dois últimos dias do III Festival Sergipano de Teatro também serão dedicados às reflexões e ao debate sobre a produção teatral. A programação acadêmica, que teve início na tarde desta segunda-feira, 08 de abril, no Palácio Museu Olímpio Campos, contou com o “Debate Vivo EnCena” e procurou instigar a classe artística a pensar o teatro de maneira dinâmica e criativa.Com o tema ‘Sustentabilidade e Prospecções para o Teatro: Gestão de Grupos’ e curadoria do pesquisador em gestão cultural, Expedito Araújo, representante do ‘Vivo EnCena’, o evento teve início com a apresentação de Tahíba Chaves, assessora Técnica de Produção Cultural na SESC Escola - RJ, que tratou da evolução histórica do teatro de grupo no Brasil a partir da perspectiva do mercado. Sua explanação abordou questões como a profissionalização dos artistas e a constituição da identidade de um grupo.As discussões prosseguiram com Ney Piacentini, presidente da Cooperativa Paulista de Teatro, abordando a prática do teatro como um eterno aprendizado e destacando os desafios de se encontrar unidade em um grupo, e a partir daí atingir a sustentabilidade. Para Ney, que também é ator da Cia. Do Latão – SP, os fatores capazes de manter um grupo estão relacionados com a qualidade artística e estética que esse grupo apresenta. E continua, “A sustentabilidade é uma realidade que só pode ser construída por nós (a classe artística)”. Após as apresentações, a mesa foi aberta ao debate.
Para Solange Gomes, produtora e jornalista, a importância de um espaço como este no III Festival Sergipano de Teatro está relacionada ao intercâmbio de conhecimentos. “O debate Vivo EnCena permitiu uma troca de informações com as visões dos que produzem teatro e de quem o consome”, destaca.
A programação acadêmica do III Festival Sergipano de Teatro segue até terça-feira, 09 de abril, das 15h às 18h. O próximo tema abordado será ‘Cultura, Digital e Mercado: Novas Práticas’ com participação de Priscilla D' Agostini, Gestora Cultural, Pesquisadora em Interações Midiáticas e Atriz do Grupo O Coletivo– MG, e Rubens Velloso, Diretor da Phila 7 e Produtor Cultural.
Sobre o Vivo EnCena
O Programa Cultural Vivo EnCena é uma iniciativa da Vivo que estimula o intercâmbio de projetos com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do país e da sociedade como um todo. Neste âmbito, o teatro é pensado além do espetáculo, sendo estabelecida uma rede de ações com diversidade, empreendedorismo e criatividade, compartilhando histórias inspiradoras, conceitos inovadores e ideias transformadoras no âmbito da cultura.
O Vivo EnCena é realizado há três anos e está presente em 19 Estados, além de realizar ações próprias e a curadoria do Teatro Vivo, situado na capital paulista.
Sobre o III FEST
O III Festival Sergipano de Teatro é uma realização do Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura, e Instituto Banese. Apóiam o evento o Banese, Sated/SE, Fundação Aperipê e Shopping Riomar. A Vivo é a operadora oficial do evento.
XI Fórum do Forró homenageará Luiz Gonzaga
Leia mais, aqui
Por Carla Sousa, da Ascom/Secult
O Edital Prêmio Centenário de Luiz Gonzaga 2012, promovido pela Fundação Nacional de Artes – Funarte, contemplou dois projetos de produtores culturais de Sergipe. Cada projeto receberá um prêmio no valor de R$ 35 mil. As ações propostas são voltadas para a disseminação da vida e obra do músico e compositor pernambucano Luiz Gonzaga. Se fosse vivo, o 'Rei do Baião' completaria 100 anos em dezembro.
Os dois projetos concorreram com outros 589 inscritos de todo o país e ficaram entre os 20 selecionados. Os dois contemplados em Sergipe foram: ‘Projeto Bom dia Gonzagão’, de Silvane Santos Azevedo, e o ‘Projeto Caravana Cultural Luiz Gonzaga vai à Escola’, da Associação Cultural (Ação Cultural), que também atua como Ponto de Cultura, com apoio da Secretaria do Estado da Cultura (Secult).
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26 OUTUBRO 2011 |
No ano de 2012 o mundo vai comemorar o centenário do nascimento do Rei do Baião, Luiz
Gonzaga. No compasso da mobilização nacional para celebrar a vida e obra deste grande músico que vem ocorrendo em vários estados brasileiros, e especialmente os nordestinos, a deputada estadual Ana Lúcia Vieira (PT) protocolou na Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira, 26, um Projeto de Lei que pretende instituir 2012 como o ‘Ano Cultural Luiz Gonzaga’.
“Peço que esta Casa aprove com rapidez este Projeto de Lei para que em Sergipe o centenário de Luís Gonzaga seja permeado por ações e políticas de cultura voltadas para este homem que durante toda a vida disseminou ritmos como o xote, o baião, o forró, e foi o grande líder da música brasileira e nordestina”, solicitou a deputada.
No documento encaminhado, Ana Lúcia explica que o objetivo do PL é divulgar esta vertente da cultura brasileira, nordestina e sergipana em nosso Estado. No texto ela acrescenta que em 2012 o Poder Público, através da Secretaria de Estado da Cultura, poderá, em conjunto com as entidades da sociedade civil organizada, criar uma comissão de organização dos festejos, comemorações e atividades culturais alusivas ao centenário de nascimento do músico Luiz Gonzaga. “Os eventos organizativos devem envolver atividades que visem promoção de debates sobre a vida e obra de Luiz Gonzaga, como também as contribuições de ritmos como o xaxado, o baião e o forró no processo de construção da identidade cultural do Povo de Sergipe”, concluiu.
História e Arte de Seu Lua
Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu no dia 13 de dezembro de 1912, na Fazenda Caiçara, povoado do Araripe à 12km de Exu, filho de Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus (Mãe Santana). Desde sua infância o pequeno Gonzaga namorava o fole de oito baixos, instrumento este, executado por “Pai Januário”, no qual começou seus primeiros acordes.
“Luiz de Januário”, “Lula” ou “Lua” como era conhecido na infância, aos 8 anos de idade substituiu um sanfoneiro em festa tradicional no terreiro de Miguelzinho na Fazenda Caiçara, no Araripe, Exu, a pedido de amigos do pai. Desde aquele dia, o garoto começou a tocar com a permissão da mãe.
Quando ainda era rapaz, vendeu sua sanfona e fugiu para Fortaleza, onde se alistou no 23º Batalhão de Caçadores do Exército, servindo no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pará, Ceará, Piauí, Belo Horizonte, Campo Grande e no Rio de Janeiro. Deu baixa no Exército em Minas Gerais, no dia 27 de março de 1939 e viajou para o Rio de Janeiro, para esperar o navio que o levaria a Recife, em seguida a Exu. Resolveu então a convite de um amigo, ganhar a vida tocando no Mangue, com uma sanfona de 80 baixos, uma Horner branquinha, sua primeira sanfona branca comprada em São Paulo.
Em 1940 Gonzaga conhece o guitarrista português, Xavier Pinheiros, e forma dupla tocando no Mangue e nas casas noturnas (cabarés), do Rio de Janeiro. A partir de 1941, Luiz Gonzaga já tinha o título de MAIOR SANFONEIRO NORDESTINO. Mas sofreu muito no Rio de Janeiro para se firmar artisticamente.
No dia 22 de setembro de 1945 nasceu Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, o Gonzaguinha, fruto do amor de Luiz Gonzaga com Odaléia Guedes dos Santos, cantora e bailarina profissional do coro de Ataulfo Alves, com quem conviveu por cinco anos, pois Odaléia faleceu de tuberculose em 1952, quando Gonzaguinha tinha 7 anos.
Em 1946 com Humberto Teixeira, Luiz Gonzaga compõe e grava a primeira de uma série de 18 parcerias: NO MEU PÉ DE SERRA. O sucesso de Gonzaga com esta música começa a ser enorme, e ao mesmo tempo seu nome começa a correr pelo mundo: Europa, EUA, Japão, etc. Neste mesmo ano Luiz Gonzaga resolve então rever a família, e chega em casa pela madrugada. Fica frente a frente com Seu Januário e é interrogado: “Quem é o Sinhô? Luiz Gonzaga seu filho! Isso é hora de você chegar em casa, corno sem vergonha!?”.
Deste encontro, Luiz Gonzaga, junto com Humberto Teixeira, compõem a música RESPEITA JANUÁRIO, em homenagem àquele homem que foi o responsável pela inclinação do “negrinho fiota” para a música. Em 1947 no mês de março, Gonzaga gravou a música ASA BRANCA, que foi inicialmente refutada pelo diretor. A música ASA BRANCA começou a receber diferentes interpretações e gravações em vários países, como Israel e Itália. Em julho de 1947, na Rádio Nacional, Luiz Gonzaga conheceu Helena das Neves Cavalcanti, sua futura esposa. Em 1950, o Lua recebe dos paulistas o título de “REI DO BAIÃO” que o consagra até nossos dias. Neste mesmo ano “Lua” grava também a toada ASSUM PRETO e os baiões QUI NEM JILÓ e PARAÍBA, Gonzaga neste período está no auge de sua carreira.
Em 1972 Luiz Gonzaga recebe o título de Cidadão de Caruaru. No dia 24 de março de 1972, no Teatro Carioca Tereza Raquel – Rio de Janeiro, Luiz Gonzaga faz uma apresentação com o título: “LUIZ GONZAGA VOLTA PRA CURTIR”. Em 1977, Luiz Gonzaga entrou na Versão Brasileira da Enciclopédia Universal Britânica. Em 1981, o velho Lua recebe os dois únicos discos de ouro de toda sua carreira (vale ressaltar que é segundo Assis Ângelo e Gildson Oliveira, segundo Dominique Dreyfus Luiz Gonzaga ganhou mais discos de ouro). Em 1982 Luiz Gonzaga vai tocar em Paris a convite de Nazaré Pereira. Permaneceu em Paris dez dias, conhecendo vários pontos importantes. Em 1984, Luiz Gonzaga recebeu o PRÊMIO SHELL. Em 1985, é agraciado com o troféu NIPPER DE OURO, uma homenagem internacional da RCA.
No dia 06 de junho de 1989, Luiz Gonzaga realizou seu último show no Teatro Guararapes, do Centro de Convenções de Recife, onde recebeu homenagens de vários artistas do país e se despediu do povo nordestino com palavras simples e cheias de emoção. “Gostaria que lembrassem que sou filho de Januário e Dona Santana. Gostaria que lembrassem muito de mim; que esse sanfoneiro amou muito seu povo, o Sertão. Decantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes. Decantou os valentes, os covardes e também o amor. (...) Muito obrigado”, expressou.
O Rei do Baião faleceu no dia 02 de agosto de 1989, às 5h15 da manhã no Hospital Santa Joana, em Recife. Seu corpo foi velado na Assembleia Legislativa de Recife nos dias 02 e 03 até às 9h45 da manhã, foi velado também em Juazeiro do Norte-CE, na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro às 17h, local onde repousa os restos mortais de Pe. Cícero Romão Batista. O corpo do Rei do Baião chegou a sua terra natal, sua querida Exu, no dia 3, à noite. Foi velado na Igreja Matriz durante a noite do dia 03 e todo o dia 04, saindo para o sepultamento no Cemitério São Raimundo no cair da tarde.
CENTENÁRIO DE LUIZ GONZAGA: SEMINÁRIO ACONTECE NESTA QUARTA
Fonte: divirta.se
A poesia e sonoridade da obra musical de Luiz Gonzaga, o eterno Rei do Baião, será contada na próxima quarta-feira, 23, partir das 18h30 no Museu da Gente Sergipana, com a realização do Seminário ‘A Contribuição de Luiz Gonzaga na construção da Identidade cultural do povo sergipano’. Além disso, também acontece no museu a Exposição ‘Vida e obra de Luiz Gonzaga’.
Os eventos que são promovidos pela deputada estadual Ana Lúcia (PT), contará com palestra do professor e pesquisador José Augusto de Almeida e debate com o professor de história Iran Barbosa. Além da exposição e do seminário, haverá apresentação especial do Quinteto Sanfônico de Sergipe.
Leia mais, AQUI
O XI Fórum do Forró foi dez!
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Zezito de Oliveira · Aracaju, SE
11/6/2012 · 8 · 7
O Fórum do Forró, que aconteceu nos dias 05 e 06 de junho de 2012, em Aracaju, realizou uma homenagem ao saudoso e querido Luiz Lua Gonzaga à altura da qualidade do grande legado que o mestre deixou.
Das homenagens realizadas no centenário do Gonzagão em Sergipe, esta é uma das que merecem mais louvores, pelo fato de se ter iniciado no ano de 2002, prosseguindo, de forma ininterrupta, até o presente ano.
A outra homenagem longeva a Luiz Gonzaga e também digna de louvor é o programa Aquarela Nordestina , apresentado pelo professor José Augusto, há cerca de 20 anos, pelas ondas da Rádio Aperipê 630 AM.
Das homenagens realizadas no centenário do Gonzagão em Sergipe, esta é uma das que merecem mais louvores, pelo fato de se ter iniciado no ano de 2002, prosseguindo, de forma ininterrupta, até o presente ano.
A outra homenagem longeva a Luiz Gonzaga e também digna de louvor é o programa Aquarela Nordestina , apresentado pelo professor José Augusto, há cerca de 20 anos, pelas ondas da Rádio Aperipê 630 AM.
Leia mais aqui: http://www.overmundo.com.br/overblog/o-xi-forum-do-forro-foi-dez
UM PLANO ARTICULADO ENTRE EDUCAÇÃO E CULTURA
Proposta dos Ministérios da Educação e da Cultura, ONGs e Escolas.
Leia aqui
Leia o primeiro texto da autoria de Zezito de Oliveira sobre a proposta acima. AQUI
Leia o primeiro texto da autoria de Zezito de Oliveira sobre a proposta acima. AQUI
Exposição 100 anos Luiz Gonzaga
Em exposição na Galeria de Arte do SESC:
A Secult-SE e o Ano Cultural Luiz Gonzaga
A celebração das tradições populares por parte do Governo de Sergipe e da Secult, não se restringem ao período junino. Para este ano, já está sendo preparada uma grande festa que irá marcar o Ano Cultural Luiz Gonzaga, instituído pelo governador Marcelo Déda, em reconhecimento ao centenário do Rei do Baião. Se Luiz Gonzaga estivesse vivo, ele completaria 100 anos em dezembro. Para marcar essa data tão importante, a Secult já trabalha na preparação de um evento especial em homenagem ao grande precursor do forró.
“A nossa idéia é fazer um grande evento no mês de dezembro no espaço da Secult que leva o nome do nosso homenageado, o Complexo Cultural Gonzagão. Queremos integrar expoentes dos mais diversos segmentos artísticos para que essa não seja uma ação somente de música, já que o Rei do Baião e sua vasta obra exercem uma forte influência em diversos setores do meio cultural”, explica a coordenadora de projetos culturais e eventos da Secult, Wener Brasil.