29/08/2012 18:55 Juventude e tradição dividem espaço no folclore sergipano.
O grupo das Caceteiras é uma manifestação folclórica única em Sergipe
Aos cinco anos de idade, Maria Clara Santos da Luz já mostra que tem
energia e compasso para a brincadeira. A pequena é uma das mais animadas
integrantes do grupo das Caceteiras de Rindu, do município de São
Cristóvão. A manifestação folclórica única em Sergipe já conquistou
seguidores das novas gerações, a exemplo de Clara, e com isso vem
garantindo a preservação do grupo e das tradições folclóricas do Estado.
Essa é a grande preocupação de José Gonçalo Oliveira, o ‘Seu Rindu`,
que aos 72 anos comanda o grupo com a energia de um menino. "Ainda estou
com todo gás para brincar", afirma. No entanto, ele sabe que um dia
esse gás acaba e para não ver sua brincadeira morrer, ele tem
incentivado a participação de jovens e crianças no grupo. Ele e sua
esposa, Dona Maria Acácia, estão empenhados em formar o grupo mirim das
Caceteiras.
"Vou montar o grupo das meninas para quando as velhas não aguentarem
mais já vamos ter outro grupo formado. Por mim a cultura nunca vai
acabar. Eu tenho muito gosto pelo que faço", destaca o mestre. Rindu
conta que começou a brincar aos oito anos de idade. "Eu via meus pais,
avós, tias todo mundo indo brincar e pedia pra ir também. Se não me
levassem eu começava a chorar", relembra.
José George dos Santos, 12 anos, é neto do Seu Rindu e vem seguindo
os passos do avô. O pequeno comanda o tambor das Caceteiras, do Samba de
Coco e do Reisado de São Cristóvão. Ele conta que desde pequeno ia para
os ensaios e apresentações dos grupos e naturalmente aprendeu a tocar.
"Eu gosto muito. Meus amigos ficam rindo de mim, mas eu não ligo. Faço
porque gosto", afirma o pequeno tocador que não perde o ritmo um só
segundo.
Assim como ele, o Seu Milton Bispo, 59 anos, também começou cedo a sua trajetória no folclore e sabe a importância de inserir os mais jovens nos grupos, que hoje são formados em sua maioria por idosos. "Nós temos que colocar essa nova geração para brincar também. Só da minha família tem cinco pessoas, minha esposa filhos e netos", ressalta o pai da pequena Clara.
Assim como ele, o Seu Milton Bispo, 59 anos, também começou cedo a sua trajetória no folclore e sabe a importância de inserir os mais jovens nos grupos, que hoje são formados em sua maioria por idosos. "Nós temos que colocar essa nova geração para brincar também. Só da minha família tem cinco pessoas, minha esposa filhos e netos", ressalta o pai da pequena Clara.
A cultura não pode morrer
Hoje, as crianças e os jovens integram a maioria dos grupos. Ao lado
dos mais velhos, eles compartilham o mesmo encantamento e a mesma
história dentro da cultura popular. O tamanho não os diferencia dos
adultos ou idosos dos grupos. A diferença de geração só torna a
brincadeira ainda mais bonita e mostra como o Folclore é uma
manifestação que encanta diferentes gerações, que se unem para não
deixar morrer a tradição.
"Essas crianças crescem vivenciando o folclore no seu dia a dia, no
seio da família. Para elas é muito natural, elas dançam porque gostam e
dançam com muita desenvoltura e empolgação. Toda criança tem no pai a
figura de um herói e acompanhar o que eles fazem e reproduzir, é uma
satisfação muito grande para elas", explica a assessora cultural da
Secult, Maurelina Santos, que trabalha há 27 com os grupos folclóricos
do Estado.
Segundo a historiadora e folclorista Aglaé Fontes de Alencar, é ótimo
quando surgem grupos formados também por crianças. "Acho bom que as
crianças tenham esse interesse porque quando o mestre morre é muito
difícil conseguir outro para substituí-lo.
No entanto, Aglaé afirma que esses líderes precisam estar abertos
para receber os mais jovens no grupo. Para Rindu, essa tarefa não é nada
fácil, mas o retorno é gratificante. "Dá um pouco de trabalho, mas vale
à pena. Amanhã ou depois esses meninos vão saber as cantigas, as
danças, e não vão deixar a tradição morrer", destaca Seu Rindu.
ASN
FASC: A participação da comunidade é fundamental
FASC (FESTIVAL DE ARTES DE SÃO CRISTÓVÃO)
“Quem produz cultura é a sociedade e não o Estado”. Uma frase/conceito que não esqueci, uma das idéias-chave contidas na carta do encontro preparatório, realizado em Aracaju (SE), do primeiro seminário sobre cultura, promovido depois pela SUDENE na cidade do Recife (PE), em meados dos anos 80, tempos da nova república e de esperanças renovadas com a retomada das liberdades democráticas, subtraídas pela ditadura civil-militar instalada no fatídico ano de 1964.
E, a partir de então, vai se afirmando, gradualmente, nas iniciativas culturais das quais tomei parte, a convicção de não fazer sentido alijar as comunidades dos processo de elaboração, formulação, implementação, monitoramento e avaliação de politicas públicas culturais. O que está conforme um dos tópicos apresentados nas páginas 23 e 24 da apostila da disciplina política e gestão cultural do Programa de Capacitação em Projetos Culturais, de iniciativa da Fundação Getúlio Vargas Online e do Ministério da Cultura, do qual sou participante.
Contudo, este modo de propor e fazer cultura nem sempre é considerado. Por esta razão, muitas iniciativas culturais vinculadas às instancias de governo e, às vezes, no âmbito das organizações não governamentais, em um dado momento, não encontra fontes de vitalidade para prosseguirem a contento ou gerar iniciativas autossustentáveis.
Um exemplo que corrobora o que está escrito acima é a mobilização da qual faço parte e que objetiva a formação de uma espécie de comitê gestor formado por representantes dos poderes público municipal, estadual, federal e da sociedade civil organizada para a retomada e continuidade do Festival de Arte de São Cristóvão (FASC).
Esse festival foi idealizado e realizado pela Universidade Federal de Sergipe de 1972 a 1993 em grande estilo e, desde então, até 2006, foi organizado pela Prefeitura Municipal de São Cristóvão, com altos e baixos, (mais baixos do que altos, diga-se de passagem) com a sequência de realizações interrompida em 2006.
Durante o período do festival, que variava de 3 a 8 dias, a cidade de São Cristóvão era tomada por uma multidão de pessoas, composta de artistas, mestres e brincantes, intelectuais, jornalistas, estudantes, professores, funcionários públicos e trabalhadores em geral, integrantes de diversas tribos que apresentavam e/ou assistiam diferentes tipos de espetáculos, além de comercializarem variados bens culturais.
Todavia, conforme consta de uma dissertação de mestrado em que o FASC foi um dos eventos culturais estudados, “O município e sua população participam do evento apenas como cenário e na qualidade de figurantes”(1).
Dentre alguns problemas gerados por essa postura dos organizadores, têm-se registros de oposição ao FASC de parcela da população mais identificada com o pensamento católico conservador, em especial nos primeiros anos.
Para entender isso, não podemos esquecer que a pacata e centenária cidade recebia mutos artistas, estudantes universitários, jornalistas, intelectuais e hippies que, em muitos casos, com suas vestes diferentes, adereços, comportamentos e valores eram algo bem diverso daquilo a que a população estava acostumada no seu dia a dia.
Também percebemos o pouco investimento em ações mais consistentes e permanentes de extensão cultural, como cursos, oficinas, palestras e seminários, inclusive no campo do empreendedorismo cultural, a fim de “empoderar” os moradores, em especial a juventude.
Caso isso tivesse ocorrido, certamente haveria nos dias de hoje inúmeras iniciativas culturais na cidade de São Cristóvão e municípios adjacentes. Tal fato levaria a iniciativa da organização do festival por parte das organizações da sociedade civil sancristovense, aproveitando o vácuo deixado pelo poder publico federal, estadual e municipal.
Por isso, as demandas apresentadas pelo movimento PRÓ-FASC têm como bases conceituais a parceria, a participação popular, a formação cultural continuada e o empreendedorismo cultural.
Dessa maneira, estarão asseguradas as estruturas vitais para a retomada de um processo cultural cujos alicerces, dentro das comunidades, estarão bem firmados e capazes de garantir uma conquista mais ampla do que um festival de arte apenas por alguns dias.
Para garantir que estamos no caminho certo, deixaremos como conclusão desse texto, um outro registro que consta na página 25 da apostila disciplina política e gestão cultural do Programa de Capacitação em Projetos Culturais já citado, da autoria de Garcia Canclini(2)
(,,,)a política cultural tem um papel que não se limita a ações pontuais, mas que se ocupa da ação cultural com um sentido contínuo, ao longo de toda a vida e em todos os espaços sociais. A política cultural não reduz a cultura ao discursivo ou o estético, já que procura estimular a ação organizada, autogestionária, reunindo iniciativas mais diversas de todos os grupos, na área política, social, recreativa... A política cultural – além de transmitir conhecimentos e desenvolver a sensibilidade – tenta melhorar as condições sociais para descobrir a criatividade coletiva. A política cultural procura que os próprios sujeitos produzam a arte e a cultura necessárias para resolver seus problemas e afirmar e renovar sua identidade (...).
P.S.: De março a maio de 2011, a comissão de articulação do Movimento PRÓ-FASC realizou várias reuniões com a comunidade e com diversos interlocutores que tiveram papel relevante na realização do FASC.
Tendo em vista que desde 1996 a prefeitura é a instância pública encarregada de realizar o festival, foi solicitado ao prefeito, e aceito por ele, a edição de um decreto municipal para oficializar a criação de uma comissão oficial de organização do FASC, composta por representantes do governo federal (UFS e IPHAN), governo do estado (SECULT e SETUR), governo municipal (secretaria de governo e secretaria de cultura) e da sociedade civil (ACASC e Movimento PRÓ-FASC).
Até o momento aguardamos essa providência do prefeito e da secretária municipal de Cultura, professora Aglaé Fontes de Alencar, tradicional pesquisadora e gestora cultural.
Também foi solicitado ao prefeito a contratação de um produtor cultural, com capacidade técnica comprovada, para a (re) elaboração de projeto e captação de recursos para o festival, levando em consideração os novos pressupostos de gestão compartilhada e a atual realidade orçamentária do país.
(1) FILHO, José Ribeiro. Festival de Arte de São Cristóvão: Projeção Nacional e Declinio. In: FILHO, José Ribeiro. Eventos públicos e privados: a elaboração de politicas culturais voltadas para a elaboração da festa. 2008. 145f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de Sergipe. Cap.4.p.78
(2)GARCIA CANCLINI, Néstor (ed.) Políticas culturales en América Latina. México,
Grijalbo, 1987.p.51
Esse texto foi publicado originalmente na edicao impressa do Jornal do Dia - edicao de 15 de julho de 2001 e esta tambem disponivel no formato web do jornal, aqui.
Para saber mais sobre o significado da palavra empoderar, recomendo a leitura aqui.
Leia o manifesto PRÓ-FASC, aqui
Assista reportagem da TV Aperipe (abril 2011)sobre o movimento PRO-FASC.
Assine o abaixo assinado PRÓ-FASC, aqui
Memórias estéticas/afetivas PRÓ-FASC. Outra maneira de colaborar é elaborar um depoimento para ser publicado no blog PRO-FASC.
depoimento do Zezito de Oliveira
depoimento do agente cultural Hora Reis
depoimento do poeta Araripe Coutinho
depoimento do gestor público Marcos Santana
depoimento do músico Antônio Vieira (Brasinha)
Confira opiniao PRO-FASC emitida pelo entao ministro da cultura, Juca Ferreira, no ano de 2010.
Confira uma noticia ruim referente a relacao juventude de Sao Cristovao e a sua tradicao cultural.
Confira uma boa noticia referente a relacao juventude de Sao Cristovao e a diversidade cultural.
compartilhe“Quem produz cultura é a sociedade e não o Estado”. Uma frase/conceito que não esqueci, uma das idéias-chave contidas na carta do encontro preparatório, realizado em Aracaju (SE), do primeiro seminário sobre cultura, promovido depois pela SUDENE na cidade do Recife (PE), em meados dos anos 80, tempos da nova república e de esperanças renovadas com a retomada das liberdades democráticas, subtraídas pela ditadura civil-militar instalada no fatídico ano de 1964.
E, a partir de então, vai se afirmando, gradualmente, nas iniciativas culturais das quais tomei parte, a convicção de não fazer sentido alijar as comunidades dos processo de elaboração, formulação, implementação, monitoramento e avaliação de politicas públicas culturais. O que está conforme um dos tópicos apresentados nas páginas 23 e 24 da apostila da disciplina política e gestão cultural do Programa de Capacitação em Projetos Culturais, de iniciativa da Fundação Getúlio Vargas Online e do Ministério da Cultura, do qual sou participante.
Contudo, este modo de propor e fazer cultura nem sempre é considerado. Por esta razão, muitas iniciativas culturais vinculadas às instancias de governo e, às vezes, no âmbito das organizações não governamentais, em um dado momento, não encontra fontes de vitalidade para prosseguirem a contento ou gerar iniciativas autossustentáveis.
Um exemplo que corrobora o que está escrito acima é a mobilização da qual faço parte e que objetiva a formação de uma espécie de comitê gestor formado por representantes dos poderes público municipal, estadual, federal e da sociedade civil organizada para a retomada e continuidade do Festival de Arte de São Cristóvão (FASC).
Esse festival foi idealizado e realizado pela Universidade Federal de Sergipe de 1972 a 1993 em grande estilo e, desde então, até 2006, foi organizado pela Prefeitura Municipal de São Cristóvão, com altos e baixos, (mais baixos do que altos, diga-se de passagem) com a sequência de realizações interrompida em 2006.
Durante o período do festival, que variava de 3 a 8 dias, a cidade de São Cristóvão era tomada por uma multidão de pessoas, composta de artistas, mestres e brincantes, intelectuais, jornalistas, estudantes, professores, funcionários públicos e trabalhadores em geral, integrantes de diversas tribos que apresentavam e/ou assistiam diferentes tipos de espetáculos, além de comercializarem variados bens culturais.
Todavia, conforme consta de uma dissertação de mestrado em que o FASC foi um dos eventos culturais estudados, “O município e sua população participam do evento apenas como cenário e na qualidade de figurantes”(1).
Dentre alguns problemas gerados por essa postura dos organizadores, têm-se registros de oposição ao FASC de parcela da população mais identificada com o pensamento católico conservador, em especial nos primeiros anos.
Para entender isso, não podemos esquecer que a pacata e centenária cidade recebia mutos artistas, estudantes universitários, jornalistas, intelectuais e hippies que, em muitos casos, com suas vestes diferentes, adereços, comportamentos e valores eram algo bem diverso daquilo a que a população estava acostumada no seu dia a dia.
Também percebemos o pouco investimento em ações mais consistentes e permanentes de extensão cultural, como cursos, oficinas, palestras e seminários, inclusive no campo do empreendedorismo cultural, a fim de “empoderar” os moradores, em especial a juventude.
Caso isso tivesse ocorrido, certamente haveria nos dias de hoje inúmeras iniciativas culturais na cidade de São Cristóvão e municípios adjacentes. Tal fato levaria a iniciativa da organização do festival por parte das organizações da sociedade civil sancristovense, aproveitando o vácuo deixado pelo poder publico federal, estadual e municipal.
Por isso, as demandas apresentadas pelo movimento PRÓ-FASC têm como bases conceituais a parceria, a participação popular, a formação cultural continuada e o empreendedorismo cultural.
Dessa maneira, estarão asseguradas as estruturas vitais para a retomada de um processo cultural cujos alicerces, dentro das comunidades, estarão bem firmados e capazes de garantir uma conquista mais ampla do que um festival de arte apenas por alguns dias.
Para garantir que estamos no caminho certo, deixaremos como conclusão desse texto, um outro registro que consta na página 25 da apostila disciplina política e gestão cultural do Programa de Capacitação em Projetos Culturais já citado, da autoria de Garcia Canclini(2)
(,,,)a política cultural tem um papel que não se limita a ações pontuais, mas que se ocupa da ação cultural com um sentido contínuo, ao longo de toda a vida e em todos os espaços sociais. A política cultural não reduz a cultura ao discursivo ou o estético, já que procura estimular a ação organizada, autogestionária, reunindo iniciativas mais diversas de todos os grupos, na área política, social, recreativa... A política cultural – além de transmitir conhecimentos e desenvolver a sensibilidade – tenta melhorar as condições sociais para descobrir a criatividade coletiva. A política cultural procura que os próprios sujeitos produzam a arte e a cultura necessárias para resolver seus problemas e afirmar e renovar sua identidade (...).
P.S.: De março a maio de 2011, a comissão de articulação do Movimento PRÓ-FASC realizou várias reuniões com a comunidade e com diversos interlocutores que tiveram papel relevante na realização do FASC.
Tendo em vista que desde 1996 a prefeitura é a instância pública encarregada de realizar o festival, foi solicitado ao prefeito, e aceito por ele, a edição de um decreto municipal para oficializar a criação de uma comissão oficial de organização do FASC, composta por representantes do governo federal (UFS e IPHAN), governo do estado (SECULT e SETUR), governo municipal (secretaria de governo e secretaria de cultura) e da sociedade civil (ACASC e Movimento PRÓ-FASC).
Até o momento aguardamos essa providência do prefeito e da secretária municipal de Cultura, professora Aglaé Fontes de Alencar, tradicional pesquisadora e gestora cultural.
Também foi solicitado ao prefeito a contratação de um produtor cultural, com capacidade técnica comprovada, para a (re) elaboração de projeto e captação de recursos para o festival, levando em consideração os novos pressupostos de gestão compartilhada e a atual realidade orçamentária do país.
(1) FILHO, José Ribeiro. Festival de Arte de São Cristóvão: Projeção Nacional e Declinio. In: FILHO, José Ribeiro. Eventos públicos e privados: a elaboração de politicas culturais voltadas para a elaboração da festa. 2008. 145f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de Sergipe. Cap.4.p.78
(2)GARCIA CANCLINI, Néstor (ed.) Políticas culturales en América Latina. México,
Grijalbo, 1987.p.51
Esse texto foi publicado originalmente na edicao impressa do Jornal do Dia - edicao de 15 de julho de 2001 e esta tambem disponivel no formato web do jornal, aqui.
Para saber mais sobre o significado da palavra empoderar, recomendo a leitura aqui.
Leia o manifesto PRÓ-FASC, aqui
Assista reportagem da TV Aperipe (abril 2011)sobre o movimento PRO-FASC.
Assine o abaixo assinado PRÓ-FASC, aqui
Memórias estéticas/afetivas PRÓ-FASC. Outra maneira de colaborar é elaborar um depoimento para ser publicado no blog PRO-FASC.
depoimento do Zezito de Oliveira
depoimento do agente cultural Hora Reis
depoimento do poeta Araripe Coutinho
depoimento do gestor público Marcos Santana
depoimento do músico Antônio Vieira (Brasinha)
Confira opiniao PRO-FASC emitida pelo entao ministro da cultura, Juca Ferreira, no ano de 2010.
Confira uma noticia ruim referente a relacao juventude de Sao Cristovao e a sua tradicao cultural.
Confira uma boa noticia referente a relacao juventude de Sao Cristovao e a diversidade cultural.
comentários
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Estimular e produzir culrura autêntica com cara de nosso
Povo, nossas raízes, neste País onde impera a politicagem e a safadeza é
uma iniciativa de poucos gigantes que se preocupam com uma Ética
verdadeira e necessária.
Que tenham todos vocês energia para o grito de liberdade não ficar congelado no Ar! Sucessos...
ayruman · Cuiabá, MT
4/8/2011 18:10Que tenham todos vocês energia para o grito de liberdade não ficar congelado no Ar! Sucessos...
sua opinião:
Pra você, tiro meu chápeu.
Realmente você faz a diferença. Aqui no meu municipio
temos dificuldades de alavancar algo cultural, as cabeças por aqui, ainda anda de lado olhando pro chão, e vpcê tá reinventado o inventar.
Fico feliz em conhecer pessoas assim.
Vá em frente.
Gteixeira
gteixeira · Salinas da Margarida, BA
5/8/2011 21:55Realmente você faz a diferença. Aqui no meu municipio
temos dificuldades de alavancar algo cultural, as cabeças por aqui, ainda anda de lado olhando pro chão, e vpcê tá reinventado o inventar.
Fico feliz em conhecer pessoas assim.
Vá em frente.
Gteixeira
sua opinião:
O mais complicado, entendo, é conseguir pessoas que se
enganje em uma proposta gual a sua. Em tendo essas pessoas, por menor
que seja o número, aos poucos o desejo e a vontade de se ter um plano
Cultural é absorvido pelos demais.
Torço de corpo e alma que voces não desistimulem, e que tenham forças necessárias para essa vencer essa luta.
Sei qu, as vezes, será disigual, mas não desanimem, voces vencerão e eu quero, mesmo de longe, sorrir junto com voces quando isso acontecer.
Sucessos!
kfarias
kfarias · Águas de Lindóia, SP
6/8/2011 12:59Torço de corpo e alma que voces não desistimulem, e que tenham forças necessárias para essa vencer essa luta.
Sei qu, as vezes, será disigual, mas não desanimem, voces vencerão e eu quero, mesmo de longe, sorrir junto com voces quando isso acontecer.
Sucessos!
kfarias
sua opinião:
Zezito,
Concordo que a cultura pertence a um povo, por conseguinte, a uma sociedade. Portanto, é a sociedade sim quem produz. Entretanto, o fato não isenta o Estado da responsabilidade de ser co-ativo nesta ação, até porque os impostos pagos pela SOCIEDADE devem ser revertidos para ela. Sendo assim, é muito cômodo retirar do Estado a parte que lhe cabe neste "latifúndio".
"Quem produz cultura é a sociedade e não o Estado".Frase bonita essa de quem disse isso (se eu estivesse presente, contestaria no mesmo instante), mas que não condiz com as necessidades de uma sociedade cada vez mais perdida em sua identidade.
A função do Estado é ordenar a estrutura de uma sociedade, principalmente quando esta não está conseguindo obter êxito em sua própria iniciativa. A isso chamamos INCENTIVO, APOIO, INVESTIMENTO.
A comissão do Fasc através da organização dos seus membros e apoiadores precisam REPENSAR a estrutura da campanha. Não se trata o ESTADO com delicadeza, quando ela não está agindo A CONTENTO. Não há MOVIMENTO que chegue a algum lugar. O FASC voltará mas, quem sabe, ano que vem, quando as campanhas políticas estarão nas ruas. Aí sim, ele - O ESTADO, "que nada tem a ver com a cultura", faça alguma coisa.
Um movimento que não caminha para uma ação mais contundente e ofensiva não terá como atrair a sociedade. Pensem nisso!
Um abraço.
Amorosa – cantora e jornalista
Resposta
Amorosa
Importante lembrar que quando nos referimos a ESTADO estamos querendo nos referir a prefeitura, ao governo do estado e a união.
Acredito que o texto é claro quando afirma com opinião e com fatos a postura autoritária e leniente dos agentes públicos envolvidos.
O argumento que defendo tem bases concretas e reais no exemplo do Festival de Jazz de Guaramiranga ( Ceará), em razão de ter tido oportunidade de conhecer a produtora do referido festival e ela ter nos contado sobre todo o processo da organização de um festival semelhante ao FASC, embora de iniciativa particular e com o patrocinio de empresas e do ESTADO, o qual transformou-se em um evento de caracteristicas até mais "públicas" que o FASC,
Quando me refiro as caracteristicas "públicas" me refiro a parceria com a comunidade e o estimulo ao empreendedorismo cultural local e etc..
Aqui em Sergipe, podemos citar o festival de audiovisual CURTA-Se como um outro bom exemplo.
Quanto a realização do FASC no próximo ano, também concordo com você, esta lentidão para encaminhar o processo, não é por acaso.
um abraço,
Zezito
P,S.: Mais adiante produzirei um texto sobre os dois exemplos citados acima.
tréplica
Quanto a observação do festival que o amigo cita temos que lidar com o processo histórico de cada contexto. O curta foi uma iniciativa privada, o FASC, não. Sabemos como nasceu, como se misturou e como se perdeu.
A estrutura da sociedade ainda está fragmentada. A comunidade de base (no caso, de São Cristóvão) ainda não se atentou em temos de maioria, da importância do seu papel nesse contexto.
Então, se o Governo, poder estrutural de uma sociedade, não exerce sua obrigação, ela tem que ser cobrada até as últimas vias. É assim que penso, porque fazem o mesmo com a sociedade, quando ela não paga impostos.
Amorosa
Via e-mail
Zezito de Oliveira · Aracaju, SE
6/8/2011 13:41Concordo que a cultura pertence a um povo, por conseguinte, a uma sociedade. Portanto, é a sociedade sim quem produz. Entretanto, o fato não isenta o Estado da responsabilidade de ser co-ativo nesta ação, até porque os impostos pagos pela SOCIEDADE devem ser revertidos para ela. Sendo assim, é muito cômodo retirar do Estado a parte que lhe cabe neste "latifúndio".
"Quem produz cultura é a sociedade e não o Estado".Frase bonita essa de quem disse isso (se eu estivesse presente, contestaria no mesmo instante), mas que não condiz com as necessidades de uma sociedade cada vez mais perdida em sua identidade.
A função do Estado é ordenar a estrutura de uma sociedade, principalmente quando esta não está conseguindo obter êxito em sua própria iniciativa. A isso chamamos INCENTIVO, APOIO, INVESTIMENTO.
A comissão do Fasc através da organização dos seus membros e apoiadores precisam REPENSAR a estrutura da campanha. Não se trata o ESTADO com delicadeza, quando ela não está agindo A CONTENTO. Não há MOVIMENTO que chegue a algum lugar. O FASC voltará mas, quem sabe, ano que vem, quando as campanhas políticas estarão nas ruas. Aí sim, ele - O ESTADO, "que nada tem a ver com a cultura", faça alguma coisa.
Um movimento que não caminha para uma ação mais contundente e ofensiva não terá como atrair a sociedade. Pensem nisso!
Um abraço.
Amorosa – cantora e jornalista
Resposta
Amorosa
Importante lembrar que quando nos referimos a ESTADO estamos querendo nos referir a prefeitura, ao governo do estado e a união.
Acredito que o texto é claro quando afirma com opinião e com fatos a postura autoritária e leniente dos agentes públicos envolvidos.
O argumento que defendo tem bases concretas e reais no exemplo do Festival de Jazz de Guaramiranga ( Ceará), em razão de ter tido oportunidade de conhecer a produtora do referido festival e ela ter nos contado sobre todo o processo da organização de um festival semelhante ao FASC, embora de iniciativa particular e com o patrocinio de empresas e do ESTADO, o qual transformou-se em um evento de caracteristicas até mais "públicas" que o FASC,
Quando me refiro as caracteristicas "públicas" me refiro a parceria com a comunidade e o estimulo ao empreendedorismo cultural local e etc..
Aqui em Sergipe, podemos citar o festival de audiovisual CURTA-Se como um outro bom exemplo.
Quanto a realização do FASC no próximo ano, também concordo com você, esta lentidão para encaminhar o processo, não é por acaso.
um abraço,
Zezito
P,S.: Mais adiante produzirei um texto sobre os dois exemplos citados acima.
tréplica
Quanto a observação do festival que o amigo cita temos que lidar com o processo histórico de cada contexto. O curta foi uma iniciativa privada, o FASC, não. Sabemos como nasceu, como se misturou e como se perdeu.
A estrutura da sociedade ainda está fragmentada. A comunidade de base (no caso, de São Cristóvão) ainda não se atentou em temos de maioria, da importância do seu papel nesse contexto.
Então, se o Governo, poder estrutural de uma sociedade, não exerce sua obrigação, ela tem que ser cobrada até as últimas vias. É assim que penso, porque fazem o mesmo com a sociedade, quando ela não paga impostos.
Amorosa
Via e-mail
sua opinião:
Zezito,
Bom Dia
Acredito que o caminho é este e quem sabe a sra. Aglé Fontes facilite e encaminhe este Projeto que tem tudo para ser um Programa.
Parabéns aqui de São Paulo
Fábio Neves - professor universitário e ativista social
via e-mail
Zezito de Oliveira · Aracaju, SE
6/8/2011 13:49Bom Dia
Acredito que o caminho é este e quem sabe a sra. Aglé Fontes facilite e encaminhe este Projeto que tem tudo para ser um Programa.
Parabéns aqui de São Paulo
Fábio Neves - professor universitário e ativista social
via e-mail
sua opinião:
Você disse "quintal"? Nós aqui não temos disso. Porra, meu, como isso
faz falta, quanta saudade do tempo em que eu quintalzava na minha
terra!
abaços
Vasqs · São Paulo, SP
6/8/2011 14:03abaços
sua opinião:
E que o povo possa desfrutar de mais iniciativas de construção social como esta.
Uma frase fundamental da sua postagem está logo no início: "Quem produz cultura é a sociedade e não o Estado". É uma grande discussão a ser feita em um país em que muitas iniciativas culturais - o cinema em especial - não existiriamsem a ação de empresas públicas.
Vinícius Motta · Rio de Janeiro, RJ
16/10/2011 12:25Uma frase fundamental da sua postagem está logo no início: "Quem produz cultura é a sociedade e não o Estado". É uma grande discussão a ser feita em um país em que muitas iniciativas culturais - o cinema em especial - não existiriamsem a ação de empresas públicas.
sua opinião:
“Entremos por esta santa casa, por esta santa casa, por esta santa casa....”. Foi em meio
a esse louvor que a Chegança de Rindú, grupo folclórico de São
Cristóvão, adentrou na última quinta-feira, 06/01/2011, a Igreja do Rosário dos
Homens Pretos, para homenagear o dia de Santos Reis.
Vestidos com fardamentos semelhantes aos uniformes militares da Marinha do Brasil, homens, mulheres e crianças encantaram os devotos que estavam na missa e exaltaram o menino Jesus. Vagarosamente os brincantes caminhavam em direção ao altar, onde estava a imagem do menino Jesus. A todo o tempo, os cerca de 25 componentes da Chegança, adoravam e engrandeciam o nome de Deus.
Liderados pelo mestre Rindú, os componentes que se dividiam em duas filas, esta em ordem crescente, ao chegar na frente do altar ficaram de joelhos e louvaram outro canto de adoração.
Após a adoração, mestre e seus brincantes saíram da igreja para danças e louvar a Deus na área externa do Rosário.
A solenidade fez parte da programação natalina, realizada pela Prefeitura Municipal de São Cristóvão, através da Secretaria da Cultura e do Turismo. Onde proporcionou a população shows culturais, apresentação de grupos folclóricos, corais, feirinha de natal e um belíssimo presépio, que foi montado na Praça Patrimônio da Humanidade, para apreciação.
Dia de Reis
O Dia de Reis é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Segundo o Padre Bernardino, este dia se comemora a visita de um grupo de reis magos, vindos do Oriente, para adorar a Epifania do Senhor, ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade.
Cada um dos reis magos saiu de sua localidade de origem, ao contrário do que pensamos - que viajaram juntos. Baltazar saiu da África, levando para o menino mirra, um presente ofertado aos profetas. O presente do rei Gaspar, que partiu da Índia, foi o incenso, como alusão à sua divindade e Melchior ou Belchior partiu da Europa, levando ouro ao Messias, rei dos reis. O ouro simbolizava a nobreza e era oferecido apenas aos deuses.
Em homenagem aos reis magos, os católicos realizam a folia de reis, que se inicia em 24 de dezembro, véspera do nascimento de Jesus, indo até o dia 06 de janeiro, dia em que encontraram o menino. A festa de reis é de origem portuguesa e foi trazida para o Brasil por esses povos na época da colonização.
Durante os festejos, os grupos saem caminhando pelas ruas das cidades, levando as bênçãos do menino para as pessoas que os recebem. É tradição que as famílias ofereçam comidas aos integrantes do grupo, para que possam levar as bênçãos por todo o trajeto
ChegançaA Chegança é uma manifestação folclórica que retrata as grandes façanhas marítimas dos portugueses durante o Império de Portugal, quando a sua época dos grandes navegantes e desbravadores. Não se sabe ao certo como surgiu, porém acredita-se que é a dramatização das lutas trágicas das conquistas do mar vivido pelos portugueses.
Texto e foto: Grazziele Santos
Vestidos com fardamentos semelhantes aos uniformes militares da Marinha do Brasil, homens, mulheres e crianças encantaram os devotos que estavam na missa e exaltaram o menino Jesus. Vagarosamente os brincantes caminhavam em direção ao altar, onde estava a imagem do menino Jesus. A todo o tempo, os cerca de 25 componentes da Chegança, adoravam e engrandeciam o nome de Deus.
Liderados pelo mestre Rindú, os componentes que se dividiam em duas filas, esta em ordem crescente, ao chegar na frente do altar ficaram de joelhos e louvaram outro canto de adoração.
Após a adoração, mestre e seus brincantes saíram da igreja para danças e louvar a Deus na área externa do Rosário.
A solenidade fez parte da programação natalina, realizada pela Prefeitura Municipal de São Cristóvão, através da Secretaria da Cultura e do Turismo. Onde proporcionou a população shows culturais, apresentação de grupos folclóricos, corais, feirinha de natal e um belíssimo presépio, que foi montado na Praça Patrimônio da Humanidade, para apreciação.
Dia de Reis
O Dia de Reis é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Segundo o Padre Bernardino, este dia se comemora a visita de um grupo de reis magos, vindos do Oriente, para adorar a Epifania do Senhor, ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade.
Cada um dos reis magos saiu de sua localidade de origem, ao contrário do que pensamos - que viajaram juntos. Baltazar saiu da África, levando para o menino mirra, um presente ofertado aos profetas. O presente do rei Gaspar, que partiu da Índia, foi o incenso, como alusão à sua divindade e Melchior ou Belchior partiu da Europa, levando ouro ao Messias, rei dos reis. O ouro simbolizava a nobreza e era oferecido apenas aos deuses.
Em homenagem aos reis magos, os católicos realizam a folia de reis, que se inicia em 24 de dezembro, véspera do nascimento de Jesus, indo até o dia 06 de janeiro, dia em que encontraram o menino. A festa de reis é de origem portuguesa e foi trazida para o Brasil por esses povos na época da colonização.
Durante os festejos, os grupos saem caminhando pelas ruas das cidades, levando as bênçãos do menino para as pessoas que os recebem. É tradição que as famílias ofereçam comidas aos integrantes do grupo, para que possam levar as bênçãos por todo o trajeto
ChegançaA Chegança é uma manifestação folclórica que retrata as grandes façanhas marítimas dos portugueses durante o Império de Portugal, quando a sua época dos grandes navegantes e desbravadores. Não se sabe ao certo como surgiu, porém acredita-se que é a dramatização das lutas trágicas das conquistas do mar vivido pelos portugueses.
Texto e foto: Grazziele Santos
Fonte: Prefeitura Municipal de São Cristóvão
Texto e foto: Grazziele Santos
GRUPOS FOLCLÓRICOS DE SÃO CRISTÓVÃO ENCANTAM TURISTAS EM LARANJEIRAS
Zabumba, ganzás, cuícas, sanfona e triângulo. Foi ao som desses cinco instrumentos,
que os grupos folclóricos Reisado da Paz e Caceteiras do Rindú
anunciaram a sua chegada no XXXVI Encontro Cultura de Laranjeiras, que
aconteceu nos dias 06 a 09 de janeiro.
Vestidos com roupas exuberantes, montadas com apliques e fitas coloridas, espelhos e chapéus cobertos com flores de tipos variados, os brincantes distribuíram seu charme pelas ruas históricas da cidade.
O ritmo e o canto empolgante cativaram diversos olhares, atraindo dezenas de curiosos para o tablado cultural Seu Oscar. Elidiane Vieira, estudante do 7° período do curso de história e moradora da quarta cidade mais antiga do país, não se conteve ao ritmo e fez questão de acompanhar o grupo do início ao final da apresentação.
“Essa é a primeira vez que venho ao encontro de Laranjeiras, se antes eu já estava animada imagina agora que vejo os grupos da minha cidade. Fico emocionada em saber do prestígio que os grupos da minha terra têm.” falou a estudante.
A cidade de São Cristóvão, quarta cidade mais antiga do país, é famosa não somente por ser Patrimônio da Humanidade ou por possuir belos casarões antigos. Mas também, por ter uma diversidade cultural ampla. Todos os anos os grupos folclóricos seguem a estrada até a cidade de Laranjeiras para se apresentar, a presença deles é esperada por todos.
A moradora da capital sergipana, Lurdinha explica que todos os anos participa do encontro e se encanta com os grupos de São Cristóvão. Este ano a sergipana veio acompanhada de uma amiga portuguesa, que não se conteve em pedir para tirar retratos com os brincantes.
“Não sei o que é mais encantador, se é o canto, o ritmo ou a batida. Tudo é muito lindo, tudo o que vem de São Cristóvão me fascina, mas essas danças são sem comparação” explica Lurdinha, que não parou um só minuto de se balançar.
A primeira apresentação foi feita pelo Reisado da Paz, logo após foi a vez das Caceteiras de Rindú, que não decepcionou o público que encontrou na porta da igreja Matriz o camarote perfeito para assistir toda a apresentação.
Para Maria José dos Santos, mais conhecida como “Foguetinho”, a dança folclórica é muito mais do que uma brincadeira, é uma terapia. “Eu sou doente mental e encontrei na dança folclórica o incentivo que precisava para levantar minha cabeça e mostrar que não sou diferente de ninguém. Hoje além, de dançar eu toco cuíca e ganzá, isso realmente me realiza” completa.
Texto e foto: Grazziele Santos
Vestidos com roupas exuberantes, montadas com apliques e fitas coloridas, espelhos e chapéus cobertos com flores de tipos variados, os brincantes distribuíram seu charme pelas ruas históricas da cidade.
O ritmo e o canto empolgante cativaram diversos olhares, atraindo dezenas de curiosos para o tablado cultural Seu Oscar. Elidiane Vieira, estudante do 7° período do curso de história e moradora da quarta cidade mais antiga do país, não se conteve ao ritmo e fez questão de acompanhar o grupo do início ao final da apresentação.
“Essa é a primeira vez que venho ao encontro de Laranjeiras, se antes eu já estava animada imagina agora que vejo os grupos da minha cidade. Fico emocionada em saber do prestígio que os grupos da minha terra têm.” falou a estudante.
A cidade de São Cristóvão, quarta cidade mais antiga do país, é famosa não somente por ser Patrimônio da Humanidade ou por possuir belos casarões antigos. Mas também, por ter uma diversidade cultural ampla. Todos os anos os grupos folclóricos seguem a estrada até a cidade de Laranjeiras para se apresentar, a presença deles é esperada por todos.
A moradora da capital sergipana, Lurdinha explica que todos os anos participa do encontro e se encanta com os grupos de São Cristóvão. Este ano a sergipana veio acompanhada de uma amiga portuguesa, que não se conteve em pedir para tirar retratos com os brincantes.
“Não sei o que é mais encantador, se é o canto, o ritmo ou a batida. Tudo é muito lindo, tudo o que vem de São Cristóvão me fascina, mas essas danças são sem comparação” explica Lurdinha, que não parou um só minuto de se balançar.
A primeira apresentação foi feita pelo Reisado da Paz, logo após foi a vez das Caceteiras de Rindú, que não decepcionou o público que encontrou na porta da igreja Matriz o camarote perfeito para assistir toda a apresentação.
Para Maria José dos Santos, mais conhecida como “Foguetinho”, a dança folclórica é muito mais do que uma brincadeira, é uma terapia. “Eu sou doente mental e encontrei na dança folclórica o incentivo que precisava para levantar minha cabeça e mostrar que não sou diferente de ninguém. Hoje além, de dançar eu toco cuíca e ganzá, isso realmente me realiza” completa.
Texto e foto: Grazziele Santos
CASA DO FOLCLORE REALIZA CURSO DE BONECOS DE PANO
26 abril 2011
A Secretaria Municipal de Cultura e do Turismo, através da Coordenação da Casa
do Folclore Zeca de Noberto, realiza neste mês de abril o curso
gratuito de Boneca de pano temática, intitulado folclore local, voltado a
um público composto por estudantes e professores.
Ministrado pela artesã Tânia Aguiar, são oferecidas 20 vagas, e o curso será apresentado em três módulos, sempre as segundas e terças-feiras, sendo que por motivo do feriado do Dia do Trabalhador, 01 de maio, os próximos encontros serão nos dias 09 e 10, 16 e 17 de Maio.
Reunidas em mesas redondas, onde a artesã aplicou a metodologia de capacitação massiva, quando os instrumentos para confecção são compartilhados entre os participantes para que seja adicionado ao objetivo especifico do projeto, a economia solidária, através da qual a comunidade possa se auto-sustentar, e levar adiante os valores folclóricos.
As inscritas fizeram moldes, pontilharam modelitos inspirados nas caceteiras, e superaram suas próprias limitações, pois muitas não sabiam costurar.
“Ao todo, serão seis aulas, onde confeccionaremos bonecos de pano e indumentárias inspiradas nas Caceteiras, Reisado, São Gonçalo e Chegança. Na turma, temos pessoas que ainda não sabem costurar e pessoas experientes, que através do curso as motivaremos a desenvolver a comercialização do artesanato”, explicou a artesã Tânia Aguiar.
Participando ativamente da capacitação, a coordenadora da Casa de Folclore “Zeca de Noberto”, Maria da Glória Santos, também desenvolve as técnicas da artesã, passo a passo.
Em meio às senhoras e adolescentes inscritas, brincantes do Reisado de Satú participam do curso com o objetivo de aprender a arte para comercializar a produção, posteriormente.
As adolescentes Aline da Conceição Santos, 14; Maria José Conceição dos Santos,16; e Radele Conceição Matheus, 12, são brincantes do reisado de Satú e pensam em comercializar bonecos com indumentária folclórica.
“Brinco no Reisado de Satú e assim que soube do curso de bonecos temáticos, me inscrevi. Eu não sabia costurar, mas estou aprendendo e penso em fazer os bonecos de pano para comercializar”, disse Radele.
Assim como as adolescentes, também está presente a costureira veterana Terezinha Leite da Silva, 68, que revelou ter brincado bastante com bonecos de pano durante sua infância e que, o curso veio em boa hora.
“Pretendo aprender a fazer as bonecas de pano, pois na minha época, o corpo, a cabeça, os braços e as pernas eram feitos separados e costurados em seguida, mas a técnica da artesã Tânia é ainda mais simples, pois o molde já permite o desenho do corpo inteiro, bastando costurar e alinhavar para dar forma aos bonecos e aos modelitos”, observou a dona Terezinha que faz o curso em companhia da filha e pretende explorar o aprendizado.
Das 9h às 12h, segundas e terças-feiras, na Casa do Folclore “Zeca de Noberto”, em São Cristóvão, onde a Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo promove a perpetuação do folclore local explorando o potencial econômico, alinhado à sustentabilidade.
Texto e Fotos: Yara Santos
Ministrado pela artesã Tânia Aguiar, são oferecidas 20 vagas, e o curso será apresentado em três módulos, sempre as segundas e terças-feiras, sendo que por motivo do feriado do Dia do Trabalhador, 01 de maio, os próximos encontros serão nos dias 09 e 10, 16 e 17 de Maio.
Reunidas em mesas redondas, onde a artesã aplicou a metodologia de capacitação massiva, quando os instrumentos para confecção são compartilhados entre os participantes para que seja adicionado ao objetivo especifico do projeto, a economia solidária, através da qual a comunidade possa se auto-sustentar, e levar adiante os valores folclóricos.
As inscritas fizeram moldes, pontilharam modelitos inspirados nas caceteiras, e superaram suas próprias limitações, pois muitas não sabiam costurar.
“Ao todo, serão seis aulas, onde confeccionaremos bonecos de pano e indumentárias inspiradas nas Caceteiras, Reisado, São Gonçalo e Chegança. Na turma, temos pessoas que ainda não sabem costurar e pessoas experientes, que através do curso as motivaremos a desenvolver a comercialização do artesanato”, explicou a artesã Tânia Aguiar.
Participando ativamente da capacitação, a coordenadora da Casa de Folclore “Zeca de Noberto”, Maria da Glória Santos, também desenvolve as técnicas da artesã, passo a passo.
Em meio às senhoras e adolescentes inscritas, brincantes do Reisado de Satú participam do curso com o objetivo de aprender a arte para comercializar a produção, posteriormente.
As adolescentes Aline da Conceição Santos, 14; Maria José Conceição dos Santos,16; e Radele Conceição Matheus, 12, são brincantes do reisado de Satú e pensam em comercializar bonecos com indumentária folclórica.
“Brinco no Reisado de Satú e assim que soube do curso de bonecos temáticos, me inscrevi. Eu não sabia costurar, mas estou aprendendo e penso em fazer os bonecos de pano para comercializar”, disse Radele.
Assim como as adolescentes, também está presente a costureira veterana Terezinha Leite da Silva, 68, que revelou ter brincado bastante com bonecos de pano durante sua infância e que, o curso veio em boa hora.
“Pretendo aprender a fazer as bonecas de pano, pois na minha época, o corpo, a cabeça, os braços e as pernas eram feitos separados e costurados em seguida, mas a técnica da artesã Tânia é ainda mais simples, pois o molde já permite o desenho do corpo inteiro, bastando costurar e alinhavar para dar forma aos bonecos e aos modelitos”, observou a dona Terezinha que faz o curso em companhia da filha e pretende explorar o aprendizado.
Das 9h às 12h, segundas e terças-feiras, na Casa do Folclore “Zeca de Noberto”, em São Cristóvão, onde a Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo promove a perpetuação do folclore local explorando o potencial econômico, alinhado à sustentabilidade.
Texto e Fotos: Yara Santos
ALUNOS DO PROJOVEM CONFECCIONAM BONECAS CUSTOMIZADAS
14 junho 2012
“Vejo
aqui a oportunidade de futuramente ajudar minha mãe e também gerar renda para
mim mesma”. Assim como a jovem Ana Alice, 15 anos, outras dezenas de meninos e
meninas vêem na aula de artesanato uma chance para mudar de vida e se
profissionalizar. Promovido pela Secretaria da Inclusão e do Desenvolvimento
Social através do Centro de Assistência Social (Cras), o programa Projovem
Adolescente contempla mais de 300 jovens da cidade de São Cristóvão.
A aula de
artesanato destinada à criação e confecção de materiais manuais, respeita os
princípios e cuidados ao meio ambiente, onde 85% dos materiais utilizados nas
aulas são recicláveis.
De acordo
com a oficineira, Márcia Castor, a aula não limita-se apenas a confecção de
bonecas, fuxicos e bordados, mas também ensina aos alunos a cuidar do meio
ambiente e reutilizar materiais que muitas vezes são descartados no lixo.
“Aqui
nada passa despercebido aos olhos dos alunos. Nós mostramos a eles que a
matéria-prima para a confecção do artesanato muitas vezes está na casa deles e
só uma questão de criatividade e atenção” disse.
A atenção
e criatividade são itens essenciais para a produção do artesanato. Márcia
ensina que cada peça produzida é única, e é por isso que se torna especial
tanto para quem faz e para quem adquire.
Na aula
desta manhã, 14, os retalhos de pano e peças soltas de fuxico deram vida a
lindas bonecas, que podem servir como enfeites ou encosto de porta. Durante
todo o processo os alunos contam com a orientação e dicas da oficineira, que
faz questão de fazer a peça e ajudar os jovens na confecção.
Márcia
explica que eles têm que sentir seguros, para que assim possa dar início à confecção
em suas casas. “Nosso objetivo é preparar o jovem de forma eu ele saia do
programa capaz de gerar renda para si e sua família” finalizou.
O curso
de artesanato é ministrado também no povoado Pedreiras, recreio dos Passarinhos
e no conjunto Brigadeiro Eduardo Gomes, onde a Secretaria da Inclusão e do Desenvolvimento
Social também promove programas de inclusão e geração de emprego e renda.
PREFEITO INAUGURA SALA DOS SABERESE FAZERES
Na manhã desta quinta-feira, 14, A Secretaria Municipal de
Cultura e Turismo de São Cristóvão, inaugurou oficialmente a Sala dos Saberes e
Fazeres, onde contou com a presença do prefeito Alex Rocha; secretariado; servidores;
artesãos e vereadores.
A Sala está localizada no térreo do prédio da Secretaria de
Cultura e reúne artesãos, os quais passam por cursos e produzem bonecas
temáticas, rendas e bordados, enaltecendo o patrimônio histórico e cultural de
São Cristóvão.
As bonequeiras são mulheres que aprenderam a costurar ou
bordar com algum parente, mas que com a criação da Sala, há um ao, passaram a
produzir mais, aprimorar os saberes e comercializar os produtos que já foram
para os Estados Unidos, França, Espanha e tantos outros.
A inauguração contou com o descerramento da placa feito pelo
prefeito; pela secretaria de Cultura e Turismo, Aglaé Fontes; e por uma das
mais experientes bonequeiras, Dona Terezinha.
Logo após a inauguração da placa, foi servida uma mesa
repleta de quitutes feitos artesanalmente pelas bonequeiras.
A sala permanece aberta durante todo o dia ( manhã e tarde)
para que as bonequeiras possam vender os seus produtos e atender encomendas.
CACETEIRA DE D. NADIRA SAI PELAS RUAS DE SÃO CRISTÓVÃO E REVIVE TRADIÇÃO JUNINA
31 maio 2012
Era
4h da madrugada desta quinta-feira, 31 de Maio, quando os bumbos e as
caixas anunciavam que as Caceteiras de D. Nadira já procuravam o mastro
para a brincadeira que não deixa a tradição se acabar, no Loteamento
Lauro Rocha, em São Cristóvão.
Própria
do ciclo junino, o grupo das Caceteiras do Loteamento leva o nome de
uma das fundadoras, D. Nadira, já falecida, mãe de Robério Espírito
Santo, que quando pequeno via a mãe brincar e hoje, dá continuidade à
tradição. “Se minha mãe fosse viva, estaria aqui participando da
brincadeira”, disse.
A
árvore que servirá de mastro foi retirada de uma propriedade
particular, localizada na Colina, cujo dono deu autorização. Os
participantes já combatem o desmatamento e visam ao reflorestamento.
Arriado na esquina da Avenida B com a
Rua José Anísio Lima de Oliveira, no Loteamento, o mastro aguarda os
prêmios que estão sendo arrecadados de porta em porta e, posteriormente
amarrados ao tronco.
Os
organizadores da brincadeira, Robério, Cleones Santos da Cruz
(Binhaço), José Rafael Espinheira, Lucas Vasconcelos e Robson Ventura
explicaram que arrecadam os prêmios pelas Ruas e empreendimentos da
cidade e estes serão amarrados ao mastro. O tronco será posto de pé e
uma fogueira será acesa às 23h30min, para que o mastro caia à
meia-noite. Quando os prêmios caírem, quem tiver coragem irá buscá-los,
mas terá de enfrentar os fogos. Para esse ano, serão 30 dúzias de fogos
de artifício.
A brincadeira que parece perigosa tem a
adesão de crianças, jovens e idosos, que assistem de suas casas ou
participam protegidos com macacões, máscaras e botas, para prevenir
queimaduras.
As
senhoras Maria Helena dos Santos e Maria Helena dos Santos Ventura têm
os nomes parecidos e a mesma satisfação de assistir às caceteiras. “Moro
aqui há 20 anos e assisto às Caceteiras desde a época de Nadira”, disse
a segunda.
O
grupo percorreu as ruas do Loteamento e seguiu para a sede, onde
arrecadaram mais prêmios, desceram a ladeira rolando e continuaram em
direção à cidade baixa. Acatando à decisão judicial,a brincadeira com os
fogos será concentrada no Loteamento, preservando o patrimônio
histórico da cidade.
Texto e Fotos: Yara Santos
23 maio 2012
ALUNOS DO PROJOVEM CONHECEM SALA DOS SABERES
Marcada
para ser ministrada na manhã de hoje, 23, a aula sobre teoria da música
ganhou outro ritmo, ou melhor, outro tema. Como forma de proporcionar
mais conhecimento aos 15 alunos que compõem a oficina de música, o
educador social Edivanílson Conceição levou os educandos para conhecer
um pouco mais da cultura sancristovense, o local escolhido foi a Sala
dos Saberes, mantida pela Secretaria Municipal da Cultura e Turismo.
Mesmo com entrada ser gratuita e funcionando diariamente, a sala dos saberes ainda é uma novidade para os adolescentes. Encantado
com todos os artesanatos que enfeitam paredes e prateleiras da sala,
Ubiratan Silva, 16 anos, disse que não sabia da existência do espaço e
que agora passará a visitá-lo com mais freqüência.
“Eu
não sabia que em nossa cidade existia um espaço destinado à arte da
nossa gente, achava que era concentrado apenas nos museus” falou.
Já
para Luana Reinaldo, 15 anos, a sala dos saberes era vista apenas do
lado de fora. “Sempre que eu passava via as mulheres costurando, mas
nunca tive coragem para entrar. Hoje me senti maravilhada, pois o que
tem aqui é fruto do talento da minha cidade e isso me orgulha muito”
completou.
Durante
a visita os jovens puderam presenciar a confecção de artesanatos
comercializados na própria casa e conheceram também a Secretária da
Cultura, Aglaé D’Ávila que disse estar muito feliz com a visita dos
jovens.
Segundo
o educador social, a visita proporciona aos alunos não somente o
conhecimento da cultura local, mas também incentiva a praticar seus
talentos. “Os educandos do projovem aprendem não somente as técnicas,
mas também a fabricar os seus instrumentos com materiais recicláveis,
que não agridem o meio ambiente. Hoje temos a sala dos saberes, mas quem
sabe amanhã não teremos a sala da música, que contará a história da
Lira e outros músicos da nossa cidade”, finalizou.
Texto e foto: Grazziele Santos
PATRIMÔNIO IMATERIAL DE SÃO CRISTÓVÃO GANHA DESTAQUE NACIONAL
O município de São
Cristóvão recebeu a visita de representantes da editora nacional,
Editare, que publica livros de arte, guias turísticos, preservando e
resgatando os aspectos da cultura material e imaterial brasileira. Na
última sexta-feira, 10, foi a vez dos doces, folclore, artesanato e
personalidades sancristovenses ganharem destaque nas páginas da revista.
O registro do patrimônio será publicado no livro de arte desenvolvido pela Revista, chamado ‘Brasil: Uma Nação Multicultural’, onde diversos pontos do país estarão elencados e, marcando presença, São Cristóvão.
O primeiro local visitado foi o Povoado Cabrita, onde fotografaram a arte de fazer os doces pelas delicadas mãos das doceiras da cooperativa, cuja coordenação tem à frente a líder popular, Dona Santaninha, figura atuante que recebeu os visitantes e enalteceu o potencial local.
Em seguida, os visitantes partiram em direção à cidade histórica, em viagem acompanhada pela coordenadora do Posto de Informações Turísticas – PIT, Eliene Marcelo, chegando à casa da artista plástica, Vesta Viana, que recebeu a todos com entusiasmo, munida de fotos antigas e muitas lembranças ouvidas e anotadas com atenção.
As indicações das personalidades e patrimônios a serem visitados foram feitas pela diretora de Turismo do município, Silene Lazarito, atendendo à solicitação do responsável pelo editorial, Gustavo Lima Molinari Peixoto, contemplando o folclorista, Sr. Manuel Ferreira; D. Marieta, da Casa das Queijadas; as Irmãs do Lar Imaculada Conceição, com os briceletes; os Beijus das senhoras Neide e Kêu; as Bonequeiras da Sala dos Saberes e Fazeres; o artesanato em cipó e palha de D. Joaninha; Sr. Rindú, Mestre das Caceteiras; Sr. Satu, Mestre do Reisado; Sr. Jorge, carnavalesco e mestre do Batalhão de São João e Taieira; Dona Zil, carnavalesca; Sr.ª Lourdes Tavares, dos Bordados; Sr. Vítor e Sr.ª Madalena, da Colônia de Pescadores; e o artesanato do barqueiro André, além dos dois pontos inicialmente citados.
Os registros foram feitos por Stepan Chahinian e Pedro Barbosa, que seguiram encantados pelo patrimônio material e imaterial de São Cristóvão, com ênfase para a Praça São Francisco, detentora da chancela de Patrimônio da Humanidade, o que projeta a cidade para o mundo, no auge dos seus 422 anos, numa administração que acompanhou e buscou o título junto à comissão da Unesco, atendendo a todas as prerrogativas, a exemplo da fiação subterrânea e iluminação apropriada.
A visita dos representantes da Revista de alcance nacional evidencia o potencial histórico-cultural de São Cristóvão, com ênfase para a sua população que ocupa os prédios centenários, transmite os rituais dos brincantes para as gerações mais recentes e imortaliza os saberes e fazeres através de uma culinária repleta de símbolos. O encontro aconteceu na última sexta-feira, 10.
O registro do patrimônio será publicado no livro de arte desenvolvido pela Revista, chamado ‘Brasil: Uma Nação Multicultural’, onde diversos pontos do país estarão elencados e, marcando presença, São Cristóvão.
O primeiro local visitado foi o Povoado Cabrita, onde fotografaram a arte de fazer os doces pelas delicadas mãos das doceiras da cooperativa, cuja coordenação tem à frente a líder popular, Dona Santaninha, figura atuante que recebeu os visitantes e enalteceu o potencial local.
Em seguida, os visitantes partiram em direção à cidade histórica, em viagem acompanhada pela coordenadora do Posto de Informações Turísticas – PIT, Eliene Marcelo, chegando à casa da artista plástica, Vesta Viana, que recebeu a todos com entusiasmo, munida de fotos antigas e muitas lembranças ouvidas e anotadas com atenção.
As indicações das personalidades e patrimônios a serem visitados foram feitas pela diretora de Turismo do município, Silene Lazarito, atendendo à solicitação do responsável pelo editorial, Gustavo Lima Molinari Peixoto, contemplando o folclorista, Sr. Manuel Ferreira; D. Marieta, da Casa das Queijadas; as Irmãs do Lar Imaculada Conceição, com os briceletes; os Beijus das senhoras Neide e Kêu; as Bonequeiras da Sala dos Saberes e Fazeres; o artesanato em cipó e palha de D. Joaninha; Sr. Rindú, Mestre das Caceteiras; Sr. Satu, Mestre do Reisado; Sr. Jorge, carnavalesco e mestre do Batalhão de São João e Taieira; Dona Zil, carnavalesca; Sr.ª Lourdes Tavares, dos Bordados; Sr. Vítor e Sr.ª Madalena, da Colônia de Pescadores; e o artesanato do barqueiro André, além dos dois pontos inicialmente citados.
Os registros foram feitos por Stepan Chahinian e Pedro Barbosa, que seguiram encantados pelo patrimônio material e imaterial de São Cristóvão, com ênfase para a Praça São Francisco, detentora da chancela de Patrimônio da Humanidade, o que projeta a cidade para o mundo, no auge dos seus 422 anos, numa administração que acompanhou e buscou o título junto à comissão da Unesco, atendendo a todas as prerrogativas, a exemplo da fiação subterrânea e iluminação apropriada.
A visita dos representantes da Revista de alcance nacional evidencia o potencial histórico-cultural de São Cristóvão, com ênfase para a sua população que ocupa os prédios centenários, transmite os rituais dos brincantes para as gerações mais recentes e imortaliza os saberes e fazeres através de uma culinária repleta de símbolos. O encontro aconteceu na última sexta-feira, 10.
Texto e Foto: Yara Santos
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