ANO DE 2012 A 2017
Categorias – Dança, Audiovisual, Teatro, Hip-Hop e Cineclube
Descrição geral: A Ação Cultural, organização pioneira em cultura de base comunitária em Sergipe, desenvolveu entre 2012 e 2017 atividades ligadas a Rede de Pontos de Cultura de Sergipe, promovendo oficinas de dança, audiovisual, teatro, hip-hop e cineclube. Estas iniciativas tiveram foco na população de bairros periféricos da Grande Aracaju, como Conjunto Jardim, Conj. Eduardo Gomes e bairro Stos. Dumont, principalmente, visando fortalecer a cidadania cultural e a valorização das expressões populares, afro-brasileiras e periféricas.
Aracaju, 30 de Maio de 2011|
A rede de Pontos de Cultura de Sergipe acaba de ganhar 16 novos integrantes. Na tarde da última sexta-feira, 27, foram anunciados os novos projetos que irão compor a rede que beneficia inúmeras instituições culturais do Estado.
Os Pontos de Cultura fazem parte de uma ação prioritária do Programa Mais Cultura, do Ministério da Cultura (MinC), adotado pela Secretaria de Cultura de Sergipe, que articula várias ações deste programa, através de iniciativas desenvolvidas pela sociedade civil. A iniciativa firma convênios, por meio da seleção por editais públicos, onde os Pontos são responsáveis por articular e impulsionar as ações que já existem nas suas comunidades.
O edital foi lançado no dia 28 de junho de 2010 e teve 32 projetos aptos para concorrer ao convênio, que foram avaliados e selecionados por uma comissão formada por seis integrantes, sendo destes, dois da Secult, dois do MinC e dois da sociedade civil, representada pelo Sesc e Sebrae/Se.
Para a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, os Pontos de Cultura são fundamentais para a disseminação e fortalecimento da Cultura sergipana, em diferentes municípios do Estado. “Através dos Pontos mantemos a cultura popular brasileira viva, e em Sergipe, isso não poderia ser diferente. Lançamos o edital e aguardamos ansiosos pelos inscritos. Agora, só nos resta comemorar o sucesso da seleção e torcer para que os beneficiados façam jus a verba que estão recebendo”, destacou a gestora.
Avaliação
Os Pontos aprovados no edital são projetos sem fins lucrativos, de caráter cultural ou com histórico de atividades culturais; além de instituições que atuam na produção artístico-cultural há pelo menos dois anos, contribuindo para a inclusão social dos envolvidos. A banca julgadora foi formada por dois representantes do MinC, dois da Secult e dois da sociedade civil.
O secretário adjunto de Estado da Cultura, Marcelo Rangel, era um dos avaliadores que representaram a Secult. Segundo ele, os projetos passaram por uma triagem para analisar se atendiam os pré-requisitos necessários para concorrer e posteriormente receber o convênio. “Fizemos uma avaliação técnica para observar aspectos como relevância, público alvo, abrangência sócio-cultural de cada projeto e a que eles se propõem. Estamos julgando necessariamente, as ideias que os proponentes propuseram no papel, e assim avaliando-as segundos esses critérios”, explicou Rangel.
O representante do Ministério da Cultura, Carlos Henrique Chenaud, por sua vez, argumenta que a seleção criteriosa do MinC, juntamente com a comissão dos Estados, é importante pois traz um pouco da experiência e da realidade que os curadores do Ministério vêem em outros estados. “Já passamos por inúmeros estados fazendo a avaliação dos Pontos, e sabendo da filosofia do projeto Mais Cultura e de suas necessidades, nosso papel, é escolher projetos e ações culturais aqui em Sergipe, que se adeqüem a essa realidade e compartilhem da mesma ideologia”, acentuou Carlos Henrique.
Já para o curador Edimilson Nascimento, que representa a sociedade civil, através do Sebrae/SE, os projetos estão mais consistentes e mais capazes de serem contemplados. “Este é um processo avaliativo muito importante, e no meu caso, em especial, que estou participando pela segunda vez, é gratificante, pois percebo nas propostas o quanto as ações sócio-culturais de Sergipe estão evoluindo em seus projetos. Isso é muito bom, pois percebemos que o trabalho realizado pela Secult, através de oficinas de capacitação, que por vezes conta com o apoio do Sebrae/Se, está surtindo efeito”, apontou.
Seleção
A Rede de Pontos de Cultura do Estado de Sergipe será constituída pelas entidades privadas conveniadas a partir do edital. Confira abaixo a lista completa dos selecionados:
Filarmônica Nossa Sra Da Conceição (Agreste Central) – 69,59 pontos
Soc. Para Avanço Humano e Ecosófico (Grande Aracaju) – 65,53 pontos
Assoc. dos Moradores do Pov. Ladeirinha A (Baixo São Francisco) – 60,21 pontos
Ação Cultural (Grande Aracaju) – 59,58 pontos
Soc. Filarmônica Pe. Manoel Araújo (Agreste Central) – 58,20 pontos
Assoc. Sergipana de Desenvolvimento Comunitário e Resgate da Cidadania (Sul Sergipano) – 57,90 pontos
Instituto de Artes Cênica (Grande Aracaju) – 55,95 pontos
Grupo Teatral Boca de Cena (Grande Aracaju) – 55,77 pontos
Ação Social Prof. Elizabete (Leste Sergipano) – 55,30 pontos
Associação dos Artesãos de Poço Redondo (Alto Sertão) – 55,01 pontos
Associação Cultural Raízes Nordestinas (Alto Sertão) – 53,80 pontos
Federação Nacional Arte Albertina Brasil (Alto Sertão) – 53,19 pontos
Companhia de Artes Mafuá (Grande Aracaju) – 52,03 pontos
Instituto Vida Ativa (Alto Sertão) – 51,20 pontos
1 - Dança Moderna (2012 a 2013)
Descrição: Promoção de oficinas de dança moderna com foco em coreografias inspiradas na cultura brasileira, especialmente nas heranças africanas, indígenas e tradições nordestinas. As atividades estimularam a expressão corporal como ferramenta de educação e cidadania para jovens e adolescentes.
Programação:
2012 a 2013 - Oficinas semanais nas Escolas Estaduais Olga Barreto (Conj. Eduardo Gomes - São Cristóvão) e Júlia Teles (Conjunto Jardim - Socorro); Academia Rick di Karllo (Conj. Eduardo Gomes - São Cristóvão). [https://acaoculturalse.blogspot.com/2012/11/programacao-de-atividades-realizadas.html]
Resultados:
Engajamento médio de 80 participantes;
Ampliação da percepção artística dos jovens, fortalecendo a autoestima e o senso de pertencimento cultural e comunitário;
Realização de apresentações públicas que consolidaram o impacto comunitário da iniciativa.
Ano: 2012 a 2017.
Locais: Escolas Estaduais Olga Barreto (Conj. Eduardo Gomes - São Cristóvão) 2012; e Júlia Teles (Conj. Jardim - Socorro).
Público atingido: Entre 20 e 50 adolescentes e jovens envolvidos em cada ano.
Apoios, parcerias e patrocínios: Ministério da Cultura, Secretaria de Estado da Cultura, Escolas Estaduais Olga Barreto (Conj. Eduardo Gomes - São Cristóvão) e Júlia Teles (Conjunto Jardim - Socorro), Academia Rick di Karllo (Conj. Eduardo Gomes- São Cristóvão).
2 - Audiovisual (2013 a 2017)
Descrição: Capacitar jovens em produção audiovisual, abordando história do cinema, linguagem cinematográfica, roteiro, fotografia, som e edição.
Programação:
2013 - Oficina inicial no Centro de Aracaju (Sede da Ação Cultural), pretendendo terem como produto final a produção de 3 vídeos (2 documentários e 2 videoclipes); (Ponto de Cultura - RECAP) É um vídeo de recapitulação de todo o processo de construção e experiência audiovisual das turmas 01 e 02, ano 2012, da oficina de audiovisual do Ponto de Cultura: Juventude e Cidadania/Ação Cultural (https://www.youtube.com/watch?v=b_4KU7ybwoo&t=393s); (Gonzaga me convidou para dançar) Documentário experimental produzido pelos alunos das turmas 01 e 02, ano 2012, da oficina de audiovisual do Ponto de Cultura: Juventude e Cidadania/Ação Cultural (https://www.youtube.com/watch?v=2ugtlZNVjQo);
2014 e 2015- Retomada das oficinas na Escola Júlia Teles. Esta segunda fase foi realizada durantes os sábados dos meses de agosto, setembro e outubro de 2014 com o professor Marcel Magalhães; (Documentário Oficinas Culturais 2014) Realizado na Escola Estadual Júlia Teles, Conjunto Jardim-Socorro, com o professor Marcel Magalhães.
Oficina Colaborativa de Audiovisual: Parceria inédita realiza a primeira oficina colaborativa de audiovisual em um bairro popular de Aracaju. (http://acaoculturalse.blogspot.com.br/search…) Parceiro local - Paróquia São Francisco de Assis - Bairro Santos Dumont - Aracaju/SE;
2016 e 2017 - A terceira e última fase das oficinas de audiovisual da Ação Cultural/Ponto de Cultura Juventude e Cidadania aconteceram nestes dois anos na paróquia São Francisco de Assis (Santos Dumont) e principalmente no Conjunto Jardim. . Estas retomam a potência da primeira fase, mas não esgotam tudo que seria possível conquistar tanto no plano da formação cultural dos adolescentes envolvidos, como da formação cidadã. Houve a produção do videoclipe “Mina dos Olhos Castanhos”. Canção de autoria do adolescente César Levine 's, integrante de diversas oficinas artísticas do Ponto de Cultura Juventude e Cidadania. Essa música foi escolhida para ser transformada em videoclipe, como um dos dois produtos finais da oficina de audiovisual. 1ª turma de 2016 - julho a dezembro (https:// www.youtube.com/watch?v=UDSsvMsN-as); OCUPA PORTELA: E SE TODAS ESCOLAS FOSSEM UM PONTO DE CULTURA - DOCUMENTÁRIO (https://www.youtube.com/watch?v=p03bZ8LBwBk); MC Cesar Levine 's - CLIP VOA PASSARINHO (https://www.youtube.com/watch?v=qpgFq5m6N20); MESTRE JORGE MEMÓRIAS DE SÃO CRISTÓVÃO - DOCUMENTÁRIO (https://www.youtube.com/watch?v=MjAruDYudXc); Documentário: Ser Jovem no Conjunto Jardim - 2016 (https://www.youtube.com/watch?v=DhjkQZaMFNw); Reportagem produzida pela equipe de comunicação do SINTESE - Oficinas Culturais da Ação Cultural/Ponto de Cultura Juventude e Cidadania - 2017 (https://www.youtube.com/watch?v=fSkRc8nBGko); DOCUMENTÁRIO: BOCA LOUCA O SANFONEIRO DO JARDIM - 2017 (https://www.youtube.com/watch?v=ih_GYhOmv6A).
Resultados:
Produção de 7 documentários, 3 videoclipes e 1 reportagem;
Jovens capacitados ingressaram no mercado audiovisual e aplicaram habilidades em projetos comunitários.
Entre 15 e 20 adolescentes e jovens envolvidos por ano.
Ano: 2013 a 2017.
Local: Sede da Ação Cultural (Centro de Aracaju); Escolas Estaduais Júlia Teles (Conj. Jardim - Nossa Srª do Socorro) e Olga Barreto (Eduardo Gomes - São Cristóvão); Igreja São Francisco de Assis (Bairro Santos Dumont, Aracaju).
Público atingido: 50 a 70 jovens diretamente por ano.
Apoios, parcerias e patrocínios: Ministério da Cultura, Secretaria de Estado da Cultura, Paróquia São Francisco de Assis, Sede da Ação Cultural (Centro de Aracaju); Escolas Estaduais Júlia Teles (Conj. Jardim - Nossa Srª do Socorro) e Olga Barreto (Eduardo Gomes - São Cristóvão).
3 - Cineclube (2015 a 2017)
Descrição resumida da atividade: Início das atividades do Cine Realidade, como parte das ações do coletivo Rap Jardim, ação educativa e cultural que tem como carro chefe o Projeto Rap Identidade Cultural, que articula jovens de grupos de Rap do conjunto Jardim com o apoio da Escola Estadual Júlia Teles e Ponto de Cultura Juventude e Cidadania/Ação Cultural.
O objetivo é proporcionar diálogo entre os jovens ligados às oficinas dos ponto de cultura e os de outras realidades semelhantes, moradores de outros territórios, por meio do suporte fílmico. Apresentar o trabalho realizado pelo Cineclube Realidade é colaborar para inspirar novas iniciativas com propósitos semelhantes ou ampliá-las, bem como apontar possibilidades para a experiência democrática e inclusiva do audiovisual; e aqui, no caso específico do cineclube, permitir aos seus participantes uma saída dos limites condicionantes do território e das condições econômicas e socioculturais por meio do audiovisual.
Programação:
No total, foram 18 sessões e 25 filmes, sendo 9 curtas-metragens e dois episódios da série global Cidade dos Homens (2002);
Tabela 1 - Classificação dos filmes por temas:
Filmes exibidos no ano de 2015:
Uma onda no ar, 2008 (Helvécio Ratton)
Na Quebrada, 2014 (Fernando Grostein Andrade)
Flores do Jardim, 2014, curta-metragem (produção coletiva)
Entre a luz e a sombra, 2009 (Luciana Burlamaqui)
Maré – nossa história de amor, 2008 (Lúcia Murat)
Sessão especial somente com curtas - O Muro é o Meio, 2014 (Eudaldo Júnior); A eterna maldição do cacique Serigy, 2009 (Alessandro Santana, Bruno Monteiro e Mauro Luciano); Ponto de Cultura - RECAP, 2012 (produção coletiva); Incultura, 2015 (Juan Carlos Gutiérrez e Didier Molina).
Sabotage – Nós 2013 (Guilherme Xavier Ribeiro)
Filmes exibidos no ano de 2016:
Sonhos Roubados, 2011 (Sandra Werneck)
Capitães de Areia, 2011 (Cecília Amado)
Cidade dos Homens, 2002 – série apresentada pela Rede Globo de Televisão no período compreendido entre 2002 e 2005, episódios A Coroa do Imperador (César Charlone) e O Cunhado do Cara (Kátia Lund e Paulo Lins).
Somos tão jovens, 2013 (Antônio Carlos da Fontoura)
Cidade Cinza, 2013 (Marcelo Mesquita e Guilherme Valiengo)
Escritores da Liberdade, 2007 (Richard LaGravenese)
Alma da Gente, 2013 (Helena Solberg e David Meye)
Vocacional – uma aventura humana, 2011 (Toni Venturi)
Ônibus 174, 2002 (José Padilha)
Jardim documentário, 2016 (Fernanda Almeida
Filmes exibidos no ano de 2017:
A mostra temática "O audiovisual como janela para olhar a escola que queremos” foi criada para auxiliar na ampliação do olhar de alunos, professores e gestores acerca da necessidade de mudar a maneira de pensar e organizar a escola. Os dois filmes longa-metragem escolhidos para o evento, Quanto sinto que já sei (2014) e Nunca me sonharam (2017) são distribuídos pela plataforma Video Camp[5].
Quando sinto que já sei, 2014 (Anderson Lima, Antônio Lovato e Raul Perez)
Boca Loca, O sanfoneiro do Jardim, 2017 (produção coletiva)
Nunca me sonharam, 2017 (Cacau Rhoden)
Resultados:
Destaca-se na fala de Willians Oliveira o conceito de alteridade, expresso no momento da fala, imprescindível para superarmos as dificuldades de convivência e respeito pela diferença, pela diversidade, muito em alta no Brasil nesse momento de disseminação dos preconceitos e da cultura do ódio: O maior aprendizado que trago comigo é saber respeitar a opinião de cada um, todos temos pontos de vistas diferentes e devemos nos colocar no lugar de cada um. Assim é um cineclube, escolas de aprendizagem para o diálogo cidadão, para a formação de outros olhares, diferente do “mais do mesmo” das televisões e cinemas de shopping, para a formação de uma cultura cinematográfica intercultural e para o enriquecimento humano, social, político e cultural, oportunidade para a ampliação do público frequentador dos cinemas de rua, dos cinemas de arte, oportunidade do despertar de talentos profissionais para o campo das carreiras ligadas à produção audiovisual, dentre outras possibilidades.
Ano: 2015 a 2017
Local: Escola Estadual Júlia Teles (Conj. Jardim - Socorro).
Público atingido: Meta pretendida era de 20, mas a média foi de 10 pessoas; Os maiores públicos foram 30 pessoas, filme “Quando sinto que já sei” e 50 pessoas, filme “Jardim - Documentário”.
Apoios, parcerias, patrocínio: Escola Estadual Júlia Teles, os grupos de rap “Filosofia de Loucos e Resistentes da Favela”, Ação Cultural/Ponto de Cultura Juventude e Cidadania, Ministério da Cultura e supervisão da Secretaria de Estado da Cultura.
4 - Teatro (2012 a 2017)
Descrição: Oferecer oficinas de artes cênicas para estimular a criatividade e a reflexão social entre adolescentes e jovens.
Programação:
2012 a 2013 - Aulas introdutórias nas Escolas Estaduais Júlia Teles (Conj. Jardim - Nossa Senhora do Socorro) e Olga Barreto (Eduardo Gomes - São Cristóvão);
2016 a 2017 - Encenação de peças curtas no bairro Conjunto Jardim.
Resultados:
Formação cultural dos jovens, incentivando a expressão criativa e o diálogo sobre temas sociais.
Ano: 2012 a 2017.
Local: Escolas Estaduais Júlia Teles (Conjunto Jardim - Socorro)
Público atingido: entre 15 e 30 jovens envolvidos em cada ano.
Apoios, parcerias e patrocínios: Ministério da Cultura, Secretaria de Estado da Cultura, Escola Estadual Júlia Teles
5 - Hip-Hop/Rap (2015 a 2016)
Descrição: O projeto intitulado RAP Identidade Cultural teve início no ano de 2015, com a presença de algumas meninas e mulheres, inclusive com a presença de uma educadora/oficineira que precisou se afastar por motivos particulares e se estendeu até 2017. Foi realizado com rodas de conversas, exercícios para produção de letras de rap e apresentações sobre a história e elementos do hip-hop, promovendo reflexões e integração cultural com jovens da comunidade.
Programação/Produtos:
Projeção de Slides sobre questões ambientais, gênero, violência, ícones históricos da luta negra
Reflexões sobre a juventude e seus desafios, culminando na produção de letras de rap;
Apresentações sobre os elementos do hip-hop (rap, grafite, dança urbana e DJ) e personalidades como Nelson Triunfo e os Racionais MCs;
Uma música coletiva gravada em 2015;
1ª Música Do Projeto Rap Identidade Cultural
https://soundcloud.com/zezito-de-oliveira/1-musica-do-projeto-rap-identidade-cultural
Quebradas sofridas - Paulo Junior (2ª turma do Projeto Rap Identidade Cultural no Conj. Jardim)
SUPERAÇÃO - Paulo Junior (2ª turma do Projeto Rap Identidade Cultural no Conj. Jardim)
Sessões mensais com filmes abordando realidades sociais e culturais relacionadas ao público do hip-hop. (Cineclube Realidade);
Em cada encontro de oficina também apresentamos um clip ou áudio de uma canção de rap, acompanhado da leitura e interpretação da letra da composição.
Resultados:
Participação ativa dos jovens: Média de 5 a 12 por cada ano, com faixa etária entre adolescentes e jovens, incluindo estudantes do 6° ano ao ensino médio e jovens que trabalham para contribuir com a renda familiar;
Produção cultural: Uma música foi produzida e gravada como resultado da oficina de 2015. Para 2016, foi planejada a gravação de canções coletivas e individuais, destacando novos talentos como Paulo Júnior;
Enriquecimento cultural: Diversidade cultural apresentada através de clipes e letras de artistas como Gog, Rapadura e Criolo, promovendo a valorização do rap nacional;
Inclusão e discussão de gênero: Reflexões sobre o papel das mulheres no rap, incentivando maior presença feminina e abordando questões específicas de gênero no contexto da periferia;
Cineclube Realidade: Exibição mensal de filmes que dialogam com a realidade dos participantes, reforçando o “quinto elemento” do hip-hop: a informação;
Engajamento comunitário: A presença de educadores locais (MC David dos Santos, Van Brown e Wilian Collectors) fortaleceu os laços comunitários e a identificação dos jovens com o projeto.
Ano: Iniciou em 10 de Abril de 2015, e sua última oficina ocorreu em 01 de Outubro de 2016.
Local: Conjunto Jardim - Nossa Senhora do Socorro.
Público atingido: 5 a 8 participantes por encontro.
Apoios, parcerias e patrocínios:
MC David dos Santos: Educador/oficineiro, responsável pela pesquisa e produção de conteúdos;
Van Brown e Wilian Collectors: Educadores/oficineiros atuando na mediação dos encontros;
Zezito de Oliveira - Assessor Pedagógico: Apoio ao planejamento pedagógico e discussão de temas;
Ação Cultural: Colaborou na articulação com potenciais novos parceiros, realiza assessoria pedagógica e apoia com a cessão de equipamentos de som e no campo da produção, além do apoio ao registro escrito, fotográfico e na divulgação via redes sociais e mídias tradicionais.
Links:
https://acaoculturalse.blogspot.com/2013/04/oficina-de-audiovisual-muito-alem-da.html
https://acaoculturalse.blogspot.com/2022/08/memoria-das-oficinas-de-audiovisual-da.html
https://acaoculturalse.blogspot.com/2022/07/memorial-das-oficinas-de-audiovisual-da_29.html
https://acaoculturalse.blogspot.com/2022/07/memorial-das-oficinas-de-audiovisual-da.html
https://acaoculturalse.blogspot.com/2016/10/fala-garoto-o-rap-no-jardim-como-lugar.html
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