terça-feira, 30 de agosto de 2022

O governo exterminador do futuro ataca mais uma vez as Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc

URGENTE! URGENTE!

PLENÁRIA NACIONAL DO COMITÊ PAULO GUSTAVO

CONTRA O CANETAÇO DE BOLSONARO QUE ATACA AS LEIS DA CULTURA!

Vamos debater os principais pontos da MP 1.135/2022, que tira os efeitos das Leis LPG e LAB2.

Contaremos com as presenças de militantes e trabalhadoras/es do campo cultural, parlamentares, gestora/es. Vamos confirmando as presenças ao longo do dia.

HOJE (segunda, 29/08/22), 19h (horário de Brasília)

Online - link para sala: https://us02web.zoom.us/j/86957779309

Não precisa se inscrever antes e não há restrição de participação.

Vamos tentar garantir a presença de pessoas de todo o Brasil!

PARTICIPE!

VAMOS DERRUBAR MAIS UM ATAQUE DE BOLSONARO À CULTURA BRASILEIRA!

‘Bolsonaro adia repasse de verbas para desfocar setor cultural das eleições e abaixo-assinado bomba’

https://www.youtube.com/watch?v=hfxbxww-14E


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Você pode ajudar assinando essa petição?

https://chng.it/zN62PzCX



 Ofício 85/2022 / GAB - LidPT

Brasília (DF), 29 de agosto de 2022.

À Sua Excelência, o Senhor

RODRIGO PACHECO

Presidente do Congresso Nacional

Assunto: Devolução urgente da Medida Provisória nº 1.135, de 29 de agosto

de 2022.

Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional:

Vimos requerer, com fundamento nos artigos 1º, 2º, 37, caput, 49,

XI, da Constituição Federal e art. 48, XI do Regimento Interno do Senado

Federal, seja procedida à imediata devolução da medida provisória em destaque,

conforme razões que seguem.

Com efeito, o presente expediente tem por base a competência da

presidência do Congresso Nacional em dispor sobre a tramitação de medidas

provisórias, especialmente pela atribuição de impugnar as proposições contrárias

à Constituição, impedindo-as de tramitar regularmente, em face do

descumprimento dos requisitos constitucionais, principalmente da sua condição

inadmissível por conteúdo de mérito flagrantemente inconstitucional e injurídico.

No presente caso, verificar-se-á que o Poder Executivo Federal,

derrotado na tramitação de matéria legislativa com a qual discordava e vetara,

mas superado em seu desiderato com a derrubada do veto aposto, edita a medida

provisória nº 1.135/2022 com o objetivo de impedir a implementação dos efeitos

jurídicos decorrentes da legislação aprovada no Congresso Nacional, em clara

violação, num primeiro instante, ao princípio republicano, e aos princípios da

legalidade e moralidade inscritos no caput do art. 37 da Constituição Federal, ,

A malsinada Medida Provisória altera a Lei Complementar nº

195/22 (Lei Paulo Gustavo) que estatuiu a obrigatoriedade de que a União

entregue, aos Estados, ao Distrito federal e aos Municípios, o montante de R$

3,86 bilhões para combater e mitigar os efeitos da pandemia de covid-19 sobre o

setor cultural.

O texto da medida provisória, retira a obrigatoriedade dos repasses

destes recursos, permitindo que a União, em dissintonia com o que fora aprovado

pelo Congresso Nacional, tenha a prerrogativa repassa-los ou não (recursos), a

partir de 2023, desde que haja disponibilidade orçamentária e financeira no

exercício.

Portanto, transforma uma despesa obrigatória em discricionária,

dando poder para o Executivo decidir se cria dotação nos orçamentos da União

para viabiliza-las, o que se constitui numa reação, antirrepublicana, ao exercício

da autonomia do Poder Legislativo, além de menoscabar a necessidade de

socorro e auxílio aos setores contemplados no bojo da Lei Complementar nº

195/2022.

O fim da obrigatoriedade de repasse dos recursos e a introdução da

discricionariedade das despesas e do condicionamento de sua execução, é

replicado também para a implementação das despesas criadas no âmbito da Lei

14.139/22 (Lei Aldir Blanc de Fomento à Cultura), de modo que os repasses

anuais de R$ 3,0 bilhões por parte da União para os Estados, o Distrito Federal e

os Municípios, previstos para ocorrerem entre 2024 a 2028, poderão não ser

efetivados.

Por fim, a medida provisória altera a Lei nº 14.148/21, quanto a

obrigatoriedade dos repasses previstos para o setor de eventos da ordem de R$

2,5 bilhões, tornado os repasses condicionados a que o Poder Executivo encontre

lastro orçamentário para implementa-los se assim lhe convier.

Desse modo, o referido ato executivo, ao transformar despesas

obrigatórias aprovadas pelo Congresso Nacional em discricionárias, acaba por

inviabilizar a implementação de políticas públicas na área da cultura - seja a de

curto prazo para mitigar os efeitos da pandemia no setor, seja a mais estrutural

prevista para os próximos cinco anos na perspectiva da descentralização dos

recursos para os demais entes da federação.

Como já destacado alhures, os dispositivos que criaram tais

despesas aprovadas pelo Congresso Nacional como obrigatórias foram objeto de

veto do Poder Executivo, decisão que foi derrubada pelo Poder Legislativo em

julho deste ano (rejeição do veto).

Por fim, entendem os subscritores do presente, que a medida

provisória modifica (revoga) dispositivos da Lei Complementar nº 195/2022 que

não poderiam ser veiculados através de Lei Ordinária, no que se caracterizam

como matérias tipicamente reservadas à Lei Complementar pelo texto da

Constituição Federal.

Nesse contexto, a medida provisória nº 1.135/2022 se reveste de

elevada inconstitucionalidade, na medida em que:

a) Contraria a vedação expressa de edição de medida provisória

para versar sobre matéria reservada à Lei Complementar (Art.

62, §1º, III, da CF);

b) Esvazia o conteúdo jurídico, político e social de uma decisão

soberana Poder Legislativo, no mesmo exercício financeiro em

que esta foi aprovada, tornando discricionário o que restou

obrigatório, em clara afronta ao que estatuem os artigos 1º

(Princípio Republicano) e 2º (Independência dos Poderes) da

Constituição Federal, pilar de todo o equilíbrio democrática da

República Federativa do Brasil;

c) Viola os princípios da legalidade e da moralidade, insculpidos

no caput do art. 37 da Constituição Federal.

Por todo o exposto, com respaldo constitucional e no regramento

interno definidor da competência desta Presidência do Congresso Nacional

acerca do juízo prévio de inconstitucionalidade de medidas provisórias, nos

termos acima explicitados, enviamos o presente expediente para que seja

procedida à imediata devolução da Medida Provisória nº 1.135, de 29 de agosto

de 2022, por não atender aos requisitos formais e materiais de

constitucionalidade necessário à sua continuidade e validade jurídica.

Atenciosamente,

Reginaldo Lopes José Guimarães

Deputado Federal – PT/MG Deputado Federal – PT/CE

Professora Rosa Neide Benedita da Silva

Deputada Federal – PT/MT Deputada Federal – PT/RJ

Afonso Florence Marcelo Calero

Deputado Federal – PT/BA Deputado Federal – PSD/RJ

Alexandre Padilha Érika Kokay

Deputado Federal – PT/SP Deputada Federal – PT/DF

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domingo, 28 de agosto de 2022

Representantes do setor cultural pedem regulamentação da Lei Paulo Gustavo Fonte: Agência Câmara de Notícias

Objetivo é viabilizar o repasse de R$ 3,86 bi a estados e municípios para fomentar o segmento e atenuar efeitos da pandemia


O FRACASSO DE UMA GERAÇÃO



O que estamos acompanhando é o fracasso de uma geração de evangélicos que foi durante anos alimentada pela "cultura gospel".
Sim, essa geração de "evangélicos" lotou os estádios em nome de "Jesus", mas não se comprometeu com os valores pregados pelo Nazareno; bebeu muita água da lagoa da Lagoinha com suas músicas melódicas e letras individualistas, mas desprovidas de espírito profético; levantou as mãos, fechou os olhos, considerou os arrepios como "presença do Espírito Santo de Deus", mas desconsiderou o ensino claro do NT de que o Espírito Santo aponta para Jesus, sendo o responsável por fazer com que os discípulos caminhem na pegadas do Cristo.
Sim, essa geração que criou a "moda gospel" e lançou "fragrância de Jesus" para vender como perfume, é a mesma geração que aprendeu a odiar os marginais com o seu slogan maldito "bandido bom é bandido morto" e achar que os desfavoráveis da sociedade estão onde estão por falta de competência mesmo.
Sim, foi essa geração que criou a tal "machonaria" julgando que a igreja não estava dando o devido valor aos machos, produzindo um discurso fundamentalista e machista para colocar a mulher, dizem, no seu devido lugar, são os mesmos que desconsideraram as inúmeras passagens em que Jesus de Nazaré rompeu barreiras culturais para valorizar as mulheres.
Sim, foi essa geração que, pela primeira vez, fez arminha com as mãos dentro de seus templos para apoiar um candidato e passou a idolatrar a violência como único caminho possível para resolver os problemas do país, é a mesma que não leu a Bíblia e principalmente os profetas e por isso a ausência de uma postura crítica política e socialmente.
O fracasso de uma geração de evangélicos está vendo a conta chegar. Ainda não fechou essa conta e quando fechar saberemos o real preço que foi pago.

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

E o primeiro debate nacional da campanha eleitoral de 2022?


 
Eliane Brum· 

E...no primeiro debate das candidatas e candidatos à presidência do Brasil, a palavra  "Amazônia" não foi pronunciada, nem a palavra "indígena", nem a palavra "racismo". Não havia nenhuma pessoa negra no centro dos acontecimentos, quando os negros são a maioria da população brasileira. Há um recorde de candidaturas indígenas nessa eleição, a maioria de mulheres, mas isso não apareceu. Meio ambiente foi mencionado de forma superficial, mas cobriram o "agronegócio" de elogios e uma jornalista chegou a fazer propaganda para a Ferrogrão, uma tragédia para uma floresta amazônica já perto do ponto de não retorno.  Parecia um teatro de uma outra época, sobre um Brasil de outro tempo. A desconexão dos candidatos e das candidatas com o que realmente é importante, com o que define nosso presente e o que definirá nosso futuro próximo, é aterradora. Sim, é imperativo derrotar Bolsonaro, porque essa é uma eleição não apenas entre o fascismo, representado por ele, e a democracia, mas bem mais do que isso: é uma eleição entre a política de morte, representada por Bolsonaro, e a vida. Mas temos que ter muito presente que, mesmo derrotando Bolsonaro, a luta continua. E continuará forte, porque esses candidatos já não compreendem o país em que vivem nem a complexidade do colapso climático. Muitos acharam que o debate foi chato. E foi. Mas que bom que temos debate. Que bom, mesmo. Nasci e cresci na ditadura e nunca vou esquecer do que é não ter debate, que é o que o atual ocupante do poder gostaria. Mas muito mais do que chato, esse debate foi pobre. Na real pobreza, que é a pobreza de compreensão e de concepção de mundo, a pobreza de ideias e de ideais, a pobreza de interpretação sobre o país que querem governar. Para mim, o debate foi triste. E apontou o tamanho do desafio que teremos e que só conseguiremos enfrentar se formos capazes de criar comunidade. Boa semana de luta a todas, todos, todes.

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Zezito de Oliveira

Quem poderia fazer um debate melhor com a perspectiva defendida pela Eliane Brum seria a TV Aparecida,  como fez em 2018. Para mim o melhor debate daquela eleição, porém o debate 2022 foi cancelado.
Embora prefira as  sabatinas. O debate com muitos candidatos torna-o muito disperso e até desinteressante em muitos momentos. O de ontem só assisti até meia hora ou um pouco mais..
Tem a ver com a legislação que exige a presença de todos, desde que o partido do candidato tenha, no mínimo, 5 parlamentares no Congresso
Com esse critério legal de exclusão ficaram de fora os candidatos dos partidos mais a esquerda. PCB , UP e PSTU.
Enfim, as sabatinas é melhor. Espero que a TV Aparecida escolha esta opção.
Confira abaixo o debate da TV APARECIDA com os candidatos a presidente em 2018.



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Chico Alencar - PSOL

Sobre o debate na Band - que achei, sinceramente, meio chatinho (com muitos candidat@s há pouco tempo para desenvolver ideias) -, me permito fazer uma comparação com uma corrida da Fórmula 1.

Na ordem das pesquisas de intenção de voto, digo que o que ocupa a "pole position", o Lula, pareceu estar fazendo aqueles treinos de reconhecimento da pista, sem acelerar muito, sem o brilho habitual, testando mais os freios.

Bolsonaro largou pisando, mas logo derrapou feio, atacando pessoalmente - como de costume - uma jornalista ("Você deve dormir pensando em mim, não venha com historinha de atacar mulheres e se vitimizar. Você é uma vergonha para o jornalismo" - vociferou contra uma pergunta de Vera Magalhães sobre... insuficência no combate à pandemia!). O ódio a mulheres parece motivar sua "pilotagem", e bater no guard rail será rotina.

Simone Tebet dirigiu com segurança, foi assertiva (o que não é comum no seu MDB da política fisiológica). Ciro fazendo manobras hábeis ao volante para ganhar posições - mas ontem menos arrojadas que as costumeiras. Soraya, estreante na pista, foi firme ao reagir à misoginia de Bolsonaro, mas teve que lidar com certas falhas no motor. E Felipe D`Ávila, ultraprivatista, mostrou-se preocupado sobretudo com os "patrocinadores"...

Não me recordo de ter ouvido qualquer fala sobre a importância da participação popular nos rumos do país e do voto consciente para o Congresso Nacional. Salvo engano, não houve essa "ultrapassagem" democrática.

Senti falta do Ricardo Boechat (1952-2019) como mediador, sempre incisivo e espirituoso... A emissora e os candidatos não fizeram qualquer referência a ele, que tanto pontificou no radiojornalismo político da Band. Saudades. 
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Leonardo - PCB

10 pontos sobre o debate da Band 

1 - A exclusão dos comunistas, Sofia Manzano e Leo Péricles, provocou uma ausência quase total das pautas da classe trabalhadora. 

2 - Incrível o pacto de silêncio sobre o golpismo dos militares.

3 - Incrível o pacto de silêncio sobre a Petrobras e a Eletrobrás. Ninguém falou das refinarias, PPI e o tema do preço dos combustíveis foi abordado de maneira lateral. 

4 - Ninguém falou do teto de gastos, mas teve pergunta liberal sobre responsabilidade fiscal.

5 - Incrível a ausência da contrarreforma trabalhista, da previdência e do ensino médio. Ciro Gomes, por exemplo, falou duas vezes sobre educação. Teve uma oportunidade de ouro perdida. 

6 - Silêncio absoluto sobre racismo, violência policial e matança nas favelas.

7 - Ciro Gomes fez seu pior debate. Lula começou muito ruim, mas no final se recuperou um pouco. A resposta sobre paridade de gênero no ministério foi pavorosa. Incrivelmente ruim. 

8 - Bolsonaro, acho, perdeu um pouco. O chilique com Vera Magalhões pode ter consequências ruins.

9 - Simone Tebet foi a grande ganhadora do debate. Se tiver mais um debate além do da Globo, Ciro Gomes que se cuide. Tebet disputa votos com ele! 

10 - É a festa da democracia burguesa. Despolitizante e sem tocar nos temas fundamentais da vida do povo trabalhador.
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Ouvi na tv que Simone Tebet quer se tornar mais conhecida pelo eleitor e decidi “ajudá-la”.

Ela foi eleita senadora pelo Mato Grosso do Sul pela primeira vez em 2014 e faz parte da bancada ruralista. Filha do ex-senador Ramez Tebet, que a lançou na política.
Seu principal projeto pede a suspensão das demarcações de terras indígenas e o pagamento de indenizações para fazendeiros invasores - por sinal, ela é dona de um latifúndio em Caarapó (MS), município conhecido pelos episódios de violência contra os indígenas, e é suspeita de ser uma dessas invasoras.
Seu marido, Eduardo Rocha, é deputado estadual e foi um dos nomes mais atuantes da cpi da assembleia legislativa do mato grosso do sul contra o conselho indigenista missionário (cimi), entidade conhecida por denunciar a violência de ruralistas contra os povos indígenas.
Ajudou a eleger o bozo e ainda faz parte de sua base de apoio, embora candidata. Apesar de seu slogan ser "mulher vota em mulher", votou contra Dilma no processo de impeachment e ajudou Aécio Neves a se safar do processo que respondia por ter pedido dois milhões para Joesley Batista.
Também votou a favor da PEC do Teto de Gastos, das Reformas Trabalhista e da Previdência, e do orçamento secreto.
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Espero ter “ajudado” muito.
Do mural de Maria Do Carmo Lourenço
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Acrescido em 31/08/2022

Acrescido em 31/08/2022

Alcimar Monteiro e a face menos virtuosa da cultura tradicional nordestina... Coronelismo, autoritarismo, forte hierarquia, mandonismo, arrogância e etc...

 https://www.youtube.com/watch?v=7DEHZp6amCw&t=1s


Alcymar Monteiro se revolta com banda e músicos se demitem: 'Quem tem que aparecer sou eu'

REDAÇÃO - O ESTADO DE S.PAULO

10/08/2022, 11:53  

Após vídeo do momento viralizar, cantor publicou um pedido de desculpas

Discussão de Alcymar Monteiro com os instrumentistas de sua banda teve grande repercussão nas redes sociais. 

Três artistas da banda de Alcymar Monteiro pediram demissão após um vídeo do cantor viralizar nas redes sociais. Nas imagens, o músico aparece dando uma bronca na equipe. 

Durante uma apresentação na festa de João Pedro, em Santa Terezinha, no Sertão de Pernambuco, neste sábado, 6, Alcymar se revolta com os integrantes do grupo e diz: "Quem tem que aparecer sou eu".

"Trinta e seis anos de luta. Dou essas broncas, se não vira bagunça. Quem tem que aparecer sou eu. Eu sou o artista ou não sou?", continuou Alcymar. Após a repercussão do vídeo, o trombonista Elexsandro Sandro fez um pronunciamento nas redes sociais. 

O instrumentista afirmou que ele, o trompetista Jefferson Silveira e o saxofonista Chico Botelho não fazem mais parte da banda. "Saímos com a consciência limpa, de cabeça erguida, fortes como sempre, para seguirmos nossos rumos, em busca de nossos sonhos", disse.

Leia mais em: https://emais.estadao.com.br/noticias/gente,alcymar-monteiro-se-revolta-com-banda-e-musicos-se-demitem-quem-tem-que-aparecer-sou-eu,70004129374

domingo, 28 de agosto de 2022

Representantes do setor cultural pedem regulamentação da Lei Paulo Gustavo Fonte: Agência Câmara de Notícias

Objetivo é viabilizar o repasse de R$ 3,86 bi a estados e municípios para fomentar o segmento e atenuar efeitos da pandemia

Representantes do setor cultural defenderam nesta quinta-feira (25), em audiência pública na Câmara dos Deputados, a regulamentação pelo governo federal da Lei Paulo Gustavo. A norma foi criada para incentivar a cultura e garantir ações emergenciais, a fim de enfrentar as dificuldades decorrentes da pandemia de Covid-19.

Na avaliação da deputada Erika Kokay (PT-DF), que coordenou o debate na Comissão de Cultura, cabe fazer pressão para a regulamentação sair o mais rápido possível e, a partir daí, trabalhar com o que já está posto. “A regulamentação é para que os estados possam se adequar, trabalhar com a incorporação no orçamento e para que haja editais e ações”, afirmou a parlamentar.

Billy Boss/Câmara dos Deputados
Audiência Pública-  Regulamentação do exercício das profissões de Conservador-Restaurador. Dep. Erika Kokay PT-DF
Erika Kokay: regulamentação é importante para que haja editais e ações

A Lei Paulo Gustavo, que recebeu esse nome em homenagem ao ator e comediante morto de Covid-19 em maio do ano passado, autoriza o repasse de R$ 3,86 bilhões em recursos federais a estados e municípios para fomento de atividades e produtos culturais, como forma de atenuar os efeitos da pandemia. Do total a ser liberado pelo Poder Executivo, cerca de R$ 2,8 bilhões devem ir para o setor de audiovisual. Outro R$ 1 bilhão será repartido entre outras atividades culturais.

“Quem tem fome tem pressa. Como vamos garantir que esse recurso chegue aonde deve, na ponta? Como vai ser a execução nas localidades, nos municípios?”, questionou o vice-presidente da Associação Artística Mapati - Ponto de Cultura, Yuri Soares Franco.

Um dos participantes da audiência, Yuri Franco lembrou que os fazedores de cultura ainda não se recuperaram do baque da crise sanitária e econômica. Em razão da suspensão das atividades culturais presenciais, houve um êxodo de profissionais da área, que tiveram de buscar abrigo em outros setores. “Trazer essas pessoas, formar novos profissionais é algo que demanda tempo, assim como retomar contatos, laços com o público”, disse.

Cronograma
Assessora técnica da Comissão de Cultura da Câmara, Chris Ramirez explicou que a regulamentação da lei pode ocorrer até 6 de outubro, quando poderá ser aberta a plataforma para que estados e municípios apresentem seus planos de trabalho e possam receber as verbas. “O prazo para a execução dos recursos seria até 31 de dezembro, mas, em razão das eleições, pode ser prorrogado até março de 2023”, observou.

A orientação de Chris Ramirez é para que entes federativos e agentes culturais já comecem a se organizar, preparem seus projetos e se preparem para editais. Em caso de pessoa física, a documentação já deve estar organizada. Empresas, por sua vez, devem verificar sua situação, uma vez que a Lei Paulo Gustavo possibilita o pagamento de dívidas vencidas e a vencer.

O conselheiro de Cultura do Distrito Federal, Wellington Nascimento, informou que o órgão já está abrindo escutas e criando um grupo de trabalho para atender a demandas e reunir contribuições, a fim de que cada rincão de cultura do DF receba os recursos da melhor maneira possível.

Expresso 168
O debate de hoje integrou o “Expresso 168”, espaço permanente de diálogo e fiscalização das políticas públicas, na forma de encontros com gestores, produtores e artistas de todas as linguagens para discutir a política cultural.

Promovidos desde 2013, os encontros do “Expresso 168” têm como objetivo detectar gargalos e propiciar a interlocução entre a sociedade civil organizada, o Poder Executivo e o Parlamento.

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Marcelo Oliveira

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.

https://www.youtube.com/watch?v=IF9yoyye12w





Eu, José de Oliveira Santos Ou Eu, Zezito de Oliveira lembrando situação vivida pelo personagem principal do filme I, Daniel Blake

Foto tirada pelo Professor Antônio Lindvaldo (UFS) em viagens de estudos ao Castelo de Garcia D`Àvila - Bahia - 2019.

Depois das idas e vindas nos últimos meses ao IPESaúde,   a Diretoria Regional de Ensino e a Secretaria de Educação de Sergipe, a  conclusão é a seguinte: A continuar nesse ritmo de avanço da tecnoburocracia amparado pelo legislação aprovada nos últimos anos, não falta muito tempo para a condição do professor da rede pública se tornar semelhante ao do cidadão inglês do filme de Ken Loach intitulado: Eu, Daniel Blake. 

Sinopse do filme: Após uma parada cardíaca, Daniel se afasta do trabalho e busca auxilio financeiro do governo. No meio da burocracia que quase o leva à loucura, ele conhece uma mãe solteira na mesma situação e eles desenvolvem uma forte amizade.

Para que quiser saber mais sobre o filme,  recomendo a leitura no link abaixo: 

http://mataharie007.blogspot.com/2021/02/eu-daniel-blake.html

No meu caso, o par romântico já está formado e a relação com a amada é muito boa. Se não fosse isso.... Mas a relação com a tecnoburocracia me faz sentir-me como Daniel Blake, embora com atenuantes..

Bem  que ao terminar de assistir o filme, deve ter por volta de uns seis anos,  considerei o mesmo como um prenûncio do que estaria vindo em matéria de relações no mundo do trabalho para o servidor público. 

Se bem que a realidade de Daniel Blake já era sentida pelos professores aposentados ou por professores com problemas de saúde que demandam melhor atenção, tanto de si próprio, como do aparato estatal de saúde e de educação, no caso especifico dos trabalhadores da educação...

E os trabalhadores ligados a iniciativa privada e autônomos há bem mais tempo já viviam situações como essa.

No meu caso, ainda lidando com sequela da internação por COVID e em situação de pré aposentadoria em um vinculo...

Para concluir esse pequeno texto, por enquanto, quatro  constatações: 

1 – A tecnoburocracia alia os problemas crônicos da burocracia de serviço público com a politica de redução de gasto com   pessoal nos setores meios da administração.

2 – A tecnoburocracia busca afastar as pessoas do contato com a gestão, afim de facilitar a politica de redução de despesas.. Em outro texto darei um exemplo disso a partir do exame especializado que estou tentando marcar há meses, sem sucesso.

3 – Quando o trabalhador adoece e se depara com a realidade é que se dá conta do quão terrível é a tecnoburocracia..

Como atenuante alguns colegas esforçados para atender mehor dentro do possível, mas, entretanto, todavia.... Volte ao começo do texto...

4 - A tecnoburocracia é um componente substancial do neoliberalismo.. 

E os candidatos a cargos eletivos nestas eleições, o que tem a dizer a esse respeito?

P.S.:  - É isso , vamos ver se os candidatos respondem... Mesmo os do campo progressista. Já que a tecnoburocracia avança com o discurso da austeridade fiscal e  da redução do papel ou  do tamanho do estado.. O que é conhecido também como austericidio.. Detalhe: Um dos atenuantes implicito, alem dos citados,   é o fator financeiro. Não tenho que reclamar a esse respeito... Porém, como há algo mais no ar do que aviões de carreira.....Para ser direto, o atendimento é o X do problema.. A começar pelo IPES, mas não só....

ESTES ASSUNTOS SÃO TRATADOS NA CARTA COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO E OS EDUCADORES DO SINTESE, ASSINADA  POR TODOS OS CANDIDATOS A GOVERNADOR DE SERGIPE, A EXCEÇÃO POR ORA DO CANDIDATO FÁBIO MITIDIERI...

Compromisso 07 – Assegurar o direito ao pleno funcionamento do IPESÁUDE:

Ações efetivas:

7.1- Ampliar os serviços do IPESAÚDE para as cidades do interior de Sergipe com o atendimento pleno às especialidades médicas;

7.2- Regulamentar que o Conselho do IPESAÚDE passe a ter na sua composição dois terços de servidores públicos estaduais eleitos entre seus pares de todas as categorias dos servidores públicos do Estado de Sergipe;

7.3- Democratizar o acesso às informações sobre médicos, profissionais de saúde (fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos, bacharéis em educação física e terapeutas ocupacionais);

7.4- Proibir que o IPESÀUDE recuse autorizações de procedimentos médicos, internações e exames que inviabilizem o tratamento dos(as) segurados(as) do Plano de Saúde dos Servidores Públicos;

Compromisso 08 – Assegurar direitos que respeitam os Servidores Públicos Estaduais e garantem a sua dignidade:

Ações efetivas:

8.1- Implementar, oficialmente, políticas educativas e de coibição do assédio moral no serviço público estadual;

8.2- Nomear, por decreto, uma Comissão Revisora de Decretos e Portarias que contribuem e induzem a maléfica e nociva prática do crime de assédio moral nas escolas estaduais e nos órgãos da SEDUC/SE;

8.3- Assegurar os direitos já adquiridos pelos(as) Professores(as), em readaptação de função, a manutenção da redução da jornada de trabalho;

8.4- Realizar concurso público para o preenchimento de vagas no quadro do Magistério Público Estadual, com ênfase para a educação profissional;

8.5- Garantir nos concursos públicos cotas para indígenas, quilombolas e pessoas com deficiências;

8.6- Realizar concurso público para servidores das áreas administrativas das escolas estaduais;

8.7- Implementar uma política permanente de profissionalização dos(as) Funcionários(as) de Escolas Estaduais;

8.8- Regulamentar a concessão das licenças prêmios dos servidores do magistério público estadual, através de decreto, com o estabelecimento de critérios de equidade e justiça, negociados com o SINTESE e aprovados em assembleia da categoria, devendo ser publicizado no Portal da Transparência da SEDUC os requerimentos de cada servidor por ordem cronológica e o respectivo calendário anual das concessões;

8.9- Regulamentar a gratificação por substituição de modo que os professores e professoras, no gozo de licenças previstas em lei, sejam substituídos temporariamente por docentes da própria rede estadual de ensino;

LEIA O TEXTO COMPLETO EM:   https://acaoculturalse.blogspot.com/2022/08/os-candidatos-governador-de-sergipe-em.html

Quais são os politicos de São Cristóvão que querem colocar a cidade novamente no folclore politico nacional...

Está na coluna Domingueira do jornalista/radialista  Narcizo Machado de hoje, 24 de agosto de 2022.  Perigo:  cárcere privado aponta risco de nova instabilidade política em São Cristóvão.

Foto - Divulgação

https://fanf1.com.br/politica/2022/08/28341/perigo-carcere-privado-aponta-risco-de-nova-instabilidade-p.html

A cidade de São Cristóvão com seu casario, igrejas e ruas que trazem  fortes memórias  e referências do nosso passado colonial colonial  é a minha primeira e grande fonte de sentido, também motivo de orgulho, já que é a minha cidade de origem. A  4ª cidade mais antiga do Brasil, sem esquecer as vidas humanas de indios e negros que foram dizimadas para isso acontecer e se consolidar...

Quando a poucos anos atrás a cidade esteve no noticiário do folclore politico e das páginas policiais, para realizar protesto simbólico, utilizei repetidas vezes, versos  de Triste Bahia, um dos mais conhecidos  poemas de Gregório de Matos em referência a Bahia seiscentista, mas bem apropriado a realidade do passado recente de São Cristóvão, e  por que não dizer,  também do atual  Brasil de Bolsonaro, decorrentes de  situações ao mesmo tempo carregadas de tragédia e de comédia.

Abaixo,  exemplo de duas postagens que fiz no facebook. 

Em 23 de janeiro de 2013.

Presidente da Câmara de Vereadores de São Cristóvão quer revogar Lei da Ficha Limpa

Triste São Cristóvão, igual a Triste Bahia de Gregório de Matos.
Triste Bahia
Triste Bahia! Ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.
A ti trocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Gregório de Mattos

Do livro "História concisa da Literatura Brasileira", de Alfredo Bosi, Editora Cultrix, 1994, SP.

Uma outra postagem realizei no dia 18 de junho de 2014. Acompanhada acima dos mesmos versos do poeta baiano. E seguiram-se outras.......

Prefeita de São Cristóvão recebe primeira condenação por improbidade
Por Marcio Rocha F5 News
"A cidade de São Cristóvão sofre há vários anos com administrações cujos comandantes vão parar no banco dos réus. Na atual gestão não foi diferente. O juiz da Comarca da cidade, Manoel Costa Neto, expediu a primeira condenação contra a prefeita da cidade Rivanda Farias (PSB), pela prática de improbidade administrativa.
A decisão do magistrado foi embasada na constatação de irregularidade no pagamento de um advogado com recursos que deveriam ser destinados exclusivamente à educação. A ação proposta pelo Ministério Público pedia a condenação da prefeita por ter contratado um jurista sem a aplicação de licitação, para que fosse emitido um parecer pelo jurista, pelo valor de 100 mil reais. O pagamento, segundo a decisão, foi realizado com recursos que deveriam ser aplicados para pagamento de professores. Ou seja, o dinheiro do Fundo."

E outras se sucederam antes e depois destas duas acima... Mas o tempo passou, São Cristóvão elegeu Marcos Santana considerado um dos melhores gestores públicos de Sergipe, mesmo com as criticas dos opositores ou ex-aliados, bem semelhante as criticas que fizeram a Presidente Dilma Roussef para reforçar as razões do

Impeachment.


Foto - Divulgação


Mas péra lá, articulações golpistas do parlamento municipal com base em um discurso frágil e insuficiente para justificar um processo de impedimento... Chega!!!

E já que falamos em fonte de sentido, um bom debate propositivo que os vereadores de São Cristóvão podem ou devem fazer diz respeito ao assunto da reportagem abaixo...

terça-feira, 16 de abril de 2013

No município de São Cristóvão a tradição folclórica que atrai turistas pode acabar e dar lugar somente a lembranças.



Zezito de Oliveira

Historiador e cidadão que não que voltar a sentir a vergonha alheia pela Triste São Cristóvão de tempo recente...

P.S.: Na coluna domingueira foi citado um alerta que fiz ontem através das redes virtuais, o que de certa maneira dialoga com o que está escrito acima ... Precisamos melhorar a qualidade de nossos escolhas para os parlamentos...Do contrário, vejam as nossas vidas como estão...

Historiador alerta para o Legislativo
Eleitor de Lula por convicção, o historiador Zezito Oliveira publicou um texto em suas redes sociais, onde alerta seus leitores para a importância do voto no Legislativo. A defesa dele é que, ao escolher o candidato (a), o eleitor faça pelo alinhamento dos mesmos com a escolha para o Executivo. No caso, como é eleitor de Lula, ele argumenta que é importante eleger aliados do candidato petista. O alerta serve para quem vota em qualquer outro candidato à Presidência.

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Abaixo, a Igreja do Rosário. Nasci em um casarão bem ao lado... Vivi lá até os sete/oito anos de idade... Depois de muitos anos morando fora, retorno a cidade em meados dos anos de 1980, principalmente nos dias do FASC.

Termino esse texto pedindo as  bençãos da minha avó Sara, tios/tias e mãe, Maria Marlene e meu pai José de Deus, este embora nascido Ilha das Flores, municipio do baixo São Francisco,  tinha um carinho muito especial pela cidade, para onde gostava de ir , em especial quando ficou aposentado, para uma casa e um pequeno sitio que ainda temos em São Cristóvão...

Também com as bençãos do avô Norberto,  um negro elegante que não conheci, mas de boa fama..  

Todos os citados já estão falecidos, mas as bençãos deles são eternas....

Foto: Wikipédia



sábado, 27 de agosto de 2022

Os candidatos a governador de Sergipe em 2022 e a questão da educação

 Candidatos ao governo do Estado assinam carta compromisso com a Educação e os educadores no SINTESE

Por Caroline Santos -26 de agosto de 2022184

https://www.sintese.org.br/2022/08/26/candidatos-ao-governo-do-estado-assinam-carta-compromisso-com-a-educacao-e-os-educadores-no-sintese/



Na última quinta, dia 25, candidatos que disputam o governo do Estado estiveram na sede do SINTESE e assinaram a “Carta Compromisso pelo Direito à Educação e a Efetiva Valorização dos Profissionais do Magistério Público”.

Elinos Sabino (PSTU), Aroldo Félix (UP), Alessandro Vieira (PSDB), Niully Campos (PSOL), Valmir de Francisquinho (PL), Cláudio Geriatra (DC) e Rogério Carvalho (PT), já assinaram a carta.

A assessoria de Fabio Mitidieri esteve no sindicato, mas em função da agenda de campanha não foi possível a participação do candidato. O SINTESE está em contato com a assessoria para que Mitidieri possa comparecer ao sindicato e assinar o documento.

Considerando que a entidade irá realizar entrevistas no programa Sintese em Ação nos sábados do mês de setembro, o candidato do PSD tem até segunda, dia 29, para nos dar uma resposta ser virá assinar a carta.

A carta é uma construção do SINTESE com a participação dos professores e professoras e foi aprovada em assembleia realizada no dia 06 de julho.

O documento elenca oito compromissos (e as formas de como efetivá-los) a serem cumpridos pelos candidatos:

1. Garantir a atualização do Piso Salarial do Magistério, conforme estabelece os §§ 1º e 5º do art. 2º da Lei nº 11.738/2008, como vencimento inicial, com incidência em todos os níveis da carreira, assegurada a paridade entre os/as Profissionais do Magistério que estão em atividade e aposentados (as);

2. Priorizar a política de restauração da carreira dos(as) Profissionais do Magistério, com o reestabelecimento dos direitos que estavam contidos nas Leis Complementares nº 16/94 e 61/2001;

3. Adotar medidas fiscais e contábeis que corrijam as distorções existentes na gestão de pessoal e nas finanças públicas;

4. Democratizar a gestão do Sergipe Previdência e adotar medidas para capitalizar o Fundo de Previdência dos Servidores Públicos Estaduais;

5. Assegurar a gestão democrática do ensino na rede estadual, de modo a democratizar as políticas educacionais do Estado de Sergipe;

6. Assegurar o acesso universal ao direito à educação, ao ensino público de qualidade social, a educação inclusiva e o respeito aos estudantes como sujeitos de direito do processo de ensino e aprendizagem;

7. Assegurar o direito ao pleno funcionamento do IPESÁUDE;

8. Assegurar direitos que respeitam os Servidores Públicos Estaduais e garantam a sua dignidade.

Baixe e leia a carta compromisso clicando AQUI

Como representante dos professores e professoras das escolas estaduais e das 74 redes municipais, o SINTESE não poderia se furtar de apresentar o nosso pensamento e as nossas propostas para a Educação, de valorização dos profissionais e também em outras áreas que atingem o magistério.

“Para nós a vinda dos candidatos para assinar a carta compromisso é importante que quem for eleito governador ou governadora tem que ter como norte o diálogo com os professores e professoras, pois estamos no chão da escola e temos propostas para reconstruir a valorização do magistério e desenvolver uma educação pública de qualidade para os sergipanos e sergipanas”, disse o presidente do SINTESE, Roberto Silva dos Santos.

Entrevistas no programa Sintese em Ação

Outra iniciativa do SINTESE é realizar entrevistas com os candidatos ao governo do Estado no programa “Sintese em Ação” que acontece aos sábados das 8h às 10h na Rádio Jornal.

Na próxima segunda, 29, às 14h, acontece reunião no sindicato com as assessorias das candidaturas para que as regras da entrevista sejam apresentadas e também seja realizado o sorteio da ordem dos candidatos.

As entrevistas acontecem nos dias 03, 10, 17 e 24 de setembro. No dia 01 de outubro o programa “TV Sintese” que vai ao ar às 13h10 na TV Atalaia irá apresentar um resumo de como foram as entrevistas.

A carta também está disponível no grupo facebook Produção Cultural nas Escolas na aba arquivos...

A carta está muito boa! Muito bem redigida e com conteúdo bem articulado com a realidade.

ZdO

📢✊🏽 A CNTE APOIA A CARTA COMPROMISSO PELO DIREITO À EDUCAÇÃO NAS ELEIÇÕES 2022

Roberto Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação e membro da Rede da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, convida candidatas e candidatos a assinarem a nossa Carta Compromisso pelo Direito à Educação nas Eleições 2022! 

Ele ressalta que quem tem compromisso com a qualidade e melhoria da educação pública no país assume esse compromisso público.

📄 CONHEÇA A CARTA COMPROMISSO:

 https://campanha.org.br/cartacompromisso

Leia também:

 "Somos os principais alvos do retrocesso no país"

Há esperança para o futuro? Confesso que não sei, mas não há expectativa alguma de mudança se não, pelo menos, começarmos a dialogar mais sobre esses problemas. Ignorar não é o caminho. Por isso, gostaria de encerrar este texto trazendo uma fala da Anna, com um ponto que citou inúmeras vezes em nossa conversa e que imagino que também fará sentido para os professores que lerem este texto.

"Nós, professores, somos os principais alvos do movimento de retrocesso que vemos em nosso país e ninguém quer falar sobre isso.A gente tem consciência, mas ninguém quer falar sobre o problema. Há um nível de alienação que nos desespera. É agoniante estar numa sala de professores no intervalo e não conseguir dialogar. Quem fala algo sobre o assunto pode sofrer retaliação. Essa alienação nos silencia, e o silenciamento é violento. Eu sinto como uma espécie de violência. Há um grupo de professores que está na expectativa de que tudo mude para melhor no processo eleitoral. Apostar tudo nisso é arriscado."

Doente e desvalorizado: sobre ser professor na rede pública brasileira

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Carta do povo brasileiro em defesa da democracia


terça-feira, 9 de agosto de 2022

Veja os destaques do webinário “Escolas2030: Recomendações para Políticas Públicas”

 Evento ocorreu no dia 26/07/22 e marcou o lançamento do documento “Recomendações para políticas públicas – Condições para a oferta de uma educação de qualidade”

A crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto. Foi com esta menção à famosa frase de Darcy Ribeiro, cujo centenário se comemora neste ano de 2022, que o filósofo, escritor e educador Mário Sérgio Cortella convidou os espectadores do webinário “Escolas2030: Recomendações para Políticas Públicas” para a reflexão. “É um projeto que acontece de modo deliberado e que mesmo que tenham vários movimentos de revitalização, de recriação, no conjunto da obra, traz um prejuízo muito forte daquilo que é o direito da educação consignado em nossa Constituição. Isso olhamos nos tempos mais recentes: não a ausência de um projeto, mas um projeto de ausência do poder público naquilo que pode revigorar e nutrir uma educação pública de qualidade para todas as pessoas”, resumiu.

Cortella foi um dos convidados do evento online que ocorreu no dia 26/07/22 e marcou o lançamento do documento Recomendações para políticas públicas – Condições para a oferta de uma educação de qualidade, elaborado com base nos achados da pesquisa-ação do programa Escolas2030 no Brasil após três anos de atuação. Sob a mediação de Elie Ghanem, coordenador da pesquisa-ação do programa e professor da FEUSP, a mesa contou também com as contribuições de Adriana Rebouças, professora da Escola Pluricultural Odé Kayodê (GO) – uma das organizações-polo do programa – e Marcelo Borges de Jesus Filho, Jovem Transformador Ashoka Brasil e idealizador do projeto Folhas que Salvam. 

“Em geral, a educação aparece como consenso entre as prioridades dos discursos, mas as ações não correspondem a isso. Por isso, essas recomendações foram elaboradas e referendadas por esse conjunto de organizações educativas participantes do programa”, explicou Elie sobre a motivação por trás desta realização. As recomendações são duas:

Recomendação 1 – O Ministério da Educação e as Secretarias responsáveis pela oferta da educação básica devem subsidiar com apoio técnico especializado, financeiro e institucional (particularmente horas de trabalho de profissionais) a elaboração e realização de projetos de pesquisa de unidades educacionais sobre suas próprias práticas, a fim de que as pessoas que as protagonizam exerçam igualmente a reflexão sobre o que fazem. Tais medidas devem considerar as especificidades de crianças, jovens e adultas/os na produção coletiva de conhecimento que subsidie as atividades educacionais e processos de avaliação.

Leia mais AQUI



O impacto do pensamento neoliberal no chão da escola - Parte 1 - #67 - Professor Zezito de Oliveira




E porque é necessário os futuros governos progressistas de esquerda retomar ou recuperar o legado de Anisio Teixeira e Paulo Freire, além de outros importantes pensadores da educação brasileira?