quinta-feira, 25 de novembro de 2021

LEI PAULO GUSTAVO APROVADA NO SENADO! E AGORA?

O Senado Federal aprovou em primeiro turno nessa quarta feira (24) o PLP 73/2021, conhecido como Lei Paulo Gustavo, que destina R$4,3 bilhões para o setor cultural até o final de 2022, como medida emergencial em decorrência dos impactos sociais e econômicos da pandemia.

Após meses de intensa articulação para garantir a votação deste  PLP no Senado, a aprovação se deu por 68 votos favoráveis e apenas 5 votos contrários. Entre as bancadas, apenas o Patriota, partido do Senador Flávio Bolsonaro, encaminhou contra. Sem dúvidas, trata-se de uma importante vitória da cultura brasileira em tempos de crise. Conquista de fazedores e fazedoras de cultura que, com amplitude e unidade, tem conseguido avançar em uma agenda legislativa para o setor cultural.
De autoria do senador Paulo Rocha (PT-PA) e relatoria de Eduardo Gomes (MDB-TO), o projeto projeto aprovado no Senado será agora enviado à Câmara dos Deputados, onde também precisará ser aprovado em Plenário. Havendo alterações, o texto deverá passar por uma segunda votação no Senado. Do contrário, segue para sanção presidencial.
SAIBA MAIS
A Lei Paulo Gustavo (PLP 73/2021) prevê o repasse de R$4,3 bilhões do Fundo Nacional de Cultura (FNC) e do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) para o setor cultural até o final de 2022. Desse total, R$ 2,8 bilhões são destinados ao audiovisual, por se tratar de verba vinculado ao Fundo deste setor.
Baseada no modelo da Lei Aldir Blanc, a União transfere recursos aos estados, DF e municípios, que vão executá-los de forma descentralizada entre as diversas linguagens  artísticas e segmentos da cultura, possibilitando a criação de ações emergenciais para enfrentar os efeitos da pandemia da Covid-19 sobre o setor cultural.
Mais uma vez a cultura brasileira demonstra sua força, e capacidade de aprovar pautas de interesse dos fazedores e fazedoras de cultura no legislativo. A pandemia não tem data para acabar e o setor cultural segue sofrendo as consequências sociais e econômicas da interrupção de suas atividades.

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Perguntas realizadas a Célio Turino, historiador e gestor cultural, via facebook, após a leitura da postagem acima.

Quais as diferenças com relação a LAB 2? Quais as vantagens e desvantagens de cada uma? Como fica a tramitação da LAB2 após essa aprovação da Lei Paulo Gustavo? Por que as duas propostas LAB 2 e Lei Paulo Gustavo tramitam de forma concorrencial, pelo menos de forma aparente?

A lei Paulo Gustavo parte de estudos par a Lei Aldir Blanc, que identificou recursos nos Fundos Nacional de Cultura e do Audiovisual, acumulados ao longo de duas décadas e que seguem contingenciados nesses Fundos, ela libera esses recursos na totalidade e os distribui para estados e municípios, como no caso da LAB. Todavia, segue como emergencial e se refere a uma liberação única. A LAB II institucionaliza o processo de transferência de recursos federais para a Cultura, via entes federados (Estados e municípios), pelo mesmo cálculo da Aldir Blanc e partindo do patamar de R$ 3 bi, mas como transferência que deverá ocorrer todos os anos. Ambas leis são.necessárias e complementares, a Paulo Gustavo por emergencial para 2022 e a LABII para os anos seguintes, de forma permanente.
Leia também:

É HOJE: DIÁLOGOS NACIONAIS: LEI ALDIR BLANC 2 - Apresentação do relatório sobre o PL 1518/2021
>> HOJE, 18/11 às 20h
AO VIVO no Canal Emergência Cultural no YouTube
O Deputado Tadeu Alencar(PE), relator da Lei Aldir Blanc 2 na Comissão de Cultura da Câmara, apresenta o seu relatório sobre o Projeto, que será votado nas próximas semanas.
PRESENÇAS CONFIRMADAS
Deputado Tadeu Alencar (PE)
Deputada Jandira Feghali (RJ)
Deputada Alice Portugal (BA)
Fabrício Noronha (ES) - Secretário de Cultura do Espírito Santo e Presidente do Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Cultura.
Isabella Pessotti (SP) - Sec. de Cultura de Ribeirão Preto e vice-presidente do Fórum de Secretários de Cultura das Capitais e Municípios Associados.
Celio Turino (SP) - Historiador e escritor, Instituto Casa Comum.
Karla Martins (AC) - ABRAFIN
Marcia Dias (RJ) - APTR
Aryanne Ribeiro (MG) - Conecta
Marcelo Ricardo Ferreira (SP) - Articulação Nacional de Emergência Cultural
Mediação: Alexandre Santini (RJ)
O Projeto de Lei (PL) 1518/2021, conhecido como Lei Aldir Blanc 2 (LAB2) prevê a criação de uma política nacional de fomento ao setor cultural de forma direta e descentralizada através dos estados e municípios. O texto prevê a destinação de R$ 3 bilhões anuais para investimento direto em ações de fomento e manutenção a projetos, espaços e iniciativas culturais em todo o país.
De autoria da Deputada federal Jandira Feghali (RJ), co-autoria de Alice Portugal(BA), Renildo Calheiros(PE) e assinado por mais de 15 parlamentares de diversos estados e partidos, a LAB2 se inspira na experiência da Lei Aldir Blanc para criar uma política nacional de fomento à cultura regular, permanente e descentralizada.
Mobilize-se, participe e contribua nesta construção para transformar nossas conquistas em direitos!




O trabalho de Dom Angélico reverberou aqui em Aracaju na década de 1980. Em especial através do jornal Grita Povo.

DOM ANGÉLICO GANHA DOCUMENTÁRIO E BIOGRAFIA MULTIMÍDIA


O Instituto Vladimir Herzog (IVH) lança biografia multimídia e documentário sobre Dom Angélico Sândalo Bernardino, religioso cuja vida e trajetória foram dedicadas aos direitos humanos no Brasil.
O canal e o filme resultam das pesquisas realizadas no projeto Perfil multimídia de luta pelos Direitos Humanos: Dom Angélico, desenvolvido pelo IVH para documentar o poder da palavra, do carisma e da atuação deste religioso tão importante para os movimentos sociais.
A biografia multimídia traz textos de Camilo Vannuchi, fotografias, áudios gravados pelo próprio religioso e o documentário Dom Angélico e o Grito do Povo, produzido pela 7 Estrelo Filmes e dirigido por Rodrigo Siqueira. O filme ganhou versões com legendas, audiodescrição e tradução na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Com este projeto, o IVH ratifica seu compromisso com a produção de conhecimento, a construção de uma cultura voltada para os direitos humanos e com a acessibilidade.
Parceiro de Dom Paulo Evaristo Arns, Dom Angélico começou sua trajetória evangelizadora na cidade de São Paulo. Sempre ao lado do povo, denunciava a violência de Estado, marchava com os trabalhadores, estimulava a comunicação popular e lutava pelo direito à moradia.
O filme recupera o sentido da conexão da Igreja Católica com os movimentos sociais, mostrando imagens históricas de Dom Angélico atuando, imagens da população em atos sociais reivindicando direitos, assim como entrevistas com Paulo Freire, Frei Betto e outras lideranças religiosas.
Em homenagem à população da zona leste que Dom Angélico tanto acolheu, faremos o lançamento do documentário na Faculdade Santa Marcelina, na Vila Carmosina. Representando a instituição de ensino, a Irmã Rosane dará as boas-vindas ao público, juntamente com o Coordenador da Área de Memória, Verdade e Justiça do IVH, Lucas Vilalta.
Após a exibição do filme, realizaremos um bate-papo com a presença ilustre do próprio Dom Angélico, do jornalista e autor da biografia Camilo Vannuchi, do Padre Paulo Bezerra, de Itaquera, do cineasta Rodrigo Siqueira, do advogado e militante da União Nacional por Moradia Popular, Edilson Mineiro, da militante e pesquisadora do CPDOC Guaianás, Renata Eleutério e outras lideranças de movimentos sociais da Zona Leste. Também estarão presentes a Conselheira do IVH, Maria Victoria Benevides e o diretor executivo do Instituto, Rogério Sottili.
O evento seguirá os protocolos recomendados pelas autoridades sanitárias para a proteção contra o novo coronavírus. Solicitamos que o público use máscaras protetoras adequadas.

O livro ​AMABA: O esquecido circulo de cultura da Aracaju dos anos de 1980, traz a influência do trabalho de D. Angélico na AMABA, em especial por meio do projeto rádio comunitária. O desenho abaixo, é uma reprodução do jornal Grita Povo e foi utilizado como capa do projeto enviado a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), entidade responsável pelo financiamento da proposta.








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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

LIVRO AMABA: O ESQUECIDO CIRCULO DE CULTURA DA ARACAJU DOS ANOS 1980 (VOLUME 1) - RELATÓRIO DE EXECUÇÃO – LEI FEDERAL 14.017/2020 – LEI ALDIR BLANC


  1 - CPF – XXXXXXXXXX

2 - Nome Artistico – Zezito de Oliveira

3- Titulo da proposta AMABA: O esquecido círculo de cultura da Aracaju dos anos de 1980 - Volume 1

 4- -Formato de realização da proposta

Realizada em caráter presencial, livro e virtual, lançamento.

5 - LIVE    https://www.youtube.com/watch?v=wjERqUkUMA0&t=892s

 6 – Data/horário de realização da proposta. De 2018 até o inicio da entrega do  primeiro volume fisico  em 30 de Novembro de 2021

7 – Imagens de divulgação - Está junto com o item 9

8 – Descrever as principais  ações/atividades realizadas.

A pesquisa objeto dessa proposta foi iniciada no ano de 2018 e com caráter particular, tendo alguns resultados servidos para a produção de artigos acadêmicos em cursos EAD do Instituto Paulo Freire publicados em e-book. O espaço territorial escolhido foi o Bairro América com suas subdivisões e o Bairro Novo Paraíso, extensão do primeiro. Em termos de espaço temporal, a pesquisa se estende de 1983 a 2008, mas no primeiro volume nos termos da proposta em tela, se estende de 1983 a 1990, A proposta tem como base principalmente a pesquisa oral, com um universo de 60 pessoas entrevistadas, assim como um bom acervo de documentos.

A pesquisa e revisão bibliográfica foi realizada tendo como eixo, livros e pesquisas acadêmicas que tiveram o bairro américa e a AMABA/Projeto Reculturarte como objetos, assim como livros publicados sobre o Brasil e Sergipe nas décadas de 1980 e 1990. Artigo 1 https://acaoculturalse.blogspot.com/2019/10/amabaprojeto-reculturarte-o-esquecido.html

Artigo 2 https://acaoculturalse.blogspot.com/2020/03/mais-um-artigo-publicado-em-e-book.html

Cronograma de Atividades Novembro, Dezembro 2020. Janeiro e Fevereiro de 2021 – Produção textual dos capítulos que faltam. Março 2021 – Correção de Texto e Produção da capa Abril e Maio 2021 – Diagramação e Impressão do Livro Junho 2021 – Lançamento do livro. (O primeiro cronograma previsto de acordo com a proposta que concorreu a concessão do prêmio). 

Relação dos pagamentos com o prêmio obtido através do edital 05/2020

Revisão ortográfica e gramatical – R$1000.00

Assistente de produção (finalização) – R$500.00

Tratamento digital de fotografias – R$360.00

Projeto gráfico da capa e contra capa – R$ 500.00

Diagramação e impressão gráfica – 500 exemplares – R$6.800,00

Card de divulgação de Live de lançamento – R$25.00

Total do investimento -  R$9.185.00

Dinheiro recebido do prêmio R$10.000,00

Imposto de renda retido na fonte – R$2.000,00

Dinheiro do prêmio efetivamente recebido – R$8.000,00

Custeio da produção do livro com recursos próprios – R$1,185,00 até a data de 20 de Novembro de 2021.

 

9 – Incluir fotos de execução da proposta 

Acima: José Cosme (Nano), Mauricio e Zezito - Entrevista para  o livro - Local: Calçada da Igreja dos Capuchinhos- Bairro América - Aracaju(SE). 2018

Vavá, José Cosme (Nano) e Zezito - Oficina de Vavá na Rua Acre, Siqueira Campos

Rejane, José Cosme  (Nano) e Zezito - Mercado Municipal - Encontro de confraternização e entrevista. 2019 - Mercado Municipal de Aracaju - Centro de Aracaju
Rejane, José Cosme  (Nano) e Zezito - Em frente a Igreja da colina de Sto. Antônio  - Encontro de confraternização e entrevista (continuidade). 2019 - Bairro Sto. Antônio. 


Convite para a primeira reunião de confraternização de ex-participantes da AMABA/Projeto Reculturarte contactados em 2018 - Local: Centro Comunitário  do Conjunto Maria do Carmo Alves. 
Abaixo, o momento da confraternização com a foto de Márcia (de costas) e Zezito.

Capa, contra capa e orelhas do livro.
Convite para a live de lançamento do livro
Antônio Luiz, ex-diretor da AMABA e primeiro entrevistado a ter acesso a primeira versão impressa do livro. 2021
Antônio Luiz, ex-diretor da AMABA e primeiro entrevistado a ter acesso a primeira versão impressa do livro. 2021

10 – Comentários e depoimentos do público sobre a proposta.

No facebook

Obra de valor...#interessado  

Tadeu Brito

Tenho interesse na aquisição de exemplar impresso,  
Grata!
Sandra Beiju

Passei por aí... Obrigada sempre

Ritinha Basilio – Refere-se a AMABA em foto no facebook

 Lembro que foi eu e o colega Reginaldo que fez a pintura da logomarca na frente do  prédio da AMABA.  Nós nunca tinhámos feito pintura.

 Welington Pereira

 Tenho gratas recordações dos tempos do CESEP e do surgimento do Projeto Reculturarte. Sinto-me parte dessa história. Gostaria de ter acesso a esse livro de memórias.

José Marques

 Esse livro coloca em pauta,  além dos pensamentos dos reais personagens do projeto reculturarte, mostra as memórias de um bairro periférico com sérios problemas de ordem política, de segurança pública, miserabilidade " muitas mães solteiras, a minha era uma e no projeto tinha um outro punhado de meninos nessa situação..." , o projeto para mim surge como um expoente,  não só de educação,  mais também de civismo, onde vejo a  falta que ele faz  para as crianças de hoje... verdade que os tempos são outros, mas entendo que poderia fazer muito e  de outras formas para as crianças do século 21. Se me fosse feito essa pergunta! Falaria tudo isso, pois em suma relevância esse é o norte que entendo como certo.

José Cosme (Nano)

 Não sabia do livro, mas fiquei ansioso para conferir  vai ser legal ver imagens de muitos amigos que iniciaram na Amaba, neste projeto,  e que despontaram artística e politicamente, entre outras pessoas que já se foram. Será um prazer!

Anderson Dussantos

 Realmente foi um tempo bom e com muitas mudanças para um bairro ainda afundado em violências tanto de pessoas que estavam envolvidas com crimes, tráfico e assassinatos... também por parte com envolvimento de policiais envolvidos em grupos de extermínio.... a AMABA foi de tamanha importância ao trazer o projeto Reculturarte para dentro de suas cercanias dando a luz a um grupo de educadores com boas ideias e bastante força de vontade para colocar as crianças e adolescentes que em partes buscaram, e fora outros que nem sabiam do que se tratava e foram encaixados em um abraço fraternal de estranhos ... Que  ironia! Pois muitos nem isso tinham de seus familiares. Eu em particular agradeço muito a Deus é ao projeto Reculturarte ( para mim o Reculturarte teve muitas ideias com honestidade e a grande parte saiu de você meu eterno professor, " José de Oliveira " Zezito.

José Cosme de Oliveira   

Ildema Aragão

Zezito a Amaba ainda existe? Pensei que havia acabado. Uma associação que tenho boas lembranças. Sucesso!!

Zezito de Oliveira

Ildema Aragão Existe na memória e ficará eternizada no livro e no documentário, que pretendemos lançar respectivamente em 2019 e 2020 . Estamos publicando semanalmente pequenos recortes do que será publicado.O lançamento está previsto para acontecer em 2019.Grato!!

Zezito de Oliveira não tem como vc e outros voluntários resgata-la?

Ildema Aragão

Ildema Aragão Já disse isso a algumas pessoas. Mas vou dizer a você, com a poesia que você merece. "É um amor de juventude que deu muito trabalho e que esgotou as minhas forças."

Zezito de Oliveira

A AMABA fez história não só na comunidade do bairro América, mas em Aracaju e em todo Estado de Sergipe, até hoje é objeto de pesquisa de estudantes universitários. Acho que ela deveria ser resgatada, pois trata-se de um patrimônio histórico ou na impossibilidade da sua volta que o seu acervo seja exposto no Museu Histórico de Aracaju, pela sua importância para a nossa Capital. Orgulho de ser bairro americano.

Edmundo Almeida

Edmundo Almeida Sem dúvida! Foi o que ouvi de um entrevistado hoje. E irei colocar no livro, as palavras que ele disse a esse respeito. Quanto ao acervo escrito, devo fazer a doação ao Arquivo Público Municipal, quando terminar a pesquisa. O que não é muita coisa. E o que for possível pretendo deixar disponivel na internet. Isso em 2020. Sugiro a Emanuel Rocha proceder da mesma maneira. No mais, o livro fará com que essa história não fique esquecida, mesmo que alguns já tenham falecido, o que impede de recolhermos mais informações. Estou levantando informações e material relativo ao periodo 1986 a 1996. caso disponha de algum ou de histórias com relação a AMABA que queira compartilhar nesse periodo, é só avisar. 

Sobre as entrevistas para a produção do livro Reculturarte, já temos uma boa quantidade, o que já está sendo suficiente para escrever os capítulos programados. No entanto, estamos decidido a prosseguir , ouvindo o maior numero de pessoas, pois está sendo muito bom para mim e para quem é entrevistado. No geral, fica parecendo um encontro terapêutico. Um destaque que percebo a partir dos depoimentos, ´é que produzimos muito e com qualidade. Isso faz com que cada entrevista para mim seja sempre um conjunto de grandes novidades, mesmo que eu tenha participado da AMABA como coordenador de cultura, tesoureiro e presidente durante o período em que o Projeto Reculturarte aconteceu. O Reculturarte ocupará 70% do livro e as demais atividades da AMABA 30%. Isso por conta do pioneirismo, criatividade e originalidade da proposta , além de ser o responsável pela continuidade e reconhecimento da AMABA por tantos anos

Dessa maneira sou surpreendido com detalhes de atividades ou momentos que havia esquecido, como sou surpreendido com novidades. Isso também através dos documentos que pude coletar.

Portanto, quem quiser ser entrevistado é só confirmar, inclusive quem foi sondado e não respondeu . Quem conhecer pessoas que estão morando em outros bairros, municípios e estados pode espalhar essa boa noticia do livro e sondar do interesse em conceder entrevista. Quem mora distante, pode conceder o depoimento via texto (zap, facebook ou email) ou por meio de áudio via zap.

Os que concederam já trevistas, os nossos agradecimentos e com certeza o livro já é um sucesso por causa da boa vontade, alegria e consciência cidadã, que vocês entrevistados estão proporcionando.

Zezito de Oliveira

Eu conheço Carlos André André que foi cantor entre outros jovens que participaram. Infelizmente eu não participei, mas senti os impactos desse projeto, mesmo anos depois de ter encerrado. Desejo sucesso Zezito de Oliveira, 

Anderson Dussantos  

Vivenciei essa época, muitos meninos que conviviam comigo pereceram. Esse fenômeno foi denominado pela imprensa como "Guerra da Maconha", para justificar o assasinato desses jovens e adolescentes como sendo uma disputa entre eles, quando na verdade esses atos eram praticados por membros da segurança pública do Estado.

Meninos Marcados para Morrer



Edmundo Almeida

Não é possível entender esta cidade sem subir ladeira no Bairro América. Tem muito ponto de interesse aí: Capuchinhos, articulações comunitárias, a relação com a UFS (boa parte dos servidores da universidade moravam lá) a relação com o Abassá São Jorge e as perseguições... Bora marcar essa cerveja depois da quarentena , quero ouvir o que tem de bom no seu acervo.

Henrique Maynart

Orgulho de ter participado desta produção, ao lado de dois grandes atores, Isaac Galvão e Orlando vieira. Uma das.maiores vergonhas de Sergipe com repercussão internacional. Os meninos foram executados com tiros na cabeça que era marcadas com um "X" a policia de Sergipe ficou mal na fita.

Raimundo Venâncio

Não é possível entender esta cidade sem subir ladeira no Bairro América. Tem muito ponto de interesse aí: Capuchinhos, articulações comunitárias, a relação com a UFS (boa parte dos servidores da universidade moravam lá) a relação com o Abassá São Jorge e as perseguições... Bora marcar essa cerveja depois da quarentena , quero ouvir o que tem de bom no seu acervo.

Henrique Maynart

Entre 1987 e 1989. Nós denunciamos à época a existência de um esquadrão da morte dentro da SSP. Eu era presidente da OAB-SE. Grande participação no enfrentamento da questão teve o jornalista Cesar Gama, à época editor do jornal CINFORM.

Clovis Barbosa

Lembro perfeitamente. foi um período rico em lutas democráticas. Parecia que toda a sociedade estava mobilizada, em luta.

Edmilson Araujo

Fiz a gravação e edição com uma equipe fantástica. 

Parabéns  a todos os envolvidos.

Junior Fontes

Quero meu livro quando estiver pronto... Mande a conta corrente e eu envio meu endereço. Sorte, meu amigo! Sucesso! 

Parabéns ! Abraços.

Lailton Araújo

Meu tio foi um grande comerciante no novo paraíso em Aracaju, em São Paulo! Meu tio foi um petista fiel, amizade cm Déda foi grande! Zezito de Oliveira Meu tio falava muito de vc, que era um grande amigo da época da Amaba no bairro América! Obrigada pela homenagem!

Mônica Arcanjo


Manoel Soares, ou Manezinho, perdemos um grande amigo. Que sua alma seja abraçada com todo o amor que houver no coração do Deus Pai, do Deus Mãe, no coração do universo... O primeiro volume do Livro AMABA/Projeto Reculturarte, será dedicado primeiramente a ele.

Quando ia a São Paulo sempre ficava hospedado em sua casa,, sempre bastante receptivo e acolhedor, e como conhecia São Paulo muito bem, era uma ótima companhia para andar pelas ruas de Sampa.

Sempre trabalhou como comerciante, tanto aqui em Sergipe, como em São Paulo e a sua mercearia, no caso de Sampa, mais reduzida, era ponto de encontro para um bom papo sobre assuntos ligados a temas politicos, comunitários, comportamentais, culturais, problemas de família etc... O seu ponto de vista era sempre de defesa do trabalhador, das causas populares, da defesa do Partido dos Trabalhadores, do qual foi filiado em Sergipe e cooperador pontual em São Paulo. As referências do PT em São Paulo que ele costumava citar em nossas conversas, eram os vereadores Juliana Cardoso e Adriano Diogo, este também foi deputado

Foi presidente da AMABA e um grande lutador em prol de melhorias para os bairros Novo Paraíso, onde morou, e América.

Com pouco tempo, após o inicio da pandemia, veio residir novamente em Sergipe, porém, no decorrer do tempo foi ficando com problemas sérios no campo da saúde, em decorrência de uma segunda queda que sofreu. A primeira, a poucos anos, aconteceu em São Paulo em uma estação de trem. As sequelas da segunda queda e o isolamento social em decorrência da pandemia, agravaram ainda mais a sua situação.

Uma canção para celebrar nossa amizade, nossas vidas e a esperança...

https://www.youtube.com/watch?v=ENUcHZ1lPV0


Parabéns, querido Zezito de Oliveira!! 

Ninguém melhor pra contar essa história, recheada de sensibilidade, doação, amor, cuidado, de grandes e profundas referências. 

Como já sabemos de cor, não se constrói o presente, nem se tranforma o futuro sem conhecer o passado. Que o livro "AMABA - O esquecido círculo de cultura da Aracaju dos anos de 1980" nos sirva de guia para refletirmos novos processos de construção cultural. EVOÉ!! 

Tânia Maria



11 - Memória de divulgação do livro aqui no blog.

domingo, 7 de novembro de 2021

As últimas notícias sobre o livro “AMABA: O esquecido círculo de cultura da Aracaju dos anos de 1980”

http://acaoculturalse.blogspot.com/2021/11/as-ultimas-noticias-sobre-o-livro-amaba.html

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

AMABA aproximando mundos

http://acaoculturalse.blogspot.com/2021/10/amaba-aproximando-mundos.html

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Foi bem legal o lançamento virtual do livro AMABA: O esquecido círculo de cultura da Aracaju dos anos de 1980.

http://acaoculturalse.blogspot.com/2021/10/foi-bem-legal-o-lancamento-virtual-do.html

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Histórias do Bairro América - Memória como resistência

http://acaoculturalse.blogspot.com/2021/10/historias-do-bairro-america-memoria.html

sábado, 9 de outubro de 2021

O LIVRO AMABA:CIRCULO DE CULTURA SERÁ LANÇADO VIA YOUTUBE EM 15 DE OUTUBRO, ÀS 19H30

http://acaoculturalse.blogspot.com/2021/10/o-livro-amabacirculo-de-cultura-sera.html

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

As canções da década e o livro AMABA:O esquecido círculo de cultura da Aracaju dos anos 1980.

http://acaoculturalse.blogspot.com/2021/09/as-cancoes-da-decada-e-o-livro-amabao.html

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

ÍNDICE DOS CAPÍTULOS DO LIVRO AMABA: O esquecido circulo de cultura da Aracaju dos anos de 1980 e algumas fotos que constarão.

http://acaoculturalse.blogspot.com/2021/09/indice-dos-capitulos-do-livro-amaba-o.html

 sábado, 11 de setembro de 2021

Em Pré Venda o livro AMABA: O esquecido círculo de cultura da Aracaju dos anos 1980

http://acaoculturalse.blogspot.com/2021/09/em-pre-venda-o-livro-amaba-o-esquecido.html