sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

E se nossos partidos fossem bandas de música? Delicia de texto.....

Professor da USP faz uma divertida analogia entre partidos políticos brasileiros e tendências e ritmos musicais
Por Wagner Iglecias, em Jornal GGN

“Bota o retrato do velho outra vez”, foi, por exemplo, um dos grandes sucessos na década de 50

Muito se diz que os partidos políticos estão muito desgastados. Seriam parte na crise de representação política geral que afeta não só o Brasil, mas o mundo. Pra muita gente partido é coisa chata, pesada, quase dispensável. De fato muitas eleitores preferem votar em pessoas, e não em partidos. Se os partidos fossem bandas de música podíamos dizer que grande parcela do eleitorado escolhe pela cara e pelo jeito do vocalista, e pouco se importa com os músicos que o acompanham. Se é assim, se a metáfora vale, fica a pergunta: e se nossos partidos políticos fossem bandas, como eles seriam? Seguem meus palpites, já em espírito de Carnaval e das brincadeiras típicas desta época do ano.
PSDB – Banda sofisticada, sendo que alguns de seus músicos têm formação erudita, obtida em conservatórios no exterior. É um conjunto que toca jazz, rhythm & blues, folk e rock progressivo. Seu ritmo preferido, no entanto, é a bossa nova, por alguns maldosamente chamada de “samba de apartamento”, dado seu caráter um tanto elitizado. Ressalte-se que a cena musical brasileira andava uma bagunça quando o PSDB começou a dar o tom na política nacional. Com a sua bossa nova os tucanos recolocaram o Brasil no mapa musical do mundo, após as décadas de marchas militares e a barafunda melódica dos anos 1980. No entanto desde que foram solapados na preferência do público pelos rapazes do PT eles passaram a ser vistos por aí como uma banda meio demodée.
 Mas isso não importa, afinal a bossa nova continua sendo sucesso lá fora, soa muito bem aos ouvidos gringos, e aqui ela é quase sempre trilha sonora da novela das nove, na qual as pessoas de bem da zona sul carioca vivem em perfeita harmonia com o núcleo pobre da trama, oriundo de subúrbios festeiros e felizes. Se já não é o sucesso de público de outrora, a banda tucana ao menos continua tendo fãs entre boa parte dos críticos. E isso mesmo com muita gente lembrando que o grupo há tempos não lança repertório novo com músicas inéditas.
PT – No início era um grupo de punk rock. Formado por gente que vinha de variadas experiências musicais anteriores, o que unia a todos os seus componentes era a aparente rejeição ao mercado e um desejo difuso de revolucionar a cena musical brasileira. Sem grana, praticamente uma garage band, o PT tocava com equipamentos precários, fazendo shows nas periferias e portas de fábrica. Mas seus músicos eram bastante sintonizados com as novas tendências que rolavam na Europa naquela época, fim da década de 1970, início dos anos 1980. E sempre se identificavam muito mais com o som que o operariado fazia naqueles tempos na Inglaterra, na França e na Alemanha do que com a musicalidade burocrática do proletariado soviético. Cânticos católicos, pitadas de ritmos caribenhos e o arrasta-pé do sertão nordestino também foram influências importantes nos primeiros anos da legenda. Mas ai um belo dia, como sempre acontece com as bandas alternativas, alguns componentes do partido quiseram deixar de ser indies e o grupo acabou assinando um contrato com as grandes gravadoras. A banda deu então uma repaginada no visual, trocou as letras ácidas por canções de amor e chegou às paradas de sucesso. Alcançou não apenas o 1º lugar entre as mais tocadas como conquistou um lugar no coração do grande público.
 Obviamente que esse processo não ocorreu sem dor, e aqueles membros que queriam se manter fiéis ao som original foram convidados a deixar o grupo por conta das tais “ergências musicais”, sempre elas. Primeiro saiu a turma que formou as bandas PSTU e PCO, e mais recentemente, já após o estrondoso sucesso petista, outros componentes deixaram o conjunto musical e fundaram o grupo PSOL.
 Na crítica especializada muita gente diz que a sonoridade petista anda muito melosa e repetitiva, e que a banda já não consegue mais compor os hitsque lhe deram sucesso no passado recente. Entre o público, porém, o grupo parece continuar sendo o que tem a maior quantidade de fãs. Se hoje em dia empolga as massas, o som romântico petista é visto porém com desdém pelos adoradores de bossa nova e guarda pouca semelhança com a proposta musical mais radical do passado.
PMDB – é uma dessas orquestras que existem há muito tempo, com anos e anos de estrada. Sempre com muitos músicos, vindos de todas as partes do país. Todos muito experientes, dominam os mais variados instrumentos de corda, teclas, metais, madeiras e percussão e transitam pelos mais diferentes ritmos. Tocam nas mais diversas ocasiões sociais e políticas. Têm habilidade para passar da valsa ao punk, do samba ao funk, da moda de viola ao baião. Todos que alcançam as paradas de sucesso querem ter o apoio dessa orquestra para o caso de algum imprevisto. Foi assim com a banda tucana e tem sido assim com a banda petista. Acostumado a secundar os artistas do momento, o que tem faltado ao partido nos últimos tempos, porém, é um crooner. Um popstar pra chamar de seu.

PSB / Rede – Banda que promete sacudir a cena musical com uma batida nova, por ela batizada de “nova política”. O grupo faz um mix de vários ritmos, como o forró pernambucano, o sertanejo universitário engajado e os tambores da floresta. Também tem influência do som new age de empresas ecologicamente corretas. Vai fazer sua grande estréia nos palcos no festival musical de outubro, e muita gente aposta que pode surpreender, tocando algo diferente dos hit parades petistas e da nostalgia musical tucana. Seu vocalista, no entanto, parece que tem ouvido cada vez mais bossa nova. A conferir.
DEM – Conjunto com influências musicais bastante antigas, que vêm das extintas bandas PDS, Arena e UDN. Alguns críticos chegam a situar os músicos do DEM como receptores da herança melódica dos antigos partidos republicanos estaduais do início do século passado, ou até mesmo dos partidos Liberal e Conservador da época do Império, formados por senhores de terra. Já tocaram com a orquestra peemedebista na década de 1980, quando o grupo chamava-se PFL, e desde os anos 1990 são parceiros musicais da banda tucana.
PCB – conjunto musical muito antigo, de 1922, durante décadas tocou o metal proletário que emanava do Leste Europeu. Nos anos 1990 uma parte de seus componentes deixou a banda e fundou o PPS, aproximando-se da turma da bossa nova e lançando vários rocks com letras críticas à banda petista. Os membros que permaneceram no grupo PCB continuaram sua trajetória musical, que não tem nenhuma identidade melódica com o PPS..
PcdoB – grupo musical do início dos anos 1960, o PcdoB sempre tocou uma espécie de heavy metal muito específico, que na verdade era uma variação do metal soviético tocado pelo PCB acrescida de pitadas de música chinesa e albanesa. Mais recentemente suavizou suas melodias e tem se apresentado em shows conjuntos com a banda petista.
PDT – Tocava os bolerões dos anos 1950 até algum tempo atrás. “Bota o retrato do velho outra vez” foi, durante muito tempo, a canção mais executada pela banda. Depois do desaparecimento de seu lendário vocalista, que gostava do vanerão, do xote gaúcho e da milonga mas curtia também fazer covers de punk e metal, enveredou por ritmos musicais mais suaves.
PSOL – banda formada por ex-músicos petistas, quer recuperar o punk visceral do PT de raiz. Seguem buscando a batida perfeita, mas as vezes parecem estar mais preocupados é em se diferenciar das melodias românticas do petismo.
PSTU e PCO – seguem fazendo o punk e o metal que agradam a uma pequena parcela da sociedade, a qual lhe é muito fiel. Mas permanecem desconhecidos do grande público.
PP, PR e PTB – À semelhança da banda peemedebista, porém sem tantos componentes como aquela orquestra, são grupos musicais formados por gente que já tocou por todo o país, com os mais variados artistas e os mais variados ritmos. Experiência e capacidade de adaptação não faltam a estes grupos.
PV – Banda surgida nos anos 1980, época da new wave. Muitos achavam que o grupo fazia um som cabeça, conceitual, com letras inovadoras que iam muito além da velha temática capital / trabalho tão comum no repertório de tantos outros conjuntos. A banda tinha um vocalista moderno, forjado na resistência às marchas militares da década de 1960, mas acabou não alcançando o sucesso de público que se esperava. Mais recentemente o grupo se apresentou em conjunto com a banda tucana.
PSD – Banda criada há poucos anos, segundo muitos críticos seria um projeto solo de seu vocalista. Em pouco tempo atraiu muitos músicos de outros grupos e aos poucos tem conquistado fatias importantes da cena musical brasileira.
PSC – Grupo musical surgido em cultos religiosos, tem grande potencial de crescimento visto que há cada vez mais gente curtindo música gospel neste país.
PROS e SDD – bandas novas, mas formadas por componentes que já tocaram em muitos outros grupos. Também estrearão no festival de outubro.
Para além das bandas, há outros ritmos bombando por ai. Tem uma garotada tocando bumbo nas ruas, sem ligar muito para os partidos. Ainda não é certo se o som que fazem terá influência no festival. Pra alguns eles não sabem ler partitura e só fazem ruído. Pra outros eles estão fazendo uma bela jam session nas ruas desse país e criando a playlist dos próximos anos na política nacional. A ver. E há ainda quem diga que o festival de outubro poderá ter um cantor solo, estreando nos palcos da política com sua ária, talvez aguardada ansiosamente por uma parcela não-desprezível da platéia. Será? Sem banda, qual seria o compasso de sua campanha e o arranjo de seu eventual governo?

Wagner Iglecias é doutor em Sociologia e professor do Curso de Graduação em Gestão de Políticas Públicas e do Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina da USP. 

Recomendamos a leitura dos comentários acerca do texto acima, no local de publicação original.  AQUI

Outros Olhares Possiveis... Para pais, educadores, artistas, politicos e gente de maneira em geral.....


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Mundo, mundo admirável menino


Thiago Paulino · Aracaju, SE
19/2/2014 · 13 · 1
Animação brasileira e segundo longa-metragem de Alê Abreu, "O Menino e O Mundo" reúne realidade e magia em traços simples

O mundo pelo olhar de um menino. A frase é simples, mas o significado pode ser profundo. Coisas simples também podem ser geniais e dizer muito. Simplicidade de uma boa música: como Three Little Birds (Bob Marley) ou em um poema Haikai japonês no qual em apenas três linhas conectam-se harmonicamente idéias passando recados,às vezes belos e profundos.

Simplicidade está na história de "O Menino e Mundo" (2003) segundo longa metragem do paulistano Alê Abreu. Simplicidade de traços, simplicidade na narrativa. Mas não por isso menos genial e belo.Pouquíssimos diálogos com um dialeto próprio de um mundo mágico (mas ao mesmo tempo tão próximo a realidade). Diálogos poucos e guturais. Seja na conversa da mãe com o pai do menino, ou até mesmo na voz impostada de uma dupla de apresentadores do telejornal. Os diálogos não tem legenda,mas entendemos tudo.

Mas que Mundo é esse? Um mundo em que o menino sai em disparada atrás de um pai que partiu em busca de um trabalho. Um mundo com cores de um bailado de rua com músicas que alimentam esperança. Mas também um mundo cruel, de cores escuras, mundo do consumo, mundo onde se vive longe de onde se trabalha. Isso tudo está lá na simples corrida de uma vila até uma cidade grande. Em um mundo que cabem muitos mundos.

Durante 80 minutos o menino que sai correndo em busca do pai, passa por muitos lugares e (re)conhece outros personagens. Nessa jornada entendi dois recados do menino: 1) o nossa maior jornada sempre está ligada ao crescimento de nós mesmos. 2) A arte tem uma força incrível de reforçar utopias cultivar esperanças tão essenciais em um "admirável mundo moderno". Mundo moderno que falhou e ainda falha em vários aspectos da boa humanidade que há em nós.

Como um bom Haikai, "O Menino e O Mundo" fecha seu ciclo de forma simples e harmônica. E por falar em harmonia... a trilha fez um feliz casamento do filme. Seja na poesia de Emicida que nos dá uma instigada para sair o cinema pensando no mundo quando os créditos finais sobem; Ou nas melodias instrumentais que funcionam como uma "espinha dorsal" da narrativa. A música reforça encontros, emoções e a memória do menino como no momento em que escuta a flauta de pífano do pai.

Nem tanto pela estética, mas pelo conteúdo a animação de Alê Abreu me remeteu a outra obra “L’homme qui plantait des arbres” (O homem que plantava árvores, de 1987), dirigido por Fréderic Back. A produção, se não me engano franco-canadense, é baseada em um conto do romancista francês Jean Giono, de 1953 e também traz dois mundos só que sob ótica de um velho pastor que se dedicava a plantar carvalhos. O filme também mexe com cores e esperanças. "O Homem que planta árvores" ganhou vários prêmios: Oscar (1988), Annecy (um dos mais tradicionais festivais de animação do mundo que existe há 45 anos), (1987), Festival Internacional de Ottawa (1988).

Apesar de lançado em 2014 "O Menino e o Mundo" Alê Abreu também já coleciona prêmios em Cuba, Otawa, Mostra Internacional de São Paulo. Uma coisa é certa: o maior prêmio para uma animação desse porte é sua maior circulação, portanto se estiver passando na sua cidade vale conferir."O Menino e O Mundo" - é uma boa metáfora do mundo real, do mundo que queremos e do mundo que ainda não nos libertamos. Vem a calhar numa época de efervescência o Brasil atravessa, ou que, de certa forma, em vários países de nosso mesmo mundo atravessam.

Outro Brasil é possivel. Outro olhar é necessário.  

Arquivo Ong Ação Cultural
Projeto Ecarte (Estatuto da Criança e do Adolescente com Arte) - Ano 2004

Zezito de Oliveira · Aracaju, SE
15/11/2007 · 215 · 18
O ditado popular diz "o que os olhos não vêem o coração não sente", embora no mundo real seja diferente, pois quem é negro, mora na periferia, com pouca estudo ou que estuda em escola pública, que ganha salário mínimo ou que está desempregado o que vê? Falta de respeito pelos direitos humanos mais elementares, o principal deles o direito a vida, quase sempre negado através da sujeira, buracos, ônibus velhos e atrasados, assaltos, mortes, escolas tristes, falta de praças e de outros espaços para a prática da cultura, do esporte e do lazer, desemprego etc...

E o sentimento dominante é de impotência, de acomodação, de passividade, não adianta fazer nada, é muito difícil mudar, a única solução e entregar tudo na mão de Deus e esperar a solução que virá do alto E assim as pessoas vão vivendo e de tão comum os olhos e ouvidos já se acostumaram.

E para fugir da realidade ou para fazer com que as pessoas vejam, mas não enxerguem, há gente de todo tipo. Desde os vendedores de milagres até os traficantes, passando pela maioria dos donos das associações de moradores, das quadrilhas juninas, dos times de futebol, dos bares e muitos, mas muitos cabos eleitorais empregados nas escolas e postos de saúde. Todos eles agindo com a cobertura de uma fabrica de idiotas, a televisão, que como diz o grupo musical Titãs “ Está sempre deixando as pessoas muito burras, burras demais”.

Mas há pessoas que escapam, há aqueles que querem ver com os olhos do coração, aqueles que querem ver o essencial que na opinião do pequeno príncipe é invisível aos olhos do rosto , há aqueles que começam a querer ver com os olhos e os ouvidos do espirito o qual segundo Jesus Cristo muda a forma de ver, de ouvir e as atitudes. “Quem tiver olhos para ver, veja”. “Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça”.

São nessas pessoas que querem ver e ouvir com o coração, com o espirito, que reside a esperança de um mundo melhor. E estas pessoas estão presentes nos milhares de iniciativas socioculturais espalhados pelo Brasil afora. Estas ações desenvolvidos na sua maioria por ONGs, Movimentos Sociais e setores conscientes das religiões, buscam um olhar que valorize o que se é, mas que procure ir sempre além. Um ouvido que descubra outros sons e outros tons, que não somente o superficial, o efêmero que se ouve em quase todas as rádios. Um olhar critico que considere que assim como a dança, o teatro e a música são criações humanas, a miséria, o desrespeito aos direitos do cidadão, a falta de dignidade também são ,e, portanto podem ser transformados, porque quem transforma o corpo em instrumento para transmissão de beleza e alegria pode também transmitir mensagens de socorro e de solidariedade e intervir nos acontecimentos políticos como bons artistas que aprenderam a lutar pela justiça, para alcançar a paz.

Conta Eduardo Galeano, no Livro dos Abraços que um garoto chamada Diego não conhecia o mar, seu pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o sul: Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai. - Me ajuda a olhar!

É isto que me estimula a participar de iniciativas que buscam descortinar através das infinitas possibilidades de beleza e criatividade que a arte oferece um mundo de justiça e felicidade.

Penso que seja um bom papel que a arte pode desempenhar em um pais que consegue, sabe Deus como, conviver lado a lado com tanta beleza e com tanta feiura. Ajudar a olhar o que das tradições que herdamos merece ser preservado, o que deve ser jogado fora. Ajudar a olhar o que alimenta as nossas esperanças e os nossos sonhos, e o que nos faz deixar de acreditar e de lutar por eles. Ajudar a olhar o que nos torna diferentes e originais, ao contrário daquilo que nos confunde e que nos deixa bastante parecidos com os demais.

Publicado no Jornal da Cidade em 19 de maio de 2004 com o titulo “Outro mundo é possivel, outro olhar é necessário."
e no Webjornal Balaio de Noticias


P.S.: No periodo de 23 a 25 de Novembro estaremos participando do 3º Fórum Popular de Cultura esperando que este e outros eventos possam contribuir para diminuir o isolamento e a falta de reflexão que enfraquece o potencial transformador das milhares de experiências que envolvem crianças, adolescentes e jovens e algumas centenas de adultos que não deixaram de acreditar que vale a pena continuar fazendo arte e educação popular para virar esse mundo em “Festa, Trabalho e Pão” como disse um dia, o poeta José Carlos Capinam.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Carnaval, a opinião de Dom Hélder, e de outras pessoas. (edição 2014)


Postado originalmente neste blog em 2012

"Carnaval é a alegria popular. Direi mesmo, uma das raras alegrias que ainda sobram para a minha gente querida. Peca-se muito no carnaval? Não sei o que pesa mais diante de Deus: se excessos, aqui e ali, cometidos por foliões, ou farisaísmo e falta de caridade por parte de quem se julga melhor e mais santo por não brincar o carnaval. Estive recordando sambas e frevos, do disco do Baile da Saudade: ô jardineira por que estas tão triste? Mas o que foi que aconteceu....Tú és muito mais bonita que a camélia que morreu. BRINQUE MEU POVO POVO QUERIDO! MINHA GENTE QUERIDÍSSIMA. É VERDADE QUE 4a FEIRA A LUTA RECOMEÇA. MAS, AO MENOS, SE PÔS UM POUCO DE SONHO NA REALIDADE DURA DA VIDA!" Dom Helder Câmara, 01 de fevereiro de 1975 durante sua crônica radiofônica "um olhar sobre a cidade" da Rádio Olinda AM.

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"Quando Dom Hélder escreveu o  texto acima,  a realidade do carnaval era bastante diferente daquilo que em regra temos hoje. Nestes idos de 1975,  o mercado  não tinha se apropriado das festas e dos corpos na proporção como acontece nos dias atuais.
Quando digo em "regra", quero acreditar  que ainda existam espaços ou ambientes em que o carnaval seja comemorado de forma aproximada ao  exemplo citado por  Dom Hélder."(Zezito de Oliveira-2013)
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 'CÉU NA TERRA': o baile público, pré-carnavalesco, no Largo das Neves foi bem isso. Músicas lindas (sopro divino), belamente executadas, para uma multidão dançando, no chão da praça. Ao fundo, a torre da igrejinha e a límpida noite carioca que chegava.
São momentos assim que tornam a vida mais amena, valendo a pena. (
Chico Alencar em 2014)

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"Inventamos na rua a cidade negada nos gabinetes poderosos. Entrudos, corsos, batalhas de confetes e flores, blocos de arenga, rodas de pernada, ranchos, cordões, grandes sociedades, bailes de mascarados, escolas de samba, onças do Catumbi e caciques de Ramos, simpatias e suvacos balzaquianos, bate-bolas suburbanos e centenárias bolas pretas dão pistas para se entender como as tensões sociais - disfarçadas em festas - bordam as histórias desse terreiro de São Sebastião/Oxossi do Rio de Janeiro e podem ser revisitadas em alegria: a prova dos nove do povo daqui" (L. Antonio Simas). FELIZ CARNAVAL, com muito pedacinho de céu na terra pra você, do jeito que v. mais gostar (pode ser até não 'foliar' e encontrar um cantinho pra ler e se acalmar). FUI, FOMOS! - Chico Alencar - 2014

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"Aqui vai um recadinho para aqueles que se acham "intelectuais" e "superiores" aos outros por não gostarem de carnaval e acharem quem gosta inferior, ignorante e outros atributos mais: ignorante são aqueles que não conseguem conviver em sociedade, não respeitam e nem toleram a pluralidade de um país rico culturalmente que celebra a maior festa popular do planeta.
Nem tudo agrada a todos, mas não é porque você não gosta de algo que deve menosprezar quem gosta. Ainda a pouco li uma porcaria falando dos "peitos e bundas" exibidos durante a festa e tentando usar isto como argumento de compreensão de estrangeiros acharem que as mulheres brasileiras são todas prostitutas e dizendo que "temos que nos dar o respeito". Ah vá se catar! Aqui quem manda somos nós e todo ser humano é racional e tem discernimento suficiente para saber que os direitos individuais de cada um devem ser respeitados, portanto, as mulheres na avenida merecem respeito e serem vistas como parte integrante da festa popular. Até porque se forem usar este argumento, daqui a pouco as mulheres terão que ir de burca à praia durante o ano todo.
O respeito e tolerância deve se estender também a todos os homens e mulheres que estiverem atrás dos blocos, trios, dançando frevo ou nas ladeiras das cidades históricas celebrando o maior espetáculo da Terra.
O carnaval é uma festa do povo que é feita sobretudo de muita alegria e brasilidade.
Está cada vez mais insuportável aturar a turminha do contra que odeia tudo, não gosta de nada, só vê o lado ruim das coisas e parece sempre torcer para dar tudo errado...
Tá incomodado(a)? Se muda! O Paraguai é logo ali e ninguém tá te obrigando a ficar aqui...
SAMBEI!!!

Sou linda, sou diva, sou Presidenta. SOU DILMA!!!

ÊTA PRESIDENTA QUE MANDA O PAPO RETO!!!

Brasil, país rico é país que se orgulha de sua cultura popular. (Dilma Bolada-2014)


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 Publicado por Gilberto Gil no Face
 "Quando eu li que este ano não pode haver Carnaval na rua, fiquei mortalmente triste. É crença minha, que no dia em que o deus Momo for de todo exilado deste mundo, o mundo acaba". Machado de Assis, 1894
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Quando o carnaval chegar - Marcelo Barros -.  AQUI


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 Carnaval: “adeus, carne”, uma metáfora do reino da liberdade. Leonardo Boff   - AQUI

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Bom Carnaval. Texto de Dom Demétrio Valentini no site da CNBB - 2014 - AQUI  

A CANÇÃO BRASILEIRA E O CARNAVAL

1 - A Jardineira - Sugestão do grande DOM do Ceará, Rio de Janeiro, Olinda e Recife, Brasil e Mundo.. 


2 - As marchinhas de sempre - Ouça a playlist do programa 78rpm da Rádio Cultura Brasil. AQUI

Baile de Carnaval

Em clima de Carnaval, Roberta Martinelli apresentou um especial com sugestões de músicas enviadas pelos ouvintes. Gravado no dia 08 de fevereiro de 2013 na Rádio Cultura Brasil. AQUI

 3 - Quando o Carnaval Chegar - Chico Buarque. Ouça/Assista AQUI

4 -



5 - Noite dos Mascarados - Chico Buarque - AQUI

6 - Para quem gosta de encontros de gerações e encontro de diferentes... Marchinhas de Carnaval e Funk..

 


7 - Uma música que lembra algo das velhas marchinhas, embora com uma pouco mais de texto e modulação sonora, o que a pode tornar imprópria para os bailes de momo. 
 Principe Encantado - Tom Drummond



Sugiram outras canções ou poesias nos comentários....

Oficina de danças da amazônia no Recife




terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Preparando a TEIA SERGIPE 2014




Teia

A Teia é o encontro nacional dos Pontos de Cultura, e também encontros regionais das entidades que integram o Programa Cultura Viva.
No âmbito nacional, acumula quatro edições:
Teia 2006: Venha Se Ver e Ser Visto, São Paulo (SP)
Teia 2007: Tudo de Todos, Belo Horizonte (MG)
Teia 2008: Iguais na Diferença, Brasília (DF)
Teia 2010: Tambores Digitais, Fortaleza (CE)
O encontro nacional tem como objetivo reunir representantes e integrantes dos Pontos de Cultura em uma grande comunhão. Entre as premissas do evento estão a ruptura de hierarquias culturais e a construção de novas legitimidades no processo de transformação de um Brasil a desesconder e se revelar.
O Fórum Nacional dos Pontos de Cultura, organizado pela primeira vez na Teia 2007, é a instância política dos Pontos que reúne os representantes dos demais encontros e fóruns municipais, estaduais ou regionais, além das áreas temáticas e redes que compõem o Cultura Viva.
O Fórum fortalece o Sistema Nacional de Cultura e fomenta a construção de marcos legais que reconhecem a autonomia e o protagonismo do povo brasileiro, transformando o debate em ação, graças à gestão compartilhada entre o governo e os representantes das entidades.
Outra instância importante nesse processo é a Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, que articula a participação dos Pontos nos encontros e garante a participação do grupo no Fórum Nacional e outros eventos relevantes no processo.
Fora o viés político, os encontros nacionais da Teia são uma importante manifestação cultural. Em todas as edições, uma programação cultural intensa permeia as discussões e serve de vitrine para os Pontos de Cultura se apresentarem, se conhecerem e se verem.
Seminários, Feira de Economia Solidária complementam a programação.

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Programa Cultura Viva
Resumo
Fonte: Portal do MINC

O Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania - Cultura Viva foi criado e regulamentado por meio das portarias nº 156, de 06 de julho de 2004 e n° 82, de 18 de maio de 2005 do Ministério da Cultura. Surgiu para estimular e fortalecer no país rede de criação e gestão cultural, tendo como base os Pontos de Cultura. Em 2013, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) Portaria do Ministério da Cultura (MinC) de nº 118, reformulando o Programa Cultura Viva. O documento amplia a área de abrangência incluindo os temas da diversidade cultural do Brasil no escopo das ações do programa, altera as formas de apoio aos projetos culturais e inclui estados, municípios e o Distrito Federal aos grupos de parceiros da Rede Cultura Viva, entre outras coisas.
Após 10 anos de implantação do programa, presente nos 26 estados e no DF, o Cultura Viva fomenta instituições e grupos culturais, como Pontos e Pontões de Cultura. Já são mais de 3.000 pontos reconhecidos e articulados em uma grande rede colaborativa, que agrega também cerca de 5.000 iniciativas premiadas.
Por sua capilaridade e parceria com estados e municípios o Programa se posiciona como a política de base comunitária da cultura e deve se consolidar como uma política nacional, o que significa ter fluxo de recursos regulares e crescentes, responsabilidades institucionais definidas, controle social e um modus operandi que gradativamente garanta universalidade, equidade e maior democracia cultural.
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O Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania - Cultura Viva foi criado e regulamentado por meio das portarias nº 156, de 06 de julho de 2004 e n° 82, de 18 de maio de 2005 do Ministério da Cultura. Surgiu para estimular e fortalecer no país rede de criação e gestão cultural, tendo como base os Pontos de Cultura.
Inicialmente, o Cultura Viva era formado por cinco ações: Pontos de Cultura (convênios), Escola Viva, Griôs, Cultura Digital, Cultura e Saúde, sendo todas as atividades vinculadas aos Pontos de Cultura.
Com a evolução do Programa, o Cultura Viva amplia-se e envolve novos focos de apoio e parcerias. Para dar forma a esta dinâmica, o MinC previa a concessão de prêmios e bolsas por meio de editais – sempre atrelados às necessidades e ao desenvolvimento dos Pontos de Cultura. São eles: Prêmio Cultura Viva, Prêmio Agente Escola Viva, Prêmio Agente Cultura Viva, Prêmio Intercâmbio Cultura Ponto a Ponto, Prêmio Cultura e Saúde, Prêmio Tuxaua, Prêmio Interações Estéticas, Prêmio Pontos de Mídia Livre, Prêmio Areté, Prêmio Estórias de Pontos de Cultura, Prêmio Ludicidade e Pontinhos de Cultura.
Em 2008, o Programa Cultura Viva muda a sistemática para descentralizar a implantação dos Pontos de Cultura, reforçando objetivos e metas do Programa Mais Cultura.(1)
A proximidade conceitual entre os Programas Cultura Viva e Brasil Plural (2), levou o Ministério da Cultura a iniciar o redesenho do Programa Cultura Viva em 2011. A proposta é a integração definitiva entre os dois programas.

Avaliação e redesenho do Programa Cultura Viva

O Programa Cultura Viva alcançou importantes resultados, ao fomentar, desde sua implantação, em 2005, e até o ano de 2011, o total de 3.670 Pontos de Cultura em todos os estados da federação.
Atualmente, um fator relevante para o aperfeiçoamento do Programa foi o estabelecimento de parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com vistas à realização de pesquisas para subsidiar, institucionalizar e aprimorar as ações de continuidade da política em curso.
Em 2010, o Ipea publicou o livro Cultura Viva: Avaliação do programa – arte, educação e cidadania (disponível aqui), que teve por objetivo apresentar os resultados do processo de avaliação, coordenado pelo Instituto no decorrer dos anos 2007 e 2008, do Programa Cultura Viva. O trabalho consolida informações provenientes de um conjunto de instrumentos da pesquisa avaliativa: o modelo lógico (ML), o grupo focal, a aplicação de questionário e a observação de campo.
Em novembro de 2011 foram lançadas outras duas publicações que tiveram como objeto de estudo o Programa Cultura Viva. Na ocasião, estipulou-se agenda participativa de trabalho para redesenho do programa envolvendo gestores federais, estaduais e municipais, representantes dos pontos de cultura e parceiros:
·         Cultura Viva: as práticas dos pontos e pontões - Cerca de 100 pontos de cultura foram instrumento de pesquisa dirigida pelo Ipea. Com base em seus resultados. (Clique aqui para acessar).
·         Pontos de Cultura: olhares sobre o Programa Cultura Viva Apresentação de parte das análises produzidas recentemente sobre o tema das políticas culturais que estavam dispersas em forma de dissertações de mestrado, teses de doutorado, relatórios de pesquisa e artigos (Disponível aqui).
O Ministério da Cultura celebrou termo de cooperação técnica com o Ipea em dezembro de 2011. Com base no Acordo de Cooperação nº 32/2010, o acordo visa à implementação de ações conjuntas que assegurem a realização de estudos e pesquisas de mútuo interesse, principalmente a respeito de temas concernentes a políticas públicas de cultura. Nele, está prevista a criação de um grupo de trabalho (instituído pela Portaria MinC n.º 45, de 19/04/2012), para discutir e elaborar o redesenho do Programa Cultura Viva.
Após 10 anos de implantação do programa, presente nos 26 estados e no DF, o Cultura Viva fomenta instituições e grupos culturais, como Pontos e Pontões de Cultura. Já são mais de 3.000 pontos reconhecidos e articulados em uma grande rede colaborativa, que agrega também cerca de 5.000 iniciativas premiadas.
Por sua capilaridade e parceria com estados e municípios o Programa se posiciona como a política de base comunitária da cultura e deve se consolidar como uma política nacional, o que significa ter fluxo de recursos regulares e crescentes, responsabilidades institucionais definidas, controle social e um modus operandi que gradativamente garanta universalidade, equidade e maior democracia cultural.
Cabe destacar que o aprimoramento do Programa Cultura Viva terá como referência as alterações metodológicas inseridas no novo modelo de planejamento governamental empregado no Plano Plurianual 2012 – 2015.

Reformulação do Programa Cultura Viva

Em 2013, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) Portaria do Ministério da Cultura (MinC) de nº 118, reformulando o Programa Cultura Viva. O documento amplia a área de abrangência incluindo os temas da diversidade cultural do Brasil no escopo das ações do programa, altera as formas de apoio aos projetos culturais e inclui estados, municípios e o Distrito Federal aos grupos de parceiros da Rede Cultura Viva, entre outras coisas.
A portaria formaliza a consolidação do Pacto Federativo em torno do Programa Cultura Viva, compartilhando responsabilidades entre a União, estados, municípios e o Distrito Federal mediante a institucionalização de mecanismos de fiscalização e de gestão compartilhada entre os entes federados. O nome do programa foi modificado para Programa Nacional de Promoção da Cidadania e da Diversidade Cultural – Cultura Viva.
Entre as principais mudanças que a portaria traz está o reconhecimento como Pontos de Cultura de grupos e coletivos sem personalidade jurídica, que desenvolvam atividades culturais em suas comunidades. Esta decisão permitirá ampliar significativamente a base de beneficiários do programa, considerando que muitos grupos culturais não possuem CNPJ, tais como comunidades quilombolas, comunidades indígenas e os grupos de cultura popular e tradicional.
As formas de fomento aos projetos culturais foram ampliadas e incluem o lançamento de editais de Prêmios de Reconhecimentos e concessão de Bolsas de Apoio de iniciativas dos governos federal, estadual e municipal/distrital. As Redes de Pontos e Pontões de Cultura passam a ser reconhecidas no âmbito do Sistema Nacional de Cultura (SNC), como unidades culturais de base comunitária.
O programa incorpora como público alvo de ações prioritárias amplos segmentos da diversidade cultural do Brasil, tais como: comunidades indígenas e quilombolas, grupos LGBT, pessoas com deficiência, população sem teto, pessoas privadas de liberdade, pessoas em sofrimento psíquico, entre tanto outros.

Cronograma de ações

O cronograma de eventos relacionados ao redesenho de Programa Cultura Viva é dinâmico, portanto, podem ocorrer alterações no agendamento das datas.
A transparência na gestão de recursos públicos e o compromisso de sempre prestar contas à sociedade são os principais motivos que levam o Governo Federal a estar presente com suas marcas em toda ação, produto ou evento por ele patrocinado.
Assim, a obrigatoriedade do uso da marca do Governo Federal nas ações patrocinadas por órgãos e entidades vinculados ao Poder Executivo Federal está disciplinada na Instrução Normativa nº 01, de 08 de maio de 2009.
Abaixo, os manuais de uso de marcas do Governo Federal e do Programa Cultura Viva.
Responsável: Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural – SCDC
1 Instituído pelos Decretos 6.226, de 4 de outubro de 2007 (anexo 3) e 6.630 de 4 de novembro de 2008 (anexo 4), o Programa Mais Cultura insere a cultura na agenda social do Governo Federal, transformando o acesso aos bens culturais em política estratégica de Estado para reduzir a pobreza e a desigualdade social.
2 O Programa Brasil Plural objetiva garantir o acesso a recursos de artistas, grupos e comunidades populares; povos e comunidades tradicionais: indígenas, ciganos, pescadores artesanais; imigrantes; grupos etários: crianças, jovens e idosos; movimentos sociais: LGBT, pessoas com deficiência física, luta antimanicomial, bem como áreas transversais ao segmento cultural: cultura e saúde, cultura e trabalho, cultura e meio ambiente dentre outros.


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Fórum Sergipe dos Pontos de Cultura em 29 de Março.
Prezados Pontos de Cultura,

No dia 29 de Março (sábado) realizaremos o Fórum Estadual dos Pontos de Cultura, com início às 9 horas e previsão de termino às 13 horas na Biblioteca Pública Epifânio Dórea, localizada na Rua Dr. Leonardo Leite, s/n - São José - Aracaju/Se.
A reunião terá objetivo de explanar sobre a realização da Teia Nacional que acontecerá em Natal, entre 19 e 24 de Maio; definir a delegação que representará Sergipe na Teia Nacional, bem como os membros da Comissão Estadual de Pontos de Cultura e o novo representante para a Comissão Nacional dos Pontos de Cultura.

Tínhamos planejando em colaboração do coletivo Pró Rede dos Pontos de Cultura de Sergipe a realização da Teia Sergipe com uma programação mais ampla e em dois dias, porém ainda está tramitando no MINC a solicitação para uso do rendimento do convênio dos Pontos de Cultura e como ainda não temos previsão da liberação realizaremos paliativamente um encontro reduzido para encaminhar os procedimentos mais urgentes para garantir a participação de Sergipe na Teia Nacional.

O MINC nós informou que mesmo já tendo realizado o Fórum Estadual, quando aprovado o recurso, podemos realizar a Teia Sergipe. Manteremos os informes.

O Regimento do IV Fórum Nacional dos Pontos de Cultura que vai em anexo foi elaborado pelos membros da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura para orientar a eleição das delegações estaduais para participarem do Fórum Nacional dos Pontos de Cultura, em Natal/RN, como parte da programação da Teia Nacional da Diversidade 2014. Poderá ser adaptado à realidade local, observando o cumprimento das regras para eleição dos delegados, conforme explicação abaixo:
Sergipe   têm direito a um número mínimo de 10 delegados (número mínimo porque deverá ser acrescido a esse número a quantia de 25% do número de Pontos presentes a Teia/Fórum estadual);

Informamos que cada Ponto presente ao Fórum/Teia estadual terá direito a apenas um representante com direito a voz e voto e apenas esse representante poderá ser votado para delegado da Teia/Fórum Nacional dos Pontos de Cultura. Ou seja, poderá ser eleito delegado apenas um representante por Ponto de Cultura, Ponto de Memória e Pontão de Rede, devendo, obrigatoriamente, estar presente a Teia/Fórum estadual. Os outros representantes do mesmo Ponto que porventura estejam presentes à Teia/Fórum estadual poderão participar na qualidade de ouvintes com direito a voz, mas não poderão votar nem ser votados.

Atenciosamente,

Tiara Camera
Coordenação de Eventos
Núcleo de Projetos e Difusão Cultural
Secretaria de Estado da Cultura
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Informações abaixo acrescidas por Zezito de Oliveira

PROGRAMAÇÃO DA TEIA SERGIPE A SER REALIZADA EM UM SEGUNO MOMENTO.
Sexta Tarde  - Abertura com a fala dos representantes dos Pontos de Cultura, Secult, representação MINC e parceiros que estiverem presentes.
Roda de Conversa -  Programa Cultura Viva e os mecanismos que garantem a sua sustentação legal. (legislação e redesenho). Mediação _ Representante da SCDC. http://revistaforum.com.br/brasilvivo/2013/08/27/aprovada-a-lei-cultura-viva-na-camara-dos-deputados/
-Noite
Roda de Conversa - Arte e Cultura pelo Reencantamento do Mundo. Mediação - Pontão Convivência e Cultura de Paz. http://www.polis.org.br/noticias/cidadania-cultural/convivencia-paz/afinal-o-que-e-conviver-em-paz-nas-cidades-em-setembro-acontece-o-encontro-nacional-conviver-em-paz-nas-cidades.
Sábado – manhã –Roda de Conversa -  Gestão Cultural aplicada as necessidade dos Pontos de Cultura. Mediação - Técnico do MINC ligado a área de prestação de contas. Roda de Conversa - A utilização de recursos interativos de comunicação dos Pontos de Cultura como estratégia de prestação de contas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Accountability
Discussão sobre a utilização do Kit multimídia e novas mídias digitais. Mediação - A decidir
Sábado – tarde Tarde – Valores, princípios e práticas da gestão compartilhada e de colaboração para a Rede Sergipe de Pontos de Cultura Mediação – Lula Dantas (Representante da Bahia na Comissão Nacional de Pontos de Cultura ) Cris Alves (Dinamizadora dos Pontos de Cultura- Bahia/Sergipe – Representação Regional MINC - http://pontosdecultura.org.br/a-comissao/
Apresentações/Intervenções Estéticas- Acontecerá nos intervalos para o cafezinho, período do almoço e final dos turnos.
 O tema Economia Criativa e Sustentabilidade ficou para ser discutido em uma outra data. A proposta será convidar um Ponto ou Pontão, caso de sucesso, para apresentar sua experiência, além de representantes do Sebrae e da Sedetec para ajudar a discutir estratégias para inserir a busca da sustentabilidade como uma das ações prioritárias da Rede Sergipe de Pontos de Cultura.
Programação elaborado pelo Coletivo Pró Rede “Real” de Pontos de Cultura de Sergipe. Aberta a novas adesões
Participantes
Ponto de Cultura Juventude e Cidadania/Ação Cultural ((Grande Aracaju);
Ponto de Cultura Axé Ô/ Centro de Promoção de Desenvolvimento Sustentável Ile Ase Opo Oxogum Lade     (São Cristóvão);
Ponto de Cultura Batuque de Angola/Abaô (Aracaju);
Ponto de Cultura Circolando/Sahude (Aracaju);
Ponto de Cultura Caatingart/ Ação Cultural Professora Elizabete (Japaratuba);
Ponto de Cultura Luz do Sol/ Associação Luz do Sol (Glória);).
Centro de Cultura, Artesanato e Arte de Porto da Folha/Instituto Vida Ativa.
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O Brasil de Baixo Pra Cima, será o tema do Fórum Nacional de Pontos de Cultura, este ano, na Teia 2014

Recomendamos que se faça a leitura do regimento abaixo e a escolha/anotação prévia dos destaques a ser trazido por escrito, para facilitar o processo de discussão e aprovação do regimento, afim de ganharmos tempo para que se discuta  e encaminhemos outras questões urgentes e pertinentes.



REGIMENTO INTERNO DO IVFÓRUM NACIONAL DOS PONTOS DE CULTURA (IV FNPdC)

Capítulo I – Da Realização

Artigo 1º – O IV FNPdC se realizará no mês de abril de 2014, na cidade de Natal – RN.
 A realização do IV FNPdC, em 2014, foi uma resolução do Encontro da CNPdC e a Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural em abril de 2013, na cidade de Brasília e contempla a ampliação do PCV e a adesão das ações do Programa Brasil Plural ao PCV.

Artigo 2º - O IV FNPdC é coordenado pela Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, comissão responsável por sua convocação, inscrição de delegados e delegadas,credenciamento, programação, metodologia, sistematização e divulgação das resoluções.

Parágrafo Único: O Fórum Nacional dos Pontos de Cultura (FNPCV) é uma instância
legítima e deliberativa do Movimento Nacional do Programa Cultura Viva e das Redes do Programa Cultura Viva. A realização do IV FNPdC observa a autonomia e diversidade das formas de organização do Movimento,
através das Redes e Fóruns Estaduais das Redes Articuladas pelos Pontões de Cultura e as demais formas de organização transversal do Programa Cultura Viva, em nível local, regional e nacional.

Capítulo II – Dos Objetivos

Artigo 3º - O IV FNPdC tem como objetivo geral consolidar-se como uma instância
permanente de atuação político-cultural, identificação de demandas e elaboração de
propostas para o desenvolvimento de Políticas Públicas.

Artigo 4º - São objetivos específicos do IV FNPdC:
a) elaboração de propostas de Políticas Públicas de Estado para a Cultura no Brasil, em
especial no que se refere aos Pontos de Cultura, ao Programa Cultura Viva e ao Sistema Nacional de Cultura;
b) Apoio aos novos marcos legais, como Lei Cultura Viva, Lei dos mestre e mestras, PEC 150, PEC 230, que afirmam a Cultura como direito de cidadania e dever do Estado,
reconhecendo a autonomia e o protagonismo cultural da sociedade brasileira;
c) articulação e fortalecimento dos Fóruns, Teias, Redes Estaduais e Temáticas do Programa Cultura Viva;
d) fortalecimento de ações transversais em rede, entre Pontos de Cultura de todo o país e
aliados nacionais e internacionais;
e) diálogo sobre os desafios institucionais da gestão compartilhada de Políticas Públicas
de Cultura, entre o Estado e a Sociedade Civil;
f) construção de uma pauta política e de uma agenda de ações do Movimento Nacional
do Programa Cultura Viva, dentro e fora do Brasil.

Capítulo III – Da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura
Artigo 5º – A Comissão Nacional dos Pontos de Cultura Viva (CNPdC) é o instrumento de
articulação permanente do Movimento Nacional dos Pontos de Cultura, sendo
responsável pela convocação, inscrição de delegados e delegadas, credenciamento,
programação, metodologia, sistematização, divulgação e encaminhamento das
resoluções do IV FNPdC.

Artigo 6º - A CNPdC é formada por representantes dos Pontos de Cultura e dos pontões de Cultura, que se reúnem no FNPdC. Sua articulação permanente se dá através da participação dos representantes nas listas de discussão na Internet, nas reuniões e encontros presenciais, e no portal da rede do FNPdC.

Artigo 7º - A composição, as atribuições e o formato da CNPdC são definidas pelo FNPdC, e sua dinâmica interna se rege pelo regimento da CNPdC.

Capítulo IV – Da Organização e Execução
Artigo 8º – O IV FNPdC é promovido e organizado pela CNPdC, com a co-realização do Ministério da Cultura através da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, em parceria com o Governo do Estado do Rio Grande do Norte e a Prefeitura Municipal de Natal, bem como com o apoio dos Governos Estaduais e Municipais.

Artigo 9º No dia XXXX, os itens do Regimento Interno serão apreciados,
discutidos e votados pelos delegados e delegadas presentes, mediante a apresentação
do crachá. A apresentação do destaque será feita pelos seguintes critérios:
I - os destaques ao Regimento serão apresentados pelos delegados e delegadas, ao
longo da leitura do texto, na seguinte forma: através de um texto sistematizado com
proposta de mudança, anotado na ficha fornecida pela organização da mesa;
II - o destaque terá dois (2) minutos para ser defendido, bem como a modificação e
manutenção, sem replica;
III - em caso de mais de uma pessoa apresentar destaque no mesmo ponto, elas se
reunirão a fim de apresentar uma proposta única;
IV - os destaques terão as seguintes prioridades de apresentação: supressão do item,
alteração da ideia e nova redação.

Parágrafo Único: Os itens do Regimento Interno que não foram apontados com
destaque, estarão automaticamente aprovados.

Artigo 10º - A Mesa será composta por membros da CNPdC e das Redes do PCV, que será formada por três (3) facilitadores, três (3) relatores e dez (10) apoiadores.

Artigo 11– À Mesa cabe:
I - conduzir as sessões plenárias;
II - fazer cumprir este regimento;
III - adotar todas as medidas pertinentes ao bom desenvolvimento dos trabalhos;
IV - resolver as questões de ordem, instaurar regime de votação (quando necessário),
apurar as votações e declarar resultados.

Parágrafo Único: O membro da Mesa não pode opinar no debate, nem interromper quem
estiver no correto uso da palavra, apenas prestar esclarecimentos quando solicitado,
dentro das normas regimentais.

Capítulo V – Dos Delegados, Delegadas e Participantes

Artigo 12 - Serão delegados e delegadas do IV FNPdC – com direito a voz, voto e
participação, em todos os espaços de diálogo e deliberação até 1338  representante dos Pontos e Pontões eleitos como delegados(as) nos Fóruns Estaduais e inscritos no período de XXXX de novembro de 2013 a 20 de janeiro de 2014, de acordo com o seguinte cáculo:

Número mínimo de 10 pontos para os Estados que tiverem até 49 pontos e pontões em suas redes municipais,estadual e federal: AM ,SE,TO,ES, RO,AC, RR, AP = 80

Número mínimo de 15 pontos para os Estados que tiverem mais de 50 pontos e pontões em suas redes municipais,estadual e federal: SP, RJ, BA, RS, CE, MG,PE, PR, PI, DF, SC, GO, PA, AL, MA, PB, RN, MS, MT = 285

Acréscimo ao número mínimo do estado de 25% do total de pontos e pontões presentes nos fóruns estaduais.

Os 57 representantes da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura são delegados nato. Para efeito desta representação serão considerados a formação da representação na CNPdC alteradas até dezembro de 2012;

Critérios de participação nos Fóruns Estaduais:
representantes da Rede de Pontos de Cultura vinculados ao Estado, municíops ou Ministério da Cultura;
representante de cada Pontão de Cultura vinculados ao Estado, municíops ou Ministério da Cultura;
representantes dos Pontos de Memória e Pontões de bens registrados vinculados ao IPHAN e Pontos de Leitura vinculados ao IBRAM;

Parágrafo Único: Quando houver uma mesma instituição como Ponto de Cultura e/ou Pontão de Cultura, Ponto de Leitura, Ponto de memória ou mesmo, quando uma entidade for representante de uma Rede, será inscrito um (01) delegado ou delegada por entidade.

Artigo 13 – São participantes na Plenária e nos Grupos de Trabalho (GTs), com direito a voz:
I - representantes do Ministério da Cultura e demais autoridades governamentais;
II - observadores(as) e parceiros do Programa Cultura Viva presentes na TEIA Nacional da Diversidade 2014;
III – convidados e convidadas previamente cadastrados.

Parágrafo Único: A CNPdC terá direito a voz e participação em todos os espaços do IV
FNPdC.

Capítulo VI – Do Credenciamento
Artigo 14 – Os delegados, as delegadas e os participantes do IV FNPdC devem se credenciar, a fim de ser validada a pré-inscrição por Internet, junto à organização da TEIA
2014. Este credenciamento acontecerá no dia  XX de abril, nos hotéis, e dia XXX de abril, das 9 às 12 horas, exclusivamente, no local de realização do FNPCV. Os casos omissos serão encaminhados à Comissão de Credenciamento, que os submeterá à Plenária, quando necessário, observando os seguintes critérios:
I - os delegados, delegadas e participantes devem validar seu credenciamento junto à equipe da organização da Teia 2014, no hotel ou no local onde se encontra hospedado ou no local de realização do FNPdC;

Artigo 15 - O credenciamento deverá ser feito exclusivamente pelo delegado ou delegada
que, no ato, deverá apresentar documento com foto.

Parágrafo Único: A Comissão de Credenciamento será constituída por membros da
CNPdC e colaboradores.

Capítulo VII – Da Programação Geral do IV FNPdC
Artigo 16 – A Programação Geral do IV FNPdC foi elaborada pelo Grupo de Trabalho
Executivo da TEIA  2014, como descrito abaixo:

Dia XX de abril
9 a 10 h – Abertura do FNPdC

Dia XX de abril

Dia XX de abril
Abertura da TEIA Nacional da Diversidade e Apresentação da nova Comissão Nacional do Programa Cultura Viva

Capítulo VIII – Da Metodologia

Artigo 17 – A CNPdC  é responsável pela proposta e apresentação da metodologia,
indicação dos facilitadores, relatores e apoiadores dos Grupos de Trabalho Temáticos.

Artigo 18 – Todos os Grupos de Trabalho terão caráter deliberativo.

Artigo 20 – Os GTs se reunirão, simultaneamente, como descrito no artigo 16
(Programação), em locais que serão divulgados durante o credenciamento.

Artigo 21 – Os Grupos de Trabalho do IV FNPdC foram referendados na Reunião da CNPdC realizada dia  XX/XX/XX, em XXXXXXXXX. Os GTs representam os Campos de Ação do Programa Cultura Viva que expressam a diversidade da rede nacional do Programa Cultura Viva. Os GTs que compõem o IV FNPdC são:

INTERAÇÕES ESTÉTICAS;
MÍDIA LIVRE;
CULTURA E EDUCAÇÃO;
AÇÃO DOS MESTRES, MESTRAS E GRIÔS;
CULTURA DIGITAL;:
CULTURA E JUVENTUDE;
CULTURA, INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA;
CULTURA E SAÚDE;
ECONOMIA CRIATIVA E SOLIDÁRIA;
LEITURA E CIDADANIA;
MEMÓRIA E CIDADANIA;
CULTURA E TERCEIRA IDADE;
GRUPOS ITINERANTES;
CULTURA E DIREITOS HUMANOS;
CULTURA DE MATRIZ AFRICANA
CULTURA DE GENERO
PATRIMÔNIO CULTURAL.


Artigo 22 – Os GTs deverão aprovar entre seus participantes um conjunto de quatro (4)
ações políticas e de mobilização prioritárias, sendo duas (2) relativas ao Movimento
Nacional do Programa Cultura Viva e duas (2) específicas da área de atuação do GT
Temático, a serem apresentadas na Plenária de Sistematização do IV FNPdC, que irão
integrar o conjunto das resoluções do FNPCV. Estas ações serão trabalhadas como
resoluções e estratégias de ação dos GTs, até o próximo Fórum, com avaliações
periódicas (virtuais e presenciais).

Artigo 23 – A Plenária de Sistematização do IV FNPdC poderá referendar a resolução dos GTs em seu conjunto.

Artigo 24 - Caso hajam propostas antagônicas, entre as resoluções dos GTs, a Comissão
de Sistematização irá destacá-las para discussão e votação na Plenária de Sistematização.

Parágrafo Único: O GT deverá efetivamente ter se reunido durante o IV FNPdC, para que possa aprovar resoluções e indicar representantes para compor a CNPdC, observando a participação e representatividade das Redes Temáticas.

Capítulo IX - Da Plenária de Sistematização

Artigo 25 - A Plenária de Sistematização do IV FNPdC acontecerá nos dias XX de abril de 2014, conforme Programação descrita no artigo 16 deste Regimento Interno, e
será dividida da seguinte maneira:
I - apresentação das propostas aprovadas nos GTs;
II - debate e aprovação das propostas destacadas pela Comissão de Sistematização e
pela Plenária;
III - aprovação das resoluções gerais do IV FNPdC;
IV - composição da CNPdC, a partir das indicações dos Gts, reunidos no IV FNPdC;
V- aprovação de um documento do Programa Cultura Viva à Sociedade Brasileira.

Artigo 26 – As propostas aprovadas pelos Grupos de Trabalho serão apresentadas pela Comissão de Sistematização. Os itens em que houver discordância e/ou necessidade de esclarecimento poderão ser destacados e submetidos ao debate, e votados durante a Plenária de Sistematização. Será privilegiada a busca pelo consenso sempre que possível.

Artigo 27 - As solicitações de destaque serão acatadas pela Mesa, mediante apresentação de crachá pelo delegado ou delegada, e pelo representante da CNPdC.

Artigo 28 - Os propositores dos destaques terão até dois (02) minutos, improrrogáveis,
para a defesa do seu ponto de vista, sem direito a réplica. O facilitador da Mesa
concederá a palavra a seguir, por igual tempo, ao delegado ou delegada que se apresente
na defesa da proposta original, sendo então as propostas submetidas à votação em
Plenária.

Artigo 29 - A aprovação das propostas será por maioria simples dos delegados e
delegadas presentes.

Artigo 30 - Após a aprovação deste Regimento Interno do IV FNPdC, o mesmo entra em
vigor.

Natal, XX de abril de 2014.
Comissão Nacional dos Pontos de Cultura
Teia Nacional da Diversidade 2014 – Ampliar e Fortalecer o Programa Cultura Viva


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CNPdC
 São Paulo, 04 de outubro de 2013.
A CNPdC – Comissão Nacional dos Pontos de Cultura reunida em São Paulo, entre os dias 01 e 04 de outubro de 2013 no SESC Itaquera/SP, encaminha, em conjunto com a SCDC – Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, do Ministério da Cultura as seguintes orientações a serem observadas pelos Fóruns e Teias Estaduais para a definição das delegações que irão participar do IV Fórum Nacional dos Pontos de Cultura e da Teia Nacional 2014:
1 – Cada Fórum Estadual deverá eleger seus delegados ao IV Fórum Nacional dos Pontos de Cultura conforme os seguintes critérios:
a) Estados com até 49 (quarenta e nove) Pontos de Cultura elegerão
10 (dez) delegados mais 25% do total de participantes no seu Fórum Estadual dos Pontos de Cultura;
b)Estados com 50 (cinquenta) Pontos de Cultura ou mais, elegerão
15 (quinze) delegados mais 25% do total de participantes no seu
Fórum Estadual dos Pontos de Cultura.
2 – Poderão participar da Teia Nacional 2014 todos os Pontos de Cultura presentes no seu Fórum ou Teia Estadual, sendo no máximo um representante por Ponto.
3 – Os representantes que irão participar da Teia Nacional 2014 deverão, no ato da inscrição indicar o Grupo Temático de sua preferência, dentre aqueles definidos pelo Regimento Interno do Fórum Nacional dos Pontos de Cultura. Caso o representante não se sinta contemplado por nenhum dos Grupos Temáticos apontados, poderá sugerir a criação de um novo Grupo. A criação efetiva dos Grupos Temáticos sugeridos no ato da inscrição, bem como a extinção de Grupos já existentes deverá ser aprovada pela Plenária de Abertura do IV Fórum Nacional dos Pontos de Cultura.
GTS Temáticos definidos nos Fóruns Nacionais dos Pontos de Cultura:
GT Ação Griô
GT Audiovisual
GT Criança e Adolescente
GT Cultura de Paz
GT Cultura Digital
GT Economia Solidária
GT Escola Viva
GT Estudantes
GT Gênero
GT Grupo Amazônico
GT HIP HOP
GT Juventude
GT Legislação
GT LGBT
GT Literatura, livro e leitura
GT Matriz Africana
GT Musica
GT Culturas Tradicionais e Indígenas
GT Patrimônio Material e Imaterial
GT Pontões e Articulação de Rede
GT Rádios Comunitárias
GT Rede da Terra
GT Ribeirinhos
GT Sustentabilidade
GT Capoeira
GT Dança
GT Circo
GT Teatro
GT Outros

COMISSÃO NACIONAL DOS PONTOS DE CULTURA

TEIA Paulista extingue Comissão representativa e cria Fórum Permanente dos Pontos de Cultura 

 

21 agosto, 2013

Entre os dias 08 a 11 de Agosto ocorreu em São Paulo o maior encontro Estadual dos Pontos de Cultura deste ano: a II Teia Estadual Paulista dos Pontos de Cultura e o III Fórum Paulista dos Pontos de Cultura. A TEIA Paulista, que este ano inovou ao ser também uma “Conferência Livre Cultura Viva” (etapa consultiva da III Conferência Nacional de Cultura, que se realizará entre 26 e 29 de novembro deste ano em Brasília – DF), foi uma grande demonstração de força e vitalidade do movimento dos pontos de cultura e da Cultura Viva Comunitária no estado mais populoso do país. Os números impressionam: 05 Dias de Mostras e apresentações artísticas, 04 Dias de Oficinas e Palestras e 3 Dias de Fórum, com mais de 300 Pontos de Cultura Inscritos, 190 delegados presentes ao Fórum, 800 participantes credenciadas circulando no evento e mais de 20.000 pessoas atingidas direta e indiretamente pelo conjunto das atividades.
Nos debates do III Fórum Paulista dos Pontos de Cultura, a questão da representatividade dos Pontos de Cultura entre eles mesmos e para com as instâncias governamentais foi um dos principais temas de discussão. A criação da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura (durante o I Fórum Nacional dos Pontos de Cultura, em Belo Horizonte – 2007), inspirou a criação da Comissão Estadual Paulista dos Pontos de Cultura em 2008. Após uma intensa avaliação deste processo de representação, o Fórum Paulista de Pontos de Cultura deliberou que a Comissão Estadual dos Pontos de Cultura deixará de existir na lógica de representatividade. Em seu lugar, foi constituído um Fórum Permanente da Rede de Pontos de Cultura do Estado de São Paulo. Binho Perinotto, articulador da rede dos pontos de cultura do estado de São Paulo e um dos organizadores do Fórum Paulista avalia que, com esta decisão “as demandas de participação pró-ativa e horizontalidade articulada em Rede avançaram e passam a ser o novo desafio dos que se identificam com o Cultura Viva e os Pontos de Cultura”. Segundo Binho, esta mudança na lógica da representatividade em SP deverá repercutir nacionalmente para a rede articulada em torno do Programa Cultura Viva: “O Regimento Interno do Fórum Paulista também já está sendo usado como base de referência para as TEIAS de outros Estados Brasileiros, que serão, assim como a de SP, Conferências Livres de Cultura Viva”
O Fórum Paulista dos Pontos de Cultura aprovou entre suas resoluções a defesa da Lei Cultura Viva em nível estadual e nacional, assim como a luta pela destinação de pelo menos 0,1% dos orçamentos governamentais para organizações culturais comunitárias, autogestionárias e independentes, conforme aprovado no I Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária realizado em maio deste ano na cidade de La Paz, Bolívia. Para Marcelo das Histórias, do Pontão de Cultura Nina Griô, de Campinas, “Os ecos de La Paz ressoaram nos corações e mentes presentes no Fórum Paulista. O Cultura Viva Comunitária é hoje um movimento latino-americano que encontra respaldo e apoio na rede de Pontos de Cultura do Brasil” Neste sentido, o movimento dá um passo importante, no sentido de uma “ressignificação” do Cultura Viva no Brasil, para além de um programa Governamental e dos atuais “Pontos de Cultura” conveniados com o MinC, estados e municípios. As resoluções do Fórum Paulista dos Pontos de Cultura apontam para a construção de um amplo movimento nacional de Cultura Viva Comunitária, unificando redes, movimentos e circuitos culturais, em sintonia com os países vizinhos e irmãos da América Latina.



Programação e Regimento do III Fórum Paulista dos Pontos de Cultura

PROGRAMAÇÃO do III Fórum Paulista dos Pontos de Cultura

(I Conferência Livre Cultura Viva – SP)

#5ªFeira (dia 08)
- 5ªFeira o dia inteiro: Credenciamento de Delegados.

- 5ªFeira de manhã: Leitura e Aprovação do Regimento do Fórum, em Plenária Geral.

- 5ªFeira de tarde: Inscrições por Temáticas e Grupos de Trabalho, após aprovação do Regimento – São 04 Temáticas com cada uma subdividida em 04 Grupos de Trabalho, e, portanto, sendo 16 Grupos de Trabalho ao todo.

- 5ªFeira de noite: Divulgação das Salas e locais onde ocorrerão os GT’s na 6ªFeira.

#6ªFeira (dia 09)
- 6ªFeira de manhã e tarde (até 17h00): Debates e Propostas nos GT’s (16 ao todo), com indicação interna de um coordenador e um relator que ajudará na posterior Sistematização Geral de todas as propostas de todos os GT’s.

Cada GT encaminhará para plenária 02(duas) propostas relacionadas diretamente ao assunto do GT, e 01 proposta relacionada aos modos de representatividades do Movimento e Rede dos Pontos de Cultura. Ao todo serão 32 propostas Temáticas e 16 sobre Representatividades.

- 6ªFeira de noite: Sistematização Geral realizada pelos relatores dos GT’s.
(tal sistematização será disponibilizada para todos os delegados até o começo da Plenária Geral que ocorrerá no Sábado).

#Sábado (dia 10)
- Sábado de manhã:

Apresentação das 32 propostas Temáticas / Valoração das propostas apresentadas elencando, assim, 16 propostas para compor um Documento Final do “III Fórum Paulista dos Pontos de Cultura” e “I Conferência Livre Cultura Viva – SP”.

Apresentação das 16 propostas sobre Representatividades / Valoração das propostas apresentadas definindo, assim, o modo de representação do Movimento e Rede dos Pontos de Cultura em SP.

Debate sobre as proposta de representatividade

Eleições (se aprovada) – “Comissão” Estadual / “Comissão Nacional”.
Encerramento do Fórum, com considerações finais e informes sobre a TEIA.
O regimento esta disponível para  contribuições colaborativas até o dia 7 de agosto as 12h no e-mail: teiasp@gmail.com


REGIMENTO INTERNO DO III FÓRUM PAULISTA DOS PONTOS DE CULTURA 

(CONFERÊNCIA LIVRE DE CULTURA – CULTURA VIVA SP)

CAPITULO I – DOS OBJETIVOS

Art.1º A Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP, convocada pela Comissão Paulista dos Pontos de Cultura através da II Teia Paulista dos Pontos de Cultura (organizada de modo participativo entre Sociedade Civil através da Comissão Paulista dos Pontos de Cultura e Grupo de Trabalho de Produção Teia – SP 2013, e Poder Público pelos três entes federados: Governo Federal Brasileiro (Ministério da Cultura), Governo Estadual de São Paulo (Secretaria de Estado da Cultura), Governo Municipal de São Paulo (Secretaria Municipal de Cultura), tem tal convocação de Conferência Livre de modo a comportar-se enquanto formato de III Fórum Paulista dos Pontos de Cultura, e que vem sendo divulgada desde o mês de Maio através da página virtual: http://teiapaulista.net.br/ sendo etapa integrante da 3ª Conferência Nacional de Cultura, e terá os seguintes objetivos:

I – Propor estratégias de articulação e cooperação institucional com demais entes públicos municipais e destes com a sociedade civil, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais que dinamizem a participação e controle social na gestão das políticas públicas de cultura para implementação e consolidação de Redes de Pontos de Cultura e Cultura Viva Comunitária, além de Sistemas de Cultura, tanto no Estado de São Paulo quanto em seus diversos Municípios, envolvendo seus respectivos componentes;

II – Debater experiências de elaboração e implementação de Planos de Cultura ao socializar metodologias e conhecimentos;

III – Discutir as culturas locais nos seus aspectos de identidade, da memória, da produção simbólica, da gestão, da sua proteção e salvaguarda, da participação social e da plena cidadania;

IV – Propor estratégias para reconhecimento e fortalecimento da cultura como um dos fatores determinantes do desenvolvimento sustentável;

V – Promover o debate, intercâmbio e compartilhamento de conhecimentos, linguagens e práticas, valorizar o fomento, a formação, a criação, a divulgação e preservação da diversidade das expressões e o pluralismo das opiniões;

VI – Propor estratégias para proporcionar aos fazedores de cultura o acesso aos meios de produção, assim como propor estratégias para universalizar seu acesso à produção e à fruição dos bens, serviços e espaços culturais;

VII – Fortalecer e facilitar a formação e o funcionamento de fóruns e redes em prol do Cultura Viva e dos Pontos de Cultura;

VIII – Contribuir para a integração das políticas públicas que apresentam interface com a cultura;

IX – Avaliar os resultados obtidos dos Fóruns anteriores, e avaliar os avanços dos princípios do Cultura Viva no Estado de São Paulo.

CAPÍTULO II – DO TEMÁRIO

Art.2º O tema geral da Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP será “III FÓRUM PAULISTA DOS PONTOS DE CULTURA – CULTURA SEMPRE VIVA”.

Art. 3° Observados os princípios e objetivos do Plano Nacional de Cultura, definidos na Lei Federal nº 12.343, de 2 de dezembro de 2010, os temas da Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP estarão alinhados com as diretrizes e metas do PNC e constituirão as seguintes Temáticas e Grupos de Trabalho (“Trilhas”):

TEMÁTICA 01 – CULTURA VIVA E SISTEMAS ESTADUAL E NACIONAL DE CULTURA – Foco: Impactos da Emenda Constitucional do SNC na organização da gestão cultural, no fortalecimento dos Pontos de Cultura e do Cultura Viva, e nas participações sociais no Estado de São Paulo e seus Municípios – Grupos de Trabalho (“Trilhas”):

    Marcos Legais – Lei Cultura Viva (Federal e Estadual), Lei dos Mestres Griô; Ações Práticas e Estratégias de vinculação e fortalecimento entre Cultura Viva, Planos Nacional e Estadual de Cultura, e Sistemas Nacional e Estadual de Cultura (incluindo Conselhos, Fundos, e demais instrumentos legais componentes).

    Qualificação da Gestão Cultural (Gestão Compartilhada): Desenvolvimento e Implementação de Redes de Pontos de Cultura para avanços de metas do Plano Nacional de Cultura, com Formação de Gestores, Governamentais (Nacionais, Estaduais, Municipais – Executivo e Legislativo) e Não Governamentais, e Conselheiros de Cultura;

    Fortalecimento e Operacionalização dos Sistemas de Financiamento Público da Cultura: Orçamentos Públicos (PPAs e o Cultura Viva), Fundos de Cultura e Incentivos Fiscais (ProCultura e ProAC) vinculados à Rede Paulista dos Pontos de Cultura – Novos Editais do Cultura Viva;

    Cultura Digital: Os Pontos de Cultura e o Cultura Viva no SNIIC (Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais), com Gestão Compartilhada e Governança Colaborativa, e demais ferramentas que fortaleçam o georreferenciamento do Cultura Viva.

TEMÁTICA 02 – PRODUÇÃO SIMBÓLICA E DIVERSIDADE CULTURAL – Foco: O fortalecimento da produção artística e de bens simbólicos e da proteção e promoção da diversidade das expressões culturais, com atenção para a diversidade étnica e racial – Grupos de Trabalho (“Trilhas”):

        Intercâmbio Ponto a Ponto, Interações Estéticas, e Circulação de: Mostras, Exposições, Apresentações, Shows, Manifestações e Eventos Culturais (“Areté”) e Artísticos dos Pontos de Cultura nas regiões do território do Estado de São Paulo;

        Educação e Formação Artística e Cultural na Rede Paulista dos Pontos de Cultura: Ludicidade, Pontinhos de Cultura, Pontos de Leitura, Viva Leitura, Pedagogia Griô, Teatro do Oprimido;

        Cultura Viva, Comunicação Comunitária, Democratização da Comunicação, Pontos de Difusão, Mídias Livres, e Direitos Autorais;

        Articulação em Rede: Pontões, Tuxáuas e comunicação interna para fortalecer as relações entre os Pontos de Cultura no Estado de São Paulo;

TEMÁTICA 03 – CIDADANIA E DIREITOS CULTURAIS – Foco: Garantia do pleno exercício dos direitos culturais e consolidação da cidadania, com atenção para a diversidade étnica e racial.

3.1- Descentralização daRedede Pontos de Cultura distribuídos em Municípios no Estado como processos de DemocratizaçãoeAmpliaçãodoAcessoàCultura (novas Redes Municipais no Estado de São Paulo, e ampliação da Rede Estadual para demais regiões);

3.2- Tecnologias Sociais aplicadas por Pontos de Cultura na garantia da Acessibilidade e na Seguridade das Diversidades Culturais;

3.3- Pontos de Memória e Ação Griô – Valorização do patrimônio cultural e proteção aos conhecimentos dos povos e comunidades tradicionais, Proteção e Salvaguarda do Direito à Memória e Identidades (Culturas Populares, Indígenas, Negras, Quilombolas, Ribeirinhos, etc)

3.4- Cultura Viva Comunitária na América Latina – conjuntura e avanços.

TEMÁTICA 04 – ECONOMIA VIVA: CULTURA E DESENVOLVIMENTO – Foco: Economia Solidária e Criativa como uma estratégia de desenvolvimento sustentável da Rede dos Pontos de Cultura – Grupos de Trabalho (“Trilhas”):

        Rede Econômica Viva: Fomento à comercialização, difusão, distribuição, e consumo para fruição de Bens e Serviços Culturais, tendo como base as Dimensões (Econômica, Social, Ambiental e Cultural) da Sustentabilidade;

        Formação para qualificação em Gestão, Elaboração de Projetos, Captação de Recursos, Fomento Financeiro e Promoção de Bens e Serviços Culturais na Rede Paulista dos Pontos de Cultura;

        Valorização do Patrimônio Cultural em Destinos Turísticos Paulistas para Desenvolvimentos Regionais e Estadual;

        Vale-Cultura e Cultura Viva – dinamização e valorização dos Pontos de Cultura na política do Vale-Cultura.

§1º – As propostas originadas da Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP deverão ser agrupadas conforme as Temáticas em seus Grupos de Trabalho (“Trilhas”).

§2º – Todos os Grupos de Trabalho (“Trilhas”) formularão três propostas, sendo: duas relacionadas diretamente ao assunto do Grupo de Trabalho (“Trilha”), e uma relacionada ao modo de representatividade da Rede Paulista dos Pontos de Cultura.

§3º – Os debates e propostas realizados nos 16 Grupos de Trabalho (“Trilhas”) serão mediados com indicação interna de um coordenador e um relator. O relator também auxiliará na posterior Sistematização Geral de todas as propostas de todos os Grupos de Trabalho (“Trilhas”).

CAPÍTULO III – DA REALIZAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 4° A Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP:

I – terá representação de Delegados e Delegadas indicados pelos diversos grupos e projetos que compõem a Rede Paulista dos Pontos de Cultura e Cultura Viva SP;

II – terá também participação do ativistas, pesquisadores, artistas, produtores fazedores de cultura que se identifiquem com o Cultura Viva;

III - será realizada na cidade de São Paulo do dia 08 de Agosto de 2013, até o dia 10 de Agosto de 2013.

Art. 5º A Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP terá suas propostas encaminhadas tanto a para a instância de Conferência Nacional quanto de Conferência Estadual.

Art. 6º A Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP tem caráter propositivo e deliberativo e será realizada sob a coordenação da Comissão Paulista dos Pontos de Cultura eleita no último Fórum Paulista dos Pontos de Cultura com auxílio do Grupo de Trabalho de Produção Teia – SP 2013.

Art. 7º A Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP será presidida e secretariada por pessoas integrantes da Comissão Paulista dos Pontos de Cultura e indicadas previamente pela coordenação desta Conferência: Comissão Paulista dos Pontos de Cultura e Grupo de Trabalho de Produção Teia – SP 2013.

Parágrafo Único. Ficam as pessoas indicadas para presidir e secretariar a Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP responsáveis pela coordenação e bom andamento da Conferência, tendo respaldo e auxílio de demais integrantes da Comissão Paulista dos Pontos de Cultura e Grupo de Trabalho de Produção Teia – SP 2013 que foram previamente indicados para compor parte da Comissão Organizadora desta Conferência.

Art. 9º Compete à Comissão Organizadora:

I – definir o Regimento Interno da Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP, que deve conter os critérios de participação;

II – definir data, local, pauta e programação da Conferência;

III – organizar a Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP;

IV – assegurar lisura, veracidade e publicidade de todos os atos e procedimentos relacionados à realização da Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP;

V – acompanhar o processo de sistematização das diretrizes e proposições da Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP; e

VI – dirimir dúvidas e solucionar os casos omissos da convocação objeto deste Regimento.

Parágrafo único.A Comissão Organizadora enviará ao Comitê Executivo Nacional as informações relacionadas aos incisos I e II deste artigo, até 10 dias após a data da publicação da convocação, para o e-mail conferencianacional@cultura.gov.br

Art. 10 As despesas relacionadas com a realização da Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP, bem como o deslocamento, alimentação e a hospedagem dos delegados e delegadas do III Fórum Paulista dos Pontos de Cultura são de responsabilidade dos três entes federados: Governo Federal Brasileiro (Ministério da Cultura), Governo Estadual de São Paulo (Secretaria de Estado da Cultura), Governo Municipal de São Paulo (Secretaria Municipal de Cultura) – conforme Artigo 25 do Regimento Interno 3ª Conferência Nacional de Cultura.

CAPÍTULO IV – DOS PARTICIPANTES

Art. 11 Serão participantes da Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP cidadãos com representação de Delegados e delegadas a partir de indicações e prévia inscrição pelos diversos grupos e projetos que compõem a Rede Paulista dos Pontos de Cultura e Cultura Viva SP, constituídos em 02 categorias:

I – Delegados e delegadas com direito a voz e voto;

II – Convidados/Observadores com direito a voz e sem direito a voto.

Parágrafo único: Cada categoria será identificada por crachá próprio.

Art. 12 São condições para exercer a função de Delegado durante a Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP, com direito a voz e voto:

I – Credenciar-se através de formulário próprio, disponibilizado pela Comissão Organizadora da Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP;

II – Inscrever-se, após aprovação deste Regimento, em um dos 16 Grupos de Trabalho (“Trilhas”) das 04 Temáticas;

III- Estar presente nos Grupos de Trabalho (“Trilhas”) e na Plenária no momento das votações e eleições, portando crachá de credenciamento.

Art. 13 O credenciamento para a Conferência Municipal de Cultura terá início às 08h00 do dia 08 de Agosto e se manterá até às 08h00 do dia 09 de Agosto (o horário de início das reuniões dos 16 Grupos de Trabalho (“Trilhas”) das 04 Temáticas).

CAPÍTULO V – DA ELEIÇÃO REPRESENTANTES

Art. 14 A eleição de Representantes se realizará como última atividade deste III Fórum Paulista dos Pontos de Cultura e Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP.

§1º Conferências Livres não elegem Delegados e delegadas para demais Conferências – tanto Nacional quanto Estadual, bem como o III Fórum Paulista dos Pontos de Cultura não elegem Delegados e delegadas para a TEIA Nacional e Fórum Nacional dos Pontos de Cultura.

§2º As Representações que serão Eleitas neste estão condicionadas com o resultado obtido por maioria de votos nas propostas que surgirem dos Grupos de Trabalho (“Trilhas”) conforme Paragrafo 2º do Artigo 3º do CAPÍTULO II.

§3º Somente os Delegados e as Delegadas dos Pontos de Cultura poderão ser candidatos como representantes nas eleições.

§4º Poderão haver ao menos duas modalidades de Representação a serem debatidas em Grupos de Trabalho (“Trilhas”) e aprovadas em Plenária: 01 – Organização Estadual / 02 – O modo de representação Estadual junto a Comissão Nacional dos Pontos de Cultura.

CAPÍTULO VI – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 21 As aprovações das deliberações originadas nos 16 Grupos de Trabalho (“Trilhas”) das 04 Temáticas se darão por maioria de votos em Plenária.

Art. 22 Os casos omissos e conflitantes deverão ser decididos pela Comissão Organizadora.

Art. 23 Este Regimento entra em vigor após devidamente lido e aprovado na plenária de abertura do III Fórum Paulista dos Pontos de Cultura e Conferência Livre de Cultura – Cultura Viva SP.

SÃO PAULO, SÃO PAULO, 05 DE AGOSTO DE 2013.

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