segunda-feira, 30 de novembro de 2020

BOULOS, ERUNDINA E QUEM SE ENGAJOU NESSA CAMPANHA BONITA. RECEBAM ESSE TEXTO COMO UM BEIJO!!


 
LEMBRANDO O MANO CAETANO.  

"Foi, é e será sempre bonita, toda campanha política que for realizada dessa maneira. 

Agora,  o desafio é continuar realizando a organização , a formação e a mobilização das pessoas que chegaram juntos com Boulos e Erundina. Ou ajudar, apoiar as que já estavam fazendo isso, atuando no campo dos coletivos/organizações/movimentos sociais. 

Cada campanha eleitoral vitoriosa, mesmo que não conquiste o governo  de imediato, sempre acumula forças para a campanha seguinte. Foi assim com Lula, com Edmilson Rodrigues e tantos outros. 

Vamos lá! Vamos lá! Agora é se cuidar, comemorar, descansar, reabastecer as energias, se possível em contato mais próximo com a natureza. E bola pra frente. O tempo não para e a luta também não. 

Da minha parte com pequenas contribuições financeiras e com o engajamento nas redes sociais fiz o que esteve ao meu alcance. 

Também é importante organizar a memória dessa campanha linda. Também vale produzir estudos antropológicos e sociológicos, porque essa  campanha de Boulos e Erundina tem muito a ensinar. 

Parabéns a juventude criativa e com garra  que esteve a frente, e aos mais velhos como Erundina,  que fazem jus as palavras da  icônica canção do  clube da esquina " sonhos não envelhecem". 
Zezito de Oliveira













 

sábado, 28 de novembro de 2020

A “aula espetáculo” de Luiz Eduardo Oliva na primeira parte do “Ao Vivo” sobre o Festival de Arte de São Cristóvão (FASC).


E o “Ao Vivo”  de hoje  não será diferente, portanto fica o convite para mais uma roda de conversa  virtual sobre o FASC,  a partir das 19 horas, com a presença do historiador e poeta Thiago Fragata e Glauber de Souza, agente cultural e um dos principais lideres do movimento pró retomada do FASC (PROFASC) nos  anos  de 2010/2011. 

E além de memórias afetivas e culturais, também foram apresentadas sugestões. E neste sábado então......

A primeira sugestão é fazer leitura dos trabalhos acadêmicos sobre o FASC. Os que estão disponíveis na internet,  podem ser encontrados em um post do blog da Ação Cultural. 

https://acaoculturalse.blogspot.com/2020/11/bibliofilmografia-sobre-festival-de.html

A segunda é a produção de novos trabalhos de pesquisas no campo acadêmico  ou extra muros da universidade, assim como a difusão por meio escrito, no formato audiovisual e etc..  O papel da madre e professora Albertina Brasil é um exemplo, desde o papel de fundadora da Faculdade de Serviço Social, passando pelo papel de coordenadora geral dos primeiros FASCs, A ida a Brasilia para ocupar cargo importante no campo da educação, salvo engano, e a idealização do programa Arte sem Barreiras, destaque e pioneirismo na relação arte e pessoas com deficiência.  

A terceira sugestão é a produção de sessões especiais, audiências públicas ou tribunas livres nas casas legislativas. A proposta é apresentar a discussão do FASC como estamos fazendo por meio dos dois “Ao Vivo”, memória, presente e perspectivas, com pesquisadores ligados a UFS, artistas, intelectuais, representantes da sociedade civil e  representantes da  prefeitura de São Cristóvão e do Governo do Estado.  

A professora Angela Melo, recém eleita para o primeiro mandato de vereadora de Aracaju, aceitou a sugestão. A proposta também foi dirigida ao deputado estadual Iran Barbosa, e pela primeira vez por aqui e no “Ao Vivo” deste sábado, propomos também ao deputado federal João Daniel, para realizar o mesmo na câmara dos deputados.

O mote dessa proposta pode ser “O FASC rumo aos cinquenta anos” o que será comemorado em 2022.

Decorrente da participação intensa e qualificada no “Ao Vivo” da última quinta-feira, estaremos realizando um terceiro “Ao Vivo”  sobre o FASC, o que pode ser realizado para abrir a nossa programação dos “Ao Vivo” nos ano  2021, previsto para o mês de fevereiro. Quanto ao nome dos convidados, anunciaremos no próximo ano.

Neste sábado, muitas sugestões serão acrescentadas a estas acima. Até porque,  conversar sobre presente e perspectivas do FASC favorece bastante.

Assista a primeira "Ao Vivo" sobre o FASC. AQUI

O ESQUENTA PARA HOJE - SÁBADO





POST SCRIPTUM - EM 30/11/2020

O segundo "Ao Vivo" sobre o Festival de Arte de São Cristóvão, foi realizado em clima da boa conversa de velhos e novos companheiros em uma mesa de bar, antes do FASC começar ou no último dia. Mas uma conversa com substância e consequente.
A primeira, como já dissemos foi no clima da aula espetáculo, seguindo a trilha do grande mestre Ariano Suassuna.
Gratidão a todos que contribuíram, que participaram, direta e indiretamente.
CONFIRA AQUI



sábado, 21 de novembro de 2020

Biblio/filmografia sobre o Festival de Arte de São Cristóvão (FASC)

"Ao Vivo" Festival de Arte de São Cristóvão (FASC) Memórias, 

presente e perspectivas. No dia 26, às 20 horas e 28 de novembro,  às 19 horas.

A 26º "AO VIVO" da Ação Cultural será dividida em duas partes, quinta e sábado.  

E isso, por causa da importância que o FASC tem  para a cultura sergipana e brasileira.

Os convidados, advogado e jornalista  Luiz Eduardo Oliva, 

o historiador e poeta Thiago Fragata  e o agente cultural Gláuber de Souza  serão os facilitadores/condutores da discussão.

A transmissão será através da página da Ação Cultural

 no facebook   https://www.facebook.com/acaocultur

Eixos: Ação Cultural, Juventudes,  Memória como Resistência e   - Universidade Pública na relação com os eixos acima.

Leia também:

https://acaoculturalse.blogspot.com/2020/11/ao-vivo-da-acao-cultural-imperdivel.html

Leia abaixo, depoimentos de quem bem viveu o FASC.

https://acaoculturalse.blogspot.com/2017/12/o-fasc-como-lembranca-de-quem-bem-viveu.html

Antônio  Passos, Amaral Cavalcante, Zezito de Oliveira, Jussione Hora Reis, Marcos Santana, Araripe Coutinho, Antônio Vieira.


REPORTAGEM DA TV APERIPÊ SOBRE O MOVIMENTO PROFASC





TRABALHOS ACADÊMICOS DISPONIVEIS NA WEB

Da ditadura à democracia : o Festival de Arte de São Cristóvão (FASC) e a política cultural sergipana (1972-1995)


Turismo e patrimônio em São Cristóvão – SE


A Fina Malha do Tempo [Documentário]

https://www.youtube.com/watch?v=0GWLLSdAht0&feature=emb_title



Lançamento do Curta-Metragem 'Capital Zero'




A fonte original de publicação dos cartazes do FASC é o blog Cicerone de São Cristóvão do historiador Thiago Fragata.







Fonte da foto acima: https://infonet.com.br/blogs/sao-cristovao-se-treze-motivos-para-visita-la/

MANIFESTO PROFASC
Durante mais de vinte anos ininterruptos, a cidade de São Cristóvão foi palco de um dos festivais de artes mais importantes do país: O Festival de Arte de São Cristóvão ou FASC, como também ficou conhecido, que teve a sua primeira edição realizada no ano de 1972, ocasião em que foi aguardado como o momento maior das comemorações do sesquicentenário da independência brasileira em solo sergipano.

O Festival prosseguiu até 1993, quando foi encerrado por decisão da Universidade Federal de Sergipe, instituição que idealizou e foi a responsável pela organização do evento até aquele ano. Em 1996 e 2006, por exemplo, a prefeitura de São Cristóvão tomou a iniciativa de realizá-lo, sem contudo assegurar a sua continuidade.

Durante todo o tempo de sua existência, o festival favoreceu o intercâmbio de uma parcela importante da produção cultural sergipana e brasileira, tanto daquelas de caráter erudito, como das manifestações ligadas às culturas populares ou baseadas no imenso potencial de inspiração que estas proporcionam a poetas, teatrólogos, coreógrafos, músicos, artistas plásticos, cineastas e demais atores culturais.

O FASC também foi um espaço para a descoberta e incentivo de novos talentos artísticos, proporcionando a geração de renda para artistas, intelectuais, técnicos, produtores e para o setor de serviços e comércio, que se beneficiaram dos investimentos governamentais dispendidos para a realização do evento.

Outro aspecto importante foi a divulgação positiva do estado de Sergipe em todo o território nacional, por meio do material institucional e/ou promocional distribuído principalmente para universidades federais, órgãos públicos de cultura e turismo, assim como entidades de representação de artistas e de intelectuais, grupos culturais, órgãos de comunicação etc..

Por tudo isso, a população de São Cristóvão tem se manifestado pelo retorno do Festival de Arte, o que ocorreu especialmente por ocasião da realização das duas primeiras conferências municipais de cultura, a primeira em 2005 e a segunda em 2009 e, ainda, na formulação do diagnóstico cultural elaborado em 2010, a partir da iniciativa GT – Economia da Cultura São Cristóvão (GT-Ecult), sob a liderança da Secretaria de Estado da Cultura e Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo.

Para fortalecer esta demanda em relação a todos os atores sociais e políticos que contribuíram para o sucesso do FASC (UFS, Prefeitura e Governo do Estado, artistas, intelectuais, imprensa e empresas privadas e estatais etc.) está sendo criada uma comissão da sociedade civil, denominada PROFASC, que tem por objetivo reunir cidadãos de São Cristóvão e dos municípios adjacentes para proporem alternativas e sugestões que tornem possível a retomada da realização do FASC com a participação da comunidade, incluindo-o como evento permanente do calendário cultural de nosso Estado.

Esta necessidade foi apontada pelo pesquisador Ribeiro Filho, em dissertação de mestrado, intitulada “Eventos públicos e privados: a elaboração de politicas culturais voltadas para a elaboração da festa. 2008 (UFS)”, na qual afirma que: “O município e a sua população participam do evento apenas como cenário e na qualidade de figurantes”.

É na perspectiva do exercício da cidadania cultural que conclamamos todos os cidadãos sergipanos, especialmente os residentes em São Cristóvão, para somar fileiras visando inaugurarmos uma nova era, no tocante à participação da comunidade nas discussões e decisões relativas ao FASC.

À Prefeitura de São Cristóvão e ao Governo do Estado, solicitamos e esperamos que a mesma postura exitosa da parceria firmada entre a Prefeitura de Laranjeiras e o Governo do Estado, que garantiram a realização ininterrupta e bem sucedida do Encontro Cultural de Laranjeiras, independentemente das alianças partidárias e diferenças políticas, seja também assumida entre aqueles entes governamentais em favor da retomada e continuidade do FASC.

Ao Governo do Estado solicitamos que o conhecimento técnico, os recursos humanos e materiais, bem como possíveis incentivos fiscais, que garantem o patrocínio da iniciativa privada ao Festival Sergipe Verão, aos festejos juninos e ao PRECAJU, sejam também utilizados em favor da realização do FASC.

À Universidade Federal de Sergipe solicitamos que disponibilize o conhecimento técnico e os recursos humanos, materiais e financeiros necessários para a obtenção do patrocínio dos Ministérios da Educação, Cultura e Turismo e empresas estatais.

Comissão da Sociedade Civil PROFASC – São Cristóvão, 12 de Março de 2011





segunda-feira, 16 de novembro de 2020

NÃO PODEMOS FUGIR NESSA HORA. NEM DA LUTA E NEM DAS RESPONSABILIDADES. UMA NOTA MIÚDA

Romero Venâncio (*)


O "jornalismo da casa grande" brasileira já fez suas escolhas e suas análises e tá formando público, como sempre. Uma leitura superficial, grosseira e colada ao voto nas grandes cidades. Faz sentido por que é uma meia verdade sedutora e popularizável... Até nas redes sociais já se repete os bordões da globo news e cia... Parece que essa eleição não tem história e nasceu do nada. Não se avalia ou cita coisas como: 2013; 2016 ou 2018. Governo bolsonaro ou pandemia sumiu; o maior desemprego da história foi encoberto devidamente. O voto pragmático de uma pobreza desesperada sequer é mencionado...
A mídia da casa grande e seus representantes ricos já definiram nessa eleição de 2020 o discurso preparatório para 2022 e seus profissionais já cairam em campo, babando. A catilinária ecoa aos quatro ventos que PT morreu, que a esquerda é radical, elogiam o desempenho do PSOL agora para desancá-lo mais na frente.
Para os que dominam a séculos por herança esse país já definiram mais uma vez e de maneira direta: isolar e apagar a memória das lutas populares; massacrar o discurso que tenha sem terra; sem teto, sindicalismo, trabalho de base, educação popular, teologia da libertação, segurança alimentar, formação política. Torna-se imperativo desqualificar tudo isto e enterrar seus protagonistas. Para os donos do poder vale tudo para solapar o projeto histórico das esquerdas e que ainda não morreu (e eles sabem disto, mesmo que precisem omitir a todo custo).
Alguns exemplos desse vale tudo: de instrumentalizar pentecostais à autoajuda mais rasteira de classe média; recuperar o simbolismo da lava-jato e sua legislação ideológica; neutralizar e subestimar a votação de feministas, negras, trans de esquerda que tiveram expressiva aprovação eleitoral; banir & satanizar todo um conjunto simbólico e linguístico crítico como luta, classes, racismo estrutural, organização popular, universidade pública, saúde pública, o comunitário... No fundo é o que já faz o super herói e sua lata velha a anos...
O Brasil dessa gente é o "centrão" e com tudo o que isto significa no parlamento e para além dele. O mote deles nesse novembro pós-eleitoral: venceu o centro e já antecipam o imaginário e a publicidade de 2022... Entra em campo a "nova fase neoliberal" e sua escancarada ideologia...
Mas não é real criar a ilusão de que tudo de ruim que acontece com as esquerdas é fruto da ação das classes dominantes. As esquerdas têm sua responsabilidade nesse jogo e já tá visível demais mesmo para quem não milita internamente em PSOL ou PT (para ficar nos dois maiores partidos e mais representativos eleitoralmente).
Houve uma derrota eleitoral sim das esquerdas (mais para o PT do que para o PSOL). Isto é fato. Leiamos (como fiz a pouco) o mapa eleitoral do TSE (outra sigla que significa atrapalhação e confusão!!!). Mas isto não é, nunca foi ou será o pior nas esquerdas. Eleição se recupera. O problema tá sendo a anos ter como única régua avaliativa as eleições... O problema tem sido o grau de individualismo eleitoreiro que impede até a alianças e morremos todos no final... O problema é a ilusão com as estruturas do estado e suas seduções de cargos (transformar cargo de comissão em vinculo empregatício)... Fechar-se e acreditar nessa cultura eleitoral é fazer o jogo das classes dominantes que vivem disso... Quantos e quantos nomes gestados nas esquerdas não se perderam nesse caminho (carguinhos, eleições, os ambientes luxuosos das câmaras, etc...).
O problema é que tá se perdendo o valor estrutural da formação histórica e política de base e de quadros (coisa que uma extrema direita vem fazendo e avançando). Pensemos num simples exemplo: para não fazer alianças entre elas (as esquerdas) se faz um discurso de princípios, mas quando se faz a campanha eleitoral individual se recorre a práticas parecidas com o DEM ou MDB, porque o negócio é (foi) o voto.
Nesse momento, a minha análise a partir das esquerdas nas eleições deste 2020 é: nem a ilusão festiva dos vencedores das eleições na segunda feira e nem o discurso fúnebre da globo news e aliados sobre a morte da esquerda e o triunfo dos "centros/centrões". A grave crise econômica bate a porta e o neoliberalismo novo ou requentado é resposta alguma. A esquerda morreu. Viva a esquerda!

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

“AO VIVO “ DA AÇÃO CULTURAL IMPERDÍVEL. FASC – Memórias, presente e futuro. Dias 26 e 28 de novembro de 2020 via facebook

 


O Festival de Arte de São Cristóvão (FASC) é o maior evento cultural de Sergipe e um dos maiores do Brasil, sob o ponto de vista da quantidade de participações artísticas e culturais, como pela qualidade.

E com o tema FASC, realizaremos  as  26ª e 27ª “Ao Vivo” da Ação Cultural, com as participações do advogado, professor, poeta e jornalista, Luiz Eduardo Oliva; Thiago Fragata, historiador, poeta e produtor cultural; Gláuber de Souza, agente cultural e um dos líderes do Movimento  Pró -Retomada do Festival de Arte de São Cristóvão – PROFASC; Zezito de Oliveira como mediador; Raoni Smith no apoio técnico da transmissão e Maxivel Ferreira como arte-design. 

Este “AO VIVO” está dividido em dois momentos, no dia 26 de novembro, a partir das 20 horas, trataremos de memórias com Luiz Eduardo e no sábado, 28 de novembro (sábado) à partir das 19 horas, trataremos de presente e futuro com Thiago Fragata e Gláuber de Souza.

Embora, essa divisão não precise ser considerada como uma camisa de força, ela busca centrar as abordagens nos dois dias com esse recorte temporal.

Os nossos  parabéns ao atual prefeito de São Cristóvão, Marcos Santana,  que retomou o FASC em alto estilo, em parceria com a UFS e outros atores políticos e econômicos importantes, e ao mesmo  tempo o convite,  considerando ser o candidato apontado nas pesquisas como o próximo prefeito,  para abertura a uma maior participação  no desenho dos investimentos e da programação , para artistas, intelectuais, agentes culturais, professores da educação básica, etc., de São Cristóvão e do entorno,  para que tenhamos um FASC mais sustentável, permanente e como um catalisador de atividades culturais constantes, podendo São Cristóvão  vir a se tornar um pólo da cultura sergipana e brasileira,  para além dos dias de realização do FASC.

O que  acontece em Olinda (PE), Ouro Preto (MG), Salvador (BA)  e outras cidades brasileiras,  que tem na história, nas artes e no turismo, a base principal do seu  desenvolvimento humano, social e econômico.  

Leia também:

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

DOSSIÊ CURTA FLORES DO JARDIM

 Sinopse:

·         Conjunto Jardim, periferia da grande Aracaju, é caracterizado pela caricatura da mídia policial de Sergipe. Flores do Jardim, nasceu da necessidade de se criar uma voz que rebatesse a mídia que tanto estigmatiza a comunidade em que a escola está inserida. Criando assim, uma polifonia onde cada um se reafirma como protagonista dessa estória, uma nova estória contada por eles.

Direção;  O filme é de autoria coletiva por ser resultante de um processo de 3 meses de oficina do projeto Inventar com a Diferença na Escola Estadual  Julia Teles, localizada em Sergipe

Professores mediadores: José de Oliveira Santos e Vladimir Guimarães  (Escola Júlia Teles) e Gabriela Caldas (Projeto Inventar com a Diferença)

Roteiro; Coletivo

Produção; Coletiva

Edição; Gabriela Caldas

Produtores: Projeto Inventar com a Diferença/UFF-Escola Estadual Júlia Teles/SEDUC

Ano de Produção: 2014

Duração: 10:43 

Classificação indicativa: Livre





José "Zezito" de Oliveira
Levydário Pacheco
Gabriela Caldas no Festival do Rio

Levidário Pacheco (em cima) e José "Zezito" de Oliveira (abaixo) no Festival Visões Periféricas (RJ)


José "Zezito" de Oliveira  no Festiva Curta -SE
EXIBIÇÃO NA MOSTRA DE CINEMA NEGRO EGBÉ

Levidário Pacheco e Cicero Santos na Mostra Egbé.






sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Sobre o sucesso das Lives com candidatos a vereador pró-cultura em Aracaju e cidades próximas.

 Vamos lá! Escola, trabalho, alegria! Bandeiras de todos os dias! Na marcha, nós vamos levar! (*).


Ação Cultural abriu no dia 04/11  e fechou com chave de ouro no dia 05/11 , “dia nacional da cultura” , os “Ao Vivo” com candidatos a vereador de Aracaju e cidades próximas, tendo como centro os temas: Ação Cultural, Educação Popular, Juventudes, Ação Local e Mobilização Social e Memória como Resistência. Assim,  temáticas periféricas que incidem fortemente no território e na vida cotidiana das pessoas,  foram colocadas no lugar central em que devem estar e como fundamentais para  quem quer entender e superar o bolsonarismo  e outros “ismos” que nos machucam, violentam, que nos tiram a dignidade de pessoa humana, que nos diminuem.

Vale a pena conferir as duas “Ao Vivo”. Mesmo para quem assistiu. Quem se interessar também pode compartilhar. Porque  precisamos de mais gente eleita, comprometidas com os temas acima.

Lamentamos não poder fazer mais debates com outros candidatos,  também comprometidos com as temáticas centrais das anteriores  vinte e quatro  “Ao Vivo” realizadas pela  Ação Cultural,  desde o inicio da pandemia do coronavirus.

Mas o nosso compromisso,  é fazer mais debates e articulações com os candidatos eleitos e que colocaram/colocarão a ação cultural e a educação popular no centro dos seus mandatos.

A proposta da criação de uma Frente Parlamentar Mista, formada com parlamentares e agentes culturais dos municípios, foi a principal proposta estruturante surgida no “Ao Vivo” do dia 05 de novembro.

Uma proposta diferente, porque frente parlamentar, na maioria das vezes é formada por parlamentares e assessores.  E também porque pretende ser um frente estadual, juntando parlamentares dos diversos municípios, devendo ser formada no parlamento  local, quando possível, considerando o caráter hibrido necessário, formal e informal, ou legal e extra legal.

Abaixo o “Ao Vivo” do dia 05/11

Os convidados são os seguintes: Ângela Melo PT (Aracaju) - Luciano Acciole PT (Japaratuba) – Luiz Torres PT (Barra dos Coqueiros) - Professora Renata Rede Sustentabilidade - (São Cristóvão)

 https://www.facebook.com/acaocultur/videos/1711734182323824

Abaixo o “Ao Vivo” do dia 04/11

Os convidados do dia 04 (quarta-feira), foram os os seguintes: Marco Vieira PC do B (Aracaju) – Vinicius Oliveira {Bancada Comunitária} - PSOL (Aracaju) – Cláudia Pereira PT (Aracaju) - Profº Silvaney PT (Santo Amaro das Brotas).

https://www.facebook.com/acaocultur/videos/1089072174871714

(*) Baião do Povo Jovem, canção de Zé Vicente, criada em 1987 fazendo alusão ao ano internacional da juventude proclamado pela ONU. Uma das primeiras canções do querido poeta, lavrador, arte-educador popular, missionário, ecologista e cantautor cearense.

Anexo:

O processo de ação cultural resume-se na criação ou organização das condições necessárias para que as pessoas inventem seus próprios fins e se tornem, assim, sujeitos da cultura e não seus objetos", o enunciado é de Francis Jeanson (1973), em seu trabalho L ´action culturelle dans la cité.

 A educação popular é um método de educação que valoriza os saberes prévios do povo e suas realidades culturais na construção de novos saberes. Está implicada com o desenvolvimento de um olhar crítico, que facilita o desenvolvimento da comunidade que o educando está inserido ,pois estimula o diálogo e participação comunitária, possibilitando uma melhor leitura de realidade social ,política e econômica. Não é “Educação Informal” porque visa a formação de sujeitos com conhecimento e consciência cidadã e a organização do trabalho político para afirmação do sujeito. Fonte: Wikipédia

terça-feira, 14 de agosto de 2018


domingo, 1 de novembro de 2020

PORTFÓLIO JOSÉ DE OLIVEIRA SANTOS, codinome - ZEZITO DE OLIVEIRA

JOSÉ DE OLIVEIRA SANTOS, codinome - ZEZITO DE OLIVEIRA

Alto da torre da Igreja Nossso Senhor do Bomfim - Laranjeiras - 2016

"A história humana não se desenrola apenas nos campos de batalhas e nos gabinetes presidenciais. Ela se desenrola também nos quintais, entre plantas e galinhas, nas ruas de subúrbios, nas casas de jogos, nos prostíbulos, nos colégios, nas usinas, nos namoros de esquinas. Disso eu quis fazer a minha poesia. Dessa matéria humilde e humilhada, dessa vida obscura e injustiçada, porque o canto não pode ser uma traição à vida, e só é justo cantar se o nosso canto arrasta consigo as pessoas e as coisas que não tem voz." Ferreira Gullar

Como não sou poeta, e com tudo isso e por causa do que é descrito or Ferreira Gullar e  um pouco mais ,  procurei construir pontes criativas e afetivas  para aproximar artistas e intelectuais de crianças e jovens da periferia, assim como a aproximação entre eles mesmos, já que muitos, mesmo morando no mesmo lugar, não se conheciam, ou se conheciam pouco.

E essas pontes criativas e de afeto, foram bem mais e hoje um pouco menos, mediadas por Oficinas Culturais, Mostras Artisticas, Fóruns Populares de Cultura, Caravana Cultural Luiz Gonzaga, Cineclube Realidade, crônicas e artigos escritos publicados em boletins, jornais, blogs, sites, e-books coletivo, participação em Lives, principalmente como mediador  e  e-book e livro impresso individual , como pretendemos fazer brevemente.

As pontes criativas e de afeto nas décadas de 1980 e 1990 foram construídas no Bairro América, influenciando lideranças e organizações de outras comunidades de Aracaju, como o caso da Prainha, próximo ao bairro Santa Maria e  o Largo da Aparecida, no bairro Jabotiana, além de uma ação social e cultural desenvolvida no municipio de Neópolis com um bom tempo de existência, mas que ampliou o trabalho social-educativo com arte, por influência da Amaba/Projeto Reculturarte.


  Graduado em História (UFS-1997) e Especialista em Arte-Educação (Faculdade São Luiz de França – 2011). Atuo no campo do estudo, pesquisas e práticas pedagógicas em politicas culturais, educação popular, arte-educação, culturas digitais e culturas juvenis. Atualmente, exerço as atividades de professor de história e artes no ensino básico, blogueiro e como produtor e assessor pedagógico e de gestão em iniciativas culturais de base comunitária. Contribuí na fundação da Associação dos Moradores do Bairro América (AMABA) e do Centro Sergipano de Educação Popular, duas organizações que foram referências no Estado de Sergipe em educação popular, até o final dos anos noventa do século XX. Durante o período que estive na Presidência da AMABA, fui um dos idealizadores e integrante do quadro de assessores pedagógico e gestão do Projeto Reculturarte (Reeducação, Cultura e Arte), e qual se constituiu na primeira ação cultural permanente de uma entidade ligada ao movimento social e que preparou artistas, produtores culturais e educadores que trabalham atualmente em diversas organizações, empresas e órgãos públicos. No período de 2001 a 2006 assessorei o Projeto Ecarte ( Estatuto da Criança e do Adolescente com Arte), concomitante a isso integrei a equipe de assessoria parlamentar do gabinete do Vereador Magal da Pastoral - PT - (2000 a 2004) no setor de elaboração de projetos legislativos, contribuindo com a apresentação de diversos projetos de lei de interesse da juventude, com destaque para o que criou através da lei 3173/04 o Programa Valorização de Iniciativas Culturais (VAI-Aracaju). Articulei durante os anos de 2003/2004 juntamente com lideranças juvenis e educadores envolvidos com o trabalho sociocultural em escolas e comunidades a Rede PROVAI, voltada para demandar junto a prefeitura municipal de Aracaju a implementação da lei 3173/04. No ano de 2004 participei da fundação da Associação Cultural (Ação Cultural) e fui o seu primeiro diretor-presidente (2004-2007). Atuei como gestor cultural a frente do Complexo Cultural “O Gonzagão” no período de 2007 a 2009.

Zezito de Oliveira - 
Possui graduação em História pela UFS e pós graduação em Arte-Educação pela Faculdade São Luiz de França. É professor na rede pública de ensino e agente/produtor cultural da Ação Cultural/Ponto de Cultura Juventude e Cidadania, tendo idealizado e produzido  oficinas de audiovisual, dança moderna e danças circulares, teatro, hip-hop, espetáculo multilnguagem “vida e obra de Luiz Gonzaga”,  assim como organização e curadoria  de cineclube  (2015-2017 e 2019) e no período da pandemia, lives  com temas de formação cultural (2011-2023)
Diretor-Presidente da OSC Ação Cultural (2004 à 2007); Diretor do Complexo Cultural “O Gonzagão” (2007 à 2009) – equipamento público pertencente ao governo do estado.
Participou de dezenas de cursos, oficinas e seminários de curta e média duração, com destaque para PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS E EMPREENDIMENTOS CRIATIVOS. 2013,2014 e 2015 – SENAC-DF e Ministério da Cultura – on-line e etapas presenciais em Salvador e Brasilia.(Extensão) e PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS E EMPREENDIMENTOS CRIATIVOS. 2010 A 2012 – FGVOnline /RJ e Ministério da Cultura. On-line e etapa presencial em Aracaju. (Extensão)
Delegado no Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares – 2005 - MINC.  Delegado no I Encontro Sul-Americano das Culturas Populares e no II Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares- 2006 - MINC.
Em 2014 participou como professor mediador da oficina do projeto Inventar com Diferença e assistente de produção do curta culminante (filme carta) “Flores do Jardim” premiado com menção honrosa no Festival Visões Periféricas (2015) e selecionado para exibição no Festival do Rio (2014), Curta-Se (2015) e Mostra Egbé ( 2016).
Lançou no final de 2021, com apoio da Lei Aldir Blanc o primeiro volume da trilogia AMABA/Projeto Reculturarte, denominado  AMABA: O esquecido círculo de cultura da Aracaju dos anos de 1980.



Rua Maria Pureza, Bairro América. Foto década de 1980.


Sede da Amaba- Avenida Camilo Calazans -Foto década de 1980

Apresentação da peça teatral "Promessas de Politicos" - Sede da AMABA - Década de 1980
Banda Afro Meninos e Meninas do B.A. - Local- Praça dos Capuchinhos - Bairro América - Década de 1990.
Festa Kizomba no Tricentenário de Zumbi dos Palmares - 1995 - Sede da Amaba - Bairro América.

 
Entrega de uma placa em homenagem a Frei Florêncio grande apoiador das atividades da AMABA/Projeto Reculturarte. Década de 1990 

A partir do ano 2000 até 2018 as pontes criativas e afetivas, foram construídas no Conjunto Jardim em Nossa Senhora do Socorro, com repercussão e influência principalmente nos bairros Augusto Franco, Coqueiral e Santos Dumont em Aracaju e bairro Eduardo Gomes localizado no municipio de São Cristóvão. 

Vista panorâmica do Conjunto Jardim a partir - Anos 2000

Ensaio fotográfico de meninas do grupo de dança da igreja católica para matéria no Jornal da Cidade sobre o trabalho social-educativo com arte desenvolvido no Conjunto Jardim - Anos 2000

Grupo de dança Ecarte - Conjunto Jardim -Apresentação no Teatro Juca Barreto /Cultart - Aracaju - 2004

Como apresentador no  Fórum Popular de Cultura - Sede do Sebrae- Ano de 2006

Reunião com adolescentes e jovens ligados a Cia de Dança Rick di Karllo , afim de discutir a extensão da oficina de dança do Ponto de Cultura Juventude e Cidadania no Conjunto Jardim para  o bairro Eduardo Gomes. - 2012



Participação em Recife na discussão preliminar sobre o programa Mais Cultura nas Escolas, parceria MEC e MINC - 2014.

Reunião da equipe de produção da Caravana Cultural Luiz Gonzaga Vai à Escola - Teatro Lourival Batista (Aracaju) - 2012.


Atividades com cineclubismo na Escola Estadual Júlia Teles. Década de 2010


Ida até Festival do Rio - Rio de Janeiro - 2014.  Como um dos representantes da equipe que produziu o  curta "Flores do Jardim".

Em mais uma viagem ao  Rio de Janeiro,  como um dos representantes da equipe que produziu o curta Flores no Jardim. Dessa vez no Festival Visões Periféricas 




Participando da entrega da solenidade de abertura do Festiva Curta-SE em Aracaju, representando a equipe de produção do curta Flores do Jardim. - 2016

Participação em Roda de Conversa na cidade Pojuca (Bahia) com o tema  “Em um lugar onde não há atividades culturais a violência vira espetáculo” - - 2018
Reunião com o historiador Célio Turino, Francisco Santos, diretor do Instituto Banese  e o representante do governo de Sergipe afim de apresentar a proposta do Papa Francisco,  voltada para o apoio e valorização de iniciativas juvenis no campo da cultura, do esporte, do meio ambiente, da comunicação e e da educação popular. - 2018


Convite para reunir integrantes  participantes do extinto Projeto Reculturarte envolvidos com a pesquisa oral que visa a produção do livro AMABA/Projeto Reculturarte. 

PUBLICAÇÕES NO PORTAL OVERMUNDO
Dentre vários destacamos:



AMABA/PROJETO RECULTURARTE – O ESQUECIDO CÍRCULO DE CULTURA DA ARACAJU DOS ANOS DE 1980 E 1990



Mais um artigo publicado em E-book baseado nas pesquisas para elaboração do Livro AMABA/PROJETO RECULTURARTE O artigo sobre a Banda Afro Meninos do B.A