informações sobre ações culturais de base comunitária, cultura periférica, contracultura, educação pública, educação popular, comunicação alternativa, teologia da libertação, memória histórica e economia solidária, assim como noticias e estudos referentes a análise de politica e gestão cultural, conjuntura, indústria cultural, direitos humanos, ecologia integral e etc., visando ao aumento de atividades que produzam geração de riqueza simbólica, afetiva e material = felicidade"
'Postagem recomendada para quem quer entender como articular melhor canções, filmes e literatura com o debate politico e existencial na contemporaneidade'
"A América católica e gospel produzindo ridículos tiranos, como também estadistas brilhantes. Para entender a força da religião nas Américas", abordada por Caetano Veloso em"Podres Poderes" , também de forma contraditória, pois "Enquanto os homens exercem seus podres poderes, índios e padres e bichas, negros e mulheres. E adolescentes, fazem o carnaval"
. Recomendo para o dia de hoje, além da canção de "Apesar de Você", "Vida de Gado","Kizomba", o filme "Apocalipse nos Trópicos".Este nos ajuda a entender como a religião foi importante na construção de dois ridículos tiranos e na construção do estadista brilhante, embora o foco do filme esteja mais voltado para a construção da liderança dos dois primeiros...
E vamos dar a maior força a Música Popular Brasileira em toda a sua diversidade, pois como afirma Caetano em "Podres Poderes". "Será que apenas os hermetismos pascoais, e os tons, os mil tons, seus sons e seus dons geniais, nos salvam, nos salvarão dessas trevas e nada mais" & "Eu quero aproximar o meu cantar vagabundo, daqueles que velam pela alegria do mundo, indo e mais fundo. Tins e bens e tais".
E vamos sorrir hoje, como também assistir o filme e ler o livro "Ainda Estou Aqui" para ajudar a compreender porque #semanistiapara Bolsonaro e seu bonde de criminosos golpistas.
Vale também ler o icônico "Brasil Nunca Mais", relançado recentemente. Este livro foi fruto de uma operação ousada e arriscada de uma ação ecumênica articulada por um cardeal católico, um pastor presbiteriano e um rabino judeu, com apoio do Conselho Mundial de Igrejas. Aqui a América católica e protestante mostra a sua melhor face... Luís Inácio Lula da Silva é um dos brilhantes líderes que resultaram desta ação articulada com milhares de outras nas Américas e em outras parte do mundo. Confrontando o lado sombrio e obscuro do cristianismo.
Livro Brasil: Nunca Mais completa 40 anos com edição especial
Obra foi escrita clandestinamente nos nos finais da ditadura militar
Brasil Nunca Mais: 40 anos de memória e luta contra a ditadura
Nesta edição da coluna Vozes de Emaús, Magali Cunha destaca o legado do livro, que revelou o papel das igrejas na denúncia da violência da ditadura e aponta caminhos para uma nova esperança. AQUI
Leia também:
Quando recebi noticia do mais recente e ultrajante ataque desferido ao Brasil pelos americanos do norte, eu me lembrei de quatro canções que tratam dessa questão do patriotismo fake e da elite do atraso, estes que fazem o que pode para a maioria dos brasileiros não viverem como filhos abençoados por Deus de um país tropical e bonito por natureza.
Aí me lembrei o quão importante são as canções que ouvimos na infância e na juventude, e que nos levam nesses momentos a nos lembrar quem somos, de onde viemos e os melhores caminhos que devemos seguir como pessoas e como nação.
Canções bem diferentes do que a maioria de nossas crianças, adolescentes e jovens ouvem atualmente nos programas de rádio e de televisão de maior audiência.
Logo, "há que se cuidar do broto para que a vida nos dê flor e fruto" proporcionando oportunidade para que canções como as que eu lembrei por conta do ataque mais infame sofrido pelo Brasil nestes último anos, possam ajudar mais pessoas a encontrar respostas ágeis e decididas para a defesa dos valores materiais e simbólicos que mais nos interessam como classe e como nação.
Jair Bolsonaro organizou novo 8 de Janeiro contra carteira dos brasileiros
CELSO ROCHA DE BARROS (*)
Jair Bolsonaro é o único presidente brasileiro que conseguiu aumentar impostos depois de deixar o cargo. O imposto Bolsonaro é bem maior e bem menos justo do que qualquer coisa proposta por Fernando Haddad e contribui para reduzir o déficit público americano, não o brasileiro.
A turma que destruiu a praça dos Três Poderes agora quer fazer um 8 de Janeiro na sua carteira, leitor.
Desta vez as "Déboras" querem assinar com batom a sua demissão. Ao invés de roubarem a toga do Alexandre de Moraes, querem roubar a mensalidade da escola do seu filho. Ao invés de esfaquearem o quadro do Portinari, querem esfaquear seu plano de saúde. Ao invés de quebrarem o vaso chinês ou o relógio antigo do Planalto, querem quebrar sua empresa.
Depois de perder no voto e no golpe, Jair agora tenta voltar ao poder como governo fantoche de potência estrangeira.
Os bolsonaristas pediram que o país mais poderoso do mundo deixasse os brasileiros mais pobres por muitos anos até que o Brasil aceitasse deixar de ser um país soberano e uma democracia com Judiciário independente. Afinal só neste caso Jair escapa da cadeia.
No passado, países foram sancionados por violações graves de direitos humanos, como no caso da África do Sul do Apartheid. O Brasil é o primeiro país a receber sanções por ser uma democracia com um Judiciário independente.
O que ofende Trump no Brasil não é nenhum de nossos defeitos, mas o fato de que nossa democracia foi capaz de julgar, e deve ser capaz de prender, um ex-presidente que, como Trump, tentou dar um golpe de Estado quando perdeu uma eleição.
O segundo governo Trump, aliás, é a prova de que o Brasil fez certo em punir seus golpistas. Quando eles conseguem fugir da cadeia, voltam com muito mais ousadia. As tarifas contra o Brasil violam inclusive as leis americanas, mas Donald não se importa.
De agora em diante, se Jair Bolsonaro for inocentado ou anistiado, nada disso terá acontecido pelo funcionamento normal dos Poderes Judiciário ou Legislativo. Jair terá fugido da cadeia durante uma intervenção estrangeira liderada por suas tropas de quintas colunas. Todo defensor da anistia é um soldado nessa tropa.
Quanto a Trump, o sugar daddy dos bolsonaristas, é claro que a defesa de Bolsonaro não foi o único motivo de sua declaração de guerra ao Brasil.
As big techs trumpistas estão tristes porque o STF quer que elas gastem algum dinheiro impedindo que suas redes sociais sejam usadas para tráfico sexual de crianças ou organização de golpes de Estado.
Trump está subindo tarifas alucinadamente de qualquer jeito: acaba de impor 35% ao Canadá para tentar anexá-lo.
Nada disso apaga o fato de que Bolsonaro e seus cúmplices, como Eduardo Bananinha e Paulo Figueiredo, o nepobaby do golpe, trabalharam, com sucesso, para convencer Trump a roubar esse dinheiro dos brasileiros.
Torço para que o governo Lula resolva essa crise e devo falar disso em outras colunas. Mas, por enquanto, a traição dos Bolsonaros só tem um lado bom: quando a direita se preparava para abraçar os golpistas em 2026 com paixão, Trump esfregou em sua cara o que o bolsonarismo sempre foi: um movimento violento, criminoso e que agora se revela como tropa avançada de fascistas estrangeiros mais poderosos.
(*) Servidor federal, é doutor em sociologia pela Universidade de Oxford (Inglaterra) e autor de "PT, uma História"
FSP 12.07.2025
Do choro no Senado ao ‘toc toc toc’ da PF
Decisão do STF de botar tornozeleira em Bolsonaro é recado claro de que a soberania do Brasil é inegociável. Resta saber até quando Trump fará o jogo do bolsonarismo, que custa caro para a direita golpista.
Jair Bolsonaro anda à flor da pele. Nesta semana, ele apareceu na TV aos berros, bateu boca com um jornalista, chorou no Senado e pediu para que rezassem por ele. Ainda teve o famoso “toc toc toc” da Polícia Federal na sua casa e na sede do PL em Brasília para o fazerem usar uma tornozeleira eletrônica.
Os dias estão cada vez mais difíceis para o líder golpista. Além do medo da cadeia vindoura, ele tem visto o bolsonarismo ser espancado no debate público após o anúncio do tarifaço golpista de Donald Trump.
O presidente Lula, por outro lado, passou a semana altivo e tranquilo. Discursou em defesa da soberania nacional, imitou Eduardo Bolsonaro chorando e gravou vídeo oferecendo jabuticaba para o Trump. O bolsonarismo abriu o caminho para Lula desfilar como o líder que vai defender o país da ameaça estrangeira. A narrativa caiu no colo do presidente.
Em pronunciamento em rede nacional, Lula chamou a ofensiva de Trump de “ataque à soberania nacional” e os políticos brasileiros que o apoiam de “traidores da pátria”. Disse que atuará para que as big techs americanas respeitem as leis brasileiras e não aceitará ataques ao Pix.
Lula demonstrou que há duas visões claras sobre o Brasil em jogo e só uma delas é patriota. Esse deve ser um dos principais motes das próximas eleições. E a bandeira do patriotismo, dessa vez, estará com as candidaturas de esquerda.
A vassalagem que a família Bolsonaro demonstrou nos últimos dias foi tanta que constrangeu até mesmo seus aliados. “Não aceito que Trump meta o bedelho”, disse o general Hamilton Mourão. Até os presidentes da Câmara e do Senado se viram obrigados a fechar com o governo na defesa da soberania nacional.
Está ficando difícil sustentar o malabarismo retórico que justifica a bandeira do patriotismo. A imagem que fica é a do Tio Sam querendo taxar o Pix e a 25 de março enquanto os Bolsonaros balançam o rabinho.
Pouco antes do pronunciamento de Lula, Trump escreveu uma carta aberta endereçada a Bolsonaro. Disse que o “julgamento deveria acabar imediatamente” e admitiu que o tarifaço em cima do Brasil é uma retaliação política à perseguição que Jair estaria sofrendo de um “regime ridículo de censura”.
Ele terminou a ladainha com uma ameaça velada: “continuarei observando de perto”. Imediatamente, Eduardo Bolsonaro, que em breve ganhará o status de foragido da justiça brasileira, apareceu pulando e fazendo festinha pro presidente americano. “Obrigado, senhor presidente”, disse ele. O deputado ainda deixou clara a sua influência na publicação da carta: “ao que parece são as autoridades brasileiras que estão isoladas de Donald Trump, não eu”. É tudo muito ridículo.
Depois do pronunciamento de Lula, Eduardo Bolsonaro apareceu em um novo vídeo sugerindo ser o porta-voz de possíveis ameaças bélicas de Trump. Como se já não bastasse seu irmão Flávio Bolsonaro falar em “bombas atômicas”, Eduardo agora traz a imagem de um “porta-aviões” americano em Brasília. “Está muito mais fácil um porta-aviões chegar no lago Paranoá – se Deus quiser, chegará em breve, né? – do que vocês serem recebidos com o Alckmin nos Estados Unidos”, avisou o deputado, em tom de deboche.
Trata-se de uma ameaça feita com base em uma fala de Alexandre de Moraes, que disse, ironicamente, que o STF só seria influenciado pelos EUA se eles mandassem um porta-aviões até o lago Paranoá. Perceba que Eduardo diz que, “se Deus quiser”, os EUA mandarão tropas para Brasília “em breve”. Ele declaradamente está torcendo para que o Brasil vire alvo de uma ação militar da maior potência bélica do mundo. Este é um tipo de cristão e patriota que só o bolsonarismo pode produzir.
As pesquisas indicam que a maioria da população está enxergando o óbvio. Segundo a Atlas/Intel, 62,2% dos brasileiros acreditam que as medidas de Trump contra o Brasil são infundadas; 61,1% acreditam que o presidente Lula representa melhor o Brasil do que o ex-presidente Bolsonaro; 60,2% avaliam como boa a política externa brasileira. A população não comprou o barulho do bolsonarismo.
Pesquisa Quaest mostrou que a distância entre desaprovação e aprovação da administração petista caiu de 17 pontos para 10 pontos de maio para julho. A recuperação da popularidade do governo aconteceu principalmente entre a classe média do Sudeste com alta escolaridade.
A vassalagem da família Bolsonaro está custando cada vez mais caro para a direita golpista. Por outro lado, o custo econômico e social para o Brasil também será alto. Apesar de analistas indicarem que o PIB do país não deva sofrer tantos abalos com o tarifaço, não há o que comemorar. Há setores da economia que irão penar gravemente.
Os produtores do polo de fruticultura do Vale do São Francisco, que fica entre Pernambuco e Bahia, sinalizam que haverá um colapso nos próximos meses. O tarifaço entrará em vigor no mesmo mês em que se inicia o período de exportação de manga para os EUA. A região movimenta cerca de R$ 2,7 bilhões em exportações por ano, gerando 250 mil empregos diretos e 950 mil indiretos na região.
Milhares de brasileiros pagarão com seus empregos pela aventura golpista do bolsonarismo em conluio com o governo americano. Trump declarou guerra tarifária para o mundo inteiro, mas deixou claro que, no Brasil, o tarifaço será maior por causa de Bolsonaro.
Resta saber o quão disposto Trump está para fazer o jogo do bolsonarismo dentro da política interna brasileira. O custo econômico e social para os EUA também pode ser relevante quando a reciprocidade for implantada.
No dia seguinte à carta patética de Trump e ao showzinho emotivo do ex-presidente no Senado, a Polícia Federal fez “toc toc toc” na casa de Bolsonaro e na sede do PL em Brasília. Os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão determinado pelo STF e obrigaram o líder golpista a usar tornozeleira eletrônica.
Segundo apuração da Folha de S.Paulo, “as falas do norte-americano” e o “desespero” demonstrado por Bolsonaro foram determinantes para que o tribunal tomasse a medida. Há fortes indícios de que ele preparava uma fuga para os EUA sob a benção de Donald Trump.
A medida do STF é um recado claro do estado brasileiro para os golpistas de cá e de lá: a soberania do Brasil é inegociável. Enganou-se quem pensou que o país iria se curvar facilmente, como se fosse uma republiqueta das bananas.
A bola agora está de volta no campo de Trump. Ele irá continuar puxando essa corda, que só prejudica a economia dos dois países, para defender a anistia de Bolsonaro? Trump é imprevisível, mas é difícil acreditar que ele seja primitivo a esse ponto.
O que o americano fará agora que Bolsonaro é o mais novo usuário de tornozeleira eletrônica? Aumentará o tarifaço para 100%? Mandará o porta-aviões desejado por Eduardo? Jogará as bombas atômicas de Flávio? Ou largará os Bolsonaros feridos na estrada? Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.
Bolsonaro alvo da PF: trompetista toca marcha fúnebre para ex-presidente, réu por tentativa de golpe
URGENTE: POR QUE A PF COLOCOU UMA TORNOZELEIRA EM BOLSONARO?
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Ler a canção brasileira e os filmes por dentro e no entorno para compreender melhor o Brasil e os brasileiros...
CULTURA
Nem romântica, nem ingênua: o sentido oculto de “Baby”, sucesso de Gal Costa escrito por Caetano
Tomada como uma música de amor juvenil, “Baby” traduz, com certa melancolia, um embate brasileiro de natureza histórica entre projetos de governo inconciliáveis entre si
O Brasil tem uma música popular que não deve nada e nenhuma outra, e eu posso provar.
Por isso, coloco na lista de maiores músicas de todos os tempos da revista Rolling Stone equivalentes brasileiras, que estejam mais ou menos no mesmo nível. Quando possível, tentei achar músicas de épocas semelhantes, com temas semelhantes, características semelhantes, contextos semelhantes.
Espero que ajude algumas pessoas a conhecerem músicas incríveis, ou repensar e revisitar velhas conhecidas.
Agradecimento especial aos amigos do AIPO que discutiram comigo vários pontos dessa lista.
Muito feliz por poder assistir um show do Odair José em
Sergipe e na cidade onde nasci... São Cristóvão.
Como integrante da chamada geração 1980, cresci no Rio de Janeiro, onde residi por treze anos, em uma realidade controversa em torno do nome de Odair Jose, por conta da divisão
que se estabeleceu desde o inicio dos anos 1960 com a arte engajada de um lado e a arte alienada
no polo oposto, essa última no campo da música, representada pelas canções
românticas populares de artistas como Odair José, Fernando Mendes, Márcio Greyck,
entre outros, além do rock da jovem guarda, e porque não dizer, também pela
bossa nova, mas essa era música de classe média, zona sul do Rio, que emergiu com os anos dourados
no Brasil de JK, portanto não era objeto das mesmas críticas recebidas por canções
compostas por Odair José.
Mas o tempo passou, e eu que cresci tanto ouvindo música de
protesto ou engajada, ao mesmo tempo que canções da tropicália. fui me tornando mais receptivo de forma
gradativa as canções que batiam forte nos corações daqueles mais próximos a mim, residentes na baixada fluminense, quase fronteira com a zona norte do Rio de Janeiro que , segundo a dupla Antônio Carlos e Jocafi, não eram
compreendidos pelos intelectuais “que não usam o coração como expressão.“ ,
uma critica injusta mas que pode ser entendida dentro de um contexto elitista
e excludente de parcelas importantes da elite cultural , mesmo se revolucionária, como em
muitos casos.
E surpresas descobertas
nestes anos mais recentes, a perseguição a Odair José pela ditadura militar,
assim como a outros autores de músicas românticas, pejorativamente chamada de
bregas e a veia roqueira de Odair José, e por que não dizer contracultural também, essa última, descoberta
quando assisti o musical "Eu vou tirar você deste lugar - As canções de Odair José.", em São Paulo no ano de 2015 - Centro Cultural Banco do Brasil e quando ouvi o disco icônico, "O filho de Maria e José."
Zezito de Oliveira
CAETANO TRAZ ODAIR JOSÉ PARA OUTRO LUGAR.
José teles
Nada como um dia atrás do outro, e uma noite no meio. O velho ditado se aplica ao goiano Odair José, o mais polêmico dos artistas populares da música brasileira (na foto com Caetano Veloso em 1973). Dia 20 de maio, ele será agraciado com a Ordem do Mérito Cultural, maior honraria do Ministério da Cultura, que em 2025 celebra 40 anos de criado.
A entrega da medalha da OMC, a Odair, e outras pessoas ou entidades que, de alguma forma, contribuíram pra cultura do país, acontece no Rio, na reinauguração do Palácio Campanena.
50 anos atrás, Odair José chegava ao ápice da carreira, como hit maker, emplacando sucessos seguidos, com temas que provocavam celeuma, e idas ao departamento de censura federal.
Cantava sobre empregadas domésticas, prostitutas, pilula anticoncepcional, culminando, em 1977, com um disco conceitual que trazia a Sagrada Família para a década 70.
Com o álbum O Filho de Maria José, Odair conseguiu desagradar a gravadora, a igreja católica, a censura, os fãs, e o levou a entrar para o clube dos "malditos" da MPB. Maldito na ditadura, e agraciado com uma honraria num governo democrático. Em tempo, a outorga da OMC está sendo retomada. Não acontecia desde 2019.
Tendo como gancho, o disco Seres Humanos, que Odair Jose lançou dias atrás, fiz uma entrevista com ele, uma das mais longas e mais interessantes das centenas que já publiquei. Abaixo um dos trechos da conversa. Confiram a entrevista completa em telestoques.com
TT – Você foi alvo constante da censura durante a ditadura. Quantas músicas suas foram proibidas?
Odair José - Não sei exatamente quantas, tem uma estimativa. Pesquisadores que vão atrás disso sabem. Dizem que depois de Chico Buarque, os mais censurados fomos eu e Taiguara. Acho que tenho umas trinta músicas censuradas. Até fazer sucesso com Vou Tirar Você Deste Lugar não tinha problema com censura, eu era um desconhecido. Quando a música estourou, o pessoal da editora me mandou uma carta que pedia pra eu comparecer ao departamento de censura no Rio. Fiquei meio que enrolando aquilo. Mandaram outra carta dizendo pra eu ir que a coisa era séria. E eu fui.
Chego lá, tinha um monte de gente fardada, outros sem farda. Um deles falou que eu estava usando uma frase pouco recomendável naquele momento, 'eu vou tirar você deste lugar". Achava que tinha a ver com o governo, com política. Ai eu esclareço que era a história de um rapaz que se apaixonou por uma prostituta, uma garota de programa que conheceu numa boate. Quando conto isto, o cara foi ficando vermelho, ele e os outros que estavam na sala. Parecia que tiveram uma crise de raiva, chega espumavam. E o cara falou: 'O que o senhor está dizendo é um absurdo. Isto é muito pior do que pensamos. Como o senhor propõe o casamento de um cara com uma prostituta? O senhor é louco". Ele só faltava urrar. "Pois agora todo o disco que o senhor for fazer tem que vir pra censura". Enquanto a censura existiu todos as minhas músicas passavam por ela.
Em 1973, em plena ditadura militar, a Música representava uma das mais fortes expressões dos sentimentos populares. Assim, em maio de 1973, realizou-se um festival no Palácio de Convenções do Anhembi, com o elenco da gravadora Phonogram (Universal), que tinha como contratados a nata da música popular brasileira. No festival, grandes momentos merecem registro: Elis, Gal e Bethânia juntas, Toquinho e Vinícius, Gil e Chico com Cálice. Mas um momento chamou a atenção e vaias do público. Foi o dueto entre Odair José e Caetano Veloso, cantando a música “Eu vou tirar você desse lugar”, em que o eu-lírico revela o seu amor por uma prostituta e promete resgatá-la, mesmo diante das dificuldades e preconceitos que a situação ensejava. Consta que a vaia no Anhembi foi fenomenal, sobretudo porque Odair José, que há pouco se tornara conhecido pela canção “Pare de tomar a pílula” (que na época causou revolta em setores conservadores do clero), era um representante de uma música considerada “brega” e “alienada” Foi justamente a partir desta apresentação que Caetano cravou uma de suas frases emblemáticas: “Não há nada mais Z do que a classe A”. O episódio deixa bem claro o caráter tropicalista de Caetano, que através de sua postura conseguiu “legitimar” , ainda que tardiamente, muitas músicas não consumidas por uma chamada “elite” intelectual brasileira, que patrulhava e rotulava artistas. Crédito: blog música em prosa.
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Em vez dos festivais competitivos que tinham feito história, Phono 73 foi um evento que reuniu dezenas de artistas da gravadora Phonogram. Já seria um acontecimento por apresentar, no mesmo palco, os principais nomes da MPB e revelações como Raul Seixas, Sérgio Sampaio e Fagner. Mas a situação do país, sob a ditadura num de seus momentos mais sombrios, não ficou de fora. Chico Buarque driblou a censura para poder cantar “Cálice” ao lado de Gilberto Gil. E canções como “Pesadelo” eram explicitamente contra a ditadura. O festival, que virou disco, ainda teve o surpreendente duo entre Caetano Veloso e o “brega” Odair José. O programa de Joaquim Ferreira dos Santos conta com depoimentos de Roberto Menescal, que era diretor da Phonogram.
Repertório
Loteria de Babilônia (Raul Seixas e Paulo Coelho) – Raul Seixas
Eu quero botar meu bloco na rua (Sérgio Sampaio) – Sérgio Sampaio
Ladeira da preguiça (Gilberto Gil) – Elis Regina e Gilberto Gil
Oração de Mãe Menininha (Dorival Caymmi) – Gal Costa e Maria Bethânia
Pesadelo (Maurício Tapajós e Paulo Cesar Pinheiro) – MPB-4
Vou tirar você desse lugar (Odair José) – Odair José e Caetano Veloso
Manera, Fru Fru, manera (Fagner e Ricardo Bezerra) – Fagner
Quinze anos (Naire e Paulinho Tapajós) – Nara Leão
Cálice (Gilberto Gil e Chico Buarque) – Gilberto Gil e Chico Buarque
Baioque (Chico Buarque) – Chico Buarque
Roteiro e apresentação: Joaquim Ferreira dos Santos
Odair José nasceu em Morrinhos no interior de Goiás, mas foi no Rio de Janeiro que, nos anos 70, se tornou um legítimo representante da MPC – música que o povo canta. Dono de hits que deixaram a censura de cabelo em pé, ele ficou conhecido, entre outros títulos, como o Bob Dylan da Central do Brasil. Mas sempre derrubando preconceitos.
Odair José de Araújo, seu nome de batismo, foi um dos compositores mais visados pela censura federal durante o regime de 1964. Não por razões políticas, mas o motivo era por questões comportamentais, caso da música “Uma vida só”, popularmente conhecida pelo refrão: “Para de tomar a pílula, porque ela não deixa nosso filho nascer”.
A música de Odair José que tanto sucesso fazia no rádio, também incomodou a Igreja, chegando a ser excomungado pela canção “O filho de José e Maria”.
O Estúdio F focaliza a carreira do cantor e compositor que no auge do sucesso dividiu palco com Caetano Veloso, a pedido desse, e anos depois teria suas músicas gravadas por bandas alternativas, como a Vexame, e mais recentemente regravações produzidas por Zeca Baleiro.
No repertório do programa estão “Essa noite você vai te que ser minha”, “Viagem”, “Minhas coisas” e “Eu vou tirar você desse lugar”.
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Vou tirar você desse lugar - Tributo a Odair José (Álbum Completo)
🌱 Foi votado e aprovado nesta madrugada na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL 2159/21) que trata da Lei Geral do Licenciamento Ambiental. A matéria é conhecida como PL da Devastação porque libera geral a destruição do meio ambiente. É um projeto classificado pelos ambientalistas como “inconstitucional, retrógrado e negacionista das mudanças climáticas”. O projeto foi aprovado por 267 votos a favor e 116 contrários.
Dos oito deputados federais por Sergipe, quarto votaram a favor: Rodrigo Valadares (União), Ícaro de Valmir (PL), Nitinho (PSD) e Delegada Katarina (PSD). Votou contra João Daniel (PT). Estavam ausentes Yandra Moura (União), Tiago de Joaldo (PP) e Gustinho Ribeiro (Republicanos).
No Senado, o projeto já tinha sido aprovado. O senador Laércio Oliveira (PP) votou sim, a favor do PL da Devastação; Rogério Carvalho (PT) votou contra e o Alessandro Vieira (MDB) não votou porque estava de licença particular.
O PL da Devastação, em resumo, prevê a Licença Ambiental Especial, que será concedida mesmo se o empreendimento for causador de degradação do meio ambiente, como agronegócio e mineração. O projeto cria a Licença Ambiental por Adesão e Compromisso, baseada só na autodeclaração do empreendedor/destruidor. O projeto ameaça às Unidades de Conservação e ataca os direitos dos povos e comunidades tradicionais.
PL do Licenciamento ambiental: saiba como votaram os deputados de SE
Agora, o texto segue para análise do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem 15 dias úteis para sancioná-lo ou vetá-lo.
Na madrugada desta quinta-feira, 17, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2159/21, que flexibiliza as regras do licenciamento ambiental no Brasil. Conhecido como “PL da Devastação” por entidades ambientais, o texto passou com 267 votos favoráveis e 116 contrários.
Entre os oito deputados federais por Sergipe, quatro votaram a favor da proposta: Rodrigo Valadares (União), Ícaro de Valmir (PL), Nitinho (PSD) e Delegada Katarina (PSD). Apenas João Daniel (PT) votou contra. Yandra Moura (União), Tiago de Joaldo (PP) e Gustinho Ribeiro (Republicanos) não registraram voto por estarem ausentes.
A aprovação do projeto gerou forte reação de ambientalistas e do governo federal. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o texto “fere de morte” o licenciamento ambiental brasileiro e representa um grave retrocesso para o país, sem trazer ganhos de eficiência. Ela destacou ainda que o governo seguirá trabalhando para garantir uma legislação alinhada à proteção ambiental e à segurança jurídica.
“A sociedade deve se manter mobilizada e o governo vai continuar trabalhando porque precisamos consolidar um marco legal do licenciamento ambiental que esteja à altura de nossas imensas riquezas naturais, da tradição jurídica brasileira, tanto em defesa do meio ambiente, quanto na segurança e previsibilidade para os empreendimentos a serem licenciados, e alinhado com os princípios da sustentabilidade e da proteção ambiental”, destacou a ministra.
O Observatório do Clima classificou a aprovação como o “maior retrocesso legislativo desde a ditadura militar” e alertou que o projeto estimula o desmatamento e agrava a crise climática. Para a entidade, o PL desmonta décadas de avanços na legislação ambiental e abre caminho para insegurança jurídica e danos socioambientais.
“Em vez de aperfeiçoar as regras do licenciamento e a avaliação de impactos ambientais, o Congresso optou por consolidar a lei da não-licença e o autolicenciamento. Um apertar de botão, sem apresentação prévia de qualquer estudo ambiental, será o procedimento padrão que gerará a maior parte das licenças no país, na modalidade por Adesão e Compromisso. Já a chamada Licença Ambiental Especial, criada para facilitar grandes empreendimentos, é oficialmente guiada por interesses políticos. Terras indígenas não homologadas e territórios quilombolas não titulados serão ignorados nos processos, afastando-se direitos fundamentais assegurados pela Constituição. É uma tragédia para nossa política ambiental, um dia que lembraremos para sempre: a marca do descontrole ambiental no país”, afirma Suely Araújo, coordenadora de Políticas Públicas do Observatório do Clima.
Agora, o texto segue para análise do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem 15 dias úteis para sancioná-lo ou vetá-lo. Organizações da sociedade civil, cientistas e lideranças religiosas já pressionam pelo veto integral do projeto.
Principais pontos criticados do PL 2159/21
– Licenciamento por Adesão e Compromisso:
Cria um modelo de licenciamento automático, no qual o empreendedor apenas declara cumprir requisitos ambientais, sem necessidade de estudo ou análise prévia.
– Licença Ambiental Única (LAU):
Possibilita que um único documento englobe todas as fases do empreendimento, inclusive grandes projetos.
– Dispensa de licenciamento:
Atividades e empreendimentos classificados como de “baixo impacto” podem ser dispensados do licenciamento, a critério de órgãos estaduais ou municipais.
– Supressão da consulta a comunidades indígenas e quilombolas não homologadas ou tituladas:
O texto libera empreendimentos sem necessidade de consulta a povos tradicionais cujos territórios não tenham sido formalmente reconhecidos.
– Flexibilização da exigência de Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima):
O EIA-Rima passa a ser exigido apenas para casos considerados de significativo impacto, conforme critérios estaduais.
– Licenciamento político:
O texto cria a figura do “interesse político” para definir casos de simplificação ou dispensa de licenciamento em projetos considerados estratégicos.
Padres e pastores podem divulgar a relação acima nas missas e nos cultos. No caso dos católicos, além da biblia, podem ser utilizadas a Enciclica Laudato Si e a Campanha da Fraternidade.
Programa de rádio podem utilizar músicas temáticas como no exemplo abaixo, apresentando os nomes acima e informações que podem ser retirados das duas matérias acima.
Chico César - Reis do Agronegócio (Ao Vivo)
Absurdo - Vanessa da Matta
Também faz-se necessário produzir e compartilhar muitos vídeos e memes como na campanha contra o congresso (da maioria que representa o lado sombrio da força) na questão do IOF e do aumento do número de deputados.
🇧🇷 PL DA DEVASTAÇÃO DIGA NÃO! 🇧🇷
Igrejas cristãs e outras tradições religiosas podem colocar a questão ecológica e socioambiental como prioridade na formação ética e cidadã de seus seguidores, como no exemplo abaixo:
Participar da campanha VETALULA
Vamos iniciar nossa campanha Veta Lula e mostrar que a natureza é interesse de quem ama o país. É interesse de todo o brasileiro. Vamos usar esse card nas redes sociais, marcar Lula e usar a #VetaLulaPLdadevastaçaonao e #VetaLula!
O tema Soberania Nacional e Proteção do Meio Ambiente são temas que não podem ser esquecidos nos projetos pedagógicos preparatórios aos desfiles escolares da semana da pátria.
Por exemplo: Explicar o hino nacional em termos de vocabulário e de contexto histórico, politico e cultural da sua produção, além do estado atual dos recursos naturais citados no hino nacional.
"Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores"."
“Que a força esteja com o Brasil”, “may the force be with you”....
Sobre a Manchete:
O Lado Sombrio da Força, também conhecido como Lado Negro da Força, é um aspecto da Força em Star Wars que se alimenta de emoções negativas como medo, raiva e ódio. Aqueles que o utilizam frequentemente buscam poder através da manipulação e do controle, contrastando com o Lado Luminoso da Força, que busca harmonia e equilíbrio.
Características do Lado Sombrio:
Emoções:
O Lado Sombrio é alimentado por emoções negativas, como ódio, medo, raiva e agressão.
Praticantes:
Os Sith são os principais praticantes do Lado Sombrio, enquanto outros, como os Inquisidores, também podem usá-lo.
Poderes:
O Lado Sombrio oferece poderes como relâmpagos da Força, manipulação da mente e a capacidade de absorver a força vital de outros.
Consequências:
O uso do Lado Sombrio pode levar à corrupção, perda de controle e, eventualmente, à destruição.
Comparação com o Lado Luminoso:
Enquanto o Lado Sombrio se concentra no poder individual e na manipulação, o Lado Luminoso se concentra na harmonia, na paz e na sabedoria. Os Jedi, principais praticantes do Lado Luminoso, buscam a força através da meditação, da compreensão e do altruísmo.
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Câmara aprova PL 2159/2021, conhecido como “PL da Devastação”, e acende alerta socioambiental
Com 267 votos favoráveis e 116 contrários, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (17/07) o Projeto de Lei 2159/2021, que flexibiliza o licenciamento ambiental no Brasil. Conhecido como “PL da Devastação”, o texto representa um grave retrocesso na política socioambiental do país e compromete décadas de avanços em proteção ambiental, sobretudo na Amazônia.
A Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM-Brasil, que acompanha o tema desde sua tramitação no Senado, lamenta profundamente a aprovação do projeto. “A decisão dos Deputados foi muito ruim para a Casa Comum”, afirma o assessor jurídico e de incidência da REPAM, Melillo Dinis. “Entretanto, tivemos mais votos contrários do que esperávamos. Esperávamos cerca de 100, e foram 116. Dentro do atual Congresso, isso foi expressivo.”
EM SESSÃO QUASE FANTASMA, CÂMARA - ONDE HÁ FUNCIONÁRIOS FANTASMAS - APROVA DESMONTE DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL!
Foi, literalmente, na calada da noite, até 3:35 deste 17/7, ironicamente o... Dia Nacional de Proteção às Florestas.
Foi a maioria dos parlamentares de costas para a sociedade, para a natureza, contra o artigo 225 da Constituição - onde está inscrito que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Foi, por 267 a 116, a aprovação do autolicenciamento para obras de baixo e médio impacto. Foi o "licenciamento especial" para pesados "projetos estratégicos", sem estudo prévio e consultas públicas - a flexibilização dos controles para obras de grande porte e alto risco: viárias, de energia, de mineração.
Foi a revogação de dispositivos da Lei da Mata Atlântica. Foi o esvaziamento do CONAMA, do SISNAMA, do ICM Bio, do IBAMA. A vulnerabilidade de áreas de proteção, de terras indígenas e quilombolas.
Foi a porteira aberta à passagem espúria da "mãe de todas as boiadas". Foi Excelência voraz, ávida por lucro, nesse presente de extremos climáticos, votando pela devastação do nosso futuro. Uma excrescência!
Foi uma VERGONHA! Não esqueça desses algozes noturnos e soturnos do Brasil. Do PL, do PP, do União, do MDB, do Novo, a maioria do PSD. Do agro ogro, do "desenvolvimento" insustentável.
Mais uma vez, o que nos resta é: veta, Lula!
#congressoinimigodopovo
Derrota do IOF no STF, veto de Lula: por que Câmara aprovou pauta-bomba de R$ 30 bi para governo
Os congressistas que liberaram na noite de ontem a destruição ambiental, também decidiram desviar dinheiro do fundo social do pré-sal que complementa investimentos em educação, cultura habitação, para pagar dividas de produtores rurais. "Ou ficar a pátria livre da maioria desses congressistas, ou a destruição do Brasil com mais pobreza, violência e morte de brasileiros". ZdO
Carta do povo de Deus na Amazônia contra o PL da Devastação ganha adesão de 39 bispos de todo o Brasil
Assim, a Igreja reforça sua posição profética em defesa da Casa Comum e dos povos e comunidades da Amazônia