PROJETO ECARTE

PROJETO ECARTE – ANO DE 2002 A 2006 


    Categorias – Dança e Teatro

Descrição: O Projeto ECARTE utilizou o teatro e a  dança como ferramenta educativa e transformadora para conscientizar adolescentes sobre seus direitos, baseando-se no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Com foco em comunidades vulneráveis, o projeto promoveu apresentações públicas e oficinas que integravam o aprendizado do ECA à prática artística. É uma ação que antecede a criação da Ação Cultural, prosseguindo até 2006, com início de discussão e ações para a retomada, iniciada a partir de setembro de 2009. Realizado entre os anos de 2002 a 2005 (primeira fase) e 2006 (segunda fase), no Conj. Jardim, região metropolitana de Aracaju, bairro formado por habitantes de baixa renda, com precária oferta de serviços públicos e de cultura e lazer.

Programação: 

2002 – Lançamento do Projeto:

  • Oficinas de introdução ao teatro e dança voltadas a adolescentes da comunidade do Conjunto Jardim;

  • Discussões sobre os artigos do ECA, com foco nos direitos fundamentais;

  • Apresentação inaugural de esquetes sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em escolas públicas locais.

  • Criação de coreografias e peças teatrais baseadas no ECA, abordando temas como o direito à convivência familiar e proteção contra violência;

  • Programa gravado e exibido em 2004 no extinto programa Sergipe Comunidade da TV Sergipe, na fase inicial do projeto ECARTE e  da Rede PROVAI. (https://www.youtube.com/watch?v=RPXDVpZl_IE&t=2s).

  • Participação no VII Congresso do IDEA em Belém do Pará, apresentando os resultados e métodos do projeto;

Resultados:

  • Impacto direto em cerca de 100 adolescentes ao longo dos anos;

  • Produção de diversas peças teatrais, coreografias e uma reportagem na TV Sergipe;

  • Sensibilização de comunidades locais sobre os direitos previstos no ECA e sobre a valorização da cultura;

  • Fortalecimento da autoestima e desenvolvimento artístico dos participantes;

  • Reconhecimento em eventos e congressos nacionais.

Ano: 2002 a 2010.

Local: Conjunto Jardim, escolas públicas locais e eventos culturais em Aracaju e região.

Público Atingido:

  • Indiretamente: Famílias, educadores e a comunidade local.

  • O projeto reuniu de 15 a 60 adolescentes em situação de vulnerabilidade social e estudantes da rede pública de ensino.

  • As meninas foram maioria, representando 70% do total de participantes. Do ponto de vista étnico/racial, a maioria são afro-amerindio descendentes. 

Apoios, Parcerias, Patrocínio:

  • Contribuição financeira principal - Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE): Apoio financeiro complementar  Missionária Católica  Maria Heuler  e o Diretor do Colégio Leão Magno Brasil, Everaldo Cruz: Suporte administrativo; Colégio Leão Magno Brasil: Espaços físicos e materiais; Grêmio Zumbi dos Palmares:  Igreja Nossa Senhora Rosa Mística; Padre Givanildo; 

Links:











 PROJETO ECARTE NA TV.


Programa gravado e exibido em 2004. no extinto programa Sergipe Comunidade da TV Sergipe, na fase inical do projeto Ecarte. A qual teve inicio em 2002 e se estendeu até 2005. A segunda fase aconteceu durante o ano de 2006. Desde 2007 o projeto deixou de ser realizado, embora as necessidades que provocaram a sua criação ainda continuem a existir.


A Ação Cultural agradece a equpe do programa pelo carinho e atenção que sempre tiveram para com as iniciativas culturais realizadas ou apoiadas pela entidade.
Para assistir, clique em cima das palavras grifadas .

Projeto Estatuto da Crianças e do Adolescente com Arte (Ecarte):


Realizado entre os anos de 2001 à 2006 no Conj. Jardim, região metropolitana de Aracaju, bairro formado por habitantes de baixa renda, com precária oferta de serviços públicos, inclusive de cultura e lazer, reuniu 60 adolescentes em situação de vulnerabilidade social/cultural e estudantes da rede pública de ensino. O projeto Ecarte trabalhou com três perspectivas concomitantes: Oferecer uma opção de entretenimento através das oficinas artisticas e ao mesmo tempo melhorar a qualidade da produção artistica, considerando que muitos dos envolvidos já participavam de algum grupo cultural, embora com problemas de limites técnicos/pedagógicos e utilizar o estatuto da criança e do adolescente como tema gerador para coreografias e esquetes, visando apresentá-lo como instrumento de garantia e de reivindicação de direitos. Durante todo o periodo de realização contou com o trabalho voluntário e em alguns momentos com oficineiros artisticos remunerados. Os recursos financeiros substanciais foram oriundos da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE) – R$3.360,00, de uma missionária católica(R$2.000,00) e de um diretor de escola pública da comunidade (R$2.000,00). As parcerias realizadas aconteceram com a paróquia, que cedeu o CNPJ e a conta bancária para receber a doação da CESE, com o Colégio Leão Magno Brasil que colaborou cedendo espaços fisicos e equipamentos, com o Grêmio Zumbi dos Palmares na divulgação/mobilização dos estudantes. 
No ano de 2008, a experiência do projeto Ecarte subsidioui a participação de Zezito de Oliveira como debatedor na Roda de Conversa - Juventude, Educação e Cultura – parte do 2 Seminário Juventude, Cultura e Desenvolvimento, realizado pelo Centro de Estudos em Politicas Públicas (CEPP) no Sesc Tijuca – Rio de Janeiro.
A partir de 2009 a proposta está sendo discutida para a retomada e ampliação, incorporando também grupos culturais localizados no conjunto habitacional Eduardo Gomes. Já em em 2010, comunicação sobre o projeto Ecarte “Produzindo arte e aprendendo sobre o ECA”, foi apresentada no IDEA 2010 – 7 Congresso Mundial de Drama/Teatro e Educação que aconteceu em Belém do Pará.


O Mundo conectado à Arte e Sergipe ligado no Mundo

O texto foi produzido já há algum tempo.. mas como certas idéias são atemporais vale compartilhar com os overmanos

Um público com um traço inevitável: a diversidade. Pessoas de vários cantos do mundo, com histórias e visões diferentes. Em comum, a pergunta: “como a arte pode transformar beneficamente realidades?”. Na certa houve inúmeras respostas nos dias 17 ao 25 de julho, período do “VII Congresso do IDEA Abraçando as Artes de Transformação: Viva a Diversidade! Viva!”, em Belém (PA). E é de lá, do Norte do País, que um sergipano concedeu a entrevista abaixo por telefone. Zezito de Oliveira foi convidado para apresentar a interessante experiência do Projeto ECARTE que, nos anos de 2002 a 2006, realizou oficinas de teatro, dança e discussões sobre o Estatuto da Criança e Adolescente com adolescentes do conjunto Jardim, periferia da região metropolitana de Aracaju.

LEIA MAIS:


EXPERIÊNCIA DO PROJETO ECARTE SERÁ APRESENTADA EM CONGRESSO MUNDIAL
Coloque em prática o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) com arte e transforme em oficinas voltadas para adolescentes da periferia da Grande Aracaju. Assim originou o projeto ECARTE no ano de 2002. A experiência construída com arte-educadores e lideranças comunitárias será apresentada no “VII Congresso do IDEA - Abraçando as Artes de Transformação: Viva a Diversidade Viva!” que acontecerá nos dias 17 a 25 de julho.

Segundo o idealizador do projeto ECARTE, o professor de História, arte-educador e Produtor Cultural Zezito Oliveira, a viagem será uma ótima oportunidade de conhecer outras metodologias de trabalho e divulgar a produção sergipana na categoria de iniciativas culturais e transformação social. De volta a Aracaju, o arte-educador pretende repassar o conhecimento e experiências obtidas durante o congresso. Para Zezito participar de um evento deste porte é fundamental



VISTA PANORÂMICA DO CONJUNTO JARDIM - IGREJA CATÓLICA - 2006.


Com arte e com afeto
Nas aldeias indígenas, as crianças e adolescentes são assumidos pelos adultos. Todos formam uma mistura de pai, tio, irmão mais velho ou primo. Lá o ditado “quem pariu Mateus, que o balance” não voga. Isso contribui para que não haja trombadinhas, mendicância, meninas prostituídas, problemas com drogas,pois o que existe são os filhos e filhas da aldeia.
Um Jardim de Talentos
Quem conhece os adolescentes e jovens do Conjunto Jardim, apesar do destaque dado pela imprensa ao envolvimento de alguns deles com assaltos e tráfico de drogas, sabe que a maioria gosta de dançar, fazer teatro, cantar e tocar algum instrumento musical.http://www.overmundo.com.br/overblog/um-jardim-de-talentos-1

II Mostra Arte e Cidadania em Sergipe
Surpreendente! É a melhor palavra que resume o resultado do trabalho apresentado pelos artistas e grupos das cidades de São Cristóvão, Barra dos Coqueiros, Aracaju e Nossa Senhora do Socorro, que se apresentaram na noite do sábado, 13 de janeiro de 2006, no Teatro Lourival Batista em Aracaju.



VISTA PANORÂMICA DO CONJUNTO JARDIM - CANAL -  2004


Qual é a função do Conselho Tutelar

Ouve-se falar muito sobre Conselho Tutelar, mas muita gente desconhece a verdadeira função ou mesmo do que se trata tal termo, pois bem vamos a uma breve explicação. 

O Conselho Tutelar é um órgão responsável em fiscalizar se estão sendo cumpridos os direitos previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA. O Conselho Tutelar é constituído por cinco Conselheiros que são devidamente escolhidos pela comunidade local e assim cumprem um mandato de quatro anos. 

Esses Conselheiros são as pessoas responsáveis por fazer valer os direitos das crianças e dos adolescentes e dar encaminhamento adequados para a solução de problemas relacionados aos mesmos, mas também existem outras pessoas que fazem parte desse órgão que auxiliam tais processos em conjunto com os Conselheiros. 

Os casos que podem e devem ser encaminhados para o Conselho Tutelar são aqueles de discriminação, exploração, negligência, opressão, violência e crueldade que apresentem como vítimas as crianças ou adolescentes. 

Assim que recebem uma denúncia de violação de qualquer direito de uma criança ou adolescentes, o Conselho Tutelar como um todo passa a acompanhar o caso devidamente, para assim definir a melhor maneira de resolver de resolver o problema e devolver ao indivíduo o direito de poder ususfruir de tudo aquilo que está previsto em lei, ou seja, no Estatuto da Criança e do Adolescente. 

Caso os pedidos não sejam atendidos, o Conselho Tutelar tem como papel também encaminhar o caso ao Ministério Público, para que assim sejam tomadas todas as providências jurídicas necessárias.

Obs.: Lei leI No- 12.696, de 25 de julho de 2012, altera quatro artigos da lei 8.069, de 13
de julho de 1990, que trata sobre o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).

Dentre as novidades está que, além de todos os municípios do país, cada região administrativa do Distrito Federal também deverá, também, ter no mínimo um Conselho Tutelar. O órgão deverá ser integrado por cinco membros, escolhidos pela população, com mandato de quatro anos, permitida uma recondução ao cargo, através de novo processo de escolha.

Passa a ser concedido aos conselheiros o direito de gozar de cobertura previdenciária, férias anuais remuneradas (acrescida de 1/3 do valor da remuneração mensal), licença-maternidade, licença-paternidade e gratificação natalina.

Sobre a escolha dos profissionais, a lei dispõe que processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar ocorrerá em data unificada em todo o país a cada quatro anos, no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial. A posse dos conselheiros ocorrerá no dia 10 de janeiro do ano seguinte.
Qual é a função do Conselho Tutelar

Ouve-se falar muito sobre Conselho Tutelar, mas muita gente desconhece a verdadeira função ou mesmo do que se trata tal termo, pois bem vamos a uma breve explicação.

O Conselho Tutelar é um órgão responsável em fiscalizar se estão sendo cumpridos os direitos previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA. O Conselho Tutelar é constituído por cinco Conselheiros que são devidamente escolhidos pela comunidade local e assim cumprem um mandato de quatro anos.

Esses Conselheiros são as pessoas responsáveis por fazer valer os direitos das crianças e dos adolescentes e dar encaminhamento adequados para a solução de problemas relacionados aos mesmos, mas também existem outras pessoas que fazem parte desse órgão que auxiliam tais processos em conjunto com os Conselheiros.

Os casos que podem e devem ser encaminhados para o Conselho Tutelar são aqueles de discriminação, exploração, negligência, opressão, violência e crueldade que apresentem como vítimas as crianças ou adolescentes.

Assim que recebem uma denúncia de violação de qualquer direito de uma criança ou adolescentes, o Conselho Tutelar como um todo passa a acompanhar o caso devidamente, para assim definir a melhor maneira de resolver de resolver o problema e devolver ao indivíduo o direito de poder ususfruir de tudo aquilo que está previsto em lei, ou seja, no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Caso os pedidos não sejam atendidos, o Conselho Tutelar tem como papel também encaminhar o caso ao Ministério Público, para que assim sejam tomadas todas as providências jurídicas necessárias.

Obs.: Lei leI No- 12.696, de 25 de julho de 2012, altera quatro artigos da lei 8.069, de 13
de julho de 1990, que trata sobre o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).

Dentre as novidades está que, além de todos os municípios do país, cada região administrativa do Distrito Federal também deverá, também, ter no mínimo um Conselho Tutelar. O órgão deverá ser integrado por cinco membros, escolhidos pela população, com mandato de quatro anos, permitida uma recondução ao cargo, através de novo processo de escolha.

Passa a ser concedido aos conselheiros o direito de gozar de cobertura previdenciária, férias anuais remuneradas (acrescida de 1/3 do valor da remuneração mensal), licença-maternidade, licença-paternidade e gratificação natalina.

Sobre a escolha dos profissionais, a lei dispõe que processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar ocorrerá em data unificada em todo o país a cada quatro anos, no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial. A posse dos conselheiros ocorrerá no dia 10 de janeiro do ano seguinte.


Comentário


Vera Lúcia Na real mesmo?A função do Conselho Tutelar eu sei que não sai do papel... já que, a maioria dos conselheiros não exerce a sua, e, pensa que eleição de Conselheiro Tutelar é cabide de emprego ou promoção política.Pelo menos em Dias d'Ávila....é o que se vê.