informações voltadas ao fortalecimento das ações culturais de base comunitária, contracultura, educação pública, educação popular, comunicação alternativa, teologia da libertação, memória histórica e economia solidária, assim como noticias e estudos referentes a análise de politica e gestão cultural, conjuntura, indústria cultural, direitos humanos, ecologia integral e etc., visando ao aumento de atividades que produzam geração de riqueza simbólica, afetiva e material = felicidade"
O curta Flores do Jardim participa de mais um festival de cinema. O de número 4.
Para saber sobre a trajetória de Flores do Jardim. Clique aqui.
28/03/2016 - 07:15
Produtores sergipanos elaboram Mostra de Cinema Negro
Produções propõem reflexão sobre a inserção da etnia no cinema
João Brazil e Luciana Oliveira organizam as exibições sobre a etnia (Fotos: Portal Infonet)
“É preciso quebrar as barreiras impostas pelo modelo de mercado
hollywoodiano e inserir o cinema negro nas principais salas comerciais
do Brasil”. Engajando este tipo de pensamento, produtores e cineastas
Sergipanos estão elaborando, pela primeira vez, a 1º Mostra de Cinema
Negro de Sergipe – Egbé. Datada para acontecer entre os dias 6 e 9 de
abril, a exibição de curtas-metragens sobre a juventude negra, mulher e
ancestralidade afro-brasileira visa promover uma reflexão e debate sobre
o pouco espaço que tem esse tipo de produção nos principais roteiros de
exibições cinematográficas do mundo.
Organizado pela Cineclube Candeeiro em parceria com a Ong Cacimba de
Cinema e Vídeo, a mostra tem a frente ainda nomes como o do produtor
João Brazil e da cineasta e produtora Luciana Correia. Para ela, as
produções audiovisuais da ocasião trazem um conteúdo pautado há décadas
em militâncias de movimentos sociais, religiosos e grupos de mulheres e
são, na sua visão, a principal “arma” na superação dos preconceitos
existentes no mercado cinematográfico.
“Esse tipo de produção tem muito mais representatividade social do que
estamos acostumados a ver. Filmes que tratam do empoderamento da mulher
negra, quebra de estereótipos, combate ao racismo, debate sobre o
sexismo e genocídio, além da ascensão dos jovens negros das periferias.
Esse tipo de produção não pode ficar na gaveta, precisa ter uma ampla
exibição”, compreende Luciana.
E um dos curtas com maior destaque para o evento é “O corpo é meu”, da
própria Luciana. A produção, segundo a cineasta, contou com a
colaboração de várias amigas do curso de audiovisual da Universidade
Federal de Sergipe (UFS) e foi coroada com um prêmio, menção honrosa e
especial na Venezuela, num festival de cinema feminista.
Segundo a organização, a Mostra será dividida entre três temas: Cinema,
gênero e raça – o empoderamento da mulher negra; Cinema e juventude
negra – acesso dos jovens das periferias às universidades e reflexão
sobre genocídio; e Cinema, religiosidade e ancestralidade
afro-brasileira – intolerância religiosa contra fiéis do candomblé e
umbanda. As exibições acontecerão no Centro Cultural de Aracaju e no
Sesc nas sedes do Centro, bairro Siqueira Campos e município Nossa
Senhora do Socorro. A programação completa e detalhes do evento você
pode acompanhar pela Fanpage Egbé.
Seleção de noticias contra o golpe midiático-politico-judicial, intercalada com músicas e imagens relacionadas. A favor de um país mais justo e democrático. Semana de 20 a 26 de março de 2016.
DIA 31 de Março é dia de todos os blocos na rua. Em favor da democracia.
Se possivel, com uma trilha sonora bem ampla e diversa. Com músicas de protesto das décadas de 1960, 1970, 1980, 1990, 2000....
universitária, samba, forró, tropicalista, nordestina, desbundada,
psicodélica, punk rock, pop rock, funk, reggae, rap, gospel....
Festival pela democracia! 24 de março de 2016. Rio De janeiro contra o golpe! Cinelândia
lotada! Viva a Frente Povo sem Medo, o MTST, o Ocupa Carnaval e os
coletivos de cultura da cidade!
Caetano
Veloso pede reflexão: "O Brasil é um país desumanamente desigual. Toda
movimentação no sentido de se libertar dessa disparidade insuportável
sempre tem encontrado reações dos privilegiados no sentido de não deixar
que nada aconteça." - Jornalistas Livres APÓIE A DEMOCRACIA!! FALE COM OS PARLAMENTARES!!
Liev Diderot Um PM que fez denúncias sobre Aecio foi assassinado. Uma reunião de estudantes foi cercada pela PM na Zona sul de SP. Estudantes tiveram armas apontadas para o rosto ao se manifestarem pela democracia na Puc.
Diversas sedes do PC do B e do PT estão sendo invadidas Brasil afora. Se isso tudo não é sinal de um verdadeiro pesadelo que está se iniciando no país, eu não sei mais o que é.
O principal eles já tiraram de muitos de nós periféricos: A capacidade de ler a realidade e lutar, e boa parte da nossa cultura. Tá cada dia mais raro um garoto
que goste de rap, reggae ou qualquer coisa que forme senso critico, que
critique o sistema e que proponha formas de transformação, que nos dê
valor, que valorize o trabalho coletivo e criativo dos manos e das
minas. Mas nós não desistimos. Nós insistimos!! Nós resistimos!!! Adaptado de Denis Portela
Jesus: a morte de um preso político e não um “sacrifício religioso” ou “expiatório”Mauro Lopes e José Maria Castillo
Jesus: a morte de um preso político e não um “sacrifício religioso” ou “expiatório”
A cena é descrita em detalhes no Evangelho de João (Jo 18,1-19,42)
e antecipada, na Primeira Leitura, pelo último Canto do Servo Sofredor (
o 4º), no qual o profeta Isaías antecipava, mais de 500 anos antes, que
um Servo seria preso e torturado: “tão desfigurado ele estava que não
parecia ser um homem ou ter aspecto humano -do mesmo modo ele espalhará
sua fama entre os povos”. O profeta anunciava que ele seria desprezado,
esmagado e que, em sua entrega amorosa, radical e desafiadora do
sistema, iria mostrar a nós, “ovelhas desgarradas” e acovardadas, o
caminho da resistência e da justiça (Is 52,13 – 53,12).
Há uma maneira de encarar a caminhada
decisiva de Jesus, resultado de suas escolhas ao longo da vida, com um
pietismo adocicado-azedado e carregado de um falso moralismo, como se
sua morte fosse culpa individual de cada pessoa simplesmente por termos
nascido. Seria um “sacrifício religioso” expiatório para nos absolver,
num ciclo que se torna punição eterna, sem absolvição, pois aprisiona os
homens e mulheres a uma culpa sempre renovada, nunca purgada, sempre a
necessitar o perdão do padre, do bispo da Igreja. É um engodo. Não houve sacrifício
religioso algum. Jesus foi morto como um preso político, porque desafiou
o poder político-religioso em Israel e o exército de ocupação romano, e
propôs a seu povo uma vida de fraternidade, liberdade, superação e em
amor responsável e acolhedor; uma vida de partilha e não de acumulação,
de solidariedade e não de exploração; de amizade e não de competição.
Morreu como um subversivo. O artigo do
teólogo espanhol José Maria Castillo é breve e contundente, como a vida
do Mestre. Ele foi jesuíta por muito tempo, deixou a Companhia de Jesus
e tornou-se um teólogo de referência global –não é à toa que foi
perseguido anos a fio pela Congregação para a Doutrina da Fé, com
vários monitums [advertências] contra ele. Leia o artigo a seguir ou na versão original, publicada em Religion Digital há poucos dias:
“Uma das coisas que ficam mais claras,
nos relatos da paixão do Senhor, que a Igreja nos recorda nestes dias da
Semana Santa é o medo que o Evangelho desperta. Sim, a vida de Jesus
nos dá medo. Porque, ao fim, o que não deixa margem a dúvida é que sua
forma de viver –se é que os evangelhos são a verdadeira recordação do
que aconteceu- levou Jesus a terminar seus dias tendo que aceitar o
destino mais repugnante que uma sociedade pode determinar: o destino de
um delinquente executado (G. Theissen).
A morte de Jesus não foi um sacrifício religioso.
Ao contrário, pode-se assegurar que a morte de Jesus, tal como relatada
nos evangelhos, nada teve a ver com o que, naquela cultura, se podia
entender como um sacrifício sagrado ou de fundo religioso. Todo
sacrifício religioso naquele tempo devia cumprir duas condições: teria
que acontecer no templo (lugar do sagrado) e deveria seguir as
prescrições de um ritual religioso. Nenhuma delas se deu na morte de
Jesus.
Mais ainda: Jesus foi crucificado não entre dois ladrões, mas entre dois lestai, uma palavra grega que se utilizava para designar não apenas bandidos (Mc 11,17), mas igualmente a rebeldes políticos (Mc 15,27),
como indicou o historiador Flavio Josefo (H.W.Kuhn; X.Alegre). Por isso
compreende-se que, em sua hora final e decisiva, Jesus se viu
abandonado e traído por todos: o povo, os discípulos, os apóstolos… A
paixão e morte de Jesus tiveram de elemento religioso seus sentimentos,
do próprio Jesus: e sabemos que seu sentimento mais forte foi a
consciência de se ver abandonado inclusive por Deus (Mt 27,46; Mc 15,34). A vida de Jesus acabou assim: sozinho, desamparado, abandonado.
O que isto tudo nos diz? A Semana Santa
diz-nos, nos textos bíblicos que lemos estes dias, que Jesus veio para
por em questão a realidade em que vivemos. A realidade violenta, cruel,
na qual se impõe a lei do mais forte frente à lei de todos os fracos.
Sabemos que Paulo de Tarso interpretou o
relato mítico do pecado de Adão como origem e explicação da morte de
Jesus, para nos redimir de nossos pecados (Rm 5,12-14).
Os pregadores lançam mão desta interpretação para concentrar nossa
atenção na salvação do céu. Isso é bom, mas carrega o perigo de desviar
nossa atenção da trágica realidade que estamos vivendo. A realidade da
violência que sofrem os zé-ninguém, a
corrupção dos que mandam e, sobretudo, o silêncio daqueles que sabem
disso tudo mas ficam quietos para não perder seu poder, suas dignidades e
seus privilégios. A beleza, o fervor, a devoção de nossas
liturgias sacras recorda-nos a paixão do Senhor. Porém, elas questionam a
duríssima realidade que vivem milhões e milhões de seres humanos?
Recordam-nos a vida de Jesus e seu fracasso final? Ou nos distraem com
devoções, apegos estéticos e tradições que utilizam a memoria passionis, de Jesus apenas para cuidar de sua boa consciência? Fonte: http://outraspalavras.net/maurolopes
Outras sugestões de músicas e de links podem ser acrescentados nos comentários. A idéia pode e deve ser replicada em emissoras e outros espaços culturais e educativos.
É preciso compreender os interesses reais que estão por trás da disputa.
Brasil em disputa!! Democracia em expansão, com criação de
oportunidades para a inclusão, redução das desigualdades e respeito aos
diferentes. "Ninguém é feliz sozinho". Brasil Estocolmo ou Compenhague X
Democracia reduzida a eleições, promoção de amenidades e futilidades via
meios de comunicação de massa, visando fortalecer o individualismo, o
consumismo, os preconceitos e as discriminações. "Cada um por si, Deus
por todos." Brasil Sucupira ou México. A corrupção é só uma
desculpa, do contrário quem estaria julgando a presidente Dilma, não
seria um bocado de bandidos oficiais, juramentados e de papel passado,
como diria Odorico Paraguassu, prefeito de Sucupira. PARA OUVIR AS MÚSICAS CLIQUE EM CIMA DOS NOMES DAS MESMAS.
O Brasil não é só Verde, Anil e Amarelo O Brasil também é (vermelho e) Cor de Rosa e Carvão...
Essa
música do Edson Gomes nunca foi tão URGENTE, "nesses tempos de
cuidados"! Vamos amigos lute, vamos amigos ajude, se não a gente acaba
perdendo o que já conquistou. (...) E a luta não acabou, a luta não
acabará" (...). Edson Gomes - Liberdade Se as instituições democráticas e republicanas, conseguirem desarmar
este "imbroglio" armado por um arremedo de juiz, em conluio com o poder
paralelo e criminoso da rede globo de televisão, então poderemos admitir:
"Somos mesmo um país abençoado por Deus".
No novo tempo, apesar dos castigos, estamos crescidos; estamos
atentos; estamos mais vivos pra nos socorrer! No novo tempo, apesar dos
perigos; da força mais bruta; da noite
que assusta, estamos na luta pra sobreviver; pra que nossa esperança
seja mais que a vingança: seja sempre um caminho que se deixa de
herança!
No novo tempo,
apesar dos castigos; de toda fadiga; de toda injustiça, estamos na briga
pra nos socorrer! No novo tempo, apesar dos perigos; de todos os
pecados; de todos os enganos, estamos marcados pra sobreviver!
No
novo tempo, apesar dos castigos, estamos em cena, estamos nas ruas,
quebrando as algemas pra nos socorrer! No novo tempo, apesar dos
perigos, a gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça pra
sobreviver!
(Ivan Lins/Vitor Martins)
20 de Março de 2016 - Podem anotar aí.. Professores e trabalhadores de outras categorias que apóiam ou que são indiferentes ao golpe, irão se arrepender amargamente. A questão é o preço que todos pagarão por isso.
Quem duvida, é só dar uma googlada e pesquisar sobre como acontece o
gerenciamento da educação e suas crises em São Paulo, Paraná e Goiás.
Para quem está perto dos olhos da esquerda tradicional, mas longe do
coração, parafraseando uma bela canção interpretada por Zizi Possi.
Mini-manifesto em favor da democracia e da justiça, mas com arte e com afeto.
Por uma politica que tenha mais brincadeiras, jogos, artes, afetos e
espiritualidade, cujo horizonte seja um mundo mais democrático e mais
justo. Por isso, a ciência e a lógica racional não podem ficar de fora.
A questão é que estes aspectos foram secundarizados, a partir da
primeira e da segunda revolução industrial , mas atualmente voltam a
ocupar um lugar central na vida das pessoas, considerando a busca de
sentido (s) que estas fazem, às vezes de forma desesperada . Assim
também as brincadeira, os jogos, as artes, os afetos e a
espiritualidade representam buscas por formas ou maneiras de viver e
de relacionamento social, que nos faça tão somente aguentar ou
suportar viver nessa chamada sociedade pós industrial ou pós
moderna, ou além disso, buscar a transformação pessoal, social,
politica, econômica e cultural. As grandes estruturas midiáticas
trabalham na primeira perspectiva acima, alguns da esquerda percebem a
segunda possibilidade. Já outros estão presos ao padrão mental do modo
de pensar e fazer politica da época da primeira e da segunda revolução
industrial. Zezito de Oliveira
NO CAMINHO, COM MAIAKÓVSKI
Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói, assim me aproximo de ti, Maiakósvki. Não importa o que me possa acontecer por andar ombro a ombro com um poeta soviético. Lendo teus versos, aprendi a ter coragem.
Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho e nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz:
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.
Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.
Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas no tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares,
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.
E por temor eu me calo.
Por temor, aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!
EDUARDO ALVES DA COSTA
Niterói, RJ, 1936
-------------------------------
Na fé e na luta, confiante de que cruzaremos essa cabo das tormentas
ou o cabo do Bojador e com a esperança que depois disso tudo, as
esquerdas aprenderão a lição. Trazendo o comentário que fiz, em resposta
a um outro comentário de um amigo artista e professor sobre a
participação dos artistas na manif de ontem.
"Muito feliz com a
pluralidade que toma conta das manifestações a favor da democracia e
contra o golpe. Um Brasil muito mais diverso e rico, na expressão mais
nobre da palavra. Agora,a esquerda
precisa aprender algumas lições. A principal é não relegar a cultura de
base comunitária, a um papel que agora poderia abrir canais de
comunicação com as massas, atenuando os efeitos nefastos das grandes
redes de comunicação."
"Quem quer passar além do Bojador, tem que passar além da dor..." Mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. Fernando Pessoa
Zezito de Oliveira
MC Sofia, com 12 anos, em cima do palco mandando ver na Avenida
Paulista, em São Paulo. "Somos contra o golpe e pela democracia. Contra a
corrupção a nossa luta é todo dia. O povo tá na rua Pela democracia, pelo povo negro, pela democracia". #VemPraDemocracia ACOMPANHE EM TEMPO REAL: http://cobertura.brasildefato.com.br/
Carlos Drummond de Andrade Um dos maiores poetas da nossa
terra, tem uma interessantíssima poesia para o momento atual de
manifestações. Versa justamente sobre os "Inocentes do Lebon", o bairro
nobre e belo da capital do Rio de Janeiro. Ainda mais nestes tempos em
que as manifestações ocuparam as ruas do famoso bairro, a poesia ganha
maior valor.
Os Inocentes do Leblon não viram o navio entrar. Trouxe bailarinas? Trouxe imigrantes? Trouxe um grama de rádio? Os inocentes, definitivamente inocentes, tudo ignoram, mas a areia é quente, e há um óleo suave que eles passam nas costas, e esquecem.
Uma análise de conjuntura reunindo humoristas. Já que uma parte da classe politica aderiu a arte do humor, secundado por setores ligados a outras instituições estatais, ligadas ao aparato policial, juridico e ao poder paralelo da grande midia.
Bom dia, o primeira texto autoral da semana, para os (as) amigos (as)
que gostam de um bom debate . "A impressão que muita gente está tendo
no Brasil e no exterior é a repetição de uma situação típica da
república velha. “Para os amigos tudo, para os inimigos a lei. “
Fiquei com essa impressão, depois de mais um tempo, após perceber que o
tratamento duro concedido a José Dirceu e outros petistas, não foi
seguido em outras situações que envolveram tucanos. Até que considerei
a hipótese plausível, após o julgamento da AP 470, porém a decepção
veio com as inúmeras situações de corrupção comprovadas de tucanos, e
as arbitrariedades cometidas contra a população que se manifesta contra
os governos de São Paulo, Paraná e Goiás, estes contando com o
beneplácito da grande mídia. As instituições ligadas ao ministério
público e ao poder judiciário, agem com leniência nestes casos, para
dizer o mínimo. Parafraseando Roberto Carlos, “eu não sou contra
investigações ou coisa que o valha, mas apelo para o bom senso, um erro
não conserta o outro, isso é o que eu penso.” Lembrando que esta é
opinião também de um ministro do supremo que já se manifestou
publicamente e de juristas importantes. Lembrando mais
uma vez, o pau que bate em Luís, deve bater com a mesma força e
intensidade em Fernando, Geraldo, Beto , Marconi e Eduardo. Porém
vamos lá, em outros tempos esperava-se o veredicto da História, como nas
manobras politicas e jurídicas que depuseram o presidente João Goulart
em 1964, na época com aparência de “legalidade”, comprovada ou
“divulgada” mais tarde, como medida inconstitucional, tendo a frente o
presidente do congresso. Mas no tempo presente, com a internet e as
novas tecnologias é diferente. Com paixões ou sem paixões, é possível o
bom confronto de idéias e confirmação de algumas teses e a negação de
outras , em um espaço de tempo mais curto. Pelo menos para quem tem uma
visão mais sistêmica e com menos apego a estruturas mentais mais
fechadas em matéria de ideologias, preconceitos ou orgulho próprio. Quem sabe, revivendo a àgora grega em momentos de assembleia." P.S.: (...) Na madrugada do dia 1º de abril de 1964, Jango voltou para Porto Alegre
e foi para a casa do comandante do 3º Exército, escoltado pela
companhia de guarda. Reuniu-se com Brizola e, após ficar sabendo de uma
série de más notícias, teve uma crise de choro.[24] Brizola sugeriu um novo movimento de resistência, mas Goulart não acatou para evitar "derramamento de sangue" (uma guerra civil). De lá, ele voou com o general Assis Brasil para a Fazenda Rancho Grande, em São Borja, onde estavam sua mulher e filhos. Com eles, tomou um avião rumo a um rancho às margens do rio Uruguai.[24]
Aconselhado por Assis Brasil, Jango traçou o caminho de fuga do Rio
Grande do Sul e escreveu uma nota ao governo uruguaio pedindo asilo.[24] No dia 1 º de abril, apesar de Jango ainda se encontrar em território
nacional, o Congresso Nacional declarou a vacância da Presidência da
República, entregando o cargo de chefe da nação novamente ao presidente
da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli. No dia 10 de abril, João
Goulart teve seus direitos políticos cassados por 10 anos, após a
publicação do Ato Institucional Número Um (AI-1)(...). Fonte: Wikipédia
Zezito de Oliveira - 7 de março de 2016 -------------------------------------------------------------------- Há alguns atrás, o governo dos EUA, representando interesses de empresas
de petróleo e de armamentos invadiram o Iraque, alegando a existência
de armas químicas. Usaram isso como pretexto para destruir uma nação e
tomar sua riqueza principal, os poços de petróleo. Com acusação nunca
comprovada e, cujos efeitos catastróficos tiveram repercussão
semelhante em outros dois países, a Libia e a Siria, com repercussões
terríveis, como a crise dos refugiados na Europa e no mundo.
Agora em 2016, um golpe-midiático-judicial, com o mesmo objeto, abrir
ainda mais a exploração econômica dos recursos naturais do Brasil, a
sanha do capitalismo financeiro e predatório, constantemente denunciado
pelo Papa Francisco, em especial na encíclica Louvado Seja! As
desculpas da vez, no caso do Brasil, denuncias de corrupção não
comprovada contra o melhor presidente que o Brasil já teve, conforme
pesquisas de opinião. E mais grave, tendo como lideranças desse
processo de desestabilização, corruptos notórios e especializados, com
know-how de exportação. Tanto empresas como indivíduos. Será que muitos não são capazes de perceber isso? Zezito de Oliveira - 11 de março de 2016
Leonardo Boff @LeonardoBoff- Há cidadãos que são símbolos
nacionais e internacionais,É perigoso maltratar símbolos, a psiqué
coletiva se sente ofendida.É o caso de Lula.
O PLANO OBSCURO / Jânio de Freitas, na Folha de São Paulo
Em
condições normais, ou em país que já se livrou do autoritarismo, haveria
uma investigação para esclarecer o que o juiz Sergio Moro e os
procuradores da Lava Jato intentavam de fato, quando mandaram recolher o
ex-presidente Lula e o levaram para o Aeroporto de Congonhas. E apurar o
que de fato se passou aí, entre a Aeronáutica, que zela por aquela área
de segurança, e o contingente de policiais superarmados que pretenderam
assenhorear-se de parte das instalações.
Mas quem poderia fazer
uma investigação isenta? A Polícia Federal investigando a Polícia
Federal, a Procuradoria Geral da República investigando procuradores da
Lava Jato por ela designados?
É certo que não esteve distante uma
reação da Aeronáutica, se os legionários da Lava Jato não contivessem
seu ímpeto. Que ordens de Moro levavam? Um cameramen teve a boa ideia,
depois do que viu e de algo que ouviu, de fotografar um jato
estacionado, porta aberta, com um carro da PF ao lado, ambos bem
próximos da sala de embarque VIP transformada em seção de
interrogatório.
É compreensível, portanto, a proliferação das
versões de que o Plano Moro era levar Lula preso para Curitiba. O que
foi evitado, ou pela Aeronáutica, à falta de um mandado de prisão e
contrária ao uso de dependências suas para tal operação; ou foi sustado
por uma ordem curitibana de recuo, à vista dos tumultos de protesto logo
iniciados em Congonhas mesmo, em São Bernardo, em São Paulo, no Rio, em
Salvador. As versões variam, mas a convicção e os indícios do propósito
frustrado não se alteram.
O grau de confiabilidade das
informações prestadas a respeito da Operação Bandeirantes, perdão,
operação 24 da Lava Jato, pôde ser constatado já no decorrer das ações.
Nesse mesmo tempo, uma entrevista coletiva reunia, alegadamente para
explicar os fatos, o procurador Carlos Eduardo dos Santos Lima e o
delegado Igor de Paula, além de outros. (Operação Bandeirantes, ora
veja, de onde me veio esta lembrança extemporânea da ditadura?)
Uma pergunta era inevitável. Quando os policiais chegaram à casa de Lula
às 6h, repórteres já os esperavam. Quando chegaram com Lula ao
aeroporto, repórteres os antecederam. "Houve vazamento?" O procurador,
sempre prestativo para dizer qualquer coisa, fez uma confirmação
enfática: "Vamos investigar esse vazamento agora!". Acreditamos, sim. E
até colaboramos: só a cúpula da Lava Jato sabia dos dois destinos, logo,
como sabe também o procurador, foi dali que saiu a informação –pela
qual os jornalistas agradecem. Saiu dali como todas as outras, para
exibição posterior do show de humilhações. E por isso, como os outros,
mais esse vazamento não será apurado, porque é feito com origem
conhecida e finalidade desejada pela Lava Jato.
A informação de
que Lula dava um depoimento, naquela mesma hora, foi intercalada por uma
contribuição, veloz e não pedida, do delegado Igor Romário de Paula:
"Espontâneo!". Não era verdade e o delegado sabia. Mas não resistiu.
Figura inabalável, este expoente policial da Lava Jato. Difundiu
insultos a Lula e a Dilma pelas redes de internet, durante a campanha
eleitoral. Nada aconteceu. Dedicou-se a exaltar Aécio, também pela rede.
Nada lhe aconteceu. Foi um dos envolvidos quando Alberto Youssef, já
prisioneiro da Lava Jato, descobriu um gravador clandestino em sua cela
na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Nada aconteceu,
embora todos os policiais ali lotados devessem ser afastados de lá. E os
envolvidos, afastados da própria PF.
Se descobrir por que a inoportuna lembrança do nome Operação Bandeirantes, e for útil, digo mais tarde.
Bem
vindo ao novo projeto de play-lists. Quem quiser pode copiar a idéia e
reproduzir em emissoras de rádio ou em outros formatos, inclusive em
sala de aula. Quem quiser pode sugerir outras noticias e outras músicas
nos comentários.
Para acompanhar o primeiro projeto de play lists, as temáticas, acesse:
Como propagandista do impeachment, o jornalista Ricardo Noblat cometeu
hoje um ato de sincericídio; segundo o colunista do Globo, os políticos
devem derrubar rapidamente a presidente Dilma Rousseff para tentar se
safar da Lava Jato e de outras investigações; ou seja, quem sair às ruas
contra a corrupção neste domingo estará sendo manipulado por corruptos
preocupados com o próprio pescoço; como diria Gregório Duvivier, "querem
lavar o chão com merda"; depois do tweet, Noblat foi trucidado pelos
internautas. AQUI
1º Semestre Março- dia 13 -Abril- 03 -Maio- 22 -Julho- 17 Local: Anexo da Igreja São Francisco de Assis - Bairro Stos. Dumont Para saber mais sobre a iniciativa com danças circulares da Ação Cultural. AQUI
Para o Juiz Moro e outras autoridades inconsequentes.
LEMBRANDO A JARARACA.
Tem que se ter cuidado com a dose de veneno que possui e que é usado. Se for
demais.. Pode causar o efeito contrário àquilo que foi desejado e acabar
fortalecendo a quem ou àquilo que se deseja destruir.
A arte e a cultura são potentes armas contra a alienação, a ignorância, a
barbárie. Há tempos estou na luta e nas ruas com estas armas. Desse
jeito!. Ocupemos mais as ruas, as praças, as escolas, as igrejas, com canções de luta, canções de paz, canções de justiça.
O companheiro de Caminhada e paixão pela arte-vida, Zezito de Oliveira,
de Aracaju-SE, nos traz essa canção,nesta manhã de março, quando as
águas de nossa história geral,estão tão turvas,quanto aquela lama
tóxica, que rompeu com a barragem em Mariana-MG. Era parecida,não
semelhante, aquela noite do final da década de 1980,quando Sarney,com
apoio do Congresso, fez passar apoios legais para ter mais tempo no
governo.A notícia,dada com o sensacionalismo de
sempre pela TV,do quase tudo, me chocou e, só dormi, quando compus:
"Meu canto,minha arma", música gravada em K-7,depois em LP e
atualmente,no CD "EM CANTO",editado pela COMEP-Paulinas,com o parceiro Babi Fonteles,que fez esse belo arranjo de violão. Ao ouví-la,hoje, não estou nada feliz por sentir sua ácida atualidade.
.......................................................... Me canto, Minha arma (Zé Vicente) O tempo é pesado, eu sei Há fome de
pão e de paz Não é este o país que eo sonhei Tá demais! Já chega de medo
e mentiras Vio... ------------------------------------
Onde Estava Você - Guilherme Arantes (Video Clipe Oficial)
Onde andava, anda você, para lutar em tempos de guerra e paz? Como
disse Olga Benário "pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo". https://www.youtube.com/watch?v=mQK93fVjpw0 ------------------------ Para Lula e para os justos e perseguidos... Eclesiastes 7 …19A
prática da sabedoria torna o sábio mais poderoso que uma fortaleza
guardada por dez valentes. 20Contudo, não existe um homem tão justo
sobre a face da terra que saiba fazer o bem sem jamais pecar! 21Não dês
muita atenção a todas as palavras que dizem sobre ti, assim não te
decepcionarás ouvindo teu próprio servo te amaldiçoar,… Tema de "Os Inconfidentes"
Bem vindo ao novo projeto de play-lists. Quem quiser pode copiar a idéia e reproduzir em emissoras de rádio ou em outros formatos, inclusive em sala de aula. Quem quiser pode sugerir outras noticias e outras músicas nos comentários. Seleção de noticias em destaque na semana 22 à 28 de fevereiro de 2016.
Para acompanhar o primeiro projeto de play lists, as temáticas, acesse: