terça-feira, 8 de abril de 2025

Como destinar imposto de renda pessoa fisica para Lei Rouanet

 Para destinar parte do seu Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para projetos culturais através da Lei Rouanet, siga este passo a passo detalhado:

1. Verifique se você atende aos requisitos

Declaração Completa: Você deve optar pelo modelo de declaração COMPLETO do IRPF, pois a destinação não é permitida na declaração simplificada .

Imposto Devido: A destinação é calculada sobre o imposto devido (não sobre o valor total da renda). O limite é de 6% do imposto devido para pessoas físicas .

2. Escolha um projeto cultural aprovado

Acesse a plataforma SalicNet para buscar projetos culturais aprovados pela Lei Rouanet. Você pode filtrar por estado, área cultural (como artes cênicas, audiovisual, etc.) ou nome do projeto .

Verifique se o projeto está apto a receber recursos e se tem um período de captação válido (geralmente até 31/12 do ano corrente) .

3. Realize a doação

Contato com o proponente: Entre em contato com o responsável pelo projeto para obter os dados bancários da conta específica aberta para receber os recursos .

Depósito: Efetue o depósito ou transferência para a conta do projeto até 31/12/2025 (para dedução na declaração de 2026, ano-base 2025) .

Valor máximo: Você pode doar até 6% do imposto devido. Por exemplo, se seu imposto devido é R

10.000

4. Obtenha e guarde o comprovante

Solicite o recibo de mecenato (ou recibo de patrocínio) ao proponente do projeto. Esse documento é essencial para comprovar a doação na declaração do IR 579.

Guarde o recibo por 6 anos, pois ele pode ser solicitado pela Receita Federal em uma eventual fiscalização 79.

5. Declare a doação no IRPF

No ano seguinte (em 2026, para doações feitas em 2025), preencha sua declaração no modelo COMPLETO.

Insira o valor doado na ficha "Doações Efetuadas", seção específica para a Lei Rouanet 512.

O valor será deduzido do imposto devido ou acrescido à restituição, se aplicável 19.

Exemplo Prático

Cenário 1 (Imposto a pagar):

Imposto devido: R$ 12.000

Imposto retido na fonte: R$ 10.000

Total a pagar: R$ 2.000

Se doar 6% (R$720)

a  pagar R$ 1.280 ,00

Cenário 2 (Restituição):

Imposto devido: R$ 12.000

Imposto retido: R$ 15.000

Restituição original: R$ 3.000

Com doação de 6% (R$720,00)

R 3.720 00.

Observações Importantes

Projetos vinculados: Não doe para projetos de parentes ou com os quais você tenha vínculo, pois isso é vedado pela Lei Rouanet .

Art. 18 vs. Art. 26: Projetos enquadrados no Artigo 18 permitem dedução integral (100%), enquanto os do Artigo 26 têm limites menores (80% para doações de PF) .

Prazo: Doações feitas após 31/12/2025 só serão dedutíveis na declaração de 2027 (ano-base 2026) 

Para mais detalhes, consulte os portais oficiais como Receita Federal ou Ministério da Cultura.


Ministério da Cultura realiza pesquisa para saber como os CEUs da Arte estão atendendo as populações nos territórios periféricos onde estão localizados.

 

MinC lança pesquisa para avaliar a gestão dos CEUs das Artes

Levantamento busca identificar desafios e boas práticas nos equipamentos culturais, fortalecendo políticas públicas nos territórios.

👆🏾Blog da Cultura recomenda. Para as localidades onde existem CEUS das Artes. Pelo que temos  conhecimento, em termos de proximidade com Aracaju, há   um em Socorro, no Conjunto Marcos Freire. E a Prefeitura de São Cristóvão? Porque não se associa com o governo federal para construir um CEU das Artes no Conjunto Eduardo Gomes. Assim também como Aracaju no bairro Santos Dumont,  Barra dos Coqueiros.... Passe esse link e comentário adiante, quem sabe não provoca lideranças políticas, culturais,  sociais/comunitárias e religiosas  dos municípios citados,  a levar  a proposta adiante. ZdO
Quantos são e como funcionam o Centro de Artes e Esportes Unificado (CEUs) em Sergipe? Via IA deepseek

Com base nos resultados de busca, há informações sobre Centros de Artes e Esportes Unificados (CEUs) em Sergipe, mas os detalhes são limitados. Aqui está o que foi encontrado:
1. Quantidade de CEUs em Sergipe
Apenas um CEU foi mencionado especificamente em Sergipe, localizado no bairro 17 de Março, em Aracaju, inaugurado em 17 de outubro de 2016.
Não há menção a outros CEUs no estado nos resultados disponíveis, mas o programa federal prevê a construção de 331 unidades em todo o Brasil, com 179 já inauguradas até a data da publicação da fonte.
2. Funcionamento do CEU em Sergipe
O CEU do bairro 17 de Março segue o modelo padrão do governo federal, com:
Infraestrutura: Cineteatro (125 lugares), biblioteca, quadra poliesportiva, pista de skate, CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), salas multiuso e espaços para atividades culturais e esportivas.
Atividades: Oferece programas de cultura, esporte, lazer, inclusão digital e qualificação profissional, além de serviços socioassistenciais.
Gestão: Compartilhada entre a prefeitura e a comunidade, com um Grupo Gestor responsável pelo planejamento das atividades.
Público-alvo: Comunidades em áreas de vulnerabilidade social, com foco em inclusão e cidadania.
3. Investimento e Parcerias
O CEU de Aracaju teve um investimento de R$ 3 milhões, com recursos federais e gestão municipal6.
Inclui parcerias como a Fundação Mariana Moura (em homenagem à jovem que nomeia o espaço) e a Guarda Municipal para segurança.
Observações
Os dados podem estar desatualizados, pois as fontes são de 2016-2021. Para informações recentes, recomenda-se consultar a Secretaria de Cultura de Sergipe ou o Ministério do Turismo (responsável pelo programa).
Se precisar de detalhes adicionais sobre outros CEUs no estado, sugiro verificar fontes oficiais locais.
Abaixo via Google
bairro 17 de Março, Aracaju,  ganha Centro de Artes e Esportes Unificado

Mais do que uma simples praça, o bairro 17 de Março ganhou um Centro de Artes e Esportes Unificados (CEUs), um projeto padronizado, de alto nível, que teve sua obra inaugurada na manhã desta segunda-feira, 17, e recebe o nome de Mariana Martins Moura Sousa, filha da juíza Adelaide Moura e enteada do deputado federal Laércio Oliveira.

O espaço, localizado em uma das regiões mais carentes da capital, vai abrigar programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços socioassistenciais, políticas de prevenção à violência e de inclusão digital, para promover a cidadania. Proveniente de recursos federais, a obra contou com um investimento de mais de R$3 milhões, mas, o que tem como proposta vai além de qualquer valor financeiro, diga-se pela sua proposta de inclusão social e também pela representatividade de quem deu nome ao local.


Centro de Artes e Esportes Unificados Abrahão Crispim
Agência Aracaju de Notícias
23/03/2017 17h10

A Prefeitura de Aracaju entregou à comunidade do bairro Olaria, zona Oeste da capital sergipana, o Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) Abrahão Crispim, dando fim a um período de espera e ansiedade dos moradores que aguardam pela concretização da obra há anos. A inauguração aconteceu no dia 24 de março às 18 horas.

Com investimentos de mais de R$2 milhões, a obra foi iniciada ainda na gestão anterior de Edvaldo Nogueira, em junho de 2012, mas ficou paralisada na administração passada. Assim que retornou à Prefeitura de Aracaju, Edvaldo se comprometeu em finalizar o empreendimento e cumpriu, inaugurando-o com apenas três meses de mandato.



segunda-feira, 7 de abril de 2025

O ministro Márcio Macedo estará em Aracaju nesta terça-feira e o blog da cultura tem uma pergunta ligada a economia da cultura e a economia solidária.

Quando será concluída a reforma do antigo prédio do INSS no centro de Aracaju ? E qual a destinação? Poderá ser uma parte para habitação social e a outra parte para sediar  micro e pequenas empresas da área da cultura, comunicação e tecnologia, pequenas organizações da sociedade civil e etc?.

A base politico institucional para a pergunta acima, é o seguinte:

PATRIMÔNIO DA UNIÃO

Governo Federal avança na democratização de imóveis da União com apoio do Ministério da Gestão

Presidente Lula e a ministra Esther Dweck reafirmaram a importância da destinação de imóveis públicos para uso social durante evento no qual foi assinada a cessão de imóvel para uma associação de catadores, em Brasília
🔴 Lula lança projeto que repassa imóveis abandonados da União para prefeituras e movimentos sociais


Acesso ao Programa de Democratização de Imóveis da União
  • O Programa Imóvel da Gente, instituído pelo Decreto nº 11.929/2024, tem como objetivo utilizar imóveis da União para apoiar políticas públicas prioritárias, como habitação, educação e assistência social. No âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), a Resolução CIT nº 12/2024 definiu critérios para priorizar a destinação de imóveis.  A lista de municípios priorizados e o passo a passo detalhado podem ser acessados, conforme abaixo:

    Minha sede Minha Vida!
    Grupo de Livre adesão, criado em 2013, para discutir com as diversas instâncias de governo a viabilidade de FINANCIAMENTO para coletivos culturais COMPRAREM imóveis ampliando a rede de espaços de cultura no país, pagando em DUAS moedas: Dinheiro e ações culturais gratuitas para moradores dos conjuntos habitacionais do Governo Federal - Minha Casa Minha Vida. 

    Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo realiza a Roda de Conversa Cada Ponto é um Lugar

    A questão da participação e controle social dos fazedores de cultura em razão da Politica Nacional de Cultura Aldir Blanc precisa de mais atenção.

     AGENTES E FAZEDORES DE CULTURA DE MUCUGÊ (BA) ELEGEM SEUS REPRESENTANTES NO CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA. Aqui

    área central de Mucugê
    👆🏾 Por que em Sergipe e Aracaju não é assim? Conselho de Cultura eletivo, onde quem escolhe os representantes dos fazedores de cultura são os próprios, com  mais linguagens tipo moda, gastronomia, design e etc., e escolha também de representação por meio de  territórios, preferencialmente ligado a organizações sociais, educativas, classista, filantrópicas e etc., No caso de Aracaju, zona norte,zona oeste e etc..Quais veículos de imprensa, parlamentares, formadores de opinião e etc.,podem "comprar" essa pauta? E formação política e técnica sobre participação e controle  social na cultura não poderia ser parte do diálogo dos coletivos culturais com a nova pró-reitora de extensão da UFS?
    A realidade da participação social e orçamento para a cultura na cidade do Recife e em Pernambuco de maneira geral. 
    Por Jamesson Florentino (PE)


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    terça-feira, 26 de julho de 2022

    PARTICIPAÇÃO SOCIAL E GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA: UMA ANÁLISE DO CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICA CULTURAL DE FORTALEZA
    RESUMO
    Este artigo tem como objetivo analisar a participação dos conselheiros que atuaram na primeira gestão do Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) de Fortaleza (2010-2012). Nosso interesse é observar se e como esse instrumento de a governança funciona eficazmente como mecanismo de participação social na gestão de políticas culturais. Para tanto, não valemos os resultados da pesquisa empírica desenvolvida junto à CMPC, no período de janeiro de 2010 a novembro de 2012. Fizemos o acompanhamento de várias sessões do referido Conselho, com elaboração de diário de campo. Junto ao trabalho de campo, analisamos as atas e, a partir desta análise, realizamos entrevistas estruturadas com 07 conselheiros.
    Como concluir mais geral, constatamos que o conselho apresenta uma capacidade propositiva regular, exercendo um poder discreto de influência sobre o processo de definição das políticas públicas no município.

    domingo, 6 de abril de 2025

    Prefeita de Aracaju e Governo de Sergipe se aliam em favor da revitalização do centro histórico de Aracaju


    https://www.instagram.com/p/DIEGrlJgc1H/

     Para quem pensa a cidade e pensa grande, à frente e com sustentabilidade cultural, ambiental e social. Com a economia atravessando tudo isso. Como esse assunto foi apresentado no blog da cultura? 

    sábado, 20 de abril de 2024

    Sobre a união da prefeitura com o  governo do estado para a revitalização do centro histórico de Aracaju. Como evitar os erros do prefeito Gama no passado e de outras prefeituras? Como aproveitar os acertos do prefeito Gama e de outras prefeituras, em especial as que tiveram mais acertos? Qual o papel dos micro e pequenos empreendimentos de cultura, comunicação e tecnologia nessa discussão? Qual o papel da imprensa? Qual o papel da câmara de vereadores, em especial dos eleitos pelo campo progressista?

    Zezito de Oliveira

    Avaliação do Projeto de Revitalização do Centro de Aracaju: Acertos e Desafios. De acordo com a IA deepseek

    A revitalização do centro de Aracaju tem sido um tema recorrente nas últimas gestões municipais, com avanços significativos, mas também desafios persistentes. Analisando as informações disponíveis, podemos identificar tanto os acertos quanto os erros nas ações empreendidas pelo poder público municipal.

    Principais Acertos do Projeto de Revitalização

    Envolvimento de múltiplos atores: A atual gestão municipal, liderada pela prefeita Emília Corrêa, tem promovido encontros proveitosos entre comerciantes, associações empresariais e o poder público para discutir a revitalização 1. Essa abordagem colaborativa aumenta as chances de sucesso do projeto ao incorporar diferentes perspectivas.

    Integração com o Mercado Municipal: Um dos pontos positivos tem sido a inclusão do Mercado Municipal no projeto de revitalização, reconhecendo seu potencial como atração turística e catalisador de movimento no centro 1. O Mercado Maria Virgínia Franco já demonstra capacidade de movimentar todo o centro quando bem explorado.

    Abordagem criativa com recursos limitados: Diante das restrições financeiras, a gestão atual tem buscado soluções inteligentes e criativas, como a proposta de envolver artistas locais para transformar visualmente os edifícios 1. O exemplo do prédio colorido que abriga o G Barbosa mostra o potencial dessa abordagem.

    Planejamento urbano integrado: O Anteprojeto de Revisão do Plano Diretor prevê a requalificação do centro com uso misto, estimulando a convivência de residências, atividades econômicas e lazer 11. Essa visão multifuncional é essencial para evitar a monocultura comercial que contribuiu para o esvaziamento.

    Iniciativas de capacitação e inovação: Projetos como o Caju Hub, microcrédito e Jovem Start demonstram uma compreensão de que a revitalização precisa incluir componentes econômicos e de capacitação profissional 11.

    Principais Erros e Desafios

    Demora na implementação: Um dos principais problemas tem sido a lentidão em colocar os projetos em prática. A prefeitura alega a necessidade de aguardar os encaminhamentos do Plano Diretor, que está sob análise do Poder Judiciário Federal 11, mas essa espera prolongada gera descontentamento.

    Negligência com patrimônios históricos: O caso do Centro de Turismo no Parque Teófilo Dantas, que corre risco de desabar e tem lojas fechadas 12, mostra falhas na manutenção de equipamentos culturais e turísticos essenciais para a revitalização.

    Falta de continuidade: Projetos bem-sucedidos de gestões anteriores, como a revitalização feita há 20 anos pelos então governador Albano Franco e prefeito João Augusto Gama 1, não tiveram a continuidade necessária, levando à deterioração de áreas já recuperadas.

    Esvaziamento simbólico e cultural: Como apontado pelo Prof. Dr. César Henriques Matos e Silva, ocorreu um "esvaziamento simbólico e cultural" do centro, que se transformou em espaço monofuncional 11. A gestão municipal não conseguiu ainda reverter completamente essa tendência.

    Falta de um marco institucional forte: Diferentemente do Recife, que criou o Gabinete do Centro e uma frente parlamentar dedicada 11, Aracaju ainda carece de uma estrutura institucional específica e permanente para a revitalização central.

    Lições Aprendidas e Recomendações

    A experiência de outras cidades, como Recife com seu Porto Digital 111, mostra que a revitalização de centros urbanos requer:

    Uma visão de longo prazo que transcenda mandatos

    Parcerias público-privadas robustas

    Incentivos para atrair empresas e moradores

    Preservação do patrimônio histórico com usos contemporâneos

    Infraestrutura de qualidade e serviços eficientes

    O caso de Aracaju revela que, embora haja boas intenções e alguns acertos pontuais, a cidade ainda precisa de um projeto mais abrangente e com maior velocidade de implementação para realmente revitalizar seu centro histórico. A incorporação de lições de casos bem-sucedidos, como o do Recife, e o enfrentamento dos desafios estruturais serão essenciais para o sucesso dessa empreitada urbana.

    OS CENTROS DAS CIDADES, A DECADENCIA, A REVITALIZAÇÃO

    https://www.blogluizeduardocosta.com.br/noticias/os-centros-das-cidades-a-decadencia-a-revitalizacao.html    

    Governo de Sergipe estuda a revitalização do Centro de Aracaju

    https://www.cimentoitambe.com.br/governo-de-sergipe-estuda-a-revitalizacao-do-centro-de-aracaju/

    Aracaju: Centro de Turismo pede socorro!


    Quais cidades brasileiras realizaram os melhores  projetos de revitalização  do seu  centro histórico nos últimos anos? Quais os principais erros e acertos

    Nos últimos anos, várias cidades brasileiras implementaram projetos de revitalização de seus centros históricos, com diferentes graus de sucesso e desafios. Abaixo, destaco algumas iniciativas notáveis, seus acertos e erros:

    1. Curitiba (PR) – Projeto "Curitiba de Volta ao Centro"
    Principais ações:

    Revitalização do centro histórico com foco na Praça Tiradentes e entorno, incluindo eventos como o "Domingo no Centro" (feiras culturais, gastronômicas e esportivas aos domingos) 1.

    Operação "Centro Seguro", parceria entre governo municipal e estadual para reforçar policiamento e inclusão social 1.

    Acertos:

    Integração de cultura, lazer e segurança, incentivando a ocupação do espaço público.

    Preservação do patrimônio histórico aliada a iniciativas modernas.

    Erros:

    Falta de participação popular na elaboração do projeto, criticada por movimentos sociais e colunistas, que alertam para riscos de gentrificação e especulação imobiliária 4.

    Propostas polêmicas, como o corredor publicitário estilo "Times Square" na Marechal Deodoro, visto como priorização de interesses comerciais 4.

    2. Juiz de Fora (MG) – Delimitação do Centro Histórico
    Principais ações:

    Criação de calçadões (ex.: Rua Marechal Deodoro) e redução de faixas para veículos na Avenida Getúlio Vargas, privilegiando pedestres e transporte público 6.

    Reabertura do Mercado Municipal como âncora econômica e cultural 56.

    Acertos:

    Diálogo com comerciantes e moradores, evitando decisões top-down 5.

    Incentivo ao turismo noturno com valorização de museus e bares históricos 6.

    Erros:

    Dependência de investimentos privados, com risco de priorizar interesses comerciais em detrimento de moradias populares 6.

    3. Manaus (AM) – Programa "Nosso Centro"
    Principais ações:

    Requalificação de espaços históricos como o Casarão Thiago de Mello e o Píer Turístico 8.

    Seminários com participação empresarial para discutir soluções integradas 8.

    Acertos:

    Parceria público-privada para financiamento e gestão.

    Foco em cultura e turismo, como o festival #SouManaus 8.

    Erros:

    Pouco detalhamento sobre moradia acessível, um desafio comum em projetos de revitalização.

    4. São Paulo (SP) – Apoio do Shopping Light
    Principais ações:

    Vídeos institucionais e mapas turísticos para promover o Centro Histórico, destacando pontos como o Theatro Municipal 19.

    Acertos:

    Engajamento do setor privado (ex.: Shopping Light) na divulgação.

    Erros:

    Foco excessivo em comércio, sem abordar problemas como habitação e infraestrutura urbana.

    Principais Erros Comuns em Projetos de Revitalização
    Gentrificação: Expulsão de populações de baixa renda devido à valorização imobiliária (ex.: críticas em Curitiba) 4.

    Participação limitada da comunidade: Decisões centralizadas no poder público ou empresários 48.

    Priorização do turismo em detrimento de moradias: Falta de políticas para habitação acessível.

    Lições Bem-Sucedidas
    Juiz de Fora e Manaus mostram que diálogo com moradores e comerciantes é essencial.

    Curitiba destaca a importância de segurança e eventos culturais para atrair pessoas.

    Conheça a cidade que completa 332 anos e tem o melhor projeto do estado


    Projeto de revitalização do Centro e o Plano Diretor de Curitiba | Coluna do Milton Alves

    https://www.esmaelmorais.com.br/projeto-de-revitalizacao-do-centro-e-o-plano-diretor-de-curitiba-coluna-do-milton-alves/

    Projeto do Centro Histórico de Juiz de Fora prevê dois novos calçadões, incentivo aos lojistas e valorização do turismo noturno; veja fotos



    Prefeitura cria o Centro Histórico para revitalizar região



    Shopping Light apoia projeto de revitalização e divulgação do Centro Histórico de São Paulo


    Como o debate sobre a revitalização do centro histórico de Aracaju foi abordado pelos candidatos a prefeito de Aracaju nas eleições de 2024?

    O debate sobre a revitalização do centro histórico de Aracaju foi um tema central nas propostas dos candidatos à prefeitura em 2024, com abordagens variadas que incluíram desde medidas de infraestrutura até incentivos econômicos e culturais. Aqui está um resumo das principais propostas apresentadas pelos candidatos:

    1. Candisse Carvalho (PT)
    Revitalização econômica e fiscal: Proposta de revisão da aplicação dos impostos (como IPTU) nos estabelecimentos do centro, além da recuperação de edifícios históricos e criação de espaços públicos de convivência. Ela também sugeriu a implementação da "Tarifa Zero" no transporte público para aumentar o fluxo de pessoas na região 23.

    Turismo e habitação: Incentivo à criação de rotas turísticas e políticas de habitação para repovoar a área 3.

    2. Delegada Danielle (MDB)
    Segurança e repovoamento: Proposta de retorno da sede da prefeitura para o centro histórico como símbolo de revitalização, além de medidas de segurança como videomonitoramento 24/7 e patrulhamento intensivo ("Programa Centro Seguro") 27.

    Programa "Centro Vivo": Sem muitos detalhes, prometeu ações para combater o abandono da região 3.

    3. Emília Corrêa (PL)
    Infraestrutura e realocação de ambulantes: Foco em melhorar calçadas, iluminação e mobiliário urbano, além de realocar ambulantes para outros espaços para organizar o comércio. Também propôs a restauração do Palácio Inácio Barbosa e parcerias com universidades para fomentar startups locais 37.

    Incentivos fiscais: Criação de um "IPTU socioambiental" para quem preservar o patrimônio histórico 8.

    4. Luiz Roberto (PDT)
    Plano Municipal de Desenvolvimento Econômico: Busca identificar vocações comerciais do centro e promover microcrédito para pequenos negócios. Também propôs descentralizar a Guarda Municipal com uma base operacional no centro histórico para aumentar a segurança 27.

    Turismo e cultura: Integração do centro a rotas turísticas e fortalecimento de eventos culturais 9.

    5. Niully Campos (PSOL)
    Participação popular e economia criativa: Defendeu a criação de subprefeituras e um programa de economia criativa para revitalizar o centro, incluindo ocupação cultural noturna e apoio a artistas locais. Criticou parcerias público-privadas (PPPs) na área 26.

    Desmilitarização da Guarda Municipal: Para tornar o centro mais acolhedor 6.

    6. Yandra (União Brasil)
    Reocupação institucional: Proposta de reinstalação de órgãos públicos municipais no centro para atrair movimento e serviços. Também sugeriu Wi-Fi gratuito em praças e parques 36.

    7. Felipe Vilanova (PCO)
    Críticas ao modelo tradicional: Único candidato sem propostas específicas para o centro, focando em temas como transporte público gratuito e redução do IPTU sem vinculação à revitalização 36.

    Pontos em Comum e Críticas
    Falta de detalhamento: Muitos planos careciam de explicações concretas sobre financiamento e prazos, especialmente em como articular as propostas com o Plano Diretor em revisão 389.

    Inspiração em casos externos: Alguns candidatos citaram exemplos como o Porto Digital (Recife) e Barcelona, destacando a necessidade de adaptar soluções à realidade local 912.

    Conclusão
    O debate refletiu a urgência em combater o esvaziamento simbólico e econômico do centro, mas com divergências nas estratégias: enquanto alguns priorizaram segurança e repovoamento institucional (como Delegada Danielle e Yandra), outros focaram em economia criativa (Niully) ou infraestrutura (Emília Corrêa). A ausência de detalhes operacionais, porém, foi um limite comum entre as propostas.

    Para análises mais profundas, os planos completos estão disponíveis no TRE/SE.


    sábado, 5 de abril de 2025

    Zezito de Oliveira aborda politica cultural e protagonismo periférico em Sergipe/Aracaju no programa Tv Sintese

     



    Curta o vídeo no youtube, comente e compartilhe. Precisamos construir e alimentar consciência cidadã e cultural.

    Para para fortalecer as forças anti barbárie.


    Mario de Andrade, o Turista Aprendiz neste domingo (06/04/2025)no Cine Vitória em Aracaju

     Quem quiser receber um banho de cultura de Brasil Profundo . Não deixe de assistir  no  Cine Vitória o documentário inspirado no livro "O turista aprendiz", obra de um grande intelectual brasileiro, Mario de Andrade .


     


    Mário de Andrade, o Turista Aprendiz | Trailer Oficial

    Livre adaptação das anotações feitas pelo escritor Mário de Andrade durante sua viagem pelo rio Amazonas em 1927, anteriores à publicação de sua obra mais consagrada, “Macunaíma”, de 1928. Mário só “passaria a limpo” essas anotações em 1943, 16 anos depois da aventura amazonense. O material, então, vira livro sob o título “O Turista Aprendiz” apenas em 1976. A partir daí, existe a liberdade de propor um filme que se passa na cabeça do escritor, já que tudo são memórias e ficção. Uma homenagem a um autor que passou a vida a pensar o seu país.




    Mário De Andrade - Missão De Pesquisas Folclóricas - CD 1 - Pernambuco - 1938