https://www.instagram.com/p/DIEGrlJgc1H/ Para quem pensa a cidade e pensa grande, à frente e com sustentabilidade cultural, ambiental e social. Com a economia atravessando tudo isso. Como esse assunto foi apresentado no blog da cultura?
Sobre a união da prefeitura com o governo do estado para a revitalização do centro histórico de Aracaju. Como evitar os erros do prefeito Gama no passado e de outras prefeituras? Como aproveitar os acertos do prefeito Gama e de outras prefeituras, em especial as que tiveram mais acertos? Qual o papel dos micro e pequenos empreendimentos de cultura, comunicação e tecnologia nessa discussão? Qual o papel da imprensa? Qual o papel da câmara de vereadores, em especial dos eleitos pelo campo progressista?
Zezito de Oliveira
Avaliação do Projeto de Revitalização do Centro de Aracaju: Acertos e Desafios. De acordo com a IA deepseek
A revitalização do centro de Aracaju tem sido um tema recorrente nas últimas gestões municipais, com avanços significativos, mas também desafios persistentes. Analisando as informações disponíveis, podemos identificar tanto os acertos quanto os erros nas ações empreendidas pelo poder público municipal.
Principais Acertos do Projeto de Revitalização
Envolvimento de múltiplos atores: A atual gestão municipal, liderada pela prefeita Emília Corrêa, tem promovido encontros proveitosos entre comerciantes, associações empresariais e o poder público para discutir a revitalização 1. Essa abordagem colaborativa aumenta as chances de sucesso do projeto ao incorporar diferentes perspectivas.
Integração com o Mercado Municipal: Um dos pontos positivos tem sido a inclusão do Mercado Municipal no projeto de revitalização, reconhecendo seu potencial como atração turística e catalisador de movimento no centro 1. O Mercado Maria Virgínia Franco já demonstra capacidade de movimentar todo o centro quando bem explorado.
Abordagem criativa com recursos limitados: Diante das restrições financeiras, a gestão atual tem buscado soluções inteligentes e criativas, como a proposta de envolver artistas locais para transformar visualmente os edifícios 1. O exemplo do prédio colorido que abriga o G Barbosa mostra o potencial dessa abordagem.
Planejamento urbano integrado: O Anteprojeto de Revisão do Plano Diretor prevê a requalificação do centro com uso misto, estimulando a convivência de residências, atividades econômicas e lazer 11. Essa visão multifuncional é essencial para evitar a monocultura comercial que contribuiu para o esvaziamento.
Iniciativas de capacitação e inovação: Projetos como o Caju Hub, microcrédito e Jovem Start demonstram uma compreensão de que a revitalização precisa incluir componentes econômicos e de capacitação profissional 11.
Principais Erros e Desafios
Demora na implementação: Um dos principais problemas tem sido a lentidão em colocar os projetos em prática. A prefeitura alega a necessidade de aguardar os encaminhamentos do Plano Diretor, que está sob análise do Poder Judiciário Federal 11, mas essa espera prolongada gera descontentamento.
Negligência com patrimônios históricos: O caso do Centro de Turismo no Parque Teófilo Dantas, que corre risco de desabar e tem lojas fechadas 12, mostra falhas na manutenção de equipamentos culturais e turísticos essenciais para a revitalização.
Falta de continuidade: Projetos bem-sucedidos de gestões anteriores, como a revitalização feita há 20 anos pelos então governador Albano Franco e prefeito João Augusto Gama 1, não tiveram a continuidade necessária, levando à deterioração de áreas já recuperadas.
Esvaziamento simbólico e cultural: Como apontado pelo Prof. Dr. César Henriques Matos e Silva, ocorreu um "esvaziamento simbólico e cultural" do centro, que se transformou em espaço monofuncional 11. A gestão municipal não conseguiu ainda reverter completamente essa tendência.
Falta de um marco institucional forte: Diferentemente do Recife, que criou o Gabinete do Centro e uma frente parlamentar dedicada 11, Aracaju ainda carece de uma estrutura institucional específica e permanente para a revitalização central.
Lições Aprendidas e Recomendações
A experiência de outras cidades, como Recife com seu Porto Digital 111, mostra que a revitalização de centros urbanos requer:
Uma visão de longo prazo que transcenda mandatos
Parcerias público-privadas robustas
Incentivos para atrair empresas e moradores
Preservação do patrimônio histórico com usos contemporâneos
Infraestrutura de qualidade e serviços eficientes
O caso de Aracaju revela que, embora haja boas intenções e alguns acertos pontuais, a cidade ainda precisa de um projeto mais abrangente e com maior velocidade de implementação para realmente revitalizar seu centro histórico. A incorporação de lições de casos bem-sucedidos, como o do Recife, e o enfrentamento dos desafios estruturais serão essenciais para o sucesso dessa empreitada urbana.
https://www.blogluizeduardocosta.com.br/noticias/os-centros-das-cidades-a-decadencia-a-revitalizacao.html
Governo de Sergipe estuda a revitalização do Centro de Aracaju
https://www.cimentoitambe.com.br/governo-de-sergipe-estuda-a-revitalizacao-do-centro-de-aracaju/
Aracaju: Centro de Turismo pede socorro!
Quais cidades brasileiras realizaram os melhores projetos de revitalização do seu centro histórico nos últimos anos? Quais os principais erros e acertos
Nos últimos anos, várias cidades brasileiras implementaram projetos de revitalização de seus centros históricos, com diferentes graus de sucesso e desafios. Abaixo, destaco algumas iniciativas notáveis, seus acertos e erros:
1. Curitiba (PR) – Projeto "Curitiba de Volta ao Centro"
Principais ações:
Revitalização do centro histórico com foco na Praça Tiradentes e entorno, incluindo eventos como o "Domingo no Centro" (feiras culturais, gastronômicas e esportivas aos domingos) 1.
Operação "Centro Seguro", parceria entre governo municipal e estadual para reforçar policiamento e inclusão social 1.
Acertos:
Integração de cultura, lazer e segurança, incentivando a ocupação do espaço público.
Preservação do patrimônio histórico aliada a iniciativas modernas.
Erros:
Falta de participação popular na elaboração do projeto, criticada por movimentos sociais e colunistas, que alertam para riscos de gentrificação e especulação imobiliária 4.
Propostas polêmicas, como o corredor publicitário estilo "Times Square" na Marechal Deodoro, visto como priorização de interesses comerciais 4.
2. Juiz de Fora (MG) – Delimitação do Centro Histórico
Principais ações:
Criação de calçadões (ex.: Rua Marechal Deodoro) e redução de faixas para veículos na Avenida Getúlio Vargas, privilegiando pedestres e transporte público 6.
Reabertura do Mercado Municipal como âncora econômica e cultural 56.
Acertos:
Diálogo com comerciantes e moradores, evitando decisões top-down 5.
Incentivo ao turismo noturno com valorização de museus e bares históricos 6.
Erros:
Dependência de investimentos privados, com risco de priorizar interesses comerciais em detrimento de moradias populares 6.
3. Manaus (AM) – Programa "Nosso Centro"
Principais ações:
Requalificação de espaços históricos como o Casarão Thiago de Mello e o Píer Turístico 8.
Seminários com participação empresarial para discutir soluções integradas 8.
Acertos:
Parceria público-privada para financiamento e gestão.
Foco em cultura e turismo, como o festival #SouManaus 8.
Erros:
Pouco detalhamento sobre moradia acessível, um desafio comum em projetos de revitalização.
4. São Paulo (SP) – Apoio do Shopping Light
Principais ações:
Vídeos institucionais e mapas turísticos para promover o Centro Histórico, destacando pontos como o Theatro Municipal 19.
Acertos:
Engajamento do setor privado (ex.: Shopping Light) na divulgação.
Erros:
Foco excessivo em comércio, sem abordar problemas como habitação e infraestrutura urbana.
Principais Erros Comuns em Projetos de Revitalização
Gentrificação: Expulsão de populações de baixa renda devido à valorização imobiliária (ex.: críticas em Curitiba) 4.
Participação limitada da comunidade: Decisões centralizadas no poder público ou empresários 48.
Priorização do turismo em detrimento de moradias: Falta de políticas para habitação acessível.
Lições Bem-Sucedidas
Juiz de Fora e Manaus mostram que diálogo com moradores e comerciantes é essencial.
Curitiba destaca a importância de segurança e eventos culturais para atrair pessoas.
Conheça a cidade que completa 332 anos e tem o melhor projeto do estado
Projeto de revitalização do Centro e o Plano Diretor de Curitiba | Coluna do Milton Alves
https://www.esmaelmorais.com.br/projeto-de-revitalizacao-do-centro-e-o-plano-diretor-de-curitiba-coluna-do-milton-alves/
Projeto do Centro Histórico de Juiz de Fora prevê dois novos calçadões, incentivo aos lojistas e valorização do turismo noturno; veja fotos
Prefeitura cria o Centro Histórico para revitalizar região
Shopping Light apoia projeto de revitalização e divulgação do Centro Histórico de São Paulo
Como o debate sobre a revitalização do centro histórico de Aracaju foi abordado pelos candidatos a prefeito de Aracaju nas eleições de 2024?
O debate sobre a revitalização do centro histórico de Aracaju foi um tema central nas propostas dos candidatos à prefeitura em 2024, com abordagens variadas que incluíram desde medidas de infraestrutura até incentivos econômicos e culturais. Aqui está um resumo das principais propostas apresentadas pelos candidatos:
1. Candisse Carvalho (PT)
Revitalização econômica e fiscal: Proposta de revisão da aplicação dos impostos (como IPTU) nos estabelecimentos do centro, além da recuperação de edifícios históricos e criação de espaços públicos de convivência. Ela também sugeriu a implementação da "Tarifa Zero" no transporte público para aumentar o fluxo de pessoas na região 23.
Turismo e habitação: Incentivo à criação de rotas turísticas e políticas de habitação para repovoar a área 3.
2. Delegada Danielle (MDB)
Segurança e repovoamento: Proposta de retorno da sede da prefeitura para o centro histórico como símbolo de revitalização, além de medidas de segurança como videomonitoramento 24/7 e patrulhamento intensivo ("Programa Centro Seguro") 27.
Programa "Centro Vivo": Sem muitos detalhes, prometeu ações para combater o abandono da região 3.
3. Emília Corrêa (PL)
Infraestrutura e realocação de ambulantes: Foco em melhorar calçadas, iluminação e mobiliário urbano, além de realocar ambulantes para outros espaços para organizar o comércio. Também propôs a restauração do Palácio Inácio Barbosa e parcerias com universidades para fomentar startups locais 37.
Incentivos fiscais: Criação de um "IPTU socioambiental" para quem preservar o patrimônio histórico 8.
4. Luiz Roberto (PDT)
Plano Municipal de Desenvolvimento Econômico: Busca identificar vocações comerciais do centro e promover microcrédito para pequenos negócios. Também propôs descentralizar a Guarda Municipal com uma base operacional no centro histórico para aumentar a segurança 27.
Turismo e cultura: Integração do centro a rotas turísticas e fortalecimento de eventos culturais 9.
5. Niully Campos (PSOL)
Participação popular e economia criativa: Defendeu a criação de subprefeituras e um programa de economia criativa para revitalizar o centro, incluindo ocupação cultural noturna e apoio a artistas locais. Criticou parcerias público-privadas (PPPs) na área 26.
Desmilitarização da Guarda Municipal: Para tornar o centro mais acolhedor 6.
6. Yandra (União Brasil)
Reocupação institucional: Proposta de reinstalação de órgãos públicos municipais no centro para atrair movimento e serviços. Também sugeriu Wi-Fi gratuito em praças e parques 36.
7. Felipe Vilanova (PCO)
Críticas ao modelo tradicional: Único candidato sem propostas específicas para o centro, focando em temas como transporte público gratuito e redução do IPTU sem vinculação à revitalização 36.
Pontos em Comum e Críticas
Falta de detalhamento: Muitos planos careciam de explicações concretas sobre financiamento e prazos, especialmente em como articular as propostas com o Plano Diretor em revisão 389.
Inspiração em casos externos: Alguns candidatos citaram exemplos como o Porto Digital (Recife) e Barcelona, destacando a necessidade de adaptar soluções à realidade local 912.
Conclusão
O debate refletiu a urgência em combater o esvaziamento simbólico e econômico do centro, mas com divergências nas estratégias: enquanto alguns priorizaram segurança e repovoamento institucional (como Delegada Danielle e Yandra), outros focaram em economia criativa (Niully) ou infraestrutura (Emília Corrêa). A ausência de detalhes operacionais, porém, foi um limite comum entre as propostas.
Para análises mais profundas, os planos completos estão disponíveis no TRE/SE.