Na tarde dessa
sexta-feira, 31 de janeiro, mais de 200 integrantes de movimentos
sociais, movimentos populares, sindicatos e Igrejas lançou em
Sergipe o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e
Soberana do Sistema Político. O lançamento ocorreu no auditório do
Sindicato dos Bancários.
Fizeram parte da mesa de
abertura representantes da Cáritas, Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores
(CUT), Coletivo Quilombo, Conselho Nacional de Leigos (Conal),
Consulta Popular, Juventude do Partido dos Trabalhadores (JPT),
Levante Popular da Juventude, Marcha Mundial das Mulheres, Movimento
de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Movimento Nacional de
Direitos Humanos (MNDH), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA),
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento
Organizado dos Trabalhadores Urbanos (MOTU), Movimento Sem Casa
(MSC), União Sergipana dos Estudantes Secundaristas (USES), União
Nacional dos Estudantes (UNE), além do Deputado Estadual João
Daniel (PT), da Deputada Estadual Ana Lúcia (PT), do Vereador Iran
Barbosa (PT) e de Sergio Morais, Defensor Público e presidente da
ADPESE (Associação de Defensores Públicos de Sergipe). Além dessas,
aproximadamente mais 30 entidades participaram do ato de lançamento
do Plebiscito.
Todos esses
representantes firmaram o compromisso em construir o Plebiscito
Popular no estado de Sergipe, compreendendo a Reforma Política como
uma pauta unificadora das lutas. Segundo eles, o Plebiscito deve
tornar-se um grande momento de retomada do trabalho de base e de
educação de massas.
Num segundo momento, o
companheiro Leidiano Farias, da Consulta Popular do Ceará, reafirmou
a importância da luta pelo Plebiscito Popular. O militante relembrou
um pouco da história do Brasil e de outros países da América
Latina que deram passos importantes na construção da democracia
direta após uma Constituinte, como a Venezuela, Bolívia e Equador.
Segundo Leidiano, a nova
classe trabalhadora que foi às ruas em junho de 2013 trouxe demandas
que o atual sistema político, com seu perfil extremamente
conservador, não consegue dar conta. Ainda existem muitas heranças
da ditadura militar, como a polícia militarizada, a dívida pública,
o sistema político, os oligopólios da mídia e as ausência de
reformas estruturais.
O ato, além de abrir um
novo horizonte de lutas no estado de Sergipe para o ano de 2014, deu
início a um processo massivo de educação de massas. A juventude
poderá fazer parte de um grande processo de retomada de trabalho de
base para uma luta concreta e de extrema importância para a
sociedade. Os movimentos sociais e os sindicatos ganham um novo
combustível para seguir firme na luta. A esquerda se reoxigena como
um todo, pois conforme diz na música “da unidade vai nascer a
novidade”. Com o povo como protagonista dessa luta, damos passos
importantíssimos para a construção de um Projeto Popular para o
Brasil!
TODO PODER EMANA DO POVO!
Nenhum comentário:
Postar um comentário