Público dá as boas vindas ao IV Festival Sergipano de Teatro
Quando as três campainhas tocaram e as luzes do Teatro
Tobias Barreto se apagaram, não restavam dúvidas: começava ali a
temporada de espetáculos que já virou tradição no estado. Na noite desta
quinta-feira, 27, o Festival Sergipano de Teatro entrou em cena pelo
quarto ano consecutivo, e só descerá do palco no dia 13 abril. Na
plateia, pessoas da capital, do interior e até mesmo turistas assistiram
ao espetáculo que coroou a abertura do evento.
Estrelada pela atriz Alexandra Richter, a comédia “Minimanual de
Qualidade de Vida” trouxe uma sátira sobre a falta de tempo na vida
moderna. “Fique muito feliz de ser convidada para abrir um festival de
teatro. Ver uma iniciativa dessas, de fomento e incentivo à cultura, e
ainda por cima de graça, é muito importante. Isso é maravilhoso”,
ressaltou Alexandra.
A educadora Tiara Regina mora em Aquidabã e compareceu ao festival
pela primeira vez. Quando leu a sinopse da peça e soube que a entrada
era gratuita, não perdeu tempo e veio para Aracaju. “Voltarei no dia 10 e
irei trazer um grupo de idosos que não têm o hábito de ir ao teatro,
para que eles possam conhecer a cultura local”, garantiu Tiara.
De férias na capital sergipana, o produtor cultural Romildo Alves é
de Paulo Afonso (BA) e, mesmo assim, prestigiou as quatro edições do
festival. “Acho superbacana isso de valorizar a cultura e oportunizar o
acesso ao teatro e ao circo de forma gratuita”, comentou Romildo, que
fica na cidade até segunda-feira e pretende ir a todas as apresentações
do final de semana.
Aos 23 anos, o ator Allan Menezes é integrante do Coletivo Teatro de
Mala, que tem apresentação marcada para o dia 10 de abril. Segundo ele,
através do evento, o público amplia a visibilidade em torno das
produções locais. “São espetáculos de qualidade. Por serem gratuitos,
abrem a oportunidade para que as pessoas voltem mais vezes ao teatro”,
explicou.
Estímulo à classe artística
O Festival Sergipano de Teatro é uma realização do Governo de
Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em
parceria com o Instituto Banese. O evento conta ainda com o apoio do
RioMar Shopping e do Sindicato dos Artistas e Técnicos de Entretenimento
em Sergipe (Sated/SE). Presente na cerimônia de abertura, que antecedeu
o espetáculo, a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino,
afirmou que a ação é fruto do diálogo entre o poder público e a classe
artística.
“Construir uma política pública só teria consistência se ela fosse
até os artistas para saber o que eles queriam. Este festival não é deste
governo, nem de nenhum outro governo, este festival é do povo sergipano
e dos artistas que fazem o teatro no estado”, destacou Eloísa, frisando
que o projeto só foi possível graças à sensibilização dos gestores da
área econômica do governo e ao processo de captação envolvendo a
iniciativa privada.
O diretor de projetos do Instituto Banese, Marcelo Rangel, frisou a
parceria do órgão em mais uma edição do evento. “Levar o festival para o
Museu da Gente Sergipana é uma grande conquista”, disse Rangel,
referindo-se as apresentações que acontecerão no Museu nos dias 10 e 11
de abril. Já o presidente do Sated/SE, Ivo Adnil, ressaltou que a quarta
edição do festival era um anseio da classe. “O sindicato se orgulha de
ter a frente do Governo de Sergipe uma gestão popular e democrática”,
frisou.
Todas as apresentações do IV Festival Sergipano de Teatro serão
gratuitas e acontecerão nos teatros Tobias Barreto, Atheneu e Lourival
Baptista, no Museu da Gente Sergipana e no campus da Universidade
Federal de Sergipe (UFS), em Laranjeiras. A maior parte dos espetáculos
que serão apresentados durante a quarta edição do festival foi escolhida
através de uma seleção pública, via edital. Confira a programação completa.
27 de março
Minimanual de Qualidade de Vida
com Alexandra Richter / Texto: Ana Paula Botelho e Daniela Alcântara
Teatro Tobias Barreto | 20h | Classificação: 14 anos
28 de março
Ela esteve aqui
com Grupo A Tua Lona / Texto: Euler Lopes Teles
Teatro Atheneu | 19h | Classificação: 14 anos
29 de março
A Grande Serpente
com Grupo Imbuaça / Texto: Racine Santos
Teatro Tobias Barreto | 19h | Classificação: 16 anos
com Companhia de Artes Tetê Nahas/ Texto: Victor Hugo
Teatro Tobias Barreto | 17h | Classificação: Livre
30 de março
O Natimorto – Um Musical Silencioso
com Grupo Caixa Cênica / Texto: Lourenço Mutarelli
Teatro Lourival Batista | 19h | Classificação: 16 anos
3 de abril
Minha Vida, Meu Bolero
com Walmyr Sandes/ Texto: Hunald Alencar
Teatro Lourival Batista | 19h | Classificação: 16 anos
4 de abril
Deixe-me-a-ma-la
com Cia. Gentileza de Artes Integradas – CIGARI / Texto: Roney David
Teatro Atheneu | 16h | Classificação: Livre
4 de abril
A Mais Forte
com Cia. de Teatro Cobras e Lagartos / Texto: Augusto Strindberg
Teatro Atheneu | 19h | Classificação: 12 anos
05 de abril
Monólogos desagradáveis
com Cia.Teatral Kasa da Imaginação / Texto: Raimundo Venâncio
Teatro Atheneu | 19h | Classificação: 16 anos
06 de abril
As asas de um anjo
com Cia. De Teatro Itapoart's / Texto: José de Alencar
Teatro Lourival Batista | 16h | Classificação: Livre
06 de abril
Fuga ao passado
com Ivo Adnil / Texto: Sigmund Freud
Teatro Lourival Batista | 19h | Classificação: 16 anos
10 de abril
Um, dois, três, Kabummm!
com Cia. O Mínimo de Teatro e Circo /Texto: Rafael Barreiros
Museu da Gente Sergipana | 15h | Classificação: Livre
10 de abril
O Grande circo do mundo
com Coletivo Teatro de Mala / Texto: Ewertton Nunes
Museu da Gente Sergipana | 17h | Classificação: Livre
10 de abril
Folcloriando na Terra do Caju
com Cia. De Teatro HistoriaEncena / Texto: Lina Regina Nunes
Teatro Lourival Batista | 19h | Classificação: 12 anos
11 de abril
Boca em-cena, folhetins em cordel: João Firmino um poeta nordestino
com Grupo Teatral Boca de Cena / Texto: Rogério Alves
Museu da Gente Sergipana | 16h | Classificação: Livre
11 de abril
Uma canção de rebeldia
com Coletivo Teatro de Mala / Texto: Ewertton Nunes
Teatro Lourival Batista | 19h | Classificação: 14 anos
11 de abril
Cabaret dos Insensatos
com Cia de Artes e Cultura Stultifera Navis / Texto: Lindemberg Monteiro
Campus da UFS de Laranjeiras | 20h | Classificação: 18 anos
12 de abril
Viagem na Argila
com Coletivo Artístico Nosnaestrada / Texto: Jozailto Lima
Teatro Lourival Batista | 19h | Classificação: 14 anos
13 de abril
Os Saltimbancos
com Eitcha Companhia de Teatro / Texto: Sergio Bardotti e Luis Enríquez Bacalov
Teatro Tobias Barreto | 16h | Classificação: Livre
27 de março
Minimanual de Qualidade de Vida
com Alexandra Richter / Texto: Ana Paula Botelho e Daniela Alcântara
Teatro Tobias Barreto | 20h | Classificação: 14 anos
28 de março
Ela esteve aqui
com Grupo A Tua Lona / Texto: Euler Lopes Teles
Teatro Atheneu | 19h | Classificação: 14 anos
29 de março
A Grande Serpente
com Grupo Imbuaça / Texto: Racine Santos
Teatro Tobias Barreto | 19h | Classificação: 16 anos
'A Grande Serpente' é montagem do grupo sergipano Imbuaça, que completou 36 anos de teatro popular
A peça será apresentada nesta terça-feira (25)
em duas sessões no teatro Deodoro, às 17h e às 20h; os ingressos são
gratuitos e podem ser retirados antes das apresentações
Abides Oliveira Júnior/ ImbuaçaUm dos mais importantes grupos de teatro
do Brasil, o Imbuaça, apresenta nesta terça-feira (25), no teatro
Deodoro, o espetáculo “A Grande Serpente”. Serão duas apresentações, às
17h e às 20h, com entrada franca e ingressos entregues uma hora antes de
cada apresentação.
As apresentações fazem parte da “circulação Nordeste” do espetáculo. Antes de Maceió, a peça já foi encenada em Natal, João Pessoa, Campina Grande, Recife e Caruaru. A circulação do espetáculo acontece graças ao prêmio de teatro Myriam Muniz 2013, da Fundação Nacional de Artes (Funarte).
Com texto de Racine Santos e direção de João Marcelino, “A Grande Serpente” se passa em uma cidade imaginária do interior do Nordeste, isolada do mundo. Incesto, mistérios, crime e castigo.
A falta de água na cidade, com o poço que secou, não é outra coisa a não ser a punição pelo mau caminho, libertando assim a esfinge, ou por outra, a besta fera. E nela encontra-se a chave preciosa com a tragédia sofocliana.
A montagem, de João Marcelino, utiliza-se do universo ficcional para conduzir o público à reflexão sobre a questão do crime e castigo.
O diretor, que desde 1988 vem trabalhando com o Imbuaça, optou por um espaço lírico, circular, onde tudo ocorre.
Essa imagem conduz a plateia a mergulhar no universo da circularidade, que também representa o sentido da vida. Os figurinos impõem uma relação atemporal para uma situação que ocorre quase que constantemente no país.
“A Grande Serpente” estreou em 2010 e desde então foi também apresentada nas cidades de Aracaju, Rio de Janeiro, Cuiabá e Porto Velho. Com 36 anos de atividades cênicas, o grupo sergipano tem se destacado no cenário nacional pelas ações no teatro de rua, cuja pesquisa de linguagem é fundamentada na cultura popular.
30 de março
O Corcunda de Notre DameAs apresentações fazem parte da “circulação Nordeste” do espetáculo. Antes de Maceió, a peça já foi encenada em Natal, João Pessoa, Campina Grande, Recife e Caruaru. A circulação do espetáculo acontece graças ao prêmio de teatro Myriam Muniz 2013, da Fundação Nacional de Artes (Funarte).
Com texto de Racine Santos e direção de João Marcelino, “A Grande Serpente” se passa em uma cidade imaginária do interior do Nordeste, isolada do mundo. Incesto, mistérios, crime e castigo.
A falta de água na cidade, com o poço que secou, não é outra coisa a não ser a punição pelo mau caminho, libertando assim a esfinge, ou por outra, a besta fera. E nela encontra-se a chave preciosa com a tragédia sofocliana.
A montagem, de João Marcelino, utiliza-se do universo ficcional para conduzir o público à reflexão sobre a questão do crime e castigo.
O diretor, que desde 1988 vem trabalhando com o Imbuaça, optou por um espaço lírico, circular, onde tudo ocorre.
Essa imagem conduz a plateia a mergulhar no universo da circularidade, que também representa o sentido da vida. Os figurinos impõem uma relação atemporal para uma situação que ocorre quase que constantemente no país.
“A Grande Serpente” estreou em 2010 e desde então foi também apresentada nas cidades de Aracaju, Rio de Janeiro, Cuiabá e Porto Velho. Com 36 anos de atividades cênicas, o grupo sergipano tem se destacado no cenário nacional pelas ações no teatro de rua, cuja pesquisa de linguagem é fundamentada na cultura popular.
30 de março
com Companhia de Artes Tetê Nahas/ Texto: Victor Hugo
Teatro Tobias Barreto | 17h | Classificação: Livre
Musical “O Corcunda de Notre Dame”
Apresentação acontece no dia 30, a partir das 17h
Musical “O Corcunda de Notre Dame” (Foto: divulgação) |
Os sergipanos terão a oportunidade de prestigiar gratuitamente, neste
domingo, 30, às 17h, o musical “ O Corcunda de Notre Dame”, produzido
pela Companhia das Artes Tetê Nahas, no Teatro Tobias Barreto. O
espetáculo foi contemplado pelo Prêmio Myriam Muniz 2013 da Funarte/
Ministério da Cultura e selecionado pela comissão do IV Festival
Sergipano de Teatro, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura em
parceria com o Instituto Banese.
A apresentação faz parte da Turnê Nacional que está sendo promovida pela Companhia das Artes Tetê Nahas graças ao patrocínio do Ministério da Cultura. O grupo já esteve no início do mês em Maceió, se apresenta em Aracaju e segue para São Luis do Maranhão, no dia 04 de abril.
A apresentação faz parte da Turnê Nacional que está sendo promovida pela Companhia das Artes Tetê Nahas graças ao patrocínio do Ministério da Cultura. O grupo já esteve no início do mês em Maceió, se apresenta em Aracaju e segue para São Luis do Maranhão, no dia 04 de abril.
“Fomos convidados para integrar a programação da Semana de Teatro de
São Luis do Maranhão e vamos nos apresentar no belíssimo Teatro Arthur
Azevedo, além de ministrar oficina. Estou muito feliz por estar
novamente levando a arte de Sergipe para o país, de forma gratuita
graças ao apoio da Funarte e neste caso do governo do Maranhão”,
informou a diretora geral da Companhia, a atriz e bailarina Tetê Nahas. O
grupo é formado por 23 atores que dançam, cantam e interpretam a
história.
O espetáculo
“O Corcunda de Notre Dame”, musical adaptado do texto de Victor Hugo, é
uma aventura que fala de amor, amizade e respeito, além de preconceitos
existentes na sociedade. São 23 atores, que além do texto, cantam belas
canções (ao vivo) e
executam coreografias. Em Paris, durante a Idade Média, viveu
Quasímodo, um corcunda que mora enclausurado, desde a infância, nos
porões da catedral de Notre Dame.
Um dia, Quasímodo decide sair da escuridão em que vive e conhece Esmeralda, uma bela cigana por quem se apaixona. Mas para conseguir concretizar seu amor ele terá que enfrentar o poderoso Claude Frollo, e seu fiel ajudante, Febo.
“Nossa proposta é unir teatro, dança e música numa só pulsação. A montagem do Corcunda promete momentos de aventura, riso e lágrimas. Não podemos parar de discutir aquilo que está calado. Vim e estou querendo burlar, mexer… estou querendo discutir da melhor forma, discutir com arte, levando o debate com muita alegria aquilo que o mundo precisa ver, reconhecer e acreditar”, explicou Tetê Nahas.
Um dia, Quasímodo decide sair da escuridão em que vive e conhece Esmeralda, uma bela cigana por quem se apaixona. Mas para conseguir concretizar seu amor ele terá que enfrentar o poderoso Claude Frollo, e seu fiel ajudante, Febo.
“Nossa proposta é unir teatro, dança e música numa só pulsação. A montagem do Corcunda promete momentos de aventura, riso e lágrimas. Não podemos parar de discutir aquilo que está calado. Vim e estou querendo burlar, mexer… estou querendo discutir da melhor forma, discutir com arte, levando o debate com muita alegria aquilo que o mundo precisa ver, reconhecer e acreditar”, explicou Tetê Nahas.
Com informações da Assessoria de Imprensa
O Natimorto – Um Musical Silencioso
com Grupo Caixa Cênica / Texto: Lourenço Mutarelli
Teatro Lourival Batista | 19h | Classificação: 16 anos
3 de abril
Minha Vida, Meu Bolero
com Walmyr Sandes/ Texto: Hunald Alencar
Teatro Lourival Batista | 19h | Classificação: 16 anos
4 de abril
Deixe-me-a-ma-la
com Cia. Gentileza de Artes Integradas – CIGARI / Texto: Roney David
Teatro Atheneu | 16h | Classificação: Livre
4 de abril
A Mais Forte
com Cia. de Teatro Cobras e Lagartos / Texto: Augusto Strindberg
Teatro Atheneu | 19h | Classificação: 12 anos
05 de abril
Monólogos desagradáveis
com Cia.Teatral Kasa da Imaginação / Texto: Raimundo Venâncio
Teatro Atheneu | 19h | Classificação: 16 anos
06 de abril
As asas de um anjo
com Cia. De Teatro Itapoart's / Texto: José de Alencar
Teatro Lourival Batista | 16h | Classificação: Livre
06 de abril
Fuga ao passado
com Ivo Adnil / Texto: Sigmund Freud
Teatro Lourival Batista | 19h | Classificação: 16 anos
10 de abril
Um, dois, três, Kabummm!
com Cia. O Mínimo de Teatro e Circo /Texto: Rafael Barreiros
Museu da Gente Sergipana | 15h | Classificação: Livre
10 de abril
O Grande circo do mundo
com Coletivo Teatro de Mala / Texto: Ewertton Nunes
Museu da Gente Sergipana | 17h | Classificação: Livre
10 de abril
Folcloriando na Terra do Caju
com Cia. De Teatro HistoriaEncena / Texto: Lina Regina Nunes
Teatro Lourival Batista | 19h | Classificação: 12 anos
11 de abril
Boca em-cena, folhetins em cordel: João Firmino um poeta nordestino
com Grupo Teatral Boca de Cena / Texto: Rogério Alves
Museu da Gente Sergipana | 16h | Classificação: Livre
11 de abril
Uma canção de rebeldia
com Coletivo Teatro de Mala / Texto: Ewertton Nunes
Teatro Lourival Batista | 19h | Classificação: 14 anos
11 de abril
Cabaret dos Insensatos
com Cia de Artes e Cultura Stultifera Navis / Texto: Lindemberg Monteiro
Campus da UFS de Laranjeiras | 20h | Classificação: 18 anos
12 de abril
Viagem na Argila
com Coletivo Artístico Nosnaestrada / Texto: Jozailto Lima
Teatro Lourival Batista | 19h | Classificação: 14 anos
13 de abril
Os Saltimbancos
com Eitcha Companhia de Teatro / Texto: Sergio Bardotti e Luis Enríquez Bacalov
Teatro Tobias Barreto | 16h | Classificação: Livre
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