Ousar sonhar é às vezes sonhos que parecem impossível. O impacto pode ser positivo e negativo.
Positivo por ficar com a consciência mais tranquila e negativo,
porque expressar a opinião abaixo, nos deixa na condição de persona non grata,
em se tratando dos gestores atrasados que pensam e fazem a politica cultural
como nos séculos XIX e XX.
Mas a caravana segue, vamos descobrindo e somando forças com
alguns que pensam semelhantes a nós. Jóias raras, mas que tornam o mundo, um lugar bem mais interessante para se viver.
Sonho Impossível
Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer
O inimigo invencível
Negar
Quando a regra é vender
Sofrer
A tortura implacável
Romper
A incabível prisão
Voar
Num limite improvável
Tocar
O inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer
O inimigo invencível
Negar
Quando a regra é vender
Sofrer
A tortura implacável
Romper
A incabível prisão
Voar
Num limite improvável
Tocar
O inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão
Há tempo para tudo, hoje não pude dedicar muito tempo para participar da audiência pública promovida pela comissão de educação e cultura da Assembléia Legislativa de Sergipe (ALESE), compromissos laboral requisitaram a minha tarde e a noite dessa sexta-feira (24/04/2015).
Mas pude dedicar um tempo maior
para colaborar com a divulgação/mobilização. Mesmo o tempo menor que fiquei nas galerias do
plenário, foi o suficiente para perceber o quanto será preciso contar com mais
contribuição do mandato da deputada Ana Lúcia, presidente da comissão de
educação e cultura da ALESE, e do
Ministério da Cultura (MINC), para ajudar na produção e consolidação de um
outro olhar para a gestão e a produção cultural em nosso estado.
Mas como assim, o que interessa
não é mais recursos, que estados e
municípios alegam não ter para investir em arte e cultura? Não, somente
recursos sem o olhar sistêmico e tridimensional da cultura, não resolverá muita
coisa, do contrário será reforçar o que disse alguns coletivos culturais de
nossa cidade com um olhar mais generoso e contemporâneo sobre a relação cultura
e cidade e que se manifestaram nas galerias, lendo o manifesto abaixo.
https://www.facebook.com/100001223985843/videos/909427355774722/
Afinal, o que significa um olhar
sistêmico e tridimensional da cultura, significa um olhar que considere a
importância do artista, porém sem deixar de levar em conta o público final que
precisa também ser levado em consideração, a população ou o cidadão em geral
que paga os impostos. Os quais precisam ser incorporados ao processo de
produção e fruição da cultura, não apenas como objeto de consultas públicas
formais e meramente protocolares ou como platéia de eventos, tão somente.
Pensar a cultura de forma
sistêmica e tridimensional é ter um olhar positivo para o dinheiro que é
investido em cultura por parte das secretarias de saúde e educação, ao
contrário de lamentar ou criticar, é preciso buscar formas de compartilhar a
utilização deste recursos, oferecendo o valor agregado da expertise de quem faz
arte, gestão e produção cultural, para
que este recurso possa colaborar para quem sabe um dia, cultura ser algo tão
importante e estratégico que disponha de verba em todas as secretarias,, fundações, autarquias e etc..
Pensar a cultura de forma
sistêmica e tridimensional é considerar como tarefa ou dever de casa, articular
com as outras esferas do poder público local, iniciativa privada , academia e sociedade
civil, trabalhos e produtos de sensibilização, estudos e pesquisas, divulgação,
articulação politica e /ou gerencial para aumentar o orçamento ou otimizar a
utilização dos parcos recursos existentes.
Tudo isso acima, compreendido
como necessário para dar suporte a situações de tensão ou até mesmo de
conflitos mais exarcebados, tanto dentro dos governos, como de fora para
dentro. Afinal é por causa disso que as politicas públicas do ministério da
cultura, consegue mais recursos, um exemplo são os editais realizados pelas
empresas estatais, seguindo padrões e diretrizes concertadas em diálogos da sociedade
civil com o ministério da cultura e deste com as direções das empresas.
A minha expectativa é que os
técnicos e gestores do executivo estadual e municipal cada vez mais, demonstrem
valer a pena a ocupação dos cargos para os quais foram escolhidos.
Que cresçam em humildade,
sabedoria, generosidade e diálogo franco e transparente, como crescem aqueles
que tem alma grande, como a professora e deputada Ana Lúcia e o representante
do MINC, Pedro Vasconcelos protagonistas da audiência pública sobre politicas
na ALESE. A terceira de uma série iniciada em 2014.
Como diz o ditado popular, “água
mole em pedra dura........”
Exemplo mais formal da definição
do conceito tridimensional de cultura.
"Neste novo período,
cumprindo a solicitação do Ministério da Cultura (MinC) do governo da
Presidente Dilma Rousseff, a Prefeitura de Niterói vem trabalhando para adequar
as suas políticas culturais às diretrizes e recomendações desse mesmo
Ministério, expandindo o diálogo com a sociedade niteroiense - entendida aqui em
um sentido amplo agregando desde as organizações artísticas e culturais civis
até o mercado - visando intensificar as ações de cidadania cultural em uma
visão tridimensional de cultura, absorvendo nas políticas públicas de cultura,
que serão planejadas e executadas, as dimensões simbólica, econômica e cidadã
da
cultura. "
Exemplo de transparência de Pedro
Vasconcelos, informar o valor do pequeno orçamento direto do ministério da cultura,
novecentos e treze milhões diretos e os valores indiretos, cerca de um milhão do fundo do
audiovisual e dois milhões da Lei Rouanet. E quanto ao orçamento do municipio de Aracaju e do estado de
Sergipe para a cultura?
Zezito de Oliveira - Educador e Produtor Cultural
Leia também:
Zezito de Oliveira - Educador e Produtor Cultural
Leia também:
A dor e a delicia de produzir cultura na periferia sergipana.
FASC: A participação da comunidade é fundamental
Como a questão da economia solidária da cultura está sendo considerada no planejamento estratégico da atual gestão do MINC?
Audiência pública para discutir Cultura e Educação como instrumento contra a violência
“A identidade de um povo se constitui pela cultura. É necessário
que se amplie as políticas públicas neste campo, para incentivar e
fortalecer a cultura popular, para valorizar os trabalhadores dessa área
e para aproximar cultura e educação a fim de tornar a escola espaço de
socialização de bens culturais”. Assim defende a deputada estadual Ana
Lúcia, ao convidar professores e agentes culturais para participar da
audiência pública Políticas Públicas do Ministério da Cultura e o Plano
Estadual de Cultura. O evento, realizado pela Assembleia Legislativa de
Sergipe, através da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, presidida
por Ana Lúcia, ocorrerá na próxima sexta-feira, 24, no Plenário da Casa,
a partir das 9h.
A
audiência, que será transmitida ao vivo pela TV Alese, terá como
debatedores o secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura
(MinC), Guilherme Varella e o diretor de Estudos e Monitoramento do
MinC, Pedro Vasconcellos, que irão esclarecer e discutir com o público
presente as políticas públicas desenvolvidas pelo Ministério da Cultura.
Também debate o secretário de Estado da Cultura de Sergipe, Elber
Batalha que abordará o processo de implantação do Plano Estadual de
Cultura no Estado.
No
período da tarde, as atenções estarão voltadas para o Centro de Cultura
e Arte da Universidade Federal de Sergipe (Cultart), onde a partir das
14h30, será realizada uma oficina de orientações para concorrer aos
editais do Ministério da Cultura, ministrada por um representante do
MinC. As inscrições das oficinas são gratuitas e as vagas limitadas.
Cultura: Uma “arma” contra a violência
São
muitos os casos de violência contra alunos, professores e funcionários
que ocorrem todos os dias nas escolas. Na última quarta-feira, 22, a
Escola Estadual Felizbelo Freire, localizada no município de Itaporanga,
foi invadida por pessoas que além de roubar equipamentos do colégio,
deixaram recados e ameaças de morte a professores da escola.
A
deputada Ana Lúcia denunciou esse caso e toda a gravidade da situação
de violência e abandono das escolas, afirmando que este não é um caso
isolado. “Ameaça de morte a professor não é um episódio isolado. Vivemos
um caso gravíssimo no ano passado, com o professor Carlos Cristian, e
este ano já são vários professores ameaçados. Este de Itaporanga não é o
primeiro” destacou, lembrando que mesmo após o professor Carlos
Cristian ter sido baleado por um aluno na escola Olga Barreto, a mesma
permanece sem nenhuma alteração em relação à segurança.
Diante
da situação de abandono e violência que assola nossas escolas, se faz
urgente discutir e implementar politicas que auxiliem na prevenção da
violência no ambiente escolar. Neste sentido, a cultura pode ser uma
importante ferramenta. Em Sergipe, existem diversas experiências
exitosas na prevenção e combate à violência por meio das manifestações
artísticas.
Apenas
um dos exemplos de boas práticas pode ser conferido em pleno Conjunto
Jardim, em Nossa Senhora do Socorro. O caso da Escola Estadual Julia
Teles é emblemático: a unidade escolar que foi alvo de invasão, roubo,
depredação e ate mesmo de incêndio criminoso, em 2013, atualmente conta
com projetos culturais que tem auxiliado no sentimento de pertencimento
da comunidade escolar.
O
Ponto de Cultura Juventude e Cidadania, coordenado pelo professor de
História e produtor cultural, Zezito de Oliveira desenvolve oficinas de
teatro, dança, informática e audiovisual para estudantes de escolas
públicas da região metropolitana de Aracaju, inclusive para os
estudantes da escola Júlia Teles. O educador acredita que a atividade
cultural desenvolvida por si só não reduz a violência, mas pode dar uma
grande contribuição no combate à violência. Segundo Zezito, para obter
um resultado mais satisfatório, as políticas culturais precisam estar
articuladas com mais investimento em outras políticas públicas como
educação, assistência social, comunicação comunitária, esporte, lazer e
qualificação profissional para os adolescentes e jovens. “No caso da
Escola Júlia Teles e do Conjunto Jardim, os adolescentes envolvidos nas
atividades culturais demonstram uma grande melhoria da autoestima e do
sentido de pertencimento à escola e à comunidade. Isso é fundamental,
porque quem gosta de si mesmo, que se sente acolhido e valorizado, quem é
protagonista em ações positivas e do bem, não irá se deixar levar por
pessoas e situações negativas para ser acolhido e valorizado”, declara o
educador.
Zezito,
porém, ressalta a importância da transversalidade dos temas culturais
no ambiente escolar. Para ele, além de mais políticas públicas para as
crianças e jovens, também é necessário que haja uma maior interação
entre as atividades culturais desenvolvidas e os temas abordados em sala
de aula.
“Claro
que ainda há o que melhorar. Tenho refletido muito com alguns colegas
professores e arte-educadores, para além da criação ou fortalecimento de
vínculos pessoais e de bem-querer, para a necessidade de fortalecimento
dos vínculos ligando as atividades artísticas com os conteúdos
programáticos. Por exemplo, como ligar o planejamento dos exercícios e
técnicas da dança, com os conteúdos abordados nas aulas de português e
matemática? Um desafio que requer mais investimento em formação para o
diálogo do mundo das artes com a sala de aula, mas acreditamos no
avanço”, destaca o
SINTESE faz mapeamento de iniciativas culturais escolares e comunitárias
Aproveitando a realização da audiência
pública que discutirá as ações do Ministério da Cultura e o Plano
Estadual de Cultura que acontece amanhã (24) às 9h na Assembleia
Legislativa o SINTESE convida os professores a relatarem as suas
experiências com relação à cultura tanto no ambiente escolar quanto na
comunidade em que vivem.
Para isso os educadores deverão preencher um formulário nesse endereço
https://docs.google.com/forms/d/1imJsUSaaGmYhpQpoN_1v0yeY-cTEJRfZXYKwp4QzHfA/viewform
------------------------------
------------------------------
MAPEAMENTO DE INICIATIVAS CULTURAIS ESCOLARES E
COMUNITÁRIAS.
Quando
Gilberto Gil assumiu o Ministério da
Cultura (MINC) no ano de 2003, fez um
discurso na câmara dos deputados, afirmando
que há muitas iniciativas culturais que nascem e morrem sem que o Brasil
possa se dar conta de quanto talento é capaz a nossa gente.
A partir de então, o MINC reuniu em diversos momentos, milhares de agentes ligados as iniciativas culturais que resistiam aos obstáculos e adversidades para produzir
cultura nas comunidades, visando
discutir os problemas e encontrar
alternativas. Depois disso foram
criados diversas politicas e programas culturais, com destaque para o Cultura
Viva – Pontos de Cultura.
Com o
programa Cultura Viva, pela primeira vez
na história da república brasileira, iniciativas culturais de base comunitária,
passaram a receber recursos públicos substanciais, com alguma regularidade e
mediante seleção pública, além da criação de ambientes e oportunidades para o
intercâmbio e troca de experiências.
A
despeito disso, ainda há muito em
matéria de produção cultural de base comunitária para ser alcançada pelas ações
do programa cultura viva e de outras politicas públicas governamentais.
Para
contribuir no sentido de tornar isto realidade, diversas ações por parte do
MINC, estão sendo iniciadas ou recomeçadas neste ano de 2015, a partir da vontade politica em retomar o vigor inicial do Programa Cultura
Viva.
Como uma
das formas de fazer valer esta disposição, estão sendo organizadas Caravanas
Cultura Viva para interagir com Pontos
de Cultura e outros tipos de iniciativas culturais país afora , além do uso
potente das redes sociais, com o objetivo de disseminar informações e
conhecimentos sobre o Programa Cultura Viva e outras ações que tenham relação com este, ações
desenvolvidas tanto pelo governo, como por agentes culturais e organizações da
sociedade civil.
Neste
campo da sociedade civil organizada, a
Ação Cultural, reconhecida como Ponto de
Cultura no ano de 2011, tem buscado participar e fortalecer de iniciativas que
colaborem para ampliar a presença de mais iniciativas e agentes culturais nos
espaços conquistados de promoção e desenvolvimento da cultura viva comunitária.
Neste
sentido, uma das ações pensadas em 2014
e que pretendemos realizar no ano de 2015 é um mapeamento de iniciativas
culturais exitosas que acontecem nas
escolas e em outros espaços das comunidades,
na periferia e no interior de
Sergipe, afim de estabelecermos uma
ligação mais estreita que possibilite a realização em rede, de projetos ou
ações conjuntas nas áreas do diagnóstico sócio cultural, planejamento
participativo, metodologias do trabalho socioeducativo e cultural, produção
cultural colaborativa, uso das redes sociais, conhecimentos especializados em
linguagens artísticas e manifestações culturais, captação de recursos, promoção
de mostras artísticas ou festivais e etc.
Para
começar este mapeamento, estamos disponibilizando um questionário que
poderá ser preenchido e devolvido através do e-mail zezitodeoliveira@gmail.com
Cadastro de iniciativas culturais escolares e/ou comunitárias.
1 – Nome da Iniciativa
2 - Nome da pessoa que
responde as informações e qual o papel ou função que desempenha na iniciativa
3 – Endereço, telefone e
e-mail
4 –Qual(is) a (s)
linguagem (ens) artística (as) ou manifestação (ões) é utilizada pela iniciativa (dança, teatro,
audiovisual, artes plásticas, artes visuais, música, hip-hop, capoeira etc.)
5 –Quantidade de componentes
da iniciativa
6 – Quais locais, ambientes ou
espaços o grupo utiliza para reuniões, ensaios e apresentações?
7 – Quem apóia a iniciativa
cultural?
8 - Como se deu o surgimento
da iniciativa?
9 – Qual o objetivo da
iniciativa?
10 – Cite as três maiores dificuldades enfrentadas pela iniciativa
cultural?
11 – Quais oportunidades de
aprendizagem ligado a arte e a cultura, a iniciativa cultural participou?
12 – O grupo organiza outras
atividades além daquelas ligadas a arte e a cultura?
13 – Como a iniciativa é visto por outras pessoas da comunidade?
14 – Algum participante da
iniciativa tem formação técnica pedagógica e/ou artística ligada a área do
conhecimento artístico ou cultural?
15 –
Quais os momentos de sucesso mais importantes da iniciativa cultural?
16 –
Endereço de página no facebook e/ou blog da iniciativa
Para fins
de preenchimento do questionário,
INICIATIVA CULTURAL significa atividades, eventos, artistas, fazedores
de cultura, lugares e grupos culturais, professores e outros profissionais ou
lideres da comunidade envolvidos em trabalhos culturais reconhecidos
socialmente e historicamente, no seio das comunidades.
Para
saber e participar de ações que já estão sendo realizadas nas áreas que
indicamos acima, recomendamos os interessados em participar desta iniciativa
cultural colaborativa, a adesão as
páginas e grupos no facebook listados abaixo, além de seguir o blog da
Ação Cultural e Produção Cultural nas Escolas.
Rede de
Pontos de Cultura de Sergipe
Produção
Cultural nas Escolas
blog da
Ação Cultural
blog
Produção Cultural nas Escolas
Nenhum comentário:
Postar um comentário