Economia Viva! Não existe "crise" na cultura. Da adversidade e da
singularidade vivemos, a microeconomia dos fazedores de cultura tem que
ser mapeada e articulada em redes, pois se trata de um capital simbólico
bilionário e que pode ser monetizado para os próprios fazedores e não
commodities da Indústria cultural. Debate de ontem com o Núcleo
Estratégico do MiniC: A indústria cultural é muito importante e precisa
ser incentivada, mas a cultura brasileira vai muito além. Os pequenos
agentes culturais são a regra, e não a exceção", destacou Ivana Bentes,
durante reunião do Núcleo Estratégico do MinC. "Os pequenos, inclusive
os que estão na informalidade, não são os primos pobres da cultura.
Juntos, eles têm uma produção bastante significativa. É preciso olhar
pela sobrevivência desses grupos, sobretudo em tempos de crise.
Lei Cultura Viva incentivará microeconomia da cultura
Ivana Bentes, da SCDC: ""A
indústria cultural é muito importante e precisa ser incentivada, mas a
cultura brasileira vai muito além. Os pequenos agentes culturais são a
regra, e não a exceção". (Foto: Janine Moraes)
1.4.2015 -
A Política Nacional de Cultura Viva (PNCV), que entrará em vigor no
próximo dia 8 de abril, será um grande estímulo para os fazedores de
cultura de pequeno porte. A avaliação é da secretária da Cidadania e da
Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), Ivana Bentes. Dois
instrumentos criados pela PNCV serão essenciais nessa tarefa – a
autodeclaração dos Pontos de Cultura e o Termo de Compromisso Cultural
(TCC), que substituirá os convênios nas parcerias entre Estado e Pontos
de Cultura que receberem recursos.
"A
indústria cultural é muito importante e precisa ser incentivada, mas a
cultura brasileira vai muito além. Os pequenos agentes culturais são a
regra, e não a exceção", destacou Ivana Bentes, durante reunião do
Núcleo Estratégico do MinC. "Os pequenos, inclusive os que estão na
informalidade, não são os primos pobres da cultura. Juntos, eles têm uma
produção bastante significativa. É preciso olhar pela sobrevivência
desses grupos, sobretudo em tempos de crise."
A
secretária ressaltou que a autodeclaração dos Pontos de Cultura
permitirá o mapeamento desses pequenos agentes culturais. "Ao se
declararem, os artistas, os coletivos, as instituições passarão a fazer
parte do Cadastro Nacional dos Pontos e Pontões de Cultura. Desse modo,
passaremos a ter dados para mensurar essa microeconomia gerada por
eles", explicou Ivana. "Passaremos, então, a ter uma massa de ativos
culturais que vão querer participar da política pública, das Teias.
Haverá um hiperestímulo para a participação social. Até o debate sobre a
atual falta de recursos pode ser feita entre o Estado e a sociedade
civil."
Ivana Bentes destacou também a
importância do Termo de Compromisso Cultural. "É uma resposta do Estado
brasileiro a uma demanda histórica dos Pontos e dos fazedores de
cultura. O termo vem simplificar a prestação de contas, desburocratizar e
descriminalizar muitas instituições com dificuldades na prestação de
contas", afirmou. "É importante mudar a cultura jurídica deste país, ou
essa cultura jurídica nos mata. A hiperformalização não funciona para
esse grupo de pequenos fazedores culturais."
Assessoria da Comunicação
Ministério da Cultura
Lei Cultura Viva incentivará microeconomia da cultura
Ivana Bentes, da SCDC: ""A indústria cultural é muito importante e precisa ser incentivada, mas a cultura brasileira vai muito além. Os pequenos agentes culturais são a regra, e não a exceção". (Foto: Janine Moraes) |
A Política Nacional de Cultura Viva (PNCV), que entrará em vigor no
próximo dia 8 de abril, será um grande estímulo para os fazedores de
cultura de pequeno porte. A avaliação é da secretária da Cidadania e da
Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), Ivana Bentes. Dois
instrumentos criados pela PNCV serão essenciais nessa tarefa – a
autodeclaração dos Pontos de Cultura e o Termo de Compromisso Cultural
(TCC), que substituirá os convênios nas parcerias entre Estado e Pontos
de Cultura que receberem recursos.
"A
indústria cultural é muito importante e precisa ser incentivada, mas a
cultura brasileira vai muito além. Os pequenos agentes culturais são a
regra, e não a exceção", destacou Ivana Bentes, durante reunião do
Núcleo Estratégico do MinC. "Os pequenos, inclusive os que estão na
informalidade, não são os primos pobres da cultura. Juntos, eles têm uma
produção bastante significativa. É preciso olhar pela sobrevivência
desses grupos, sobretudo em tempos de crise."
A
secretária ressaltou que a autodeclaração dos Pontos de Cultura
permitirá o mapeamento desses pequenos agentes culturais. "Ao se
declararem, os artistas, os coletivos, as instituições passarão a fazer
parte do Cadastro Nacional dos Pontos e Pontões de Cultura. Desse modo,
passaremos a ter dados para mensurar essa microeconomia gerada por
eles", explicou Ivana. "Passaremos, então, a ter uma massa de ativos
culturais que vão querer participar da política pública, das Teias.
Haverá um hiperestímulo para a participação social. Até o debate sobre a
atual falta de recursos pode ser feita entre o Estado e a sociedade
civil."
Ivana Bentes destacou também a
importância do Termo de Compromisso Cultural. "É uma resposta do Estado
brasileiro a uma demanda histórica dos Pontos e dos fazedores de
cultura. O termo vem simplificar a prestação de contas, desburocratizar e
descriminalizar muitas instituições com dificuldades na prestação de
contas", afirmou. "É importante mudar a cultura jurídica deste país, ou
essa cultura jurídica nos mata. A hiperformalização não funciona para
esse grupo de pequenos fazedores culturais."
Assessoria da Comunicação
Ministério da Cultura
Foi
bonito o Lançamento da Lei Cultura Viva! É essencial dar visibilidade
para a economia da cultura. É a economia da vida, afetiva e solidária. O
modelo atual da política é economicista, mas a gente precisa colocar a
cultura na centralidade da gestão econômica. Os Pontos de Cultura são
base de uma potência simbólica da cultura e de outros modelos e valores
que conecta o comunitarismo com as novas redes urbanas. A lei é fruto de
uma intensa trajetória. É tudo nosso!
Bom dia Brasilia! Educação sem Cultura é adestramento. Na posse de Renato Janine Ribeiro
o novo Ministro da Educação do Brasil! A escola fordista está em
crise, existem processos de formação em fluxo e abertos, nos
territórios e nas redes , e milhões de brasileiros para serem incluídos
na educação formal. Num mundo em que a sociedade toda forma é hora de
experimentar novas dinâmicas e metodologias de formação. Não adianta
incluir no consumo e na escola fordista se não disputarmos um outro modo
de viver e estar no mundo ! Almada com o novo Ministério! Escola são
redes e não paredes !
— em Palácio do Planalto - Presidência da República
— em Palácio do Planalto - Presidência da República
Estamos juntos! Com Renato Janine Ribeiro
no Ministério da Educação se abre o diálogo com a Cultura de uma forma
mais estruturante Bom ouvir sua fala arejada, lúcida e critica no
meio de uma crise de imaginação política
— com Renato Janine Ribeiro.
— com Renato Janine Ribeiro.
Os
pontos de cultura são cada vez mais realidade, mas os cineastas ainda
não perceberam que gigantesco público os pontos guardam para seus
filmes, estes que em 2/3 dos casos não atingem 10 mil pessoas (média dos
3 últimos informes anuais
ANCINE). Nos 5600 pontos de cultura e cineclubes espalhados pelo Brasil
é possível trazer 10 milhões de NOVOS espectadores para os 100 filmes
BRASILEIROS que hoje atingem 10 mil ou um pouco mais. Os que atingem 10
mil, o top da lista dos 2/3 passarão a EM MÉDIA serem vistos por 110 mil
(10 mil ingressos pagos em dinheiro, e 100 mil ingressos de amor ao
cinema). Com apenas uma sessão semanal com 36 pessoas na plateia, ou
duas com 18 pessoas. Qualquer ponto de cultura ou cineclube consegue
isso fácil. MAS este CIRCUITO ALTERNATIVO DE EXIBIÇÃO só será realidade
quando a Secretaria do Audiovisual (Pola Ribeiro), a Secretaria de
Cidadania e Divesidade Cultural (Ivana Bentes), a Ancine Manoel Rangel)
agirem coordenadamente para viabilizar o SISTEMA, incentivar as salas
alternativas E-cinema hoje para virarem D-cinema e oferecerem mais
sessões, assim como reconhecer os ingressos não-pagos como cifras de
lucro econômico nos bancos de dados Cinema Brasileiro. Chega de
produzir cem filmes por ano que não são vistos. Filmes são feitos para
serem vistos. É melhor um filme brasileiro ter 10 mil espectadores e
faturar 120 mil na bilheteria, ou faturar os mesmos 120 mil na
bilheteria e ter 110 mil espectadores (11 vezes mais)?
Mais sobre isso no link http://cinemabrasil.org.br/vale.html de 2013, quando o abaixo-assinado com cerca de 500 entidades e personalidades foi protocolado junto ao Manoel da ANCINE, a então ministra Marta Suplicy, e os então respectivamente Secretários Leopoldo Nunes e Márcia Helena Gonçalves Rollemberg. O mote era o vale-cultura que foi criado sem a salvaguarda de ser para filmes de países que assinaram a Convenção da Diversidade Cultural da UNESCO, e do jeito que estava (continua estando) tem um POTENCIAL de enviar 3 BILHÕES por ano para os cofres de Hollywood. O momento é excelente, a ABD e o CBC estão retomando esta discussão, e com o apoio de todos, vamos conseguir. Abraços.
Mais sobre isso no link http://cinemabrasil.org.br/vale.html de 2013, quando o abaixo-assinado com cerca de 500 entidades e personalidades foi protocolado junto ao Manoel da ANCINE, a então ministra Marta Suplicy, e os então respectivamente Secretários Leopoldo Nunes e Márcia Helena Gonçalves Rollemberg. O mote era o vale-cultura que foi criado sem a salvaguarda de ser para filmes de países que assinaram a Convenção da Diversidade Cultural da UNESCO, e do jeito que estava (continua estando) tem um POTENCIAL de enviar 3 BILHÕES por ano para os cofres de Hollywood. O momento é excelente, a ABD e o CBC estão retomando esta discussão, e com o apoio de todos, vamos conseguir. Abraços.
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