quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Conversando sobre depressão e suicidio (2)

Continuação do post de autoria de Antônio da Cruz.

Número de suicídios aumentou 12% no Brasil, mostra Ministério da Saúde

Antonio Vieira Amigo, eu comecei a estudar sobre o tema há mais de 40 anos atrás, qdo sofri a primeira crise de depressão profunda, e que me acompanha até hoje, controlada. Eu poderia ficar aqui, discorrendo sobre o assunto, mas é complexo demais. Atualmente, ao contrário de há 40 anos atrás, o avanço é enorme no que diz respeito a tratamentos. Os caminhos para o controle e até mesmo pata a cura, existem e funcionam. Para os necessitados eu diria que, a psicanálise funciona muito bem, associada a terapias complementares. Essas terapias podem ser conduzidas por terapeutas holísticos e o leque de opções é imenso. Só para citar algumas, em primeiríssimo lugar está a MEDITAÇÃO. Inicialmente conduzida, até o neófito encontrar o seu modo de meditar. Florais de Bach, fitoterapia, acupuntura, Yoga, bioenergia, Reiki, caminhadas, banho de mar, contato semanal com a natureza, são alguns dos tratamentos indicados. Mas, acima de tudo, o mais importante, é a busca do auto conhecimento, e da espiritualidade. Sócrates, Aristóteles e Jesus Cristo, são alguns dos filósofos que deixaram legados importantíssimos, que auxiliam nesta busca.
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 Zezito de Oliveira - Muito bom!  Recentemente em uma audiência com um representante da secretaria da casa civil do governo do estado, na companhia de Célio Turino, colaborador do Papa Francisco, no programa "Schollas Ocurrentes" , programa voltado para o fortalecimento da convivência solidária, criativa e cidadã de crianças e jovens, e com a presença de Francisco Santos, fui surpreendido com a taxa elevada de suicidio em nosso estado, conforme informado por este naquele momento. Isso dentro dos parâmetros colocados no texto acima.
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Suzy Marques RibeiroInfelizmente as pessoas evitam não só falar de depressão e suicídio, que em alguns casos é consequência da depressão maior, mas de outros sofrimentos, esquizofrenia, bipolaridade, que são considerados da ordem da saúde mental. Mas para mim em particular a dificuldade passa não só por preconceitos mas por evitarmos falar em saúde emocional e todas as circunstâncias que podem solapala. Apesar das campanhas já existentes no Brasil, o preconceito ainda é grande o que dificulta muito para a pessoa acometida, além de lidar com o adoecimento em si. Não bastam só informações e campanhas como setembro amarelo como ocorre em nosso país, falta mesmo é empatia, compaixão, e aceitar o fato que estes adoecimentos estão aí, assim como, hipertensão arterial, diabetes, dentre outros. O número de suicídios no mundo hoje é alarmante, independente das condições que levam a pessoa a desistir de viver. As famílias não costumam falar a respeito. Os amigos se afastam como se fosse contagioso. No caso de trabalho, a demissão é quase certa, se não houver relocação. Já conheci pessoas com vergonha de expor sua situação. Não se aborda o assunto nas escolas, tem crescido o número de crianças e adolescentes com depressão e já fazendo uso de medicação controlada, o que era impensável há quatro décadas atrás. Também ouvi pessoas desabafando que preferiam ter um câncer, pois assim teriam alguma solidariedade. Essa fala é muito séria. Espero que possamos olhar para esta situação e agir, sobretudo em relação aos que nos são próximos.

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E não custa lembrar,  arte como uma das saídas possiveis  e um um livro de Dom Hélder Camara. Aprecie sem moderação.

 Play list - A arte de viver da arte. 






 

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