Pág 1 – O JARDIM DAS ARTES
Depois de um bom tempo de espera,
as oficinas culturais do Ponto de Cultura Juventude e Cidadania retornaram. O
inicio aconteceu em junho de 2016 e prossegue até o presente momento, julho de
2017. São oficinas de Rap, Teatro, Dança
Urbana, Grafite, Dança Moderna e
Audiovisual, além do Cineclube Realidade.
As oficinas culturais do Ponto de Cultura
Juventude e Cidadania, tiveram inicio em
2012 e duraram até o primeiro semestre de 2013. Depois de uma pausa retornam e encerram no segundo semestre de 2014.
Essa iniciativa deita raízes em
duas ações realizadas a partir do ano de 2001 no Conjunto Jardim, a Rede de
Agentes Culturais do Conj. Jardim, inspirada em experiência semelhante
desenvolvida na época pelo Sebrae, e o
Projeto Estatuto da Criança e do Adolescente com Arte (Ecarte).
Estas ações foram realizadas a
partir de uma descoberta realizada pelo
professor Zezito de Oliveira, então responsável pelo Programa de Desenvolvimento
da Escola no Colégio Leão Magno Brasil
- uma participação expressiva de alunos
da escola em grupos culturais - em
especial da área de dança.
Essa participação distinguia
estes alunos dos demais, por causa de
uma melhor auto-estima, de relações
saudáveis de amizade com outros da mesma idade,
maior senso de pertencimento a comunidade, aquisição de
conhecimentos importantes para melhorar o relacionamento com a família,
com os professores, com a comunidade e
para o futuro profissional, assim como
protagonismo e liderança e etc., e isso é bastante considerado por aqueles que
defendem a contribuição da arte e da
cultura, para a superação da chamada crise da educação e por extensão da atual
crise de civilização.
A rede de agentes culturais,
durante algum tempo, reuniu
representantes de diversos grupos para iniciativas conjuntas, em especial a
elaboração de projetos para captar
recursos financeiros e/ou visando principalmente trazer profissionais da área artística para
aprimorar o trabalho desenvolvido na comunidade.
Daí, decorre a criação do projeto
Ecarte que existiu até 2006, o qual se
consolidou no bairro, com uma grande produção de trabalho na área de
dança moderna, sob a batuta da dançarina, coreógrafa e professora, Cristiane
dos Anjos. O projeto Ecarte teve o patrocínio inicial da Coordenadoria
Ecumênica de Serviço, tendo
posteriormente, recebido um
pequeno aporte financeiro de uma
missionária católica suíça radicada no Brasil e do diretor da escola em um
certo momento, além do trabalho voluntário constante de algumas pessoas.
A partir de 2004, os grupos culturais de iniciativa dos jovens
do bairro, começam a decair por conta de
problemas referentes a falta de apoio em termos de estrutura financeira e
espaços físicos para ensaios, decorrente da
falta de politicas públicas no município e no estado para favorecer a
permanência, ou a criação de novos grupos culturais juvenis.
O PAPEL DO MINISTÉRIO DA CULTURA,
RECRIADO PELO TROPICALISTA GILBERTO GIL EM 2003
Por outro lado, no ano de 2004 é
lançado em Brasilia, por iniciativa do
ministro Gilberto Gil, o emblemático
Programa Cultura Viva – Pontos de Cultura. A proposta do programa veio de
encontro à situação de mortandade de muitas iniciativas culturais
que acontecia país afora,
inclusive no Jardim, como citado. Com base nisso, Gilberto Gil disse em 2003 na
Câmara dos Deputados, pretender criar :
“Um vasto programa de apoio às iniciativas culturais que nascem, e na
maior parte das vezes morrem, nas periferias e no interior do nosso país, sem
que o Brasil possa se dar conta de quanto talento é capaz o seu povo. É um
projeto que irá ao encontro da criatividade popular não apenas para levar apoio
institucional e técnico, oferecendo aos grupos locais condições reais de
expressão, desenvolvimento dos talentos e métodos modernos de comunicação, mas
sobretudo a troca de informações e experiências que permitirão livrá-los do
anonimato e dos guetos a que estão confinados.”
Com reuniões que tiveram inicio
em 2002 no Conjunto Jardim, e já
conectada com a idéia do ministro Gilberto Gil, foi criada no ano de 2004 na
cidade de Aracaju, a Associação Cultural ou Ação Cultural como é mais
conhecida. Essa iniciativa também utilizou a experiência acumulada no Jardim,
como a Rede de Agentes Culturais e o Projeto Ecarte. Como coroamento desse
esforço, no ano de 2010/2011, a Ação
Cultural concorreu e foi uma das organizações escolhidas na seleção pública de projetos, para realizar
oficinas culturais com o apoio financeiro do
Ministério da Cultura, e acompanhamento da Secretaria Estadual de Cultura.
SONHANDO E REALIZANDO
No ano de 2014, pouco tempo antes
de falecer, o jornalista e poeta Araripe
Coutinho publicou um manifesto contra a morte de jovens na periferia: “A escalada da violência no município de
Aracaju não é uma surpresa para quem acompanha a cidade e se debruça sobre seus
indicadores. A maioria dos bairros não tem nenhuma biblioteca pública, não tem
nenhum equipamento esportivo público, os postos de saúde não têm, na sua
maioria, medicamentos; as delegacias, fim de semana, estão fechadas e não há
nenhum centro cultural. Em todo o município, há proliferação de favelas,
enquanto centenas de jovens entre 15 e 19 anos estão fora da escola, metade da
população jovem, entre 15 a 24 anos, está desempregada e milhares de crianças
(170 mil) necessitam de vaga em creche pública.”
Neste sentido, vale considerar as oficinas culturais do Ponto de
Cultura Juventude e Cidadania como uma ação que soma com o sonho do poeta e de
tantas outras pessoas espalhadas Sergipe
e país afora. Pois como disse outro poeta, Raul Seixas “Sonho que se sonha só / É só um sonho que se
sonha só / Mas sonho que se sonha junto é realidade .”
E aí, quem mais pode ou quer
somar?
Escrito por Zezito de Oliveira – Educador, licenciado
em História (UFS), especialista em
arte-educação popular (Faculdade São Luiz, Cenap-PE e Ceseep-SP) , produtor
cultural (Sebrae, FGV, SENAE-DF).Assessor pedagógico das Oficinas Culturais do Projeto Ecarte e do Ponto
de Cultura Juventude e Cidadania (2001 a 2017). Coordenador pedagógico e de
produção dos Fóruns Populares de Cultura e Mostras Arte e Cidadania (2004 a
2007). Foi diretor do Complexo Cultural "O Gonzagão" no periodo de
2007 a 2009, além de idealizador e coordenador de produção da Caravana
Cultural Luiz Gonzaga vai à escola (2012 e 2013). Integrante do coletivo
organizador das Oficinas de Danças Circulares ( 2004 a 2016) e das Jornadas
Ecologia e Espiritualidade. (2011, 2012 e 2017)
Publicado pela primeira vez no blog da Ação Cultural em 24 de
julho de 2016
Pág 2 - DOIS RELATOS SOBRE A OFICINA DE TEATRO
1-O
grande desafio de ministrar oficina de teatro para esta faixa etária é
despertar nesta clientela o gosto pelo fazer teatral e a busca pela “verdade
cênica” sem cair nas armadilhas da interpretação histriônica (caracterizada por
um padrão de emocionalidade excessiva e necessidade de chamar atenção para si
mesmo, incluindo a procura de aprovação).
Definimos
com a coordenação pedagógica que o encaminhamento desta Oficina seria, desde
seu início, o processo para produção da peça “Vamos Festejar”. Entretanto o
foco é dar a cada aluno, enquanto indivíduo, a oportunidade de mais um caminho
para o autoconhecimento e perspectivas de socialização.
Considerando
que muitos destes alunos ainda não dominam a leitura, optamos não por um texto,
mas um pretexto que os instigasse a emoções e sentimentos. Desta maneira, o
título “Vamos Festejar” propõe uma visitação às datas comemorativas religiosas
e históricas do calendário brasileiro.
O plano de curso previu mergulhar nas datas
comemorativas de um trimestre a cada mês, e no final dele uma apresentação
pública do processo para que assim as crianças e adolescentes fossem
estabelecendo uma relação com o público e como via de mão dupla, o público
pudesse reconhecer as diferentes etapas da formação artística deste grupo. Para
levar esta mostra de processo a público, seria necessário vivenciar as etapas
de produção, tais como figurinos, maquiagem, marcação de cena no espaço, trilha
sonora, confecção de adereços cênicos, divulgação... Foi muito rico o
envolvimento de alunos e pais.
Ao final do processo podemos concluir que o sucesso do projeto depende muito do envolvimento da família no que estamos realizando. Alunos cujos pais se sentiram motivados a apoiarem a permanência de seus filhos na atividade sedimentaram um grupo coeso que mantiveram assiduidade e pontualidade desde o início até os dias atuais, fato que podemos apreciar nas listas de frequência.
Professor Eduardo Freitas
2- A oficina de
iniciação teatral destinada a crianças e adolescentes no Projeto de Cultura:
Juventude, Cultura e Cidadania é mais uma experiência de grande enriquecimento
humano e extensão profissional no meu currículo como educadora. Vivências
artísticas em épocas, espaços, atores sociais, objetivos, ações e interesses
diferenciados são únicas em si. Porém, o que as identifica, as complementa, as
conflui é o seu amplo significado e a sua construção coletiva. É revelador e
recompensador se deparar com as mudanças preciosas buriladas pela vivência com
a arte, com indivíduos mais comunicativos e expressivos no decorrer do
processo, na caminhada... Indivíduos num primeiro momento monossilábicos, e em
momentos seguintes explorando suas percepções, pontuando observações em meio a
temas transversais, produzindo opiniões próprias com inteligência. O teatro
promove isso! Claro que a depender muito de quem o está multiplicando. Não
acredito em artistas, por exemplo, que não sejam também educadores em suas
ações. A oficina neste valoroso projeto de escopo humanizador está propiciando
àquela comunidade - possivelmente - a maior oportunidade que os atores sociais
nela envolvidos já tiveram, ou terão, de desenvolvimento com a Arte e suas
inevitáveis transformações!
Nesses momentos sublimes
em que a arte, o teatro, a música se compõem em confluência, cumprindo sua mais
nobre função - *Enobrecer os sentimentos
do homem, enriquecer-lhe a vida, proporcionar-lhe alegria e sentido -,
nascem grandes pensamentos, escritores, pintores, desenhistas, poetas,
letristas..., nasce a curiosidade! Assim como cresce a autoestima, o desejo de
realizar, de sonhar, de aprender, de estar, de descobrir, de crescer, de ser!
Em um desses
sublimes momentos, em meio a um debate acerca de um tema transversal, uma frase
me chamou bastante atenção, a qual foi dita, criada, pensada pela adolescente
de nome Graziela, que tem a idade de
13 anos se não me falha a memória: (...) “A
televisão fala o que o dinheiro pede”. Sem dúvida, um olhar ampliado acerca
dessa realidade que poucos adultos têm! Enfim, além de tantos outros incríveis
momentos. São momentos como esses que me permitem seguir acreditando que a Arte
deve estar em todo e qualquer lugar, pois ela é parte indubitavelmente
significativa para as transformações sociais que desejamos e necessitamos, para
que não nos percamos como humanidade.
*Meishu-Sama,
espiritualista e o criador da igreja messiânica e do Jhorei.
Período da Oficina: Junho de 2016 a
julho de 2017.
Clientela
atendida: Alcance de 63 Crianças e adolescentes na faixa dos 7 aos 12 anos,
estudantes das escolas “Julia Teles”, “Leão Magno” e “Maria da Conceição”
Professora
Tânia Maria
3ª JORNADA ECOLOGIA E ESPIRITUALIDADE
Mais uma vez a Ação Cultural realizou a Jornada Ecologia
Espiritualidade (3JE). Desta vez nos dias de 05 a 07 de maio de 2017 na comunidade bom pastor (bairro Stos
Dumont-Aracaju) As duas primeiras foram realizadas em 2011 e 2012.
E como aconteceu nas duas primeiras edições, mais uma
vez o Ponto de Cultura Juventude e
Cidadania colaborou cedendo a estrutura
de equipamento de som e audiovisual,
assim como através da participação da oficina de dança que preparou uma
coreografia especial, utilizando a música “Sol de Primavera” de Beto Guedes.
A JE é uma iniciativa que busca colaborar no processo de articulação e formação politico pedagógica de uma rede de
ativistas e educadores sociais, que
considerem de forma integrada, a arte, a ciência, a educação popular, o conhecimento bíblico e as diversas tradições
espirituais, como bases metodológicas e éticas para a compreensão e
comprometimento com as causas ambientais nos tempos atuais.
O projeto é direcionado para
agentes e animadores de comunidades, pastorais e movimentos religiosos, além de
educadores, estudantes e integrantes
de movimentos, organizações e
coletivos sociais, culturais e
ambientais.
Opinião dos participantes da Jornada Ecológica
Muito
boa, não é somente na quaresma, mas todo o ano que devemos vivenciar e
aprofundar a Campanha da Fraternidade; Despertou o olhar para a natureza, para
a criação; Importante e necessário, uma decisão acertada, abre os horizontes e
deixa o desejo de ir além; Olhar
diferente depois da jornada: Somos parte da natureza; Um reforço muito intenso
para novas atitudes; O local foi propício, maravilhoso e favorável para a
abordagem do tema; A animação
cultural muito boa; O assessor Roberto Malvezzi “Gogó” superou a
expectativa; A roda de conversa da sexta-feira foi muito boa; O pessoal que
veio da Bahia está de parabéns pelo esforço de virem de tão longe;
Participação de 40 pessoas.
Organizado por um coletivo de 8 pessoas, representando 5 organizações. Apoio
logístico e financeiro de uma rede de quase uma dezena de apoiadores.
O RAP COMO JANELA PARA OLHAR O MUNDO PRÓXIMO E DISTANTE.
Relato da alegria em uma dia de oficina de RAP na escola,
com dois adolescentes da comunidade.
Na oficina de Rap no dia 17/06/2017 o menino evangélico se
surpreende com a mistura do rap com a música nordestina no momento em que o
documentário apresenta o rapper RAPadura.
Já David o educador/instrutor da oficina de RAP, comenta que encontrou em suas pesquisas sobre o assunto na internet, informações a respeito de uma tribo na Àfrica que fazia a transmissão oral das suas histórias e cultura utilizando rimas ou na forma poética. Ficou de pesquisar mais a respeito.
David que é compositor de RAP lembra que seu pai gostava muito de literatura de cordel e costumava ler livretos em família. Pensa em conhecer mais sobre a literatura de cordel e a poesia em geral. O RAP foi/é a porta de entrada. Lembro a história da discussão drogas leves como caminho de entrada para drogas pesadas. Ora pois, cultura Hip-Hop na veia tio.
O menino evangélico também fala a respeito dos RAPs com letra pesada, cheio de palavrões e descobre que tem muito mais do que isso na cena do RAP, além do que ele conhecia.
O conceito de "periferia" também foi discutido na reunião, a partir da pergunta de um dos aprendizes da oficina, inclusive a periferia onde reside grande quantidade de pessoas pobres e outras, onde a classe média está tomando conta, como as regiões de praia. Estas não são consideradas periferia, pois periferia não é apenas um lugar geográfico, é um lugar social. Foi também discutido dentro do mesmo conceito, as áreas consideradas mais periféricas pelos moradores residentes, dentro das próprias periferias.
E mais, a oficina de Rap, existente desde 2015, conseguiu produzir quatro canções de Rap que estão disponíveis no site soundcloud, para quem quiser ouvir e baixar, é só clicar em : https://soundcloud.com/zezito-de-oliveira
Já David o educador/instrutor da oficina de RAP, comenta que encontrou em suas pesquisas sobre o assunto na internet, informações a respeito de uma tribo na Àfrica que fazia a transmissão oral das suas histórias e cultura utilizando rimas ou na forma poética. Ficou de pesquisar mais a respeito.
David que é compositor de RAP lembra que seu pai gostava muito de literatura de cordel e costumava ler livretos em família. Pensa em conhecer mais sobre a literatura de cordel e a poesia em geral. O RAP foi/é a porta de entrada. Lembro a história da discussão drogas leves como caminho de entrada para drogas pesadas. Ora pois, cultura Hip-Hop na veia tio.
O menino evangélico também fala a respeito dos RAPs com letra pesada, cheio de palavrões e descobre que tem muito mais do que isso na cena do RAP, além do que ele conhecia.
O conceito de "periferia" também foi discutido na reunião, a partir da pergunta de um dos aprendizes da oficina, inclusive a periferia onde reside grande quantidade de pessoas pobres e outras, onde a classe média está tomando conta, como as regiões de praia. Estas não são consideradas periferia, pois periferia não é apenas um lugar geográfico, é um lugar social. Foi também discutido dentro do mesmo conceito, as áreas consideradas mais periféricas pelos moradores residentes, dentro das próprias periferias.
E mais, a oficina de Rap, existente desde 2015, conseguiu produzir quatro canções de Rap que estão disponíveis no site soundcloud, para quem quiser ouvir e baixar, é só clicar em : https://soundcloud.com/zezito-de-oliveira
Período da Oficina: abril de 2016 até
julho de 2017.
Clientela
atendida: Alcance de 12 adolescentes
e jovens na faixa dos 13 aos 24 anos
estudantes das escolas “Julia Teles”, “Leão Magno” e “Poeta José
Sampaio”.
Ação fruto da parceria
Ação Cultural e Escola Júlia Teles,
com um grupo de jovens
rappers da comunidade.
Pág. 3 - A NOITE DE CELEBRAÇÃO DAS FLORES CRIATIVAS DO
JARDIM DAS ARTES.
Foi uma verdadeira celebração da alegria e do compromisso
com a transformação social através da arte. Os
aprendizes e integrantes das
oficinas estavam em estado de êxtase.
Uma homenagem a diversidade cultural.
Uma sequência de apresentações sem o desconforto de assistirmos a trabalhos
artísticos de gosto e sentido duvidoso, em especial quando realiza
exibicionismo erótico exagerado e de mau gosto.
A qualidade estética dos trabalhos artísticos realizados
pelo Ponto de Cultura Juventude e Cidadania e pelos grupos e /ou artistas convidados, demonstraram que produzir arte de
qualidade na periferia é possível e necessário, mesmo em meio as muitas
situações ou condições adversas provocadas pelo sistema capitalista predatório
e excludente.
Os meninos e as
meninas do Jardim e das periferias em geral em termos integrais, não são pobres
e nem carentes. A verdade é que eles
(as) são submetidos a situações de carências e de desconsideração por parte dos
poderes públicos e isso torna-os com o tempo, limitados e reduzidos.
Programação
da 2ª Mostra Artistico-Cultural da Ação Cultural/Ponto de Cultura Juventude e
Cidadania. Teatro Lourival Batista - Aracaju(SE).
1 - Dançando Ciranda Pernambucana na entrada (hall) do teatro. 10’
2 - Exposição fotográfica temática "flora e fauna do parque da sementeira". Alunos da 1ª turma da oficina de auviovisual 2016. - Na entrada (hall) do teatro.
3 - Apresentação da oficina de teatro do Ponto de Cultura Juventude e Cidadania com o espetáculo “Vamos Festejar”.30’
4 - Exibição do filme “Jardim Documentário” de Fernanda Almeida – 22’
“Jardim” conta a história da comunidade que tem mais de 30 anos, percorre assuntos como: a violência dentro do conjunto, o preconceito por ser morador, as vivências religiosas na comunidade e o sentimento de pertencimento dos moradores.
5 - Apresentação de MC César Levine’s, aprendiz da oficina de Rap 2016. 10’
6 - Apresentação do aprendiz da oficina de Rap 2016 Paulo Junior e dos instrutores da oficina David, Wilian e Van Brow (Grupo Filosofia de Loucos). 15’
7 - Apresentação musical de Lucimar Santos com a música Flashlight de Jessie J. 3’
8 - Apresentação da oficina de dança moderna do Ponto de Cultura Juventude e Cidadania. 15’
9 - Apresentação do grupo de dança Pop Star, com a coreografia “Mix. De tudo um pouco”. Funk, Moderno e Ballet – 5’
1 - Dançando Ciranda Pernambucana na entrada (hall) do teatro. 10’
2 - Exposição fotográfica temática "flora e fauna do parque da sementeira". Alunos da 1ª turma da oficina de auviovisual 2016. - Na entrada (hall) do teatro.
3 - Apresentação da oficina de teatro do Ponto de Cultura Juventude e Cidadania com o espetáculo “Vamos Festejar”.30’
4 - Exibição do filme “Jardim Documentário” de Fernanda Almeida – 22’
“Jardim” conta a história da comunidade que tem mais de 30 anos, percorre assuntos como: a violência dentro do conjunto, o preconceito por ser morador, as vivências religiosas na comunidade e o sentimento de pertencimento dos moradores.
5 - Apresentação de MC César Levine’s, aprendiz da oficina de Rap 2016. 10’
6 - Apresentação do aprendiz da oficina de Rap 2016 Paulo Junior e dos instrutores da oficina David, Wilian e Van Brow (Grupo Filosofia de Loucos). 15’
7 - Apresentação musical de Lucimar Santos com a música Flashlight de Jessie J. 3’
8 - Apresentação da oficina de dança moderna do Ponto de Cultura Juventude e Cidadania. 15’
9 - Apresentação do grupo de dança Pop Star, com a coreografia “Mix. De tudo um pouco”. Funk, Moderno e Ballet – 5’
Presença na plateia de 120
pessoas de diversas idades. Participação de 40 aprendizes das oficinas
artísticas e 5 artistas e técnicos
profissionais. Equipe de apoio a produção formado por 5 pessoas.
OUTROS OLHARES SOBRE A 2ª MOSTRA CULTURAL
1 - Embora presente em quase metade do evento, o que pude ver e perceber foi uma
realização muito boa e maravilhosa.
Destaco a apresentação das coreografias de dança, com as meninas (os) se esforçando bastante para darem conta do
recado. Além dos menores cantando e dançando uma sequência de culturas
populares no espetáculo de teatro “Vamos Festejar”, sob a orientação de um professor muita elegante
e empenhado. Acho que com mais treinamento e mais apoio esses meninos
terão um bom futuro pela frente. O pessoal do RAP dispensa comentários, pois mostraram que sabem fazê-lo com muita maestria.
O que poderia fazer o evento melhor seria uma estratégia de marketing mais ampla para dar-lhe maior
visibilidade, no intuito de mostrar para a sociedade o objetivo do
evento e sua finalidade maior, que é mostrar o papel social da arte e dar
visibilidade aos talentos artísticos que brotam na periferia de Aracaju e
região metropolitana.
Ademir Santos Silva –
Representante comercial e amante da boa arte.
2 - Considerei que teve um bom público, e gostei muito do
conteúdo apresentado, ainda mais por ser
apresentado por crianças e adolescentes, o
que não é fácil e sabemos muito bem disso.
A única critica que tenho a fazer , é organizar melhor as
sequências das apresentações musicais e coreográficas, contando com a presença de um técnico de som
que tenha um melhor acompanhamento da produção do evento.
Thiago Sitineta – dançarino, coreógrafo e professor de dança
urbana.
Pag.4 – O GRAFITE QUE FAZ BEM
No mundo de
hoje temos sempre que pensar duas vezes o que queremos na vida. Participar da oficina de grafite foi uma das
escolhas que fiz no ano de 201, porque acho bonito como grafiteiros entendem o
mundo, como expressam o que sente ou que está passando. Amei as aulas práticas,
quando preenchemos o dia fazendo aquilo
que gostamos, sendo tão bom que me sentia como se estivesse em outro mundo, de
tão relaxada que me senti. Livre de tudo
e de todos. Sem mais palavras para explicar como foi essa experiência.
Rayane Leite Santos - Aprendiz da oficina de grafite
Período da Oficina: Novembro de 2016 a janeiro de 2017.
Clientela
atendida: Alcance de 25 adolescentes e jovens na faixa dos 12 aos 25 anos.
Estudantes de diversas escolas da comunidade, sendo alguns trabalhadores.
Pág. 4 – A DANÇA QUE ABRAÇA E QUE NOS FAZ SENTIR BEM
Participei da oficina de dança moderna no ano 2016. A
experiência foi desenvolvida pela professora Cristiane Anjos, que desenvolveu
um excelente trabalho com os jovens do conjunto jardim.
Desde já, parabenizo o
professor Zezito de Oliveira responsável pelo desenvolvimento do projeto. A comunidade agradece a sua dedicação a todos
os jovens do Ponto de Cultura. Todas as oficinas realizadas aqui na comunidade
são bem vindas, pois as crianças e os jovens necessitam do bom entretenimento.
Agradeço a todos os professores das outras oficinas pela
disponibilidade, por ter dado um pouco
do seu tempo, por estar nos mostrando
uma nova perspectiva de vida. O Ponto de Cultura me mostrou um outro lado da dança que eu não conhecia, o lado bom da diversão, das amizades
verdadeiras, de apresentações valiosas que levarei sempre no coração.
Jéssica dos Santos – Aprendiz da oficina de dança moderna
Período da Oficina:
Setembro de 2016 a maio de 2017.
Clientela
atendida: Alcance de 20 adolescentes
e jovens na faixa dos 12 aos 22 anos, estudantes das escolas “Leão Magno” e
“Júlia Teles”
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